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Rua Domingos de Morais, 723 - Vila MarianaApartamento na Vila Mariana, fica entre o metro Ana Rosa e Vila Mariana. ótima localização perto de bancos, mercado, farmácia, grande oportunidade agende uma vista com corretor William. A origem deste nome possui duas versões: a primeira, que surgira a partir da junção de Maria e Anna, feita pelo coronel da guarda nacional, Carlos Eduardo de Paula Petit. Já a segunda afirma que Kuhlman, engenheiro responsável pela construção da estrada de uma estrada de ferro no local, dera o nome de sua esposa Mariana Mato Grosso. Em 1782, o governador Francisco da Cunha Menezes concedeu uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situada entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlman e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro. Essa linha, inaugurada em 1886, foi colocada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como Estrada do Fagundes e com isso ocorreu o fracionamento das chácaras existentes na região. Em 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal, ajudando no povoamento de toda a região. O local é atualmente a Cinemateca Brasileira. Em 1928, iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Hoje em dia, a Vila Mariana é uma região nobre da cidade de São Paulo, possui uma alta renda média e diversos espaços dedicados à cultura, esportes, pesquisa e saúde, como a Unifesp, o Museu Lasar Segall, o Parque do Ibirapuera, dentre outros. Quem está de passagem pela Vila Mariana e repara apenas no aspecto residencial da subprefeitura, pode não imaginar a quantidade de espaços dedicados a esportes, cultura, pesquisa, saúde e educação que existem por ali. Região nobre da cidade, composta também pelos bairros de Moema e Saúde, a Vila Mariana possui uma alta renda média, em torno de R$ 3,6 mil mensais, bem acima do índice do município, que é cerca de R$ 1,3 mil. No bairro, os dados sobre educação são gritantes sobre seu desenvolvimento. Quase 80% dos moradores completaram o Ensino Fundamental, contra 49,9% do município. O Ensino Médio foi concluído por 71,34% da população, bem superior aos 33,68% da média municipal, e os anos de estudo chegam a 12,30. Em toda São Paulo, esse número pára em 7,67. Não à toa, a taxa de analfabetismo é reduzida, atingindo 1,10%, quatro vezes menor que os 4,88% da cidade. Talvez o espírito empreendedor que marcou o florescimento do bairro possa explicar o grau de qualidade de vida e a quantidade de equipamentos à disposição de seus moradores. “Em 1887, começa a funcionar no bairro o Matadouro Municipal, que o faz progredir. A população aumenta, as oficinas de Ferro Carril se instalam na rua Domingos de Moraes, como também a fábrica de fósforos e a Escola Pública de Dona Maria Petit, inaugurada na Rua Vergueiro”, escreveu em artigo o barbeiro Francisco Villano, o Seu Chiquinho, uma das figuras mais tradicionais do bairro, com 88 anos, ele mesmo filho de italiano. Prosperidade “Com a chegada de muitos imigrantes, o movimento aumentou muito e famílias inteiras vieram habitar as ruas já existentes e outras ruas foram abertas. Fábricas de cerâmica, armazéns, açougues, padarias, floriculturas, quitandas e um hotel surgiram”, relata Seu Chiquinho. Essa tradição de prosperidade revela-se, por exemplo, no Instituto Biológico, cuja construção começou em 1928 pelo governo do Estado e foi concluída em 1945. O advento do instituto se deu como resultado dos trabalhos desenvolvidos por uma comissão instituída para buscar o controle de uma praga que atingiu os cafezais na época. “A intenção era criar um instituto de biologia a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz [no Rio de Janeiro] para a saúde do homem”, comenta o diretor da casa, Antônio Batista Filho. Muitas pesquisas Com o decorrer dos anos, o Instituto diversificou suas pesquisas também para o campo de pragas e doenças vegetais e animais. Dessa maneira, ressalta Batista Filho, o Instituto Biológico mantém-se em sintonia com o mundo moderno ao fornecer subsídios para uma das atividades mais lucrativas do país, o agronegócio. Também auxilia a Defesa Sanitária de São Paulo e o Ministério da Agricultura, produz antígenos para as campanhas contra a brucelose e tuberculose bovina, pesquisa o impacto de pesticidas e agrotóxicos no solo e alimentos transgênicos. Outra importante linha de pesquisa, que diz respeito diretamente ao cotidiano das pessoas, é sobre as “pragas urbanas”, como cupins, baratas e ratos. O que leva à proliferação desses vetores, explica a pesquisadora Ana Eugênia Campos Farinha, é o trinômio “alimento, água e abrigo”. É o que acontece com os ratos, contra os quais a Prefeitura começa a desenvolver um programa de controle. A principal maneira para reduzir a incidência deles, diz Ana Eugênia, é com a retirada efetiva do lixo. A população também pode contribuir nesse controle, evitando deixar restos no chão, como rações para cachorro. Para desenvolver esses estudos, o Instituto Biológico conta com 131 pesquisadores, dos quais 85 na Vila Mariana e o restante distribuído nas unidades de Descalvado e Bastos – ambas no interior do Estado -, e mais 200 estagiários, boa parte deles voluntários. Há também um museu, que mostra aos visitantes diversos aspectos das pragas animais e vegetais. Está lá, por exemplo, a reprodução de uma folha de árvore em tamanho gigante na qual se simula a ação de ácaros. Ciência no teatro A busca de conhecimento na Vila Mariana pode continuar pelo Teatro João Caetano, um patrimônio cultural com 52 anos de idade, que exibe um cardápio de cinco peças com temática científica, com destaque para a Dança do Universo, em cartaz aos sábados, às 21h00. As peças, que incluem o espetáculo Einstein, estão a cargo da Companhia Arte e Ciência no Palco. Neste ano, os espetáculos têm significado ainda mais especial, pois se comemora o Ano Mundial da Física, em razão dos 100 anos da Teoria da Relatividade, desenvolvida por Albert Einstein. O João Caetano é um simpático teatro, em tonalidades marrom e verde, cuja simplicidade parece aproximar-se da proposta dos teatros ingleses em sua origem, ou seja, de levarem cultura diretamente ao povo. Tem 438 lugares, palco italiano de oito metros por 12, sala para ensaio e curso de teatro. No jardim dos fundos, se encontra uma frondosa árvore da espécie Pau Ferro, plantada na época da construção, que é tratada como uma espécie de xodó pelos coordenadores do teatro. ”Os moradores freqüentam muito o teatro. E as companhias também adoram representar aqui por causa do espaço para ensaio e porque o acesso é muito fácil ao público devido ao Metrô”, comenta a coordenadora do João Caetano, Ciça Barbosa, lembrando que no inverno deste ano também foi promovida uma Campanha do Agasalho, na qual foram recolhidas 500 peças de roupa de boa qualidade, incluindo blasers e blusas de cashmere. Clube e hospitais Para quem gosta de esporte, uma ótima pedida é o Centro Esportivo Ibirapuera Mané Garrincha, na rua Pedro de Toledo, próximo à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e ao prédio do Tribunal de Contas do Município. O clube possui quatro salas com equipamentos de ginástica, piscinas, quadras de tênis e um ginásio poliesportivo, em que jogos de vôlei, futsal e basquete se alternam ao longo do dia. Também conta com um ateliê para aulas de pintura, inglês e espanhol e um parquinho para crianças feito em parceria com o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), outra referência no bairro. O Mané Garrincha é aberto à população e encaminha os adolescentes mais aptos para o Centro Olímpico, instalado ao lado, que trabalha na formação de atletas profissionais. O Hospital do Servidor Público Estadual, administrado pelo Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (Iamspe), é um megacomplexo hospitalar, responsável pelo atendimento de pelo menos 40% dos três milhões de servidores públicos estaduais, prestando 80 mil consultas ao mês e mais de mil cirurgias ao mês. A maior parte dos pacientes do Iamspe é formada por idosos, que chegam a 70% do contingente atendido. Dessa maneira, a instituição desenvolve ações como o Programa de Atendimento ao Idoso (PAI), em que se procura proporcionar bem estar físico e mental aos idosos com atividades que incluem uso de uma mini-panificadora e aulas de inglês, dança, alongamento e pintura. O espaço deixa os idosos tão à vontade que eles preparam até um sopão, como forma de colocar seus dotes culinários em prática. Outro foco é o público adolescente, que recebe atendimento de prevenção por meio do Grupo Especializado em Adolescência (GEA), voltado a prevenir o uso de drogas, a gravidez precoce e a obesidade, e dar informações a respeito do mercado de trabalho. O Iamspe desenvolve ainda o Programa Prevenir, em que uma equipe de profissionais da saúde vai até o local de trabalho dos funcionários públicos para encaminhá-los a exames preventivos, como já ocorreu na Febem e no Instituto Butantã. Também há programas para preparação do parto, de controle da diabetes, da hipertensão arterial, asma grave, alergia e diversas outras ocorrências. Outro hospital referência na Vila Mariana é o Dante Pazzanese, especializado em cardiologia, instalado num moderno prédio na área do Ibirapuera. Na esfera da solidariedade, o bairro sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada à criança com câncer. Próximos à Casa Hope, estendendo-se pelos corredores das ruas Rio Grande, Álvaro Alvim e Joaquim Távora, encontram-se uma série de barzinhos, a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e a Escola de Belas Artes, que dão uma atmosfera universitária e jovial àquela parte do bairro. Transformações Dividindo-se entre o histórico e o moderno, as casas de vila e os prédios verticais de luxo, os antigos e contemporâneos institutos de educação, a Vila Mariana ainda preserva algumas curiosidades, como o marco centenário situado na esquina das ruas França Pinto com Domingos de Moraes, e que aponta a distância para Pinheiros e Santo Amaro. Descendo um pouco mais a França Pinto, chega-se à barbearia do Seu Chiquinho, aquele que acompanhou boa parte das transformações da Vila Mariana ao longo do século XX. “Na década de 20, quando passava um carro, a gente corria na janela pra ver, porque o resto eram charretes”, relembra Seu Chiquinho, que pegou ainda a fase em que os tropeiros atravessavam a rua Vergueiro em direção ao Porto de Santos. O barbeiro só corta o cabelo dos seus clientes ao som de música erudita. Seu Chiquinho contabiliza que, ao longo de 77 anos de profissão, foram 600 mil cortes de cabelo. “Pretendo trabalhar até os 100 anos, com saúde”, diz ele. Defronte à barbearia, no outro lado da calçada, está plantada há 100 anos uma árvore, da espécie Nogueira Canadense, para a qual Seu Chiquinho aponta com orgulho. Afinal, na rua, só ela tem mais tempo de história do que ele. História essa que exala até o antigo Matadouro Municipal, que funcionou de 1854 a 1927, e onde há 12 anos está instalada a Cinemateca Brasileira, numa área cedida pela Prefeitura. Dois dos três galpões foram reformados mantendo o estilo original do matadouro. Em um deles funciona a área de documentação, que inclui materiais privados, como os do cineasta Glauber Rocha, e uma biblioteca rica em títulos da área cinematográfica. O outro galpão foi aproveitado como sala de exibição, que preza por filmes e debates que estejam à margem do cinema comercial, mas que nem por isso radicalizem o aspecto alternativo. “É uma boa seleção de filmes, mas que não chega a ser filme búlgaro dos anos 40, o que traz uma boa freqüência”, explica o diretor-adjunto da Cinemateca, Lauro Ávila Pereira, calculando que de 2003 para 2004 a freqüência aumentou 40%. Para melhor atender ao público, o terceiro galpão está sendo restaurado, numa parceria com a Petrobras e o BNDES, para ser transformado em uma nova sala de cinema. Preservação São impressionantes o trabalho e os equipamentos para restauração e preservação dos filmes nacionais, que representa a principal tarefa da cinemateca. Assim, quatro depósitos climatizados armazenam 200 mil estojos de filmes. No setor de restauração, técnicos especializados manuseiam equipamentos de última geração, como uma Máquina Dixi, utilizada para digitalização de filme de películas. Numa das salas, está sendo restaurada toda a obra do cineasta Joaquim Pedro de Andrade, diretor de filmes como O Padre e a Moça, Macunaíma e Garrincha, Alegria do Povo. Tendo à frente o diretor-executivo Carlos Wendell de Magalhães, a cinemateca foi aprovada por profissionais da Alemanha para sediar, em abril do ano que vem, o Congresso da Federação Internacional de Arquivos de Filme, o primeiro a ser realizado no Brasil. Participa, ainda, do circuito da Mostra Internacional de São Paulo, e desenvolverá projetos direcionados a estudantes e professores – por meio do Cinema Escola – com capacidade para atender a 27 mil alunos. Não bastassem todos esses equipamentos, a Vila Mariana ainda tem o privilégio de sediar no seu território o Parque do Ibirapuera, passagem obrigatória de todo paulistano ou não que deseje desfrutar de lazer natural no meio da vida urbana da cidade. Aí, já é uma nova história... PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULOSão Paulo - SPApartamento na Vila Mariana, fica entre o metro Ana Rosa e Vila Mariana. ótima localização perto de bancos, mercado, farmácia, grande oportunidade agende uma vista com corretor William. A origem deste nome possui duas versões: a primeira, que surgira a partir da junção de Maria e Anna, feita pelo coronel da guarda nacional, Carlos Eduardo de Paula Petit. Já a segunda afirma que Kuhlman, engenheiro responsável pela construção da estrada de uma estrada de ferro no local, dera o nome de sua esposa Mariana Mato Grosso. Em 1782, o governador Francisco da Cunha Menezes concedeu uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situada entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro. Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlman e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro. Essa linha, inaugurada em 1886, foi colocada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como Estrada do Fagundes e com isso ocorreu o fracionamento das chácaras existentes na região. Em 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal, ajudando no povoamento de toda a região. O local é atualmente a Cinemateca Brasileira. Em 1928, iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Hoje em dia, a Vila Mariana é uma região nobre da cidade de São Paulo, possui uma alta renda média e diversos espaços dedicados à cultura, esportes, pesquisa e saúde, como a Unifesp, o Museu Lasar Segall, o Parque do Ibirapuera, dentre outros. Quem está de passagem pela Vila Mariana e repara apenas no aspecto residencial da subprefeitura, pode não imaginar a quantidade de espaços dedicados a esportes, cultura, pesquisa, saúde e educação que existem por ali. Região nobre da cidade, composta também pelos bairros de Moema e Saúde, a Vila Mariana possui uma alta renda média, em torno de R$ 3,6 mil mensais, bem acima do índice do município, que é cerca de R$ 1,3 mil. No bairro, os dados sobre educação são gritantes sobre seu desenvolvimento. Quase 80% dos moradores completaram o Ensino Fundamental, contra 49,9% do município. O Ensino Médio foi concluído por 71,34% da população, bem superior aos 33,68% da média municipal, e os anos de estudo chegam a 12,30. Em toda São Paulo, esse número pára em 7,67. Não à toa, a taxa de analfabetismo é reduzida, atingindo 1,10%, quatro vezes menor que os 4,88% da cidade. Talvez o espírito empreendedor que marcou o florescimento do bairro possa explicar o grau de qualidade de vida e a quantidade de equipamentos à disposição de seus moradores. “Em 1887, começa a funcionar no bairro o Matadouro Municipal, que o faz progredir. A população aumenta, as oficinas de Ferro Carril se instalam na rua Domingos de Moraes, como também a fábrica de fósforos e a Escola Pública de Dona Maria Petit, inaugurada na Rua Vergueiro”, escreveu em artigo o barbeiro Francisco Villano, o Seu Chiquinho, uma das figuras mais tradicionais do bairro, com 88 anos, ele mesmo filho de italiano. Prosperidade “Com a chegada de muitos imigrantes, o movimento aumentou muito e famílias inteiras vieram habitar as ruas já existentes e outras ruas foram abertas. Fábricas de cerâmica, armazéns, açougues, padarias, floriculturas, quitandas e um hotel surgiram”, relata Seu Chiquinho. Essa tradição de prosperidade revela-se, por exemplo, no Instituto Biológico, cuja construção começou em 1928 pelo governo do Estado e foi concluída em 1945. O advento do instituto se deu como resultado dos trabalhos desenvolvidos por uma comissão instituída para buscar o controle de uma praga que atingiu os cafezais na época. “A intenção era criar um instituto de biologia a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz [no Rio de Janeiro] para a saúde do homem”, comenta o diretor da casa, Antônio Batista Filho. Muitas pesquisas Com o decorrer dos anos, o Instituto diversificou suas pesquisas também para o campo de pragas e doenças vegetais e animais. Dessa maneira, ressalta Batista Filho, o Instituto Biológico mantém-se em sintonia com o mundo moderno ao fornecer subsídios para uma das atividades mais lucrativas do país, o agronegócio. Também auxilia a Defesa Sanitária de São Paulo e o Ministério da Agricultura, produz antígenos para as campanhas contra a brucelose e tuberculose bovina, pesquisa o impacto de pesticidas e agrotóxicos no solo e alimentos transgênicos. Outra importante linha de pesquisa, que diz respeito diretamente ao cotidiano das pessoas, é sobre as “pragas urbanas”, como cupins, baratas e ratos. O que leva à proliferação desses vetores, explica a pesquisadora Ana Eugênia Campos Farinha, é o trinômio “alimento, água e abrigo”. É o que acontece com os ratos, contra os quais a Prefeitura começa a desenvolver um programa de controle. A principal maneira para reduzir a incidência deles, diz Ana Eugênia, é com a retirada efetiva do lixo. A população também pode contribuir nesse controle, evitando deixar restos no chão, como rações para cachorro. Para desenvolver esses estudos, o Instituto Biológico conta com 131 pesquisadores, dos quais 85 na Vila Mariana e o restante distribuído nas unidades de Descalvado e Bastos – ambas no interior do Estado -, e mais 200 estagiários, boa parte deles voluntários. Há também um museu, que mostra aos visitantes diversos aspectos das pragas animais e vegetais. Está lá, por exemplo, a reprodução de uma folha de árvore em tamanho gigante na qual se simula a ação de ácaros. Ciência no teatro A busca de conhecimento na Vila Mariana pode continuar pelo Teatro João Caetano, um patrimônio cultural com 52 anos de idade, que exibe um cardápio de cinco peças com temática científica, com destaque para a Dança do Universo, em cartaz aos sábados, às 21h00. As peças, que incluem o espetáculo Einstein, estão a cargo da Companhia Arte e Ciência no Palco. Neste ano, os espetáculos têm significado ainda mais especial, pois se comemora o Ano Mundial da Física, em razão dos 100 anos da Teoria da Relatividade, desenvolvida por Albert Einstein. O João Caetano é um simpático teatro, em tonalidades marrom e verde, cuja simplicidade parece aproximar-se da proposta dos teatros ingleses em sua origem, ou seja, de levarem cultura diretamente ao povo. Tem 438 lugares, palco italiano de oito metros por 12, sala para ensaio e curso de teatro. No jardim dos fundos, se encontra uma frondosa árvore da espécie Pau Ferro, plantada na época da construção, que é tratada como uma espécie de xodó pelos coordenadores do teatro. ”Os moradores freqüentam muito o teatro. E as companhias também adoram representar aqui por causa do espaço para ensaio e porque o acesso é muito fácil ao público devido ao Metrô”, comenta a coordenadora do João Caetano, Ciça Barbosa, lembrando que no inverno deste ano também foi promovida uma Campanha do Agasalho, na qual foram recolhidas 500 peças de roupa de boa qualidade, incluindo blasers e blusas de cashmere. Clube e hospitais Para quem gosta de esporte, uma ótima pedida é o Centro Esportivo Ibirapuera Mané Garrincha, na rua Pedro de Toledo, próximo à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e ao prédio do Tribunal de Contas do Município. O clube possui quatro salas com equipamentos de ginástica, piscinas, quadras de tênis e um ginásio poliesportivo, em que jogos de vôlei, futsal e basquete se alternam ao longo do dia. Também conta com um ateliê para aulas de pintura, inglês e espanhol e um parquinho para crianças feito em parceria com o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), outra referência no bairro. O Mané Garrincha é aberto à população e encaminha os adolescentes mais aptos para o Centro Olímpico, instalado ao lado, que trabalha na formação de atletas profissionais. O Hospital do Servidor Público Estadual, administrado pelo Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (Iamspe), é um megacomplexo hospitalar, responsável pelo atendimento de pelo menos 40% dos três milhões de servidores públicos estaduais, prestando 80 mil consultas ao mês e mais de mil cirurgias ao mês. A maior parte dos pacientes do Iamspe é formada por idosos, que chegam a 70% do contingente atendido. Dessa maneira, a instituição desenvolve ações como o Programa de Atendimento ao Idoso (PAI), em que se procura proporcionar bem estar físico e mental aos idosos com atividades que incluem uso de uma mini-panificadora e aulas de inglês, dança, alongamento e pintura. O espaço deixa os idosos tão à vontade que eles preparam até um sopão, como forma de colocar seus dotes culinários em prática. Outro foco é o público adolescente, que recebe atendimento de prevenção por meio do Grupo Especializado em Adolescência (GEA), voltado a prevenir o uso de drogas, a gravidez precoce e a obesidade, e dar informações a respeito do mercado de trabalho. O Iamspe desenvolve ainda o Programa Prevenir, em que uma equipe de profissionais da saúde vai até o local de trabalho dos funcionários públicos para encaminhá-los a exames preventivos, como já ocorreu na Febem e no Instituto Butantã. Também há programas para preparação do parto, de controle da diabetes, da hipertensão arterial, asma grave, alergia e diversas outras ocorrências. Outro hospital referência na Vila Mariana é o Dante Pazzanese, especializado em cardiologia, instalado num moderno prédio na área do Ibirapuera. Na esfera da solidariedade, o bairro sedia a Casa Hope, uma ONG dedicada à criança com câncer. Próximos à Casa Hope, estendendo-se pelos corredores das ruas Rio Grande, Álvaro Alvim e Joaquim Távora, encontram-se uma série de barzinhos, a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e a Escola de Belas Artes, que dão uma atmosfera universitária e jovial àquela parte do bairro. Transformações Dividindo-se entre o histórico e o moderno, as casas de vila e os prédios verticais de luxo, os antigos e contemporâneos institutos de educação, a Vila Mariana ainda preserva algumas curiosidades, como o marco centenário situado na esquina das ruas França Pinto com Domingos de Moraes, e que aponta a distância para Pinheiros e Santo Amaro. Descendo um pouco mais a França Pinto, chega-se à barbearia do Seu Chiquinho, aquele que acompanhou boa parte das transformações da Vila Mariana ao longo do século XX. “Na década de 20, quando passava um carro, a gente corria na janela pra ver, porque o resto eram charretes”, relembra Seu Chiquinho, que pegou ainda a fase em que os tropeiros atravessavam a rua Vergueiro em direção ao Porto de Santos. O barbeiro só corta o cabelo dos seus clientes ao som de música erudita. Seu Chiquinho contabiliza que, ao longo de 77 anos de profissão, foram 600 mil cortes de cabelo. “Pretendo trabalhar até os 100 anos, com saúde”, diz ele. Defronte à barbearia, no outro lado da calçada, está plantada há 100 anos uma árvore, da espécie Nogueira Canadense, para a qual Seu Chiquinho aponta com orgulho. Afinal, na rua, só ela tem mais tempo de história do que ele. História essa que exala até o antigo Matadouro Municipal, que funcionou de 1854 a 1927, e onde há 12 anos está instalada a Cinemateca Brasileira, numa área cedida pela Prefeitura. Dois dos três galpões foram reformados mantendo o estilo original do matadouro. Em um deles funciona a área de documentação, que inclui materiais privados, como os do cineasta Glauber Rocha, e uma biblioteca rica em títulos da área cinematográfica. O outro galpão foi aproveitado como sala de exibição, que preza por filmes e debates que estejam à margem do cinema comercial, mas que nem por isso radicalizem o aspecto alternativo. “É uma boa seleção de filmes, mas que não chega a ser filme búlgaro dos anos 40, o que traz uma boa freqüência”, explica o diretor-adjunto da Cinemateca, Lauro Ávila Pereira, calculando que de 2003 para 2004 a freqüência aumentou 40%. Para melhor atender ao público, o terceiro galpão está sendo restaurado, numa parceria com a Petrobras e o BNDES, para ser transformado em uma nova sala de cinema. Preservação São impressionantes o trabalho e os equipamentos para restauração e preservação dos filmes nacionais, que representa a principal tarefa da cinemateca. Assim, quatro depósitos climatizados armazenam 200 mil estojos de filmes. No setor de restauração, técnicos especializados manuseiam equipamentos de última geração, como uma Máquina Dixi, utilizada para digitalização de filme de películas. Numa das salas, está sendo restaurada toda a obra do cineasta Joaquim Pedro de Andrade, diretor de filmes como O Padre e a Moça, Macunaíma e Garrincha, Alegria do Povo. Tendo à frente o diretor-executivo Carlos Wendell de Magalhães, a cinemateca foi aprovada por profissionais da Alemanha para sediar, em abril do ano que vem, o Congresso da Federação Internacional de Arquivos de Filme, o primeiro a ser realizado no Brasil. Participa, ainda, do circuito da Mostra Internacional de São Paulo, e desenvolverá projetos direcionados a estudantes e professores – por meio do Cinema Escola – com capacidade para atender a 27 mil alunos. Não bastassem todos esses equipamentos, a Vila Mariana ainda tem o privilégio de sediar no seu território o Parque do Ibirapuera, passagem obrigatória de todo paulistano ou não que deseje desfrutar de lazer natural no meio da vida urbana da cidade. Aí, já é uma nova história... PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Rua Joaquim Távora, 768 - Vila MarianaVila Mariana: conheça a história do bairro! Compartilhe em suas redes sociais: A Vila Mariana é um dos bairros mais icônicos de São Paulo. Sua história e as opções de lazer e entretenimento chamam a atenção de paulistas durante o ano todo, por isso ele é bastante frequentado por quem gosta de todo tipo de passeio. Se você procura um lugar que combina o charme de uma vida tranquila e sofisticada com a agitação da nossa querida grande São Paulo, a Vila Mariana é o lugar perfeito para conhecer e se divertir! Localizado na Zona Sul de Sampa, o bairro reúne o melhor de dois mundos: modernidade e tradição. Parte de dentro da estação Vila Mariana de metrô. A equipe do Visite São Paulo te convida a saber um pouco mais da história do bairro e o que há por lá hoje em dia. Bora mergulhar nesse cantinho especial de São Paulo? Impossível não gostar de lá! Como tudo começou? Segundo os dados fornecidos pela Prefeitura de São Paulo, a origem do nome da Vila Mariana tem duas versões distintas. A primeira diz respeito aos nomes Maria e Anna, que foram unidos pelo coronel da guarda nacional, Carlos Eduardo de Paula Petit. A segunda, conta a história de que o engenheiro responsável pela construção de uma estrada de ferro naquela região, nomeado Kuhlman, usou do nome de sua esposa Mariana Mato Grosso e a homenageou ao batizar o bairro. Foi no ano de 1782 que o governador Francisco da Cunha Menezes concedeu uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques – é neste lugar que se encontra o que conhecemos como Vila Mariana atualmente. Nos anos de 1883 e 1886, havia uma estrada de ferro que partia da Liberdade e seguia até Santo Amaro: foi Alberto Kuhlman e sua empresa, a Cia. Carris de Ferro, que a construíram. A criação dessa estrada, fez com que acontecesse uma divisão de chácaras daquele lugar. Registro antigo de como era a região onde hoje em dia é a a Cinemateca Brasileira. Foto: Gazeta de São Paulo/Reprodução O Matadouro Municipal foi responsável por contribuir para o povoamento da região no ano de 1887, e hoje o lugar é conhecido como a Cinemateca Brasileira (ainda em funcionamento e com diversas opções de entretenimento). No ano de 1928, houve a construção do Instituto Biológico, que viria a ser concluída apenas em 1945. Este instituto, na época, ajudava no controle de certa praga que costumava infestar os cafezais e fazer com que os produtores perdessem muito produto. Assim, a região da Vila Mariana se desenvolvia, atraía cada vez mais moradores e aos poucos se tornava uma das regiões mais nobres de toda São Paulo. Hoje em dia… A Vila Mariana é casa de muitas construções importantes, como, por exemplo, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e o Parque do Ibirapuera. O Parque do Ibirapuera, localizado na Vila Mariana, possui diversas árvores e um lago. Uma opção cultural excelente da Vila Mariana é o SESC Vila Mariana, que oferece uma enorme gama de atividades artísticas e culturais. São exposições, apresentações teatrais e muito mais. Além disso, o local é acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. A Vila Mariana também é bem estruturada quando se trata de serviços de saúde. Por lá, há hospitais, clínicas e consultórios médicos de alto padrão, que oferecem atendimento de qualidade para os moradores. Para quem curte o happy hour semanal, também há diversas opções de bares e pubs notórios, que tocam música boa e servem as melhores porções. O blog do Visite São Paulo, inclusive, tem conteúdo sobre os melhores bares da região. Clique aqui para saber mais e já marcar a sua próxima visita com a galera! Outra opção de rolê que faz sucesso por lá é a Feira de Antiguidades Benedito Calixto, um mercado que atrai visitantes em busca de objetos únicos e tesouros vintage. Quem não gosta?! E aí? Você já conhece esse bairro mega importante de São Paulo? A Vila Mariana é, sem dúvida, um bairro que cativa tanto os moradores quanto os visitantes com seu charme, diversidade e qualidade de vida. Bora fazer um rolê típico paulista, pegar um metrô e conhecer a região? O Visite São Paulo adora ver você curtindo nosso estado. Marque nossa conta no Instagram (@visite_sp) quando visitar algum de nossos lugares sugeridos – sempre trazemos ideias de passeios e gastronomia.São Paulo - SPVila Mariana: conheça a história do bairro! Compartilhe em suas redes sociais: A Vila Mariana é um dos bairros mais icônicos de São Paulo. Sua história e as opções de lazer e entretenimento chamam a atenção de paulistas durante o ano todo, por isso ele é bastante frequentado por quem gosta de todo tipo de passeio. Se você procura um lugar que combina o charme de uma vida tranquila e sofisticada com a agitação da nossa querida grande São Paulo, a Vila Mariana é o lugar perfeito para conhecer e se divertir! Localizado na Zona Sul de Sampa, o bairro reúne o melhor de dois mundos: modernidade e tradição. Parte de dentro da estação Vila Mariana de metrô. A equipe do Visite São Paulo te convida a saber um pouco mais da história do bairro e o que há por lá hoje em dia. Bora mergulhar nesse cantinho especial de São Paulo? Impossível não gostar de lá! Como tudo começou? Segundo os dados fornecidos pela Prefeitura de São Paulo, a origem do nome da Vila Mariana tem duas versões distintas. A primeira diz respeito aos nomes Maria e Anna, que foram unidos pelo coronel da guarda nacional, Carlos Eduardo de Paula Petit. A segunda, conta a história de que o engenheiro responsável pela construção de uma estrada de ferro naquela região, nomeado Kuhlman, usou do nome de sua esposa Mariana Mato Grosso e a homenageou ao batizar o bairro. Foi no ano de 1782 que o governador Francisco da Cunha Menezes concedeu uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques – é neste lugar que se encontra o que conhecemos como Vila Mariana atualmente. Nos anos de 1883 e 1886, havia uma estrada de ferro que partia da Liberdade e seguia até Santo Amaro: foi Alberto Kuhlman e sua empresa, a Cia. Carris de Ferro, que a construíram. A criação dessa estrada, fez com que acontecesse uma divisão de chácaras daquele lugar. Registro antigo de como era a região onde hoje em dia é a a Cinemateca Brasileira. Foto: Gazeta de São Paulo/Reprodução O Matadouro Municipal foi responsável por contribuir para o povoamento da região no ano de 1887, e hoje o lugar é conhecido como a Cinemateca Brasileira (ainda em funcionamento e com diversas opções de entretenimento). No ano de 1928, houve a construção do Instituto Biológico, que viria a ser concluída apenas em 1945. Este instituto, na época, ajudava no controle de certa praga que costumava infestar os cafezais e fazer com que os produtores perdessem muito produto. Assim, a região da Vila Mariana se desenvolvia, atraía cada vez mais moradores e aos poucos se tornava uma das regiões mais nobres de toda São Paulo. Hoje em dia… A Vila Mariana é casa de muitas construções importantes, como, por exemplo, a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e o Parque do Ibirapuera. O Parque do Ibirapuera, localizado na Vila Mariana, possui diversas árvores e um lago. Uma opção cultural excelente da Vila Mariana é o SESC Vila Mariana, que oferece uma enorme gama de atividades artísticas e culturais. São exposições, apresentações teatrais e muito mais. Além disso, o local é acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. A Vila Mariana também é bem estruturada quando se trata de serviços de saúde. Por lá, há hospitais, clínicas e consultórios médicos de alto padrão, que oferecem atendimento de qualidade para os moradores. Para quem curte o happy hour semanal, também há diversas opções de bares e pubs notórios, que tocam música boa e servem as melhores porções. O blog do Visite São Paulo, inclusive, tem conteúdo sobre os melhores bares da região. Clique aqui para saber mais e já marcar a sua próxima visita com a galera! Outra opção de rolê que faz sucesso por lá é a Feira de Antiguidades Benedito Calixto, um mercado que atrai visitantes em busca de objetos únicos e tesouros vintage. Quem não gosta?! E aí? Você já conhece esse bairro mega importante de São Paulo? A Vila Mariana é, sem dúvida, um bairro que cativa tanto os moradores quanto os visitantes com seu charme, diversidade e qualidade de vida. Bora fazer um rolê típico paulista, pegar um metrô e conhecer a região? O Visite São Paulo adora ver você curtindo nosso estado. Marque nossa conta no Instagram (@visite_sp) quando visitar algum de nossos lugares sugeridos – sempre trazemos ideias de passeios e gastronomia.
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Rua Carlos Petit, 215 - Vila MarianaAlugo ou Vendo Lindo studio Metro Ana Rosa -Vila Mariana SP Studio completo... Mobiliado, 500m do metrô Ana Rosa e 700m metro Vila Mariana, prédio com piscina, academia, próximo ao Parque da Aclimação, Ibirapuera, Paulista...ótimos restaurantes e bares..................................................................................................................................................................................................................................................................São Paulo - SPAlugo ou Vendo Lindo studio Metro Ana Rosa -Vila Mariana SP Studio completo... Mobiliado, 500m do metrô Ana Rosa e 700m metro Vila Mariana, prédio com piscina, academia, próximo ao Parque da Aclimação, Ibirapuera, Paulista...ótimos restaurantes e bares..................................................................................................................................................................................................................................................................
Rua França Pinto, 319 - Vila MarianaApartamento a venda na Vila Mariana. é um bairro nobre da cidade de São Paulo, pertencente à Prefeitura Regional e ao distrito homônimos e é reconhecido como um local de grande importância histórica e social para o município.[2] Limita-se o Paraíso (ao norte) na região próxima à Avenida Paulista, com a Aclimação (noroeste), com a Liberdade (ainda ao norte), com o Ipiranga (a sudeste), com a Saúde (ao sul), com Moema (a sudoeste) e com o bairro do Jardim Paulista (ao oeste). História Vila estilo missiones Instituto Biológico de São Paulo Casa Modernista da Rua Santa Cruz O bairro é um dos bairros mais tradicionais e valorizados da cidade, com uma história rica e uma infraestrutura que atrai moradores de diferentes perfis. Sua origem remonta ao século XIX, quando a área era composta por chácaras e fazendas, e começou a se urbanizar com a expansão da malha ferroviária e a chegada dos bondes no final daquele século.[3] O nome do bairro tem diferentes versões sobre sua origem: a mais popular sugere que foi uma homenagem a Mariana Pinto Nogueira, esposa de um dos primeiros donos de terras da região, enquanto outras hipóteses sugerem inspiração em Santa Mariana, refletindo a influência religiosa da época.[4] O início do loteamento das terras foi liderado por empreendedores como Francisco Veloso, que dividiu as propriedades em lotes e acelerou o processo de urbanização.[5] Desde então, o bairro cresceu e se consolidou como um importante polo cultural, educacional e residencial da cidade.[6][7] Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais.[8] Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”.[9] Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[10] Em 14 de setembro de 1974, o bairro recebeu três estações da atual Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo.[11] Posteriormente, passou a ser atendido pela Linha 2-Verde e, por fim, pela Linha 5-Lilás.[12][13] O bairro é conhecido por ter sido o lar de moradores ilustres que marcaram a história cultural brasileira. Entre eles, destaca-se Adoniran Barbosa, o pai do samba paulista, além do escritor modernista Mário de Andrade, um dos protagonistas da Semana de Arte Moderna de 1922. A pintora Tarsila do Amaral, ícone do modernismo, também frequentava a região em seus círculos culturais. Outros nomes importantes incluem Rita Lee, a rainha do rock brasileiro, que viveu parte de sua vida no bairro,[14] e Maria Gadú, cantora e compositora contemporânea que também possui uma ligação com a Vila Mariana. Esses nomes ilustram a forte conexão do bairro com a arte e a cultura, tornando-o um espaço que respira criatividade e história.[15][16][17]São Paulo - SPApartamento a venda na Vila Mariana. é um bairro nobre da cidade de São Paulo, pertencente à Prefeitura Regional e ao distrito homônimos e é reconhecido como um local de grande importância histórica e social para o município.[2] Limita-se o Paraíso (ao norte) na região próxima à Avenida Paulista, com a Aclimação (noroeste), com a Liberdade (ainda ao norte), com o Ipiranga (a sudeste), com a Saúde (ao sul), com Moema (a sudoeste) e com o bairro do Jardim Paulista (ao oeste). História Vila estilo missiones Instituto Biológico de São Paulo Casa Modernista da Rua Santa Cruz O bairro é um dos bairros mais tradicionais e valorizados da cidade, com uma história rica e uma infraestrutura que atrai moradores de diferentes perfis. Sua origem remonta ao século XIX, quando a área era composta por chácaras e fazendas, e começou a se urbanizar com a expansão da malha ferroviária e a chegada dos bondes no final daquele século.[3] O nome do bairro tem diferentes versões sobre sua origem: a mais popular sugere que foi uma homenagem a Mariana Pinto Nogueira, esposa de um dos primeiros donos de terras da região, enquanto outras hipóteses sugerem inspiração em Santa Mariana, refletindo a influência religiosa da época.[4] O início do loteamento das terras foi liderado por empreendedores como Francisco Veloso, que dividiu as propriedades em lotes e acelerou o processo de urbanização.[5] Desde então, o bairro cresceu e se consolidou como um importante polo cultural, educacional e residencial da cidade.[6][7] Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais.[8] Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia "a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”.[9] Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.[10] Em 14 de setembro de 1974, o bairro recebeu três estações da atual Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo.[11] Posteriormente, passou a ser atendido pela Linha 2-Verde e, por fim, pela Linha 5-Lilás.[12][13] O bairro é conhecido por ter sido o lar de moradores ilustres que marcaram a história cultural brasileira. Entre eles, destaca-se Adoniran Barbosa, o pai do samba paulista, além do escritor modernista Mário de Andrade, um dos protagonistas da Semana de Arte Moderna de 1922. A pintora Tarsila do Amaral, ícone do modernismo, também frequentava a região em seus círculos culturais. Outros nomes importantes incluem Rita Lee, a rainha do rock brasileiro, que viveu parte de sua vida no bairro,[14] e Maria Gadú, cantora e compositora contemporânea que também possui uma ligação com a Vila Mariana. Esses nomes ilustram a forte conexão do bairro com a arte e a cultura, tornando-o um espaço que respira criatividade e história.[15][16][17]
Rua Doutor Fabrício Vampré, 52 - Vila MarianaApartamento todo reformado na Vila Mariana. Sala para dois ambientes, piso porcelanato, 3 dormitórios sendo 1 suíte, 1 dormitório foi aberto para sala, cozinha americana, quarto de empregada e área de serviço. São Paulo é uma metrópole que não para de crescer e vive um processo de urbanização constante. Mais do que qualquer outra cidade da América Latina, a capital paulista está diretamente ligada aos processos econômicos globais e às principais preocupações cosmopolitas do mundo. Por tudo isso, o que não faltam são pessoas a fim de estabelecer uma vida, uma carreira e uma moradia fixa na capital. Mas nem sempre foi assim. No início, havia apenas áreas antigas da chácara da Glória até a criação de outros quatro núcleos: Santana, São Caetano, Glória e São Bernardo. Nesse processo, formou-se a Vila Deodoro, a partir da qual foi aberta a Estrada do Vergueiro, que ligava a região à cidade de Santos. Como em toda civilização, o acesso ao mar impulsionou o desenvolvimento e, aos poucos, o que hoje é a região da Vila Mariana foi se tornando São Paulo. Uma curiosidade: a origem do nome do bairro está ligada à Mariana Kuhlmann, esposa do engenheiro Alberto Kuhlmann, responsável por uma linha de bondes que ligava a Liberdade até a Chácara Santo Amaro. Antes de chamar-se Vila Mariana, o bairro queridinho dos paulistanos teve os nomes Colônia e Cruz das Almas – por conta de cruzes fixadas no bairro quando tropeiros foram vítimas de ladrões, ainda no século XIX. Em 1887, teve início o funcionamento das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e do Matadouro Municipal. Juntos, os estabelecimentos contribuíram com o progresso do bairro e o fizeram dar um grande salto para se tornar o que é hoje. O local que antes abrigou o Matadouro Municipal veio a se tornar a Cinemateca Brasileira. A Urbanização da Vila No final do século XIX, José Antônio Coelho comprou a Chácara da Boa Vista, a partir da qual abriu as ruas que hoje são Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim. Em 1929, teve início a grande onda responsável pela construção de casas modernistas no bairro – entre elas, a Casa Modernista da Rua Santa Cruz. Todos esses passos em direção à urbanização da Vila Mariana tiveram início no período republicano por conta do Encilhamento, marcado por euforia financeira e grande especulação imobiliária. Ao mesmo tempo, a oferta escassa de moradias e o aumento no número de pessoas na região incrementaram o mercado imobiliário. Nesse contexto, empresários das classes média e alta enxergaram na construção de imóveis para alugar uma oportunidade para o acúmulo de capital. Como incremento a esse negócio inicial, os mesmos empresários também investiram no setor terciário (prestação de serviços). A instauração da República incentivou transformações nas relações políticas, na estrutura institucional do governo e no reordenamento nas relações de poder e de dominação. Pouco a pouco, esses processos reinventaram a relação de moradores e visitantes com a Vila Madalena e complementaram o processo de urbanização local, permitindo mais interação com o espaço e gerando sentimento de pertencimento. Com cada vez mais serviços oferecidos no lugar, sair do bairro tornou-se necessidade cada vez menos frequente. Predominantemente de classe média alta, a Vila Mariana oscila entre os perfis residencial e comercial. Com a instalação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e de colégios tradicionais como Liceu Pasteur e Arquidiocesano, a Vila Mariana se consagrou também pela infraestrutura educacional. Consultórios médicos e os hospitais Santa Cruz e Santa Rita também agregaram valor ao bairro no que diz respeito à saúde. Com um processo de urbanização crescente, construções famosas e imensa variação de serviços, a região da Vila Mariana foi, aos poucos, configurando-se como uma das mais funcionais e confortáveis da capital paulista. Segurança e fácil acesso também são vantagens do bairro. Por todos esses motivos, as grandes construtoras estão sempre com os olhos voltados à Zona Sul e, especialmente, à Vila Mariana. Segundo estatísticas, o bairro é um dos campeões quando o assunto é demolição de construções históricas: 1.258 imóveis foram ao chão para dar espaço a grandes empreendimentos imobiliários destinados à classe alta. Sem as construções do início do século, houve uma descaracterização da vila e, hoje, associações e entidades batalham para encontrar um meio termo entre os avanços imobiliários e a arquitetura característica do bairro, que é um dos símbolos de toda a cidade de São Paulo.São Paulo - SPApartamento todo reformado na Vila Mariana. Sala para dois ambientes, piso porcelanato, 3 dormitórios sendo 1 suíte, 1 dormitório foi aberto para sala, cozinha americana, quarto de empregada e área de serviço. São Paulo é uma metrópole que não para de crescer e vive um processo de urbanização constante. Mais do que qualquer outra cidade da América Latina, a capital paulista está diretamente ligada aos processos econômicos globais e às principais preocupações cosmopolitas do mundo. Por tudo isso, o que não faltam são pessoas a fim de estabelecer uma vida, uma carreira e uma moradia fixa na capital. Mas nem sempre foi assim. No início, havia apenas áreas antigas da chácara da Glória até a criação de outros quatro núcleos: Santana, São Caetano, Glória e São Bernardo. Nesse processo, formou-se a Vila Deodoro, a partir da qual foi aberta a Estrada do Vergueiro, que ligava a região à cidade de Santos. Como em toda civilização, o acesso ao mar impulsionou o desenvolvimento e, aos poucos, o que hoje é a região da Vila Mariana foi se tornando São Paulo. Uma curiosidade: a origem do nome do bairro está ligada à Mariana Kuhlmann, esposa do engenheiro Alberto Kuhlmann, responsável por uma linha de bondes que ligava a Liberdade até a Chácara Santo Amaro. Antes de chamar-se Vila Mariana, o bairro queridinho dos paulistanos teve os nomes Colônia e Cruz das Almas – por conta de cruzes fixadas no bairro quando tropeiros foram vítimas de ladrões, ainda no século XIX. Em 1887, teve início o funcionamento das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e do Matadouro Municipal. Juntos, os estabelecimentos contribuíram com o progresso do bairro e o fizeram dar um grande salto para se tornar o que é hoje. O local que antes abrigou o Matadouro Municipal veio a se tornar a Cinemateca Brasileira. A Urbanização da Vila No final do século XIX, José Antônio Coelho comprou a Chácara da Boa Vista, a partir da qual abriu as ruas que hoje são Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim. Em 1929, teve início a grande onda responsável pela construção de casas modernistas no bairro – entre elas, a Casa Modernista da Rua Santa Cruz. Todos esses passos em direção à urbanização da Vila Mariana tiveram início no período republicano por conta do Encilhamento, marcado por euforia financeira e grande especulação imobiliária. Ao mesmo tempo, a oferta escassa de moradias e o aumento no número de pessoas na região incrementaram o mercado imobiliário. Nesse contexto, empresários das classes média e alta enxergaram na construção de imóveis para alugar uma oportunidade para o acúmulo de capital. Como incremento a esse negócio inicial, os mesmos empresários também investiram no setor terciário (prestação de serviços). 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