Mapa
Rua Martim Francisco - até 334 - lado par, 334 - Bela VistaApartamento à venda, possue um dorminorio, sala dois ambientes, cozinha, area de serviço, excelente localização Bela Vista, São Paulo, SP Caminhar pelo bairro da Vila Buarque, no centro de São Paulo, é pôr os pés em um território educativo: o pedestre pode se deparar com prédios de arquitetura antiga, um viaduto que de dia é para carros e de noite para pessoas, e uma rua que tem na memória do asfalto um embate sangrento. Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, sSão Paulo - SPApartamento à venda, possue um dorminorio, sala dois ambientes, cozinha, area de serviço, excelente localização Bela Vista, São Paulo, SP Caminhar pelo bairro da Vila Buarque, no centro de São Paulo, é pôr os pés em um território educativo: o pedestre pode se deparar com prédios de arquitetura antiga, um viaduto que de dia é para carros e de noite para pessoas, e uma rua que tem na memória do asfalto um embate sangrento. Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, s
Rua Martim Francisco, 334 - Vila BuarqueApartamento à venda , sala dois ambientes, cozinha, área de serviço, excelente localização Bela Vista, São Paulo, SP Caminhar pelo bairro da Vila Buarque, no centro de São Paulo, é pôr os pés em um território educativo: o pedestre pode se deparar com prédios de arquitetura antiga, um viaduto que de dia é para carros e de noite para pessoas, e uma rua que tem na memória do asfalto um embate sangrento. Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.São Paulo - SPApartamento à venda , sala dois ambientes, cozinha, área de serviço, excelente localização Bela Vista, São Paulo, SP Caminhar pelo bairro da Vila Buarque, no centro de São Paulo, é pôr os pés em um território educativo: o pedestre pode se deparar com prédios de arquitetura antiga, um viaduto que de dia é para carros e de noite para pessoas, e uma rua que tem na memória do asfalto um embate sangrento. Leia + Como registrar afetivamente um patrimônio arquitetônico? De limites pouco definidos, confundindo-se com Santa Cecília e Higienópolis, a Vila Buarque era a princípio uma chácara pertencente ao general José Toledo de Arouche Rondon. A expansão do bairro no século XIX se deu com o deslocamento de famílias paulistanas do interior para o centro da cidade. Por muito um bairro que se dividia entre mansões e as facilidades centrais, foi nos anos 1960 que a região começou a ganhar ares boêmios. Quando cortada pelo Elevado João Goulart – popularmente conhecido como Minhocão – a cicatriz faraônica alterou a malha da região, introduzindo a diversidade e a desigualdade que caracterizam o centro da cidade. Hoje, a Vila Buarque é verticalizada, repleta de pontos culturais e um caso de estudo de gentrificação – processo que expulsa moradores antigos frente a uma nova leva interessada nas vantagens do território. Sua história, entretanto, ainda é de um bairro termômetro das nuances políticas paulistanas e da ocupação do espaço público. Abaixo, selecionamos três espaços emblemáticos para a história do bairro Maria Antônia, a rua que entrou em guerra Com uma ponta na Avenida Consolação e outra em um paralelepípedo no coração da Vila Buarque, a rua Maria Antônia é um inofensivo logradouro repleto de bares atendendo à jovem população universitária. Não há vestígios de que nos dias 2 e 3 de outubro de 1968, o asfalto foi tomado por um histórico confronto entre estudantes do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), que antes tinha seu prédio ali. O episódio, conhecido como Batalha da Maria Antônia, teve início quando os estudantes uspianos, que reivindicavam reformas universitárias, começaram um pedágio na rua. Foram recebidos com uma chuva de pedradas dos integrantes da CCC. No embate que se estendeu por dois dias, os estudantes da Mackenzie estavam armados, e um tiro matou o estudante José Guimarães, de 20 anos. A Polícia Militar interviu com violência, e outras ruas do centro foram tomados pela batalha de forças desiguais. “Não há como esquecer que a Batalha da Maria Antônia foi em outubro de 1968 e o AI-5 foi promulgado em 13 de dezembro do mesmo ano”, relembra Maria Arminda do Nascimento Arruda, socióloga e diretora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Dava-se então início aos anos de chumbo da ditadura militar. Para a também organizadora do “Livro Branco: sobre os acontecimentos da Rua Maria Antônia de 2 a 3 de outubro de 1968”, o episódio materializou a ascensão política de uma população jovem, que demandava participação política não só na universidade mas também no espaço público. “Os acontecimentos da Maria Antônia simbolizaram o aparecimento de uma nova realidade política e universitária no Brasil. Ao mesmo tempo que expressavam uma vontade da juventude de participar do jogo político, fenômeno que acontecia em todo mundo, o caso brasileiro foi reprimido de forma brutal: a ditadura deixou centenas de mortos e presos.” Resquícios dessa repressão reverberam até hoje na forma como manifestações públicas são reprimidas pelas forças da polícia militar. Já no campo universitário, as consequências foram a mudança da USP para o bairro do Butantã e sua retirada do centro, o que modificou as relações entre universidade e cidade. “O centro das humanidades e da inteligência paulista foi distribuído e fragmentado. Tivemos que correr para a Cidade Universitária. Se você olha para a universidade hoje, tudo é separado, tudo disperso. A interação com a cidade é escassa”, arremata Maria Arminda. Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.Um hospital que também é museu A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ocupa um quadrilátero da Vila Buarque. Dentro do hospital está o Museu da Santa Casa. Nele se encontra não só boa parte da história do prédio de abóbadas alaranjadas, mas também do bairro e da cidade. O museu funciona de segunda a sexta, das 9h às 16h30. Hoje a diretora responsável é June Locke Arruda. O mais antigo hospital da capital teve sua primeira sede no Largo da Misericórdia, hoje região do centro, em 1560. A sede atual, construída pelo arquiteto Luiz Pucci, é de 1884. “Quando inaugurado, os jornais da época chamaram a Santa Casa de Castelo de Misericórdia. Imagina esse bairro sem muitas construções e de repente, esse prédio de ampla magnitude”, conta Ingrid Ribeiro Souza, historiadora e responsável técnica pelo Museu. Inaugurado em 2001, o museu tem um acervo contador de histórias: frascos recheados de ácidos coloridos versam sobre a história da farmacêutica ocidental; panos ensanguentados e livros envelhecidos contam a história da Revolução Constitucionalista de 1932, cujos feridos foram atendidos no hospital. Apesar desse rico acervo, o museu sofre do desconhecimento, como outros equipamentos culturais da cidade. “Já recebi moradores que moram aqui há mais de 30 anos, usuários da Santa Casa, mas que não sabiam que aqui tinha um museu. Da mesma forma que a gente já teve pessoas que vieram até aqui por conta do próprio museu, da arquitetura e da história”, relata Ingrid. O museu tem tentado se aproximar do território, escalonando suas ações do micro para o macro: dialogando com o corpo dos funcionários, abrindo aos finais de semana e oferecendo visitas guiadas. “A gente recebeu no ano passado um senhor que foi operado de uma grave apendicite, 15 anos atrás. Quando ele viu a divulgação que ia ter uma visita guiada, fez questão de vir. Ele ficou muito emocionado, porque para ele fez muito sentido poder cruzar a história dele com a do museu e do hospital”, finaliza a historiadora.
Rua Major Sertório, 321 - Vila BuarqueDescubra o Condomínio Novo Centro República, uma residência que reflete o espírito vibrante de São Paulo. Situado na Rua Major Sertório, ele oferece uma ampla variedade de recursos para enriquecer a vida cotidiana. Com portaria 24 horas, elevador, academia, piscina, quadra esportiva, salão de festas, gás encanado, churrasqueira, playground e sauna, o Condomínio Novo Centro República é ideal para quem busca conforto e entretenimento. A proximidade com 133. Praça Roosevelt, Senac Sede, Escola Nossa Senhora da Consolação, Mackenzie, Estação República e Galeria Arouche adiciona praticidade a essa experiência.São Paulo - SPDescubra o Condomínio Novo Centro República, uma residência que reflete o espírito vibrante de São Paulo. Situado na Rua Major Sertório, ele oferece uma ampla variedade de recursos para enriquecer a vida cotidiana. Com portaria 24 horas, elevador, academia, piscina, quadra esportiva, salão de festas, gás encanado, churrasqueira, playground e sauna, o Condomínio Novo Centro República é ideal para quem busca conforto e entretenimento. A proximidade com 133. Praça Roosevelt, Senac Sede, Escola Nossa Senhora da Consolação, Mackenzie, Estação República e Galeria Arouche adiciona praticidade a essa experiência.
Rua Doutor Cesário Mota Júnior, 253 - Vila BuarqueSituado na Rua Doutor Cesário Mota Júnior, o Edifício Santa Filomena oferece uma residência tranquila no bairro Vila Buarque, em São Paulo. Com elevador, proporporciona uma atmosfera de conforto e praticidade. A proximidade com Hospital Santa Isabel, Senac Sede, Largo do Arouche, Terminal Amaral Gurgel, Galeria Arouche e Mackenzie adiciona conveniência ao cotidiano.São Paulo - SPSituado na Rua Doutor Cesário Mota Júnior, o Edifício Santa Filomena oferece uma residência tranquila no bairro Vila Buarque, em São Paulo. Com elevador, proporporciona uma atmosfera de conforto e praticidade. A proximidade com Hospital Santa Isabel, Senac Sede, Largo do Arouche, Terminal Amaral Gurgel, Galeria Arouche e Mackenzie adiciona conveniência ao cotidiano.
Rua Jaguaribe, 649 - Vila Buarque1 dormitório, sala, varanda, cozinha, 1 banheiro, 1 vaga de garagem; Prédio com piscina, academia, salão de festa no rooftop, espaço gourmet, coworking, lavanderia comunitária, portaria 24 horas e manobrista. 🏡 Studio Completo em Santa Cecília – Investimento Perfeito! 📍 A apenas 700m do Metrô Santa Cecília, este studio de 30m² com varanda e 1 vaga de garagem é ideal para quem busca praticidade e rentabilidade. 🔹 Totalmente mobiliado com eletrodomésticos modernos, ar-condicionado, Smart TV, cama queen, armários embutidos, geladeira, cooktop e muito mais! 🔹 Lazer completo: piscina, academia, salão de festas no rooftop, espaço gourmet, coworking e lavanderia. 🔹 Ótima localização: Próximo ao Shopping Pátio Higienópolis, Mackenzie, Sesc Consolação, hospitais, mercados e restaurantes. 💼 Investidores: Alta demanda para locação de curto e longo prazo, com gestão facilitada pelo Club Haas, que cuida da divulgação, administração e manutenção do imóvel. 🏡 Morar aqui é ter tudo por perto! Entre em contato e garanta seu studio! 📞São Paulo - SP1 dormitório, sala, varanda, cozinha, 1 banheiro, 1 vaga de garagem; Prédio com piscina, academia, salão de festa no rooftop, espaço gourmet, coworking, lavanderia comunitária, portaria 24 horas e manobrista. 🏡 Studio Completo em Santa Cecília – Investimento Perfeito! 📍 A apenas 700m do Metrô Santa Cecília, este studio de 30m² com varanda e 1 vaga de garagem é ideal para quem busca praticidade e rentabilidade. 🔹 Totalmente mobiliado com eletrodomésticos modernos, ar-condicionado, Smart TV, cama queen, armários embutidos, geladeira, cooktop e muito mais! 🔹 Lazer completo: piscina, academia, salão de festas no rooftop, espaço gourmet, coworking e lavanderia. 🔹 Ótima localização: Próximo ao Shopping Pátio Higienópolis, Mackenzie, Sesc Consolação, hospitais, mercados e restaurantes. 💼 Investidores: Alta demanda para locação de curto e longo prazo, com gestão facilitada pelo Club Haas, que cuida da divulgação, administração e manutenção do imóvel. 🏡 Morar aqui é ter tudo por perto! Entre em contato e garanta seu studio! 📞
Largo do Arouche - lado par, 184 - RepúblicaEste amplo apartamento padrão à venda em São Paulo, na região da República, conta com uma área total de 110m², sendo 98m² de área útil. Com três quartos e duas salas, o imóvel oferece o espaço ideal para a sua família desfrutar de momentos especiais.Localizado em uma região privilegiada, o apartamento está próximo a uma variedade de serviços, comércios e opções de lazer, proporcionando praticidade e conforto no dia a dia. Além disso, a facilidade de acesso a diferentes pontos da cidade de São Paulo é um ponto positivo para quem busca mobilidade e comodidade. Com um valor de venda de R$ 650.000, este imóvel é uma excelente oportunidade para quem deseja investir em um espaço versátil e bem distribuído. Não mobiliado, o apartamento oferece a liberdade para personalização de acordo com o seu gosto e estilo de vida. Agende uma visita e conheça de perto todos os detalhes deste imóvel. Largo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externas Largo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externasLargo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externasLargo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externasLargo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agradSão Paulo - SPEste amplo apartamento padrão à venda em São Paulo, na região da República, conta com uma área total de 110m², sendo 98m² de área útil. Com três quartos e duas salas, o imóvel oferece o espaço ideal para a sua família desfrutar de momentos especiais.Localizado em uma região privilegiada, o apartamento está próximo a uma variedade de serviços, comércios e opções de lazer, proporcionando praticidade e conforto no dia a dia. Além disso, a facilidade de acesso a diferentes pontos da cidade de São Paulo é um ponto positivo para quem busca mobilidade e comodidade. Com um valor de venda de R$ 650.000, este imóvel é uma excelente oportunidade para quem deseja investir em um espaço versátil e bem distribuído. Não mobiliado, o apartamento oferece a liberdade para personalização de acordo com o seu gosto e estilo de vida. Agende uma visita e conheça de perto todos os detalhes deste imóvel. Largo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externas Largo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externasLargo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externasLargo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrada moradores com reforma e bancos esculpidos - Hoje São Paulo». hojesaopaulo.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Largo do Arouche». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 30 de abril de 2017. Arquivado do original em 12 de maio de 2017 «Prédios de São Paulo: Arouche». Estadão. Consultado em 18 de maio de 2023 «Família do Largo Arouche volta em "Sai de baixo - O Filme" neste mês». O Liberal. 19 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de setembro de 2019 FURTADO, Renato (7 de janeiro de 2019). «Sai de Baixo: A louca família do Largo do Arouche desembarca nas telonas no primeiro trailer do filme». AdoroCinema. Consultado em 26 de setembro de 2019 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003 Jorge, Clóvis de Athayde (1989). Consolação, uma reportagem histórica. [S.l.: s.n.] Minas, Estado de (31 de dezembro de 2016). «Doria quer Arouche com ares franceses». Estado de Minas. Consultado em 22 de maio de 2023 Simões e França, Júlio Assis e Isadora Lins (2001). «Do "gueto" ao mercado» (PDF). Consultado em 30 de abril de 2017 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Para celebrar Carnaval, Museu da Diversidade promove caminhada em SP». Agência Brasil. 11 de fevereiro de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023 «Bandeiras LGBT instaladas no Largo do Arouche serão permanentes - São Paulo - Estadão». Estadão «Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.prefeitura.sp.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2017 «Justiça libera obras de revitalização no Largo do Arouche, no Centro de SP». G1. 23 de outubro de 2019. Consultado em 18 de maio de 2023 «Prefeitura de SP reabre largo do Arouche às vésperas de inauguração». GZH. 11 de março de 2020. Consultado em 18 de maio de 2023 Eliane Aparecida Del Lama, Lauro Kazumi Dehira & Aranda Calió dos Reys. Visão geológica dos monumentos da cidade de São Paulo. [S.l.: s.n.] «Largo do Arouche - algumas considerações». Academia Paulista de Letras - APL. Consultado em 18 de maio de 2023 «Moda barata, grifada e consciente: Largo do Arouche é polo de brechós em SP». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Ligações externasLargo do Arouche[1] é uma praça tradicional da região central, considerada patrimônio cultural da cidade de São Paulo.[2][3] É considerado um polo de diversidade, uma vez que é ocupado por grupos sociais LGBTQIAP+ desde os anos 1940, ocupação que resistiu à ditadura militar na luta pelo direito à diversidade sexual e de gênero.[4][5] Situa-se no distrito da República, próximo à estação República do metrô.[6][7] O local também é conhecido como Praça das Flores ou Mercado de Flores e abriga diversos floristas que se instalaram após a retirada das bancas existentes na Praça da República pelo prefeito Armando de Arruda Pereira por volta de 1914. Durante os anos 1900 a praça abrigou a "Feira Livre do Arouche", a segunda da cidade, criada no contexto da crise do abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e encerrada em 1954.[8][9] O nome atual remete ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, reconhecido por ser o primeiro diretor da Faculdade de Direito de São Paulo e do Jardim Botânico. Durante a história, foi renomeada diversas vezes e já foi chamado de Largo do Ouvidor, Largo da Artilharia e Praça Alexandre Herculano.[10] A praça tornou-se nacionalmente conhecida em razão da sitcom Sai de Baixo, produzida pela TV Globo. A série, exibida entre 1996 e 2002, retratava situações humorísticas que tinham lugar em um edifício fictício localizado no Largo do Arouche.[11][12] História O Largo é composto pelas ruas Jaguaribe, Amaral Gurgel, a avenida Duque de Caxias e o término da rua do Arouche. Em seu lado oposto passa a avenida Vieira de Carvalho, dados que constam na planta genérica da cidade de São Paulo. O nome da praça é uma homenagem ao tenente-general José Arouche de Toledo Rendon, dono do terreno desde a demarcação da Cidade Nova, marcos formados a partir da transposição do vale do rio Anhangabaú, regiões hoje conhecidas como Santa Cecília, Praça da República e Vale do Anhangabaú. Arouche era proprietário de boa parte da zona central da cidade de São Paulo, hoje conhecida como Vila Buarque, uma área que abrangia o atual Largo do Arouche e a Praça da República.[13] Em 1881, a pedido do tenente, a Câmara de São Paulo cedeu à sua vontade de desterrar e aplainar a Praça então chamada de Legião para "disciplinar os milicianos por brigadas" e mudar seu nome para Praça dos Milicianos.[14] Desde então o espaço quadrangular entre as ruas Jaguaribe e do Arouche, considerado a parte baixa, recebeu muitos nomes (Tanque do Arouche, Praça da Alegria, Praça da Legião), até finalmente em 1865 receber o nome de Campo do Arouche, que perdurou até 1910, quando pela Lei nº 1.312 mudou para "Praça Alexandre Herculano". Três anos depois, o art. 2° da Lei Municipal nº 1.741 reverteu "Largo do Arouche" como o nome definitivo de toda praça. Em 1953 foi chamada "Mercado de Flores do Arouche" a partir de ato normativo exarado pela prefeitura municipal.[15] A parte alta, antiga praça da Artilharia, logo mudou seu nome para Largo do Arouche, como até hoje é conhecida.[14] Reduto LGBTQIA+ A Praça é conhecida principalmente por sua abertura à comunidade LGBTQIA+, abrangendo boates, lojas, centros de convivência e pontos de encontro para reuniões e eventos.[16] De acordo com arquivos herdados dos antigos proprietários do bar Caneca de Prata, antes chamado Bar Pierrot, o Largo do Arouche começou a ser frequentado por executivos da cidade por volta dos anos 1940, que buscavam locais mais discretos para se relacionarem com homens. O bar é frequentado por pessoas LGBT+ e foi fundado em 1960, considerado por importantes veículos como símbolo da resistência em prol da diversidade.[17] Esses locais não eram apenas palco de festividades e diversão. Além do Caneca de Prata, havia a balada Freedom, dentre outros lugares da boemia que se tornaram redutos durante a ditadura. Quando eram realizadas batidas policiais, em que pessoas LGBT eram presas por serem quem eram, esses bares eram locais políticos, que acolhiam esses indivíduos e os acobertavam até a saída dos agentes policiais do local.[18] Na década de 1980 o Largo do Arouche foi palco de repressão à circulação de travestis que circulavam na região sob o argumento de "luta contra a AIDS". A ação, empreendida pela polícia, foi intitulada "Operação Tarântula", contexto em que um dos chefes, agente de segurança, disse que a presença de travestis em São Paulo era indicativa do "fim do mundo".[17] Em 2015, no dia 28 de junho foram instaladas sete bandeiras em homenagem ao Dia do Orgulho LGBT, que vão continuar no local.[19] Mais tarde, naquele ano, a Prefeitura de São Paulo, como parte das ações do Programa de Metas da Gestão, instalou o Centro de Cidadania LGBT na Rua do Arouche, que compõe a Praça.[20] Revitalização Em maio de 2019 a Prefeitura de São Paulo iniciou obras de revitalização do Largo do Arouche. O novo projeto incluía a pavimentação e o nivelamento do piso, bem como a instalação de novos bancos, além de bebedouros e novos postes de iluminação. Estava prevista, também, a construção de quiosques e até de uma horta.[21] A mudança relevante preocupou o Ministério Público, que conseguiu paralisar a obra através do Poder Judiciário, apontando uma possível descaracterização do local. O projeto foi revisto e posteriormente as obras foram liberadas, ausentes os riscos de danos ambientais e urbanísticos. O Largo foi reaberto em março de 2020.[22] Prédios históricos O local abriga importantes esculturas de renomados artistas, tais como: A Menina e o Bezerro, obra do escultor carioca Luís Christophe, encomendada pelo prefeito Raimundo Duprat; Afonso d'Escragnolle Taunay, um dos maiores historiadores brasileiros, principalmente na história das bandeiras paulistas, uma obra concebida pela artista plástica Claude Dunin; "Amor Materno", escultura que traz uma cadela e seu filhote, em cena que costuma comover quem passa pelo largo, obra do francês Louis Eugéne Virion, adquirida na década de 1910.[9] As esculturas, que são parte do patrimônio histórico-cultural da Praça, passam por processos de intemperismo, natural das rochas mesmo nos monumentos históricos. Esse processo, somado a crescente poluição da atmosfera, principalmente em metrópoles como São Paulo, intensifica o processo de deterioração das esculturas.[23] A Academia Paulista de Letras tem sua sede no Largo do Arouche e homenageou o imortal Aureliano Leite, com um busto no largo inaugurado em 1979, dois anos após a morte do escritor, historiador e político. Obra do escultor Luís Morrone.[24] Na cultura popular O apartamento onde se passavam os episódios de Sai de Baixo ficava no largo do Arouche.[11][12] Brechós Além da resistência política e das festividades, o Largo também é reduto dos brechós, conhecidos por proporcionarem acesso à moda por preços mais baixos que as grandes lojas, reduzindo, ainda, o consumo de fast-fashion.[25] Referências Costa, Rodrigo Inácio da. «Largo do Arouche». LEMAD - Laboratório de Ensino e Material Didático. Consultado em 30 de abril de 2017 Amadio, Decio (2005). «Desenho urbano e bairros centrais de São Paulo». biblioteca digital da usp. Consultado em 30 de abril de 2017 «Praça da República e Largo do Arouche podem ser tombados». Governo do Estado de São Paulo. 10 de abril de 2003. Consultado em 18 de maio de 2023 Nakamuta, Adriana. Arte, Cidade e Patrimônio: futuro e memória nas poéticas contemporâneas. [S.l.]: Automática Edições. ISBN 9786589579052 Silva Vicente, Tiago Augusto (2014). «Da segregação social à segregação espacial: a apropriação do espaço urbano pela população LGBT no Largo do Arouche». usp digital. Consultado em 30 de abril de 2014. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017 ABCdoABC, Portal do. «Largo do Arouche recebe nessa sexta-feira (17) a 5ª edição da Marcha do Orgulho Trans». www.abcdoabc.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 «Arouche 100% gay: grupo luta para região de 'Sai de Baixo' continuar LGBT». www.uol.com.br. Consultado em 18 de maio de 2023 Martins, Rodrigo. «Largo do Arouche agrad
Rua Dona Veridiana, 484 - HigienópolisAPARTAMENTO COM BASTANTE ILUMINAÇÃO NATURAL 2 dormitórios; 2 Banheiros; Living para dois ambientes; Lavabo; Cozinha; Área de serviço; Despensa; Escritório; 1 vaga de garagem fixa 92 metros do Hospital Central - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; 270 metros da Universidade Presbiteriana Mackenzie; 400 metros da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; 700 metros do Metrô Higienópolis-Mackenzie; 1,1 km do Shopping Pátio Higienópolis; Entre a Rua Marques de itu e Rua Martinico Prado A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. vv A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. vv A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. v A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você podSão Paulo - SPAPARTAMENTO COM BASTANTE ILUMINAÇÃO NATURAL 2 dormitórios; 2 Banheiros; Living para dois ambientes; Lavabo; Cozinha; Área de serviço; Despensa; Escritório; 1 vaga de garagem fixa 92 metros do Hospital Central - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; 270 metros da Universidade Presbiteriana Mackenzie; 400 metros da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; 700 metros do Metrô Higienópolis-Mackenzie; 1,1 km do Shopping Pátio Higienópolis; Entre a Rua Marques de itu e Rua Martinico Prado A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. vv A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. vv A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pode encontrar seu novo lar aqui na Kasacor Imóveis. v A história do tradicional bairro de Higienópolis começou oficialmente no final do século 19, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann, que lançaram um loteamento de alto padrão para a nova elite paulistana. No entanto, a região já tinha atenção desde o século 16, quando foram doadas terras aos jesuítas. No século 18, eles foram expulsos do local, seus bens foram confiscados e vendidos e, então, a aristocracia começou a construir suas chácaras. No final do século 19, algumas obras já integravam a região de Higienópolis antes mesmo do bairro existir. Em 1892, por exemplo, foi inaugurado o Viaduto do Chá. Na mesma época, o êxodo rural e o Ciclo do Café ajudaram no crescimento da cidade e foi quando os empresários alemães decidiram comprar uma das chácaras e criar, em 1893, o Boulevard Bouchard, que foi o primeiro nome do bairro. O loteamento foi dividido em duas fases, Higienópolis 1 e Higienópolis 2, e possuía lotes de 700 m² a 1.000 m². Na etapa dos altos de Santa Cecília, a primeira delas, as vias receberam os nomes de três integrantes da aristocracia local. Sendo todas filhas de ricos barões: Maria Angélica de Sousa, filha do barão de Sousa Queirós, Maria Antônia da Silva Ramos, filha do barão de Antonina, e Veridiana da Silva Prado, filha do barão de Iguape. As vias são, respectivamente, a Avenida Angélica, Rua Maria Antônia e Rua Dona Veridiana. [corretores] Índice de conteúdo Bairro foi o primeiro com infraestrutura Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Bairro foi o primeiro com infraestrutura O Boulevard foi lançado em 1895 e se destacou por ser o primeiro bairro a levar saneamento e a higiene doméstica às casas. Assim ele contava com encanamento de esgoto e fornecimento de água. Foi daí veio o nome: Higienópolis. Como os lotes estavam em uma parte alta de São Paulo e longe dos córregos e rios, afastava o risco de alagamentos e surtos de malária e tifo, por exemplo. Outra das preocupações foi facilitar o fluxo do bairro e, por isso, foi traçada a Avenida Angélica, que até hoje é sua via principal. Febre amarela e crise ajudaram na verticalização de Higienópolis Logo que foi lançada, a área foi ocupada pela aristocracia do café, fazendeiros, empresários, comerciantes e profissionais liberais que começaram a erguer seus palacetes – alguns ainda seguem preservados. No início do século 20, a epidemia de febre amarela assolou a cidade de Campinas, importante palco dos barões de café. Dessa forma pelo menos 75% da população deixou a cidade para fugir da doença e muitos foram a São Paulo para viver. Importantes empresários escolheram Higienópolis como lar. A crise de 1929 e a Revolução de 1932 mudaram o estilo de vida de alguns desses aristocratas e foi quando começou o processo de verticalização do bairro. O primeiro edifício foi o Condomínio Edifício Alagoas, em 1933, e o segundo foi o Edifício Santo André, uma obra de Francisco Matarazzo e do arquiteto francês Jacques Pilon, em 1935. Até hoje o bairro se destaca por sua arquitetura. Você pod
Rua Dona Veridiana, 322 - HigienópolisÉ um apartamento duplex com quatro excelentes quartos, sendo uma suíte espaçosa. No 1º pavimento salas, lavabo, cozinha, dependências. Imóvel repleto de armários planejados em todos os cômodos. O 2º com os quatro quartos com pequenos balcões. Melhor iluminação e ventilação. Duas vagas de garagem. O condomínio oferece Playground, Salão de Festas, Área Verde. Está bem localizado, próximo a pontos de interesse de Higienópolis, como Hospital Santa Isabel, Largo do Arouche, Senac Sede, Estação Santa Cecília, Terminal Amaral Gurgel e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em frente a santa casa, duas quadras do metrô Sta Cecília, duas do Mackenzie, atrás de duas academias de ginástica e três quadras da Higienópolis.São Paulo - SPÉ um apartamento duplex com quatro excelentes quartos, sendo uma suíte espaçosa. No 1º pavimento salas, lavabo, cozinha, dependências. Imóvel repleto de armários planejados em todos os cômodos. O 2º com os quatro quartos com pequenos balcões. Melhor iluminação e ventilação. Duas vagas de garagem. O condomínio oferece Playground, Salão de Festas, Área Verde. Está bem localizado, próximo a pontos de interesse de Higienópolis, como Hospital Santa Isabel, Largo do Arouche, Senac Sede, Estação Santa Cecília, Terminal Amaral Gurgel e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em frente a santa casa, duas quadras do metrô Sta Cecília, duas do Mackenzie, atrás de duas academias de ginástica e três quadras da Higienópolis.
Rua Aureliano Coutinho, 355 - Vila BuarqueApartamento em Higienópolis. Fácil acesso à rua da Consolação e da Avenida Angélica. Perto do metrô Higienopolis-Mackenzie, do shopping Pátio Higienopolis, da praça Buenos Aires, do Estádio do Pacaembu e do Museu do futebol. São 4 dormitórios, sendo 2 suítes. Sala de jantar, sala de visitas, sala de TV e escritório. Cozinha americana,com copa. Área de serviço com banheiro e quarto de empregada. 3 banheiros. 4 vagas de garagem com deposito. 275m². Lavabo. Condomínio com academia, salão de festas e jogos, quadra poliesportiva, jardins, portão eletrônico e portaria 24h.São Paulo - SPApartamento em Higienópolis. Fácil acesso à rua da Consolação e da Avenida Angélica. Perto do metrô Higienopolis-Mackenzie, do shopping Pátio Higienopolis, da praça Buenos Aires, do Estádio do Pacaembu e do Museu do futebol. São 4 dormitórios, sendo 2 suítes. Sala de jantar, sala de visitas, sala de TV e escritório. Cozinha americana,com copa. Área de serviço com banheiro e quarto de empregada. 3 banheiros. 4 vagas de garagem com deposito. 275m². Lavabo. Condomínio com academia, salão de festas e jogos, quadra poliesportiva, jardins, portão eletrônico e portaria 24h.
Rua Marquês de Itu, 61 - Vila BuarqueImóvel a 50 metros da Estação República do Metrô 2 minutos a pé, cerca de 300 metros da Av. Ipiranga e da Av. São Luís 4 minutos a pé, 3 minutos da Praça da República e da Av. São João.30 metros da Churrascaria Boi Na Brasa. Próximo Airport Service. Excelente valor abaixo do valor de mercado por metro quadrado pedido. Condomínio: 6.950,00 = R$ 18,45 m² Alugar um imóvel e morar no centro de São Paulo é uma boa alternativa para aqueles que procuram por mais praticidade e autonomia no dia a dia. Além de ter uma infinidade de imóveis disponíveis, de diferentes tamanhos e preços, o bairro também oferece um ambiente seguro durante o dia e com bom custo-benefício quando comparado a outras zonas mais valorizadas da cidade. No quesito mobilidade e transporte, o centro traz uma vantagem indiscutível, que é o fato de ser atendido por várias estações de metrô, a forma mais ágil e barata para os moradores se deslocarem para áreas mais distantes da capital paulista. Para se ter uma ideia, a região conta com estações das linhas amarela, vermelha e azul, o que simplifica muito o acesso às demais zonas da cidade. A atividade comercial e de serviços do centro de São Paulo pode ser exemplificada pela famosa Rua 25 de Março, que reúne centenas de lojas de roupas, calçados, acessórios e muito mais, por valores bastante atrativos. Além disso, essa região também reserva boas surpresas, como a Feira da República, o Shopping Light e o entorno da Liberdade. Portanto, aqueles que escolhem alugar um imóvel e morar no centro conseguem encontrar tudo o que precisam no próprio bairro. No quesito lazer, a região também não decepciona, pois é onde se concentra o maior número de teatros e museus da capital paulista, com destaque especial para o Teatro Municipal e o Centro Cultural do Banco do Brasil. Além disso, outra vantagem é que nessa parte da cidade há o costume de acontecerem vários eventos gratuitos abertos à população ao longo do ano, como shows no Vale do Anhangabaú e a Virada Cultural. Para completar, o centro de São Paulo possui um bom polo gastronômico e uma vida noturna interessante e diversificada. Para muitos paulistas, essa é a melhor região da cidade para curtir um happy hour sexta à noite, em locais como a Rua Augusta e a Praça Roosevelt, que reúnem vários barzinhos badalados. Sendo assim, a proximidade com esses locais é outro ponto positivo para quem está considerado alugar algo e morar no centro da capital paulista. O que dizem de Centro As ruas são iluminadas 100% As ruas são movimentadas 100% Tem pontos de ônibus por perto 100% Tem comércio local por perto 93% Tem trânsito nas ruas 93% Bom bairro para morar 87% A padaria Santa Efigênia, o bar Brahma e o restaurante Sujinho são alguns dos pontos imperdíveis para apreciar boa gastronomia. Além desses espaços A localização do apartamento é perfeita, a poucos metros do metrô, mercados, lojas, farmácias e restaurantes. Fica bem perto do teatro Municipal. Bem perto tb do SESC, onde tem mil atividades, além de restaurante e café. E bem perto do metro!!! O que Centro oferece Transporte público As estações Anhangabaú e Estação da Luz ficam nessa região. Museus, teatros ou arenas de shows Sesc 24 de maio e Teatro Municipal de São Paulo ficam nessa região. Shoppings Pátio Metrô São Bento fica nessa região. Sobre o Centro Alugar um imóvel e morar no centro de São Paulo é uma boa alternativa para aqueles que procuram por mais praticidade e autonomia no dia a dia. Além de ter uma infinidade de imóveis disponíveis, de diferentes tamanhos e preços, o bairro também oferece um ambiente seguro durante o dia e com bom custo-benefício quando comparado a outras zonas mais valorizadas da cidade. No quesito mobilidade e transporte, o centro traz uma vantagem indiscutível, que é o fato de ser atendido por várias estações de metrô, a forma mais ágil e barata para os moradores se deslocarem para áreas mais distantes da capital paulista. Para se ter uma ideia, a região conta com estações das linhas amarela, vermelha e azul, o que simplifica muito o acesso às demais zonas da cidade. A atividade comercial e de serviços do centro de São Paulo pode ser exemplificada pela famosa Rua 25 de Março, que reúne centenas de lojas de roupas, calçados, acessórios e muito mais, por valores bastante atrativos. Além disso, essa região também reserva boas surpresas, como a Feira da República, o Shopping Light e o entorno da Liberdade. Portanto, aqueles que escolhem alugar um imóvel e morar no centro conseguem encontrar tudo o que precisam no próprio bairro. No quesito lazer, a região também não decepciona, pois é onde se concentra o maior número de teatros e museus da capital paulista, com destaque especial para o Teatro Municipal e o Centro Cultural do Banco do Brasil. Além disso, outra vantagem é que nessa parte da cidade há o costume de acontecerem vários eventos gratuitos abertos à população ao longo do ano, como shows no Vale do Anhangabaú e a Virada Cultural. Para completar, o centro de São Paulo possui um bom polo gastronômico e uma vida noturna interessante e diversificada. Para muitos paulistas, essa é a melhor região da cidade para curtir um happy hour sexta à noite, em locais como a Rua Augusta e a Praça Roosevelt, que reúnem vários barzinhos badalados. Sendo assim, a proximidade com esses locais é outro ponto positivo para quem está considerado alugar algo e morar no centro da capital paulista. O que dizem de Centro As ruas são iluminadas 100% As ruas são movimentadas 100% Tem pontos de ônibus por perto 100% Tem comércio local por perto 93% Tem trânsito nas ruas 93% Bom bairro para morar 87% A padaria Santa Efigênia, o bar Brahma e o restaurante Sujinho são alguns dos pontos imperdíveis para apreciar boa gastronomia. Além desses espaços A localização do apartamento é perfeita, a poucos metros do metrô, mercados, lojas, farmácias e restaurantes. Fica bem perto do teatro Municipal. Bem perto tb do SESC, onde tem mil atividades, além de restaurante e café. E bem perto do metro!!! O que Centro oferece Transporte público As estações Anhangabaú e Estação da Luz ficam nessa região. Museus, teatros ou arenas de shows Sesc 24 de maio e Teatro Municipal de São Paulo ficam nessa região. Shoppings Pátio Metrô São Bento fica nessa região. Sobre o Centro Alugar um imóvel e morar no centro de São Paulo é uma boa alternativa para aqueles que procuram por mais praticidade e autonomia no dia a dia. Além de ter uma infinidade de imóveis disponíveis, de diferentes tamanhos e preços, o bairro também oferece um ambiente seguro durante o dia e com bom custo-benefício quando comparado a outras zonas mais valorizadas da cidade. No quesito mobilidade e transporte, o centro traz uma vantagem indiscutível, que é o fato de ser atendido por várias estações de metrô, a forma mais ágil e barata para os moradores se deslocarem para áreas mais distantes da capital paulista. Para se ter uma ideia, a região conta com estações das linhas amarela, vermelha e azul, o que simplifica muito o acesso às demais zonas da cidade. A atividade comercial e de serviços do centro de São Paulo pode ser exemplificada pela famosa Rua 25 de Março, que reúne centenas de lojas de roupas, calçados, acessórios e muito mais, por valores bastante atrativos. Além disso, essa região também reserva boas surpresas, como a Feira da República, o Shopping Light e o entorno da Liberdade. Portanto, aqueles que escolhem alugar um imóvel e morar no centro conseguem encontrar tudo o que precisam no próprio bairro. No quesito lazer, a região também não decepciona, pois é onde se concentra o maior número de teatros e museus da capital paulista, com destaque especial para o Teatro Municipal e o Centro Cultural do Banco do Brasil. Além disso, outra vantagem é que nessa parte da cidade há o costume de acontecerem vários eventos gratuitos abertos à população ao longo do ano, como shows no Vale do Anhangabaú e a Virada Cultural. Para completar, o centro de São Paulo possui um bom polo gastronômico e uma vida noturna interessante e diversificada. Para muitos paulistas, essa é a melhor região da cidade para curtir um happy hour sexta à noite, em locais como a Rua Augusta e a Praça Roosevelt, que reúnem vários barzinhos badalados. Sendo assim, a proximidade com esses locais é outro ponto positivo para quem está considerado alugar algo e morar no centro da capital paulista. O que dizem de Centro As ruas são iluminadas 100% As ruas são movimentadas 100% Tem pontos de ônibus por perto 100% Tem comércio local por perto 93% Tem trânsito nas ruas 93% Bom bairro para morar 87% A padaria Santa Efigênia, o bar Brahma e o restaurante Sujinho são alguns dos pontos imperdíveis para apreciar boa gastronomia. Além desses espaços A localização do apartamento é perfeita, a poucos metros do metrô, mercados, lojas, farmácias e restaurantes. Fica bem perto do teatro Municipal. Bem perto tb do SESC, onde tem mil atividades, além de restaurante e café. E bem perto do metro!!! O que Centro oferece Transporte público As estações Anhangabaú e Estação da Luz ficam nessa região. Museus, teatros ou arenas de shows Sesc 24 de maio e Teatro Municipal de São Paulo ficam nessa região. Shoppings Pátio Metrô São Bento fica nessa região.São Paulo - SPImóvel a 50 metros da Estação República do Metrô 2 minutos a pé, cerca de 300 metros da Av. Ipiranga e da Av. São Luís 4 minutos a pé, 3 minutos da Praça da República e da Av. São João.30 metros da Churrascaria Boi Na Brasa. Próximo Airport Service. Excelente valor abaixo do valor de mercado por metro quadrado pedido. Condomínio: 6.950,00 = R$ 18,45 m² Alugar um imóvel e morar no centro de São Paulo é uma boa alternativa para aqueles que procuram por mais praticidade e autonomia no dia a dia. Além de ter uma infinidade de imóveis disponíveis, de diferentes tamanhos e preços, o bairro também oferece um ambiente seguro durante o dia e com bom custo-benefício quando comparado a outras zonas mais valorizadas da cidade. No quesito mobilidade e transporte, o centro traz uma vantagem indiscutível, que é o fato de ser atendido por várias estações de metrô, a forma mais ágil e barata para os moradores se deslocarem para áreas mais distantes da capital paulista. Para se ter uma ideia, a região conta com estações das linhas amarela, vermelha e azul, o que simplifica muito o acesso às demais zonas da cidade. A atividade comercial e de serviços do centro de São Paulo pode ser exemplificada pela famosa Rua 25 de Março, que reúne centenas de lojas de roupas, calçados, acessórios e muito mais, por valores bastante atrativos. Além disso, essa região também reserva boas surpresas, como a Feira da República, o Shopping Light e o entorno da Liberdade. Portanto, aqueles que escolhem alugar um imóvel e morar no centro conseguem encontrar tudo o que precisam no próprio bairro. No quesito lazer, a região também não decepciona, pois é onde se concentra o maior número de teatros e museus da capital paulista, com destaque especial para o Teatro Municipal e o Centro Cultural do Banco do Brasil. Além disso, outra vantagem é que nessa parte da cidade há o costume de acontecerem vários eventos gratuitos abertos à população ao longo do ano, como shows no Vale do Anhangabaú e a Virada Cultural. Para completar, o centro de São Paulo possui um bom polo gastronômico e uma vida noturna interessante e diversificada. Para muitos paulistas, essa é a melhor região da cidade para curtir um happy hour sexta à noite, em locais como a Rua Augusta e a Praça Roosevelt, que reúnem vários barzinhos badalados. Sendo assim, a proximidade com esses locais é outro ponto positivo para quem está considerado alugar algo e morar no centro da capital paulista. O que dizem de Centro As ruas são iluminadas 100% As ruas são movimentadas 100% Tem pontos de ônibus por perto 100% Tem comércio local por perto 93% Tem trânsito nas ruas 93% Bom bairro para morar 87% A padaria Santa Efigênia, o bar Brahma e o restaurante Sujinho são alguns dos pontos imperdíveis para apreciar boa gastronomia. Além desses espaços A localização do apartamento é perfeita, a poucos metros do metrô, mercados, lojas, farmácias e restaurantes. Fica bem perto do teatro Municipal. Bem perto tb do SESC, onde tem mil atividades, além de restaurante e café. E bem perto do metro!!! O que Centro oferece Transporte público As estações Anhangabaú e Estação da Luz ficam nessa região. Museus, teatros ou arenas de shows Sesc 24 de maio e Teatro Municipal de São Paulo ficam nessa região. Shoppings Pátio Metrô São Bento fica nessa região. Sobre o Centro Alugar um imóvel e morar no centro de São Paulo é uma boa alternativa para aqueles que procuram por mais praticidade e autonomia no dia a dia. Além de ter uma infinidade de imóveis disponíveis, de diferentes tamanhos e preços, o bairro também oferece um ambiente seguro durante o dia e com bom custo-benefício quando comparado a outras zonas mais valorizadas da cidade. No quesito mobilidade e transporte, o centro traz uma vantagem indiscutível, que é o fato de ser atendido por várias estações de metrô, a forma mais ágil e barata para os moradores se deslocarem para áreas mais distantes da capital paulista. Para se ter uma ideia, a região conta com estações das linhas amarela, vermelha e azul, o que simplifica muito o acesso às demais zonas da cidade. A atividade comercial e de serviços do centro de São Paulo pode ser exemplificada pela famosa Rua 25 de Março, que reúne centenas de lojas de roupas, calçados, acessórios e muito mais, por valores bastante atrativos. Além disso, essa região também reserva boas surpresas, como a Feira da República, o Shopping Light e o entorno da Liberdade. Portanto, aqueles que escolhem alugar um imóvel e morar no centro conseguem encontrar tudo o que precisam no próprio bairro. No quesito lazer, a região também não decepciona, pois é onde se concentra o maior número de teatros e museus da capital paulista, com destaque especial para o Teatro Municipal e o Centro Cultural do Banco do Brasil. Além disso, outra vantagem é que nessa parte da cidade há o costume de acontecerem vários eventos gratuitos abertos à população ao longo do ano, como shows no Vale do Anhangabaú e a Virada Cultural. Para completar, o centro de São Paulo possui um bom polo gastronômico e uma vida noturna interessante e diversificada. Para muitos paulistas, essa é a melhor região da cidade para curtir um happy hour sexta à noite, em locais como a Rua Augusta e a Praça Roosevelt, que reúnem vários barzinhos badalados. Sendo assim, a proximidade com esses locais é outro ponto positivo para quem está considerado alugar algo e morar no centro da capital paulista. O que dizem de Centro As ruas são iluminadas 100% As ruas são movimentadas 100% Tem pontos de ônibus por perto 100% Tem comércio local por perto 93% Tem trânsito nas ruas 93% Bom bairro para morar 87% A padaria Santa Efigênia, o bar Brahma e o restaurante Sujinho são alguns dos pontos imperdíveis para apreciar boa gastronomia. Além desses espaços A localização do apartamento é perfeita, a poucos metros do metrô, mercados, lojas, farmácias e restaurantes. Fica bem perto do teatro Municipal. Bem perto tb do SESC, onde tem mil atividades, além de restaurante e café. E bem perto do metro!!! O que Centro oferece Transporte público As estações Anhangabaú e Estação da Luz ficam nessa região. Museus, teatros ou arenas de shows Sesc 24 de maio e Teatro Municipal de São Paulo ficam nessa região. Shoppings Pátio Metrô São Bento fica nessa região. Sobre o Centro Alugar um imóvel e morar no centro de São Paulo é uma boa alternativa para aqueles que procuram por mais praticidade e autonomia no dia a dia. Além de ter uma infinidade de imóveis disponíveis, de diferentes tamanhos e preços, o bairro também oferece um ambiente seguro durante o dia e com bom custo-benefício quando comparado a outras zonas mais valorizadas da cidade. No quesito mobilidade e transporte, o centro traz uma vantagem indiscutível, que é o fato de ser atendido por várias estações de metrô, a forma mais ágil e barata para os moradores se deslocarem para áreas mais distantes da capital paulista. Para se ter uma ideia, a região conta com estações das linhas amarela, vermelha e azul, o que simplifica muito o acesso às demais zonas da cidade. A atividade comercial e de serviços do centro de São Paulo pode ser exemplificada pela famosa Rua 25 de Março, que reúne centenas de lojas de roupas, calçados, acessórios e muito mais, por valores bastante atrativos. Além disso, essa região também reserva boas surpresas, como a Feira da República, o Shopping Light e o entorno da Liberdade. Portanto, aqueles que escolhem alugar um imóvel e morar no centro conseguem encontrar tudo o que precisam no próprio bairro. No quesito lazer, a região também não decepciona, pois é onde se concentra o maior número de teatros e museus da capital paulista, com destaque especial para o Teatro Municipal e o Centro Cultural do Banco do Brasil. Além disso, outra vantagem é que nessa parte da cidade há o costume de acontecerem vários eventos gratuitos abertos à população ao longo do ano, como shows no Vale do Anhangabaú e a Virada Cultural. Para completar, o centro de São Paulo possui um bom polo gastronômico e uma vida noturna interessante e diversificada. Para muitos paulistas, essa é a melhor região da cidade para curtir um happy hour sexta à noite, em locais como a Rua Augusta e a Praça Roosevelt, que reúnem vários barzinhos badalados. Sendo assim, a proximidade com esses locais é outro ponto positivo para quem está considerado alugar algo e morar no centro da capital paulista. O que dizem de Centro As ruas são iluminadas 100% As ruas são movimentadas 100% Tem pontos de ônibus por perto 100% Tem comércio local por perto 93% Tem trânsito nas ruas 93% Bom bairro para morar 87% A padaria Santa Efigênia, o bar Brahma e o restaurante Sujinho são alguns dos pontos imperdíveis para apreciar boa gastronomia. Além desses espaços A localização do apartamento é perfeita, a poucos metros do metrô, mercados, lojas, farmácias e restaurantes. Fica bem perto do teatro Municipal. Bem perto tb do SESC, onde tem mil atividades, além de restaurante e café. E bem perto do metro!!! O que Centro oferece Transporte público As estações Anhangabaú e Estação da Luz ficam nessa região. Museus, teatros ou arenas de shows Sesc 24 de maio e Teatro Municipal de São Paulo ficam nessa região. Shoppings Pátio Metrô São Bento fica nessa região.