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Rua Oscar Freire, 2293 - PinheirosPerto do metrô Sumaré. Fácil acesso à avenida Sumaré, dr Arnaldo e Rebouças. 27m².1 suíte, cozinha e banheiro. 1 vaga de garagem. Condomínio com academia, piscina,solarium, churrasqueira,com forno de pizza, espaço gourmet, coworking, lavanderia e bicicletário. Portão eletrônico e portaria 24h. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras. Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros. O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros. O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.São Paulo - SPPerto do metrô Sumaré. Fácil acesso à avenida Sumaré, dr Arnaldo e Rebouças. 27m².1 suíte, cozinha e banheiro. 1 vaga de garagem. Condomínio com academia, piscina,solarium, churrasqueira,com forno de pizza, espaço gourmet, coworking, lavanderia e bicicletário. Portão eletrônico e portaria 24h. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras. Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros. O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros. O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. 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Rua Alves Guimarães, 150 - PinheirosApartamento Duplex, perto da avenida Rebouças, Brasil e Faria Lima. Perto do metrô Oscar Freire. Próximo praça Benedito Calixto. Tudo o que Pinheiros oferece, com restaurantes, bares, farmácias e supermercados . É um Duplex com suíte, closet e espaço para escritório. No andar inferior, cozinha, sala, lavabo, lavanderia e sacada. 1 vaga de garagem, portaria 24h. Condomínio tem na cobertura, churrasqueira e piscina. No mezanino, academia e sauna. No térreo, salão de jogos, salão de festas e quadra. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. 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Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. 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Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. 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Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." 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Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. 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Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." 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Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. 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Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). 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História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. 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Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos.[1] Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu. História O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar.São Paulo - SPAPARTAMENTO DOIS DORMITORIOS, SENDO DUAS SUITES, WC SOCIAL SALA DOIS AMBIENTES, COZINHA, UMA VAGA DE GARAGEM. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. 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Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. 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Rua Cônego Eugênio Leite, 613 - PinheirosInformações relevantes sobre o apartamento: Cobertura duplex muito charmosa, hidráulica e elétrica novas, acabamentos, louças, metais, revestimentos, troca de esquadria das áreas sociais, ar condicionado split em 4 ambientes, cozinha equipada e integrada a sala, podendo ser facilmente fechada. O apto é muito iluminado (face norte) e possui uma ampla varanda recentemente reformada, toda coberta, com vidros nas laterais, ar condicionado e churrasqueira, além de uma sala com lareira. Possui lavabo, dormitório e banheiro de serviço. Além de 3 amplas vagas fixas de garagem coberta, o elevador social dá acesso aos 2 andares da cobertura sendo esses grandes diferenciais. Informações relevantes sobre a região: O prédio está localizado numa área nobre de Pinheiros, em rua calma e arborizada. Além disso, sua localização permite fazer tudo a pé, por estar num quadrilátero repleto de restaurantes, farmácias, supermercados, quitandas, sorveterias, escolas renomadas, etc. Cobertura reformada, 3 vagas, com enorme varanda coberta com ar condicionado e churrasqueira, pronto para mudar!!! • Belíssimo apartamento de 193m2 (a.u), face norte (muito ensolarado), na parte nobre de Pinheiros, em rua super tranquila e arborizada, cercado dos melhores e mais badalados restaurantes, supermercados, quitandas, sorveterias, farmácias e escolas renomadas. Prédio muito bem cuidado: ✓Gaiola na rampa de acesso a garagem ✓Sistema de câmeras de segurança ✓Elevadores com maquinários reformados ✓Garagem muito espaçosa para manobras, 3 vagas amplas e fixas ✓Portaria eletrônica, com zelador e faxineiro fixos e diários + sistema inteligente de entrega de encomendas/ pacotes com armário por QR Code. •Cobertura duplex (14o e 15o andar) reformada, com ampla varanda coberta e churrasqueira. ✓193m2 (área útil) ✓Elevador social acessa os dois andares ✓Parte hidráulica e instalações elétricas reformadas ✓Esquadrias das áreas sociais novas, 2 quartos super silenciosos com janela anti ruido. ✓1 Suite master com amplo walk-in closet e banheiro espaçoso com banheira. ✓1 Quarto com banheiro ao lado, podendo ser transformado facilmente em suite. ✓1 quarto na área de serviço, com banheiro e chuveiro. ✓Cozinha ja equipada com armários, geladeira, fogão. ✓Planta com cozinha integrada mas com possibilidade para possível fechamento. ✓Ar condicionado split nos 2 quartos, sala social do andar superior e na varanda. ✓Louças e chuveiros DECA ✓Sala social do apartamento no andar superior, dividida em 2 ambientes: uma sala de TV e uma sala com lareira, totalmente integradas com a varanda. ✓Lavabo. ✓Ampla varanda recentemente reformada, com churrasqueira e ar condicionado, coberta e fechada nas laterais com vidros que podem ser totalmente abertos. Teto da varanda também de vidro forrado de treliças de bambu deixando ambiente mais fresco e super charmoso. ✓3 vagas de garagem, espaçosas e de fácil manobra. Pinheiros é um bairro nobre situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista) Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas.[4][5][6] Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela".[8][5] Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. A Aldeia dos Pinheiros foi originalmente instalada na confluência do Rio Pinheiros com o Caminho do Peabiru (pré-cabralino), como projeto de conversão e aldeamento indígena, mas também como ponto de parada entre a Vila de São Paulo de Piratininga e o oeste da Capitania de São Vicente. A antiguidade do Caminho do Peabiru pode ser atestada pela quantidade de casas e fazendas que foram estabelecidas ao longo desse trajeto já na primeira metade do século XVII, algumas delas tombadas pelo IPHAN, como a Casa do Butantã, o Sítio do Mandu, o Sítio do Padre Inácio e Sítio Santo Antônio[9] e outras depois de São Roque. O trecho do antigo Caminho do Peabiru que passou a ser usado pelos novos habitantes da Vila de São Paulo em direção ao oeste foi inicialmente chamado de Caminho dos Pinheiros: vindo do litoral, passava pela parte baixa da atual Praça da Sé (o Largo da Sé, nos séculos XVIII e XIX), prosseguia pelas atuais Rua Direita, Largo da Misericórdia, Rua José Bonifácio, Largo da Memória, Rua Quirino de Andrade, Rua da Consolação, Avenida Rebouças e Rua dos Pinheiros, Praça João Nassar, Rua Paes Leme e Rua Butantã.[10] O Peabiru incluía a travessia de barco pelo atual Rio Pinheiros (na altura da atual Ponte Bernardo Goldfarb) e prosseguia rumo à atual Praça Jorge de Lima (antiga Praça da Paineira), Rua MMDC, Rua Reação e início da atual Rodovia Raposo Tavares, em local próximo à Casa do Butantã. Esse caminho foi posteriormente explorado pelos bandeirantes (século XVII) e pelos tropeiros (séculos XVIII e XIX), passando a ser conhecido com o nome de Caminho do Sertão, Caminho das Tropas, Caminho de Cotia, Caminho de Sorocaba e outras designações. No início do século XVII, o Caminho de Pinheiros era um dos mais destacados da Vila de São Paulo, por ser o único acesso à aldeia e às terras além do rio, no sentido oeste. Solicitada desde 1632, a primeira ponte (de madeira) sobre o rio foi construída apenas em 1687, ligando a região às vilas e sítios que foram instalados ao longo do Caminho das Tropas, como Cotia, São Roque e Sorocaba. A ponte foi várias vezes destruída, principalmente por enchentes, cabendo aos moradores das vilas vizinhas arcar com as despesas de reconstrução. Somente em 1865 foi erguida uma ponte de metal. Além da ponte, os moradores custeavam a manutenção do Caminho de Pinheiros que levava ao centro da Vila de São Paulo.[4] Em 1786 iniciou-se a construção de uma estrada ligando Pinheiros aos campos de Santo Amaro, que hoje corresponde à Avenida Brigadeiro Faria Lima. No final do século XIX, essa estrada foi sendo estendida para o sentido oposto até a Lapa, recebendo inicialmente o nome de Estrada da Boiada, hoje correspondente aos trechos designados por Rua Fernão Dias, Rua dos Macunis e Avenida Diógenes Ribeiro de Lima Em função da provisão régia de 12 de outubro de 1727 do Rei Dom João V de Portugal, que proibiu a língua geral nas povoações de colonos e em núcleos mistos, e ainda determinou nelas o ensino do português e dos ofícios mecânicos,[11] a Aldeia de Pinheiros iniciou a fase de perda de sua cultura e formas indígenas de vida. A situação acentuou-se a partir de 1757, quando o Rei de Portugal Dom José I, através de seu ministro, o Marquês de Pombal, publicou o Diretório dos Índios, que elevou os aldeamentos indígenas à condição de aldeias ou vilas, dependendo do caso, extinguindo sua administração religiosa e sujeitando-as à administração dos governadores de cada capitania.[12] O Diretório dos Índios coibiu a escravização dos indígenas, incentivou o casamento de colonos brancos com indígenas, determinou a substituição da língua geral pela língua portuguesa, estabeleceu punição contra discriminações e determinou a obrigatoriedade do ensino da "Doutrina Cristã, a ler, escrever, e contar, na forma que se pratica em todas as escolas das nações civilizadas".[13] Somente em 1798 o Diretório dos Índios foi revogado, e os índios aldeados foram emancipados e equiparados aos demais habitantes do Brasil. Ao longo do século XVIII, portanto, a Aldeia de Pinheiros perdeu a maior parte da cultura e das formas indígenas de vida, iniciando seu período como vila de configuração portuguesa e formas de vida adaptadas ao catolicismo, à expansão das vilas paulistas e à legislação colonial e imperial brasileira. Quando Auguste de Saint-Hilaire, passou pela Vila dos Pinheiros em 1819, durante uma viagem de São Paulo a Sorocaba, observou: “não existe mais nesta aldeia um único descendente de guaianás. A população foi muitas vezes renovada e aniquilada”. Convertida em arraial e depois em vila, Pinheiros tornou-se povoado misto, passando a atrair, ao longo de todo o século XIX, moradores de outras regiões geográficas. Nesse período, Pinheiros recebeu a construção de dezenas de casas, adquirindo uma configuração próxima à de outras vilas e cidades paulistas (uma parte do casario do século XIX chegou ao século XX e foi mesclada com casas da primeira metade do século XX, algumas das quais ainda existem nas ruas mais antigas do bairro). O "Mappa da capitania de S. Paulo" de Francesco Tosi Colombina (meados do século XVIII) já não exibe mais aldeias, porém sítios, arraiais, fortalezas, vilas e cidades, classificando Pinheiros como arraial.[15] O mais antigo mapa do arruamento da Vila dos Pinheiros, no entanto, é visível somente na "Planta Geral da Capital de São Paulo organizada sob a direção do Dr. Gomes Cardim", de 1897.[16] A Vila de Pinheiros mostra-se, nesse mapa, distante da configuração da Aldeia de Pinheiros, com um arruamento já expandido ao longo do século XIX e que, a partir do início do século XX, sofreu o impacto da expansão urbana e imobiliária da cidade de São Paulo, recebendo os primeiros bairros operários e o transporte de bonde a partir da década de 1910. A população da vila iniciou-se com algumas dezenas de indígenas em na Aldeia de Pinheiros e chegou ao final do século XIX, já como bairro de Pinheiros, com cerca de 200 casas. A primeira padaria foi inaugurada em 1890 e a segunda em 1900. Nesse período ainda havia um pouso para tropeiros e a economia era principalmente de subsistência, com a comercialização de alguns itens agrícolas ou produzidos em carvoarias e olarias, devido à excelente argila da região. Nestas olarias eram fabricados tijolos e telhas, que aos poucos foram substituindo a taipa de mão nas construções de toda a cidade de São Paulo. A urbanização e desenvolvimento econômico pós-colonial tiveram início na região apenas no ciclo do café: na transição do século XIX para o XX a região recebeu imigrantes italianos e, na primeira metade do século XX, de japoneses. Os mapas de São Paulo, ao longo do século XIX, frequentemente indicam a Estrada de Cotia ou Estrada de Sorocaba e, até o final desse século, século, somente o Caminho dos Pinheiros ligava a Vila dos Pinheiros à cidade de São Paulo, mas a partir de 1897 a planta da Vila de Pinheiros passou a ser representada, exibindo as ruas existentes nesse período: em 1897, o bairro exibia sua principal via de acesso, que vinha de São Paulo e prosseguia para Cotia (o antigo Caminho do Peabiru, equivalente à atual Rua Butantã), mas também as atuais ruas Teodoro Sampaio e Paes Leme; essas duas vias de acesso a São Paulo eram então cortadas por apenas cinco ruas: as atuais Fernão Dias, Padre Carvalho, Ferreira de Araújo, Amaro Cavalheiro e Eugênio de Medeiros. No final do século XIX foi construída a Vila Operária de Pinheiros, ao lado direito das atuais Rua dos Pinheiros e Avenida Rebouças (sentido centro, a partir da atual Avenida Brigadeiro Faria Lima), enquanto o espaço rural da região foi desaparecendo rapidamente na região, a partir da década de 1930.[17] É interessante ressaltar que, conforme os mapas da transição do século XIX para o XX, como a "Planta Geral da Capital de São Paulo organizada sob a direção do Dr. Gomes Cardim" (1897) e a Planta da Vila Operária de Pinheiros, o Caminho dos Pinheiros (antigo Caminho do Peabiru), até a década de 1920 era claramente assinalado na parte alta da Avenida Rebouças (da Avenida Consolação até a Avenida Brasil) e - a partir de onde é hoje a Avenida Brasil e Praça Portugal (atravessando um riacho e um charco) - prosseguido pela atual Rua dos Pinheiros e Rua Butantã. No final dessa década foi construída uma rua que seguia na mesma direção da Avenida Rebouças (rumo à atual Avenida Brigadeiro Faria Lima), inicialmente denominada Rua Itapirussu e depois Rua Coronel Boaventura Rosa, mas que acabou sendo unificada à Avenida Rebouças a partir da década de 1930, renomeando-se o trecho posterior ao charco como Rua dos Pinheiros. A progressiva mudança na configuração do bairro, em função do aumento do número de casas e ruas foi documentado nos mapas publicados nos anos seguintes: na primeira década do século XX foi construída a Rua Arco Verde (atual Rua Cardeal Arco-Verde) e instalada, na Rua Teodoro Sampaio, a linha de bonde ligando Pinheiros ao centro de São Paulo: iniciada em 1904, a linha de bonde passava pelo cemitério do Araçá e chegava até o cruzamento da Rua Teodoro Sampaio com a Rua Capote Valente. O Largo de Pinheiros foi contemplado com essa linha de bonde somente em 1909, após drenagem e aterro em toda a área entre os dois pontos.[4] O Mercado de Pinheiros foi inaugurado em 1910 e inicialmente não passava de uma área cercada por arame farpado com pequeno galpão no centro, onde agricultores locais e de Itapecerica da Serra, Carapicuíba, Piedade, M'Boy, mas principalmente de Cotia, comercializavam seus produtos.[18] A área que ficava entre o Mercado de Pinheiros e o Largo de Pinheiros e que, a partir do início do século XX, começou a receber os agricultores de Cotia (predominantemente japoneses) que dirigiam-se à região para comercializar batatas (o principal produto agrícola de Cotia nas primeiras décadas do século XX) e lá estacionavam suas carroças e animais, acabou sendo denominada, por essa razão, de Largo da Batata.[19] Na década de 1910 o bairro foi ampliado, com a construção do novo bairro operário da Vila Cerqueira César e de um bairro operário entre as atuais ruas Fernão Dias, Padre Carvalho e Ferreira de Araújo, ambos a partir do modelo dos bairros operários da Mooca e do Brás, constituídos de ruas curtas e casas pequenas, com a frente junto à calçada e com as paredes laterais próximas das casas vizinhas, sem espaço frontal ou lateral para jardins, porém com quintal e, eventualmente, edícula nos fundos. Com isso, intensa modificação do perfil do bairro: em 1915 inaugurou-se a iluminação pública e, em 1929, iniciou-se o serviço de água encanada e a pavimentação das ruas com paralelepípedos. Ao mesmo tempo, o espaço entre o bairro de Pinheiros e o centro de São Paulo foi rapidamente urbanizado, passando a ser facilmente percorrido por meio do bonde. O início da construção, em 1922, da BR-2 ou Estrada São Paulo-Paraná (futura Rodovia Raposo Tavares), sobre a antiga Estrada de Cotia ou Estrada de Sorocaba (anteriormente Caminho das Tropas), acelerou o desenvolvimento da região e atraiu os agricultores de Cotia a comercializarem seus produtos no Mercado de Pinheiros, fazendo com que a Cooperativa Agrícola de Cotia instalasse galpões de armazenamento no local que, por essa razão, passou a ser conhecido como Largo da Batata. Instalações da Cooperativa Agrícola de Cotia (década de 1920) no Largo da Batata, onde os agricultores de Cotia comercializavam batatas e outros produtos agrícolas. Foram intensas as conexões entre Cotia e Pinheiros, e o desenvolvimento de um local passou a afetar o outro, fazendo com que o bairro de Pinheiros tenha se tornado uma conexão comercial com o oeste paulista. Foi por essa razão que, no século XIX, do lado oposto do Rio Pinheiros, existia um pouso de tropeiros conhecido como Botequim (assinalado nos mapas do final do século XIX e início do século XX), no local onde posteriormente foi instalada a Praça da Paineira (na qual foi plantada uma árvore dessa espécie, removida em 1971 para a reurbanização da área). A Praça da Paineira marcava o local de saída e chegada em São Paulo pelo caminho do oeste e, justamente, a entrada em seu bairro urbanizado mais distante do centro nessa época: o bairro de Pinheiros. Em seu local estão hoje a Praça Jorge de Lima e o Túnel Dr. Euryclides de Jesus Zerbine.São Paulo - SPInformações relevantes sobre o apartamento: Cobertura duplex muito charmosa, hidráulica e elétrica novas, acabamentos, louças, metais, revestimentos, troca de esquadria das áreas sociais, ar condicionado split em 4 ambientes, cozinha equipada e integrada a sala, podendo ser facilmente fechada. O apto é muito iluminado (face norte) e possui uma ampla varanda recentemente reformada, toda coberta, com vidros nas laterais, ar condicionado e churrasqueira, além de uma sala com lareira. Possui lavabo, dormitório e banheiro de serviço. Além de 3 amplas vagas fixas de garagem coberta, o elevador social dá acesso aos 2 andares da cobertura sendo esses grandes diferenciais. Informações relevantes sobre a região: O prédio está localizado numa área nobre de Pinheiros, em rua calma e arborizada. 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Prédio muito bem cuidado: ✓Gaiola na rampa de acesso a garagem ✓Sistema de câmeras de segurança ✓Elevadores com maquinários reformados ✓Garagem muito espaçosa para manobras, 3 vagas amplas e fixas ✓Portaria eletrônica, com zelador e faxineiro fixos e diários + sistema inteligente de entrega de encomendas/ pacotes com armário por QR Code. •Cobertura duplex (14o e 15o andar) reformada, com ampla varanda coberta e churrasqueira. ✓193m2 (área útil) ✓Elevador social acessa os dois andares ✓Parte hidráulica e instalações elétricas reformadas ✓Esquadrias das áreas sociais novas, 2 quartos super silenciosos com janela anti ruido. ✓1 Suite master com amplo walk-in closet e banheiro espaçoso com banheira. ✓1 Quarto com banheiro ao lado, podendo ser transformado facilmente em suite. ✓1 quarto na área de serviço, com banheiro e chuveiro. ✓Cozinha ja equipada com armários, geladeira, fogão. ✓Planta com cozinha integrada mas com possibilidade para possível fechamento. ✓Ar condicionado split nos 2 quartos, sala social do andar superior e na varanda. ✓Louças e chuveiros DECA ✓Sala social do apartamento no andar superior, dividida em 2 ambientes: uma sala de TV e uma sala com lareira, totalmente integradas com a varanda. ✓Lavabo. ✓Ampla varanda recentemente reformada, com churrasqueira e ar condicionado, coberta e fechada nas laterais com vidros que podem ser totalmente abertos. Teto da varanda também de vidro forrado de treliças de bambu deixando ambiente mais fresco e super charmoso. ✓3 vagas de garagem, espaçosas e de fácil manobra. Pinheiros é um bairro nobre situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista) Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas.[4][5][6] Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela".[8][5] Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. A Aldeia dos Pinheiros foi originalmente instalada na confluência do Rio Pinheiros com o Caminho do Peabiru (pré-cabralino), como projeto de conversão e aldeamento indígena, mas também como ponto de parada entre a Vila de São Paulo de Piratininga e o oeste da Capitania de São Vicente. A antiguidade do Caminho do Peabiru pode ser atestada pela quantidade de casas e fazendas que foram estabelecidas ao longo desse trajeto já na primeira metade do século XVII, algumas delas tombadas pelo IPHAN, como a Casa do Butantã, o Sítio do Mandu, o Sítio do Padre Inácio e Sítio Santo Antônio[9] e outras depois de São Roque. O trecho do antigo Caminho do Peabiru que passou a ser usado pelos novos habitantes da Vila de São Paulo em direção ao oeste foi inicialmente chamado de Caminho dos Pinheiros: vindo do litoral, passava pela parte baixa da atual Praça da Sé (o Largo da Sé, nos séculos XVIII e XIX), prosseguia pelas atuais Rua Direita, Largo da Misericórdia, Rua José Bonifácio, Largo da Memória, Rua Quirino de Andrade, Rua da Consolação, Avenida Rebouças e Rua dos Pinheiros, Praça João Nassar, Rua Paes Leme e Rua Butantã.[10] O Peabiru incluía a travessia de barco pelo atual Rio Pinheiros (na altura da atual Ponte Bernardo Goldfarb) e prosseguia rumo à atual Praça Jorge de Lima (antiga Praça da Paineira), Rua MMDC, Rua Reação e início da atual Rodovia Raposo Tavares, em local próximo à Casa do Butantã. Esse caminho foi posteriormente explorado pelos bandeirantes (século XVII) e pelos tropeiros (séculos XVIII e XIX), passando a ser conhecido com o nome de Caminho do Sertão, Caminho das Tropas, Caminho de Cotia, Caminho de Sorocaba e outras designações. No início do século XVII, o Caminho de Pinheiros era um dos mais destacados da Vila de São Paulo, por ser o único acesso à aldeia e às terras além do rio, no sentido oeste. Solicitada desde 1632, a primeira ponte (de madeira) sobre o rio foi construída apenas em 1687, ligando a região às vilas e sítios que foram instalados ao longo do Caminho das Tropas, como Cotia, São Roque e Sorocaba. A ponte foi várias vezes destruída, principalmente por enchentes, cabendo aos moradores das vilas vizinhas arcar com as despesas de reconstrução. Somente em 1865 foi erguida uma ponte de metal. Além da ponte, os moradores custeavam a manutenção do Caminho de Pinheiros que levava ao centro da Vila de São Paulo.[4] Em 1786 iniciou-se a construção de uma estrada ligando Pinheiros aos campos de Santo Amaro, que hoje corresponde à Avenida Brigadeiro Faria Lima. No final do século XIX, essa estrada foi sendo estendida para o sentido oposto até a Lapa, recebendo inicialmente o nome de Estrada da Boiada, hoje correspondente aos trechos designados por Rua Fernão Dias, Rua dos Macunis e Avenida Diógenes Ribeiro de Lima Em função da provisão régia de 12 de outubro de 1727 do Rei Dom João V de Portugal, que proibiu a língua geral nas povoações de colonos e em núcleos mistos, e ainda determinou nelas o ensino do português e dos ofícios mecânicos,[11] a Aldeia de Pinheiros iniciou a fase de perda de sua cultura e formas indígenas de vida. A situação acentuou-se a partir de 1757, quando o Rei de Portugal Dom José I, através de seu ministro, o Marquês de Pombal, publicou o Diretório dos Índios, que elevou os aldeamentos indígenas à condição de aldeias ou vilas, dependendo do caso, extinguindo sua administração religiosa e sujeitando-as à administração dos governadores de cada capitania.[12] O Diretório dos Índios coibiu a escravização dos indígenas, incentivou o casamento de colonos brancos com indígenas, determinou a substituição da língua geral pela língua portuguesa, estabeleceu punição contra discriminações e determinou a obrigatoriedade do ensino da "Doutrina Cristã, a ler, escrever, e contar, na forma que se pratica em todas as escolas das nações civilizadas".[13] Somente em 1798 o Diretório dos Índios foi revogado, e os índios aldeados foram emancipados e equiparados aos demais habitantes do Brasil. Ao longo do século XVIII, portanto, a Aldeia de Pinheiros perdeu a maior parte da cultura e das formas indígenas de vida, iniciando seu período como vila de configuração portuguesa e formas de vida adaptadas ao catolicismo, à expansão das vilas paulistas e à legislação colonial e imperial brasileira. Quando Auguste de Saint-Hilaire, passou pela Vila dos Pinheiros em 1819, durante uma viagem de São Paulo a Sorocaba, observou: “não existe mais nesta aldeia um único descendente de guaianás. A população foi muitas vezes renovada e aniquilada”. Convertida em arraial e depois em vila, Pinheiros tornou-se povoado misto, passando a atrair, ao longo de todo o século XIX, moradores de outras regiões geográficas. Nesse período, Pinheiros recebeu a construção de dezenas de casas, adquirindo uma configuração próxima à de outras vilas e cidades paulistas (uma parte do casario do século XIX chegou ao século XX e foi mesclada com casas da primeira metade do século XX, algumas das quais ainda existem nas ruas mais antigas do bairro). O "Mappa da capitania de S. Paulo" de Francesco Tosi Colombina (meados do século XVIII) já não exibe mais aldeias, porém sítios, arraiais, fortalezas, vilas e cidades, classificando Pinheiros como arraial.[15] O mais antigo mapa do arruamento da Vila dos Pinheiros, no entanto, é visível somente na "Planta Geral da Capital de São Paulo organizada sob a direção do Dr. Gomes Cardim", de 1897.[16] A Vila de Pinheiros mostra-se, nesse mapa, distante da configuração da Aldeia de Pinheiros, com um arruamento já expandido ao longo do século XIX e que, a partir do início do século XX, sofreu o impacto da expansão urbana e imobiliária da cidade de São Paulo, recebendo os primeiros bairros operários e o transporte de bonde a partir da década de 1910. A população da vila iniciou-se com algumas dezenas de indígenas em na Aldeia de Pinheiros e chegou ao final do século XIX, já como bairro de Pinheiros, com cerca de 200 casas. A primeira padaria foi inaugurada em 1890 e a segunda em 1900. Nesse período ainda havia um pouso para tropeiros e a economia era principalmente de subsistência, com a comercialização de alguns itens agrícolas ou produzidos em carvoarias e olarias, devido à excelente argila da região. Nestas olarias eram fabricados tijolos e telhas, que aos poucos foram substituindo a taipa de mão nas construções de toda a cidade de São Paulo. A urbanização e desenvolvimento econômico pós-colonial tiveram início na região apenas no ciclo do café: na transição do século XIX para o XX a região recebeu imigrantes italianos e, na primeira metade do século XX, de japoneses. Os mapas de São Paulo, ao longo do século XIX, frequentemente indicam a Estrada de Cotia ou Estrada de Sorocaba e, até o final desse século, século, somente o Caminho dos Pinheiros ligava a Vila dos Pinheiros à cidade de São Paulo, mas a partir de 1897 a planta da Vila de Pinheiros passou a ser representada, exibindo as ruas existentes nesse período: em 1897, o bairro exibia sua principal via de acesso, que vinha de São Paulo e prosseguia para Cotia (o antigo Caminho do Peabiru, equivalente à atual Rua Butantã), mas também as atuais ruas Teodoro Sampaio e Paes Leme; essas duas vias de acesso a São Paulo eram então cortadas por apenas cinco ruas: as atuais Fernão Dias, Padre Carvalho, Ferreira de Araújo, Amaro Cavalheiro e Eugênio de Medeiros. No final do século XIX foi construída a Vila Operária de Pinheiros, ao lado direito das atuais Rua dos Pinheiros e Avenida Rebouças (sentido centro, a partir da atual Avenida Brigadeiro Faria Lima), enquanto o espaço rural da região foi desaparecendo rapidamente na região, a partir da década de 1930.[17] É interessante ressaltar que, conforme os mapas da transição do século XIX para o XX, como a "Planta Geral da Capital de São Paulo organizada sob a direção do Dr. Gomes Cardim" (1897) e a Planta da Vila Operária de Pinheiros, o Caminho dos Pinheiros (antigo Caminho do Peabiru), até a década de 1920 era claramente assinalado na parte alta da Avenida Rebouças (da Avenida Consolação até a Avenida Brasil) e - a partir de onde é hoje a Avenida Brasil e Praça Portugal (atravessando um riacho e um charco) - prosseguido pela atual Rua dos Pinheiros e Rua Butantã. No final dessa década foi construída uma rua que seguia na mesma direção da Avenida Rebouças (rumo à atual Avenida Brigadeiro Faria Lima), inicialmente denominada Rua Itapirussu e depois Rua Coronel Boaventura Rosa, mas que acabou sendo unificada à Avenida Rebouças a partir da década de 1930, renomeando-se o trecho posterior ao charco como Rua dos Pinheiros. A progressiva mudança na configuração do bairro, em função do aumento do número de casas e ruas foi documentado nos mapas publicados nos anos seguintes: na primeira década do século XX foi construída a Rua Arco Verde (atual Rua Cardeal Arco-Verde) e instalada, na Rua Teodoro Sampaio, a linha de bonde ligando Pinheiros ao centro de São Paulo: iniciada em 1904, a linha de bonde passava pelo cemitério do Araçá e chegava até o cruzamento da Rua Teodoro Sampaio com a Rua Capote Valente. O Largo de Pinheiros foi contemplado com essa linha de bonde somente em 1909, após drenagem e aterro em toda a área entre os dois pontos.[4] O Mercado de Pinheiros foi inaugurado em 1910 e inicialmente não passava de uma área cercada por arame farpado com pequeno galpão no centro, onde agricultores locais e de Itapecerica da Serra, Carapicuíba, Piedade, M'Boy, mas principalmente de Cotia, comercializavam seus produtos.[18] A área que ficava entre o Mercado de Pinheiros e o Largo de Pinheiros e que, a partir do início do século XX, começou a receber os agricultores de Cotia (predominantemente japoneses) que dirigiam-se à região para comercializar batatas (o principal produto agrícola de Cotia nas primeiras décadas do século XX) e lá estacionavam suas carroças e animais, acabou sendo denominada, por essa razão, de Largo da Batata.[19] Na década de 1910 o bairro foi ampliado, com a construção do novo bairro operário da Vila Cerqueira César e de um bairro operário entre as atuais ruas Fernão Dias, Padre Carvalho e Ferreira de Araújo, ambos a partir do modelo dos bairros operários da Mooca e do Brás, constituídos de ruas curtas e casas pequenas, com a frente junto à calçada e com as paredes laterais próximas das casas vizinhas, sem espaço frontal ou lateral para jardins, porém com quintal e, eventualmente, edícula nos fundos. Com isso, intensa modificação do perfil do bairro: em 1915 inaugurou-se a iluminação pública e, em 1929, iniciou-se o serviço de água encanada e a pavimentação das ruas com paralelepípedos. Ao mesmo tempo, o espaço entre o bairro de Pinheiros e o centro de São Paulo foi rapidamente urbanizado, passando a ser facilmente percorrido por meio do bonde. O início da construção, em 1922, da BR-2 ou Estrada São Paulo-Paraná (futura Rodovia Raposo Tavares), sobre a antiga Estrada de Cotia ou Estrada de Sorocaba (anteriormente Caminho das Tropas), acelerou o desenvolvimento da região e atraiu os agricultores de Cotia a comercializarem seus produtos no Mercado de Pinheiros, fazendo com que a Cooperativa Agrícola de Cotia instalasse galpões de armazenamento no local que, por essa razão, passou a ser conhecido como Largo da Batata. Instalações da Cooperativa Agrícola de Cotia (década de 1920) no Largo da Batata, onde os agricultores de Cotia comercializavam batatas e outros produtos agrícolas. Foram intensas as conexões entre Cotia e Pinheiros, e o desenvolvimento de um local passou a afetar o outro, fazendo com que o bairro de Pinheiros tenha se tornado uma conexão comercial com o oeste paulista. Foi por essa razão que, no século XIX, do lado oposto do Rio Pinheiros, existia um pouso de tropeiros conhecido como Botequim (assinalado nos mapas do final do século XIX e início do século XX), no local onde posteriormente foi instalada a Praça da Paineira (na qual foi plantada uma árvore dessa espécie, removida em 1971 para a reurbanização da área). A Praça da Paineira marcava o local de saída e chegada em São Paulo pelo caminho do oeste e, justamente, a entrada em seu bairro urbanizado mais distante do centro nessa época: o bairro de Pinheiros. Em seu local estão hoje a Praça Jorge de Lima e o Túnel Dr. Euryclides de Jesus Zerbine.
Rua Haddock Lobo, 1285 - Cerqueira CésarMetragem: 169m2 A.U Quartos: 3 quartos sendo 1 suite (com grande Walk-in closet) e 2 quartos grandes dividindo 1 banheiro Vagas: 1 vaga fixa (livre, sem carros na frente ou atras) Informações relevantes sobre o apartamento: Apto 100% reformado, trocado toda a hidráulica, elétrica, acabamentos, louças, metais, revestimentos, troca de esquadria, infra de ar condicionado em todos os ambientes e etc – basicamente é um apartamento novo. O apto é muito amplo, iluminado e possui cozinha gourmet (integrada a sala), que pode ser facilmente revertida em cozinha fechada. Possui lavabo, dormitório e banheiro de serviço. Este apto é emparedado na lateral, porém, foi executado uma parede verde permanente, ou seja, vista muito agradável! Informações relevantes sobre o prédio: O prédio é muito bem conservado com hall social e elevador reformado (modernizado). No momento não ha nenhum tipo de lazer. O mesmo está localizado na parte plana do jardim América e fica a 1 quarteirão da rua Oscar Freire)! Além disso, sua localização permite fazer tudo a pé já que está num quadrilátero extremamente valorizado e repleto de restaurantes, lojas, farmácias, supermercados, sorveterias, etc. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaioSão Paulo - SPMetragem: 169m2 A.U Quartos: 3 quartos sendo 1 suite (com grande Walk-in closet) e 2 quartos grandes dividindo 1 banheiro Vagas: 1 vaga fixa (livre, sem carros na frente ou atras) Informações relevantes sobre o apartamento: Apto 100% reformado, trocado toda a hidráulica, elétrica, acabamentos, louças, metais, revestimentos, troca de esquadria, infra de ar condicionado em todos os ambientes e etc – basicamente é um apartamento novo. O apto é muito amplo, iluminado e possui cozinha gourmet (integrada a sala), que pode ser facilmente revertida em cozinha fechada. Possui lavabo, dormitório e banheiro de serviço. Este apto é emparedado na lateral, porém, foi executado uma parede verde permanente, ou seja, vista muito agradável! Informações relevantes sobre o prédio: O prédio é muito bem conservado com hall social e elevador reformado (modernizado). No momento não ha nenhum tipo de lazer. O mesmo está localizado na parte plana do jardim América e fica a 1 quarteirão da rua Oscar Freire)! Além disso, sua localização permite fazer tudo a pé já que está num quadrilátero extremamente valorizado e repleto de restaurantes, lojas, farmácias, supermercados, sorveterias, etc. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio
Rua Estados Unidos, 691 - Jardim AméricaSão Paulo - Casa Comercial - Jardim América Vendo Excelente Sobrado Comercial 366,60 m² construída, Área total. 761,43 m²: Jardim América SP. Sobrado Comercial no Jardim América com 366,6 m² de Área construída, Área total de 761,43 m². 10 salas amplas, sendo 1delas pode ser dividir em duas, por estar exatamente sobre duas outras salas do piso inferior + 2 Salas de espera. 5 banheiros, 20 vagas de garagens. O imóvel está pronto para uso, sem a necessidade reforma e super bem conservado, pronto para montar seus escritórios! - O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. 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O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. 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Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. 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Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. 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Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio. O Jardim América é um bairro nobre da zona oeste da cidade de São Paulo, Brasil. Forma parte da região da cidade conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte do distrito do Jardim Paulista, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. É delimitado pela Rua Groenlândia, Avenida Nove de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças, sendo cortado ao meio pela Avenida Brasil (São Paulo). Limita-se com os bairros: Jardim Paulista, Jardim Europa e Pinheiros (bairro). História Projetado pelos ingleses Barry Parker e Raymond Unwin, o bairro foi o primeiro projeto imobiliário brasileiro baseado no modo cidade-jardim. O projeto foi encomendado pela City of São Paulo Improvements and Freehold Company Limited, também sediada na Inglaterra, que fez um loteamento voltado para o público de alto poder aquisitivo. Horacio Belfort Sabino,[2] consogro de Cesário Cecílio de Assis Coimbra e sócio da Cia. City em vários empreendimentos, foi proprietário de extensas áreas nessa região, inclusive as que formam, atualmente, o bairro de Cerqueira César, parte delas legadas por seu sogro Afonso Augusto Milliet e parte adquirida de terceiros. Essa experiência de urbanização tinha como preocupação oferecer uma alta qualidade de vida aos moradores, por meio de residências instaladas em grandes terrenos ajardinados, dispostos em ruas arborizadas de traçado curvilíneo.[3] Inicialmente, tratava-se de uma propriedade dos coronéis Joaquim e Martim Ferreira da Rosa, com uma área de 1 091 118 m². O projeto inicial do bairro previa uma grande praça central com quatro ruas em diagonais, jardins internos privativos (que integrariam os terrenos) e uma avenida principal de acesso aos mesmos. Tal ideia, contudo, enfrentou objeções na sociedade da época. Foram necessárias adaptações, fazendo com que alguns jardins passassem a ter um uso semi-público, com acessos através de vielas.[4] As obras se iniciaram em 1913, terminando quase duas décadas depois, em 1929. Os loteamentos eram regidos por diversas restrições de uso do solo, criadas pela Companhia City: limites para o gabarito, afastamentos laterais e recuos de fundo e de frente. O objetivo era garantir a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis que ali seriam erigidos. Esses procedimentos eram inovadores para a época.[4] Além disso, O decreto municipal nº 3227, datado de 1929, estabelecia a proibição de construção de prédios não residenciais, o que conferiu-lhe um padrão diferenciado e garantiu sua alta valorização.[4] Intensa arborização de suas vias. Houve longas negociações entre a empresa loteadora e a prefeitura do município, pleiteando melhorias como iluminação pública e serviços de transporte coletivo. A City colaborou com a doação dos terrenos onde se instalaram o Club Athletico Paulistano e a Sociedade Harmonia de Tênis, com o objetivo de estimular a prática de esportes e a saúde dos moradores do bairro. Foi ainda cedido um terreno para a construção da Igreja Nossa Senhora do Brasil. O Club Athletico Paulistano tinha como sede o Estádio Jardim América, onde eram realizados os jogos do Campeonato Paulista de Futebol.[5] O estádio foi demolido na década de 1950. Em virtude de seu inestimável valor paisagístico em decorrência da sua localização, o bairro e a região dos Jardins foram tombados pelo CONDEPHAAT no ano de 1986. O Jardim América é um dos mais valorizados da capital paulista, sendo o bairro mais caro da cidade para se residir em casa térrea e o segundo que mais consome água.[7] Também é residência de diversos moradores da elite paulistana.[8] É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor A", tal como outros bairros nobres da cidade, exemplo de: Higienópolis, Cidade Jardim e Ibirapuera.[9] Foi retratado em diversos livros de arquitetura e história nacional, tais como: "A cidade e os Jardins: Jardim América, de projeto urbano a monumento patrimonial (1915-1986)" da historiadora Zuleide Casagrande de Paula[10] e “Jardim América: o Primeiro Bairro-jardim de São Paulo e sua Arquitetura" de Sílvia Ferreira Santos.[11] No bairro localizam-se o Clube Atlético Paulistano[12], e a Sociedade Harmonia de Tênis,[13] clube de esportes tombado pelo CONDEPHAAT na década de 1980, por sua arquitetura inovadora.[14] Abriga também a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Praça Nossa Senhora do Brasil, muito procurada para casamentos da elite paulistana. Projetada em estilo colonial-barroco na década de 1940 pelo arquiteto Bruno Simões Magro, possui também um acabamento em azulejos de cerâmica, madeira de lei trabalhada e zimbórios de pastilhas de porcelana.[15] Em seu território encontram-se os consulados chinês, espanhol, peruano, português, russo e uruguaio.
Alameda Ministro Rocha Azevedo, 508 - Cerqueira César367,26 m2 de área privativa 4 suítes com closet, armários, piso em madeira Suíte master com varanda privativa, banheiro senhor e senhora Amplo living com terraço incorporado Sala de Jantar incorporada ao living Sala de almoço Cozinha com armários planejados 2 dormitórios de empregada com uma sala de apoio Banheiros atualizados e equipados Ar condicionado em todos os ambientes Apartamento ensolarado, bastante iluminação natural em todos os ambientes 6 vagas de garagem Depósito Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista.São Paulo - SP367,26 m2 de área privativa 4 suítes com closet, armários, piso em madeira Suíte master com varanda privativa, banheiro senhor e senhora Amplo living com terraço incorporado Sala de Jantar incorporada ao living Sala de almoço Cozinha com armários planejados 2 dormitórios de empregada com uma sala de apoio Banheiros atualizados e equipados Ar condicionado em todos os ambientes Apartamento ensolarado, bastante iluminação natural em todos os ambientes 6 vagas de garagem Depósito Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista.
Rua Tremembé, 51 - SumaréTerreno pronto para incorporação, sendo 13m de frente por 32m de comprimento (aproximado).Localização privilegiada com fácil acesso a grandes bairros como Vila Madalena, Perdizez, Pacaembu, Cerqueira César e Pinheiros.A 800m do Metrô vila Madalena e 700m do Metrô Sumaré.Excelente ponto para investidores que buscam espaço para Coworking, construção de prédios para Studios, prédio para salas comerciais,O terreno além de plano tem acesso para duas ruas.Terreno compatível para investidores e construtoras com foco em construção de studios. O bairro-jardim é resultado do loteamento original da Sociedade Paulista de Terrenos e Construções Sumaré Ltda., moldado com extensa porcentagem de área verde e solo permeável, apresentando também traçado viário tortuoso. Seu nome se deve a uma espécie de orquídea de nome científico Cyrtopodium puntactum. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. Sediou a primeira escola de samba da zona oeste, Tom Maior, fundada em 1973 e na época com sede e ensaios realizados na Rua Oscar Freire, justamente onde hoje encontra-se a estação de Metrô que leva o nome do bairro, onde existiu a Feira Moderna até meados de 1976 quando foi construída a Avenida Paulo VI. Ainda hoje, o bairro é lembrado e caracterizado pelas diversas antenas de transmissão cortando sua paisagem, composta também por muitas árvores e ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, vielas grafitadas, prédios de poucos andares - característicos da década de 1950, casinhas geminadas e pequenas vilas. É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como: Brooklin, Alto da Lapa e Vila Madalena.[2] No bairro, há grandes exemplares da arquitetura moderna paulista, como o Edifício Jaraguá, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, o Spazio 2222, de Décio Tozzi, e residências de Vilanova Artigas. O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é muito procurado pela colônia portuguesa, notadamente no mês de maio. Nele foi gravada a última cena da novela Éramos Seis, da autoria da escritora Maria José Dupré, em 1994 pelo SBT.[1] Em virtude deste aparato arquitetônico o Sumaré é tombado pelo CONDEPHAAT, e com isso sua área está preservada da verticalização e de mudanças no traçado das ruas, mantendo suas características originais.[3][4] A população do Sumaré é bairrista, fato comprovado no ano de 2003, quando impediu a construção de um prédio de oito andares nos territórios do bairro.[5] Encontram-se no bairro as sedes da Pró-TV[1], e da Ideal TV, situada no Edifício Victor Civita, o mesmo prédio na qual já sediou as extintas Rede Tupi, MTV Brasil e Loading. Apresenta também uma quantidade considerável de antenas de transmissão de emissoras nacionais, exemplos das torres: Cultura, da TV Cultura, Bruxelas, da RedeTV!, Victor Civita, que transmite a Ideal TV, e Assis Chateaubriand, do SBT, localizada no Estúdio S.[1] Este estúdio é a base operacional de transporte da rede, sendo alugado também pela ESPN.[6] Suas vias principais são Rua Heitor Penteado, Rua Apinagés, Avenida Sumaré, Avenida Doutor Arnaldo e Avenida Professor Alfonso Bovero, por onde circulam linhas de ônibus para as zonas Oeste, Sul e Norte de São Paulo. Além disso, o bairro é servido por duas estações de metrô da Linha 2 - Verde: Estação Sumaré e Estação Vila Madalena. Localizado na zona Oeste de São Paulo, o Sumaré segue o conceito de bairro-jardim. Foi tombado em 2005 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), o que impede as mudanças de suas características originais. Por estar em uma das regiões mais altas da capital, o distrito abrigou alguns dos principais canais de televisão do país, como as extintas TV Tupi, Rede Manchete e MTV Brasil, além do SBT. Hoje, o bairro ainda conta com estúdios de emissoras de rádio e TV, como ESPN Brasil. Por isso, as árvores que, majoritariamente, compõe a sua paisagem se misturam com as antenas de transmissão. Assim como seus vizinhos, Perdizes e Vila Madalena, o bairro tem influência indígena, não só nos nomes das ruas, mas também em sua origem. Sumaré vem do tupi-guarani e era nome dado a orquídea conhecida cientificamente como Cyrtopodium punctatum. O bairro tem como local histórico o Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos primeiros a ser construídos fora de Portugal para homenagear a Nossa Senhora do Rosário. Não há dúvidas de que morar no Sumaré é como viver em uma cidade de interior, com o seu ar bucólico e nostálgico. No bairro, você encontrará opções de ensino público, como EMEF José Maria Pinto Duarte TTE, e privado, como os colégios Notre Dame e Global. Além disso, por estar próximo às Perdizes, o Sumaré tem acesso fácil a outras instituições: Pentágono, São Domingos, Pueri Domus e Santa Marcelina. Já em relação ao ensino superior, a região abriga o Centro Universitário Sumaré e Faculdade Sumaré Matriz. A Faculdade de Medicina da USP, Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), UNINOVE e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) também estão próximas à região.São Paulo - SPTerreno pronto para incorporação, sendo 13m de frente por 32m de comprimento (aproximado).Localização privilegiada com fácil acesso a grandes bairros como Vila Madalena, Perdizez, Pacaembu, Cerqueira César e Pinheiros.A 800m do Metrô vila Madalena e 700m do Metrô Sumaré.Excelente ponto para investidores que buscam espaço para Coworking, construção de prédios para Studios, prédio para salas comerciais,O terreno além de plano tem acesso para duas ruas.Terreno compatível para investidores e construtoras com foco em construção de studios. O bairro-jardim é resultado do loteamento original da Sociedade Paulista de Terrenos e Construções Sumaré Ltda., moldado com extensa porcentagem de área verde e solo permeável, apresentando também traçado viário tortuoso. Seu nome se deve a uma espécie de orquídea de nome científico Cyrtopodium puntactum. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. 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Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma.[3] Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César.[3] Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior.[1] Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista.[6] Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano.[7][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano.[9] Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[10] e Associação Paulista Viva.[11] O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero.[12] Possui movimentada vida noturna[13], responsável por grande parte da vida cultural da cidade [2], é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Abriga instituições culturais e educacionais diversas, tais como: o Colégio Dante Alighieri e Colégio São Luís, tradicionais escolas da elite paulistana; o Museu de Arte de São Paulo, um dos mais importantes do país[15]; o Teatro Procópio Ferreira, que data de 1948, palco das gravações do humorístico Sai de Baixo na década de 1990;[16] o Ballet Stagium, o Teatro Renaissance, além de inúmeras galerias de arte como a Galeria Luisa Strina, Monica Filgueiras Galeria de Arte e Galeria Berenice Arvani. Também é lugar onde localiza-se a SVOC (Serviço de Verificações de Óbitos da Capital), onde atualmente abriga o Serviço Funerário Móvel de São Paulo, uma iniciativa e novidade do Serviço Funerário do Município de São Paulo Um dos ícones do bairro é a Rua Augusta, que marcou época ao ditar a moda dos anos 1960 e que atualmente reúne um comércio variado, bares e lanchonetes. Ali funciona a Galeria Ouro Fino, com lojas alternativas frequentadas por DJs, modelos, músicos, fashionistas e modernos em geral.[17] Outras referências do bairro são o Conjunto Nacional[18], o Shopping Center 3 e o Shopping Frei Caneca, importantes centros comerciais. Outro ícone é a Rua Oscar Freire, onde é possível encontrar ícones da joalheria como Tiffany & Co., Cartier e Bvlgari, luxuosas grifes como Dior, Versace e Giorgio Armani como também produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. A lista de marcas caras e famosas é tão extensa que fez a Mystery Shopping International eleger a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo. Alguns dos melhores restaurantes do Brasil, de acordo com o conceituado Guia Quatro Rodas, estão localizados no bairro. Entre eles está o restaurante D.O.M., do chef Alex Atala, premiado pela revista inglesa Restaurant Magazine como um dos melhores do mundo em 2006 e 2007. Destaca-se ainda a alta gastronomia italiana do Fasano e cuja propriedade pertence ao restauranteur Rogério Fasano, proprietário dos restaurantes Gero e Nonno Rugero também localizados no bairro.[20] Outra instituição paulistana é o Massimo, dos irmãos Massimo e Venanzio Ferrari, cotado pelo crítico Josimar Melo, da Folha de S.Paulo, como um dos melhores da cidade.[carece de fontes] Destacam-se também, as cozinhas dos restaurantes Antiquarius (chef Antônio Alves), A Figueira Rubaiyat (chef Luciano Nardeli e Francisco Gameleira), La Pasta Gialla (chef Sergio Arno, um dos cinco melhores chefs em culinária italiana do mundo e o melhor chef de cozinha italiana da América Latina pela Costigliole d'Asti na Itália) e Bistrô Charlô (chef Charlô). As opções, ainda que predominantemente italianas como em toda a cidade, vão da cozinha judaica à asiática, passando pelas culinárias orgânica, mediterrânea, contemporânea e internacional.São Paulo - SP2 Dormitórios 1 Suíte mais 1 WC 2 Vagas de Garagem Academia ,pet place , pu Equipe de Manutenção todos os dias até as 23:00 hs Condomínio R$2.200,00 Condomínio incluso ,arrumadeira, TV a cabo WI Cerqueira César é um bairro nobre do município de São Paulo, capital do estado de São Paulo. Tem como limites ao noroeste Avenida Rebouças e Rua da Consolação; ao nordeste: Rua Caio Prado, Rua Frei Caneca, Rua Dr. Penaforte Mendes e Rua Herculano de Freitas; ao sudeste a Rua Plínio Figueiredo, a Avenida Nove de Julho e a Alameda Casa Branca; e ao sudoeste a Rua Estados Unidos. Sua área localizada ao sul da Avenida Paulista costuma frequentemente ser classificada como parte da região dos Jardins. Já a região localizada ao norte da mesma avenida recebe o nome de Baixo Augusta.[2] Está situado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. Limita-se com os bairros: Higienópolis, Jardim Paulista, Vila Buarque, República, Jardim América, Bela Vista e Pacaembu O bairro surgiu com o nome de Villa América em 1890, do loteamento de propriedades rurais, como: a chácara Água Branca, chácara dos Pinheiros e sítio Rio Verde. Todas pertenciam ao Dr. José Oswald Andrade, pai do escritor paulista Oswald de Andrade.[3]. Horácio Belfort Sabino, também, possuía uma extensa gleba de terra nas extensões do atual bairro de Cerqueira César. Era casado com América Milliet - filha de Afonso Augusto Milliet - razão do nome do bairro vizinho ser Jardim América. Ele construiu, em 1902, sua residência projetada pelo arquiteto Victor Dubugras [4], onde encontra-se, atualmente, o Conjunto Nacional. Coincidentemente seu neto e bisneto de Cesário Cecílio de Assis Coimbra, Horácio Sabino Coimbra - descendente, por seu pai Cesário de Lacerda Coimbra, do Barão de Arary e do Barão de Araras - foi casado na família Cerqueira César, com Maria Yolanda Cerqueira Cesar. Anos antes houve a inauguração do Parque Trianon e da Avenida Paulista, via destinada a construção de imóveis horizontais de alto-padrão, tendo seu crescimento ligado à evolução da mesma.[3] Assim como Pinheiros e Consolação, bairros vizinhos, tornou-se um tradicional bairro da classe média alta paulistana. Em 1938 tornou-se subdistrito da capital. Seu nome é uma homenagem ao ex-vice-presidente do Estado de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César.[3] Após a segunda metade do século XX a região onde se encontra adquire características comerciais, tornando-se o principal centro financeiro da cidade. Esse desenvolvimento levou à verticalização do bairro com a perda de suas características essenciais. Prova dessa mudança foi a construção do Conjunto Nacional e do Museu de Arte de São Paulo, símbolos da nova economia. Com o passar dos anos antigas residências tornavam-se pequenos prédios de escritórios e comércio. Na reforma de distritos ocorrida em 1991 o bairro fora fragmentado entre os distritos de Consolação, Bela Vista e Jardim Paulista. Seu cartório de registro civil, porém, continua em operação com os limites da divisão anterior.[1] Em 2008 foi inaugurado em sua extensão o Instituto do Câncer de São Paulo Octavio Frias de Oliveira, administrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sendo o maior centro de oncologia da América Latina. Cerqueira César é um dos bairros mais dinâmicos e valorizados da cidade, situado numa região nobre apresenta uma vida noturna agitada, teatros, cinemas e grande oferta de comércio e serviços. Reúne diversos flats e hotéis de luxo, a maior concentração da cidade. Exemplos deles são: Renaissance, Emiliano e Fasano. Além do mais, conta com diversos helipontos espalhados, principalmente ao longo da Avenida Paulista.[6] Em seu território encontram-se os consulados: argentino, australiano, belga, boliviano, colombiano, dinamarquês, dominicano, francês, grego, hondurenho, indiano, italiano, jamaicano, japonês, sueco e sul-coreano.[7][8] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como outras áreas nobres da capital como: Brooklin, Alto de Santana e Jardim Paulistano.[9] Atualmente é protegido pelas Associações: Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro Cerqueira César[10] e Associação Paulista Viva.[11] O Baixo Augusta ou Baixo Paulista, localizado na região nordeste do bairro, é um reduto da comunidade GLBT, concentrada principalmente nas ruas Augusta e Frei Caneca, onde existem diversos estabelecimentos do gênero.[12] Possui movimentada vida noturna[13], responsável por grande parte da vida cultural da cidade [2], é conhecida por ser um lugar de prostituição, com grande concentração de boates principalmente na sua principal via, a Augusta. Em virtude da gentrificação e expansão imobiliária, a região ganha cada vez mais bares, boates e clubes noturnos, sendo até destaque no The New York Times. Abriga instituições culturais e educacionais diversas, tais como: o Colégio Dante Alighieri e Colégio São Luís, tradicionais escolas da elite paulistana; o Museu de Arte de São Paulo, um dos mais importantes do país[15]; o Teatro Procópio Ferreira, que data de 1948, palco das gravações do humorístico Sai de Baixo na década de 1990;[16] o Ballet Stagium, o Teatro Renaissance, além de inúmeras galerias de arte como a Galeria Luisa Strina, Monica Filgueiras Galeria de Arte e Galeria Berenice Arvani. Também é lugar onde localiza-se a SVOC (Serviço de Verificações de Óbitos da Capital), onde atualmente abriga o Serviço Funerário Móvel de São Paulo, uma iniciativa e novidade do Serviço Funerário do Município de São Paulo Um dos ícones do bairro é a Rua Augusta, que marcou época ao ditar a moda dos anos 1960 e que atualmente reúne um comércio variado, bares e lanchonetes. Ali funciona a Galeria Ouro Fino, com lojas alternativas frequentadas por DJs, modelos, músicos, fashionistas e modernos em geral.[17] Outras referências do bairro são o Conjunto Nacional[18], o Shopping Center 3 e o Shopping Frei Caneca, importantes centros comerciais. Outro ícone é a Rua Oscar Freire, onde é possível encontrar ícones da joalheria como Tiffany & Co., Cartier e Bvlgari, luxuosas grifes como Dior, Versace e Giorgio Armani como também produtos das marcas Louis Vuitton, Montblanc e Bang & Olufsen. A lista de marcas caras e famosas é tão extensa que fez a Mystery Shopping International eleger a Oscar Freire como a oitava melhor rua de comércio de luxo do mundo. Alguns dos melhores restaurantes do Brasil, de acordo com o conceituado Guia Quatro Rodas, estão localizados no bairro. Entre eles está o restaurante D.O.M., do chef Alex Atala, premiado pela revista inglesa Restaurant Magazine como um dos melhores do mundo em 2006 e 2007. Destaca-se ainda a alta gastronomia italiana do Fasano e cuja propriedade pertence ao restauranteur Rogério Fasano, proprietário dos restaurantes Gero e Nonno Rugero também localizados no bairro.[20] Outra instituição paulistana é o Massimo, dos irmãos Massimo e Venanzio Ferrari, cotado pelo crítico Josimar Melo, da Folha de S.Paulo, como um dos melhores da cidade.[carece de fontes] Destacam-se também, as cozinhas dos restaurantes Antiquarius (chef Antônio Alves), A Figueira Rubaiyat (chef Luciano Nardeli e Francisco Gameleira), La Pasta Gialla (chef Sergio Arno, um dos cinco melhores chefs em culinária italiana do mundo e o melhor chef de cozinha italiana da América Latina pela Costigliole d'Asti na Itália) e Bistrô Charlô (chef Charlô). As opções, ainda que predominantemente italianas como em toda a cidade, vão da cozinha judaica à asiática, passando pelas culinárias orgânica, mediterrânea, contemporânea e internacional.