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Rua Vital Brasil, 27 - Vila Nova CumbicaTerreno com 412m2 com excelente localização em área industrial na Vila Nova Cumbica. Com acesso direto à Av. Presidente Dutra. Excelente para empresas de logísticas e industrias. Cumbica é um bairro do município de Guarulhos, no estado de São Paulo. Ocupa uma área de 23,05 km² e com população de 91 772 habitantes, segundo o Censo 2010, sendo o terceiro bairro mais populoso de Guarulhos (ficando atrás do Pimentas e Bonsucesso). Ao norte do bairro, localizam-se o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e a Base Aérea de São Paulo. História Cumbica era originalmente uma fazenda que pertenceu ao ex-vereador paulistano (de origem portuguesa) Abílio Soares, sendo que este foi morto (em 1919) a tiros devido à uma desavença em relação à demarcação da área da fazenda. Em 1922, foi vendida pelos herdeiros de Abílio Soares por 650 000 contos de réis para as famílias Guinle e Samuel Ribeiro (que eram sócias)[1], onde foi instalada a Empresa Agrícola Mavillis S/A. Em 1940, os proprietários doaram 90% da fazenda à União para que ali fosse construída uma base aérea militar, a Base Aérea de São Paulo. Cinco anos depois, os 10% restantes foram vendidos à Clawi Empreendimentos, uma imobiliária que administra loteamentos em Guarulhos.[2] Devido à amizade da Família Guinle com o aviador Edu Chaves, entre as décadas de 20 e 30, foram iniciadas as atividades aéreas na Fazenda Cumbica, sendo implantada uma pista de pouso no local.[3] Seu desenvolvimento se deu inicialmente com a construção da referida Base Aérea, posteriormente recebeu uma estação do Tramway da Cantareira, o famoso "Trem das Onze", o ramal para a base saía da antiga estação Guarulhos, que hoje é a praça IV Centenário, a ferrovia foi desativada, e logo depois foi construída a Via Dutra, atraindo várias indústrias para a região. Nos anos 80, recebeu o aeroporto, o que desenvolveu ainda mais a região, trazendo importantes redes de hotéis. Sistema viário O bairro é cortado por três rodovias, sendo elas a Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Helio Smidt (que faz ligação o Aeroporto) e Rodovia Ayrton Senna da Silva, o que garante grande fluxo de veículos leves e pesados no bairro. Além destas rodovias, merecem destaque as avenidas Papa João Paulo, que leva ao bairro de Bonsucesso, Monteiro Lobato ligando Cumbica ao Centro Comercial de Guarulhos, e a Alberto Santos Dumont que corta todo o bairro até chegar em Ermelino Matarzzo na Zona Leste. Apresentam características industriais e comerciais. Há ainda outras vias como a Avenida Antônio Bardella, Avenida Orlanda Bérgamo e a Estrada Velha Guarulhos-São Miguel, local onde será instalado o parque tecnológico de Guarulhos. Indústrias O distrito de Cumbica possui o maior parque industrial de Guarulhos, sendo que cerca de 50% das industrias do município localiza-se no local, mais precisamente na Cidade Satélite Industrial de São Paulo. Mais conhecida como Cidade Satélite, o local nasceu da ideia de formação de um condomínio industrial. O projeto original contemplava avenidas largas, escolas, creches, centros de convivência, parques e praças. Entretanto não é apenas na Cidade Satélite que aloca industrias. Grandes aglomerações industrias também são encontradas ao longo da Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Ayrton Senna e Avenida Monteiro Lobato, além da Avenida Santos Dumont, que corta o bairro de norte a sul. Comércio O distrito de Cumbica possui uma forte área comercial, centralizada nas esquinas das Avenidas Monteiro Lobato e Santos Dumont. Ali se encontra agências bancárias, lotéricas, Correios, cartórios eleitorais e um cartório de registo civil, além de inúmeros outros estabelecimentos comerciais e prestadoras de serviço. A rua capitão Aviador Valter Ribeiro é considerada a principal rua de comércio da região. Está área é considerada pela Lei de Zoneamento como sendo um dos sete subcentros do município. Movimento de Emancipação Na década de 1980, criou-se a ASEC - Associação dos Empresários de Cumbica, que tinha por objetivo reunir todos os empresários da região de Cumbica para reivindicar melhorias na região. Perante o descaso do poder público às reivindicações, iniciou-se um movimento de emancipação do distrito. A ideia era criar um novo município que abrangeria todo o distrito de Cumbica. O movimento não obteve êxito, sendo que o tema voltou a tona em 2007 com algumas modificações: além de Cumbica, os distritos do Pimentas, Bonsucesso, Presidente Dutra, Aracília, Sadokim, Itaim e Água Azul também fariam parte deste novo município. O ressurgimento do tema foi visto com ceticismo e foi relegado pela sociedade civil organizada e população da região, bem como pela prefeitura e o projeto foi descontinuado.Guarulhos - SPTerreno com 412m2 com excelente localização em área industrial na Vila Nova Cumbica. Com acesso direto à Av. Presidente Dutra. Excelente para empresas de logísticas e industrias. Cumbica é um bairro do município de Guarulhos, no estado de São Paulo. Ocupa uma área de 23,05 km² e com população de 91 772 habitantes, segundo o Censo 2010, sendo o terceiro bairro mais populoso de Guarulhos (ficando atrás do Pimentas e Bonsucesso). Ao norte do bairro, localizam-se o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e a Base Aérea de São Paulo. História Cumbica era originalmente uma fazenda que pertenceu ao ex-vereador paulistano (de origem portuguesa) Abílio Soares, sendo que este foi morto (em 1919) a tiros devido à uma desavença em relação à demarcação da área da fazenda. Em 1922, foi vendida pelos herdeiros de Abílio Soares por 650 000 contos de réis para as famílias Guinle e Samuel Ribeiro (que eram sócias)[1], onde foi instalada a Empresa Agrícola Mavillis S/A. Em 1940, os proprietários doaram 90% da fazenda à União para que ali fosse construída uma base aérea militar, a Base Aérea de São Paulo. Cinco anos depois, os 10% restantes foram vendidos à Clawi Empreendimentos, uma imobiliária que administra loteamentos em Guarulhos.[2] Devido à amizade da Família Guinle com o aviador Edu Chaves, entre as décadas de 20 e 30, foram iniciadas as atividades aéreas na Fazenda Cumbica, sendo implantada uma pista de pouso no local.[3] Seu desenvolvimento se deu inicialmente com a construção da referida Base Aérea, posteriormente recebeu uma estação do Tramway da Cantareira, o famoso "Trem das Onze", o ramal para a base saía da antiga estação Guarulhos, que hoje é a praça IV Centenário, a ferrovia foi desativada, e logo depois foi construída a Via Dutra, atraindo várias indústrias para a região. Nos anos 80, recebeu o aeroporto, o que desenvolveu ainda mais a região, trazendo importantes redes de hotéis. Sistema viário O bairro é cortado por três rodovias, sendo elas a Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Helio Smidt (que faz ligação o Aeroporto) e Rodovia Ayrton Senna da Silva, o que garante grande fluxo de veículos leves e pesados no bairro. Além destas rodovias, merecem destaque as avenidas Papa João Paulo, que leva ao bairro de Bonsucesso, Monteiro Lobato ligando Cumbica ao Centro Comercial de Guarulhos, e a Alberto Santos Dumont que corta todo o bairro até chegar em Ermelino Matarzzo na Zona Leste. Apresentam características industriais e comerciais. Há ainda outras vias como a Avenida Antônio Bardella, Avenida Orlanda Bérgamo e a Estrada Velha Guarulhos-São Miguel, local onde será instalado o parque tecnológico de Guarulhos. Indústrias O distrito de Cumbica possui o maior parque industrial de Guarulhos, sendo que cerca de 50% das industrias do município localiza-se no local, mais precisamente na Cidade Satélite Industrial de São Paulo. Mais conhecida como Cidade Satélite, o local nasceu da ideia de formação de um condomínio industrial. O projeto original contemplava avenidas largas, escolas, creches, centros de convivência, parques e praças. Entretanto não é apenas na Cidade Satélite que aloca industrias. Grandes aglomerações industrias também são encontradas ao longo da Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Ayrton Senna e Avenida Monteiro Lobato, além da Avenida Santos Dumont, que corta o bairro de norte a sul. Comércio O distrito de Cumbica possui uma forte área comercial, centralizada nas esquinas das Avenidas Monteiro Lobato e Santos Dumont. Ali se encontra agências bancárias, lotéricas, Correios, cartórios eleitorais e um cartório de registo civil, além de inúmeros outros estabelecimentos comerciais e prestadoras de serviço. A rua capitão Aviador Valter Ribeiro é considerada a principal rua de comércio da região. Está área é considerada pela Lei de Zoneamento como sendo um dos sete subcentros do município. Movimento de Emancipação Na década de 1980, criou-se a ASEC - Associação dos Empresários de Cumbica, que tinha por objetivo reunir todos os empresários da região de Cumbica para reivindicar melhorias na região. Perante o descaso do poder público às reivindicações, iniciou-se um movimento de emancipação do distrito. A ideia era criar um novo município que abrangeria todo o distrito de Cumbica. O movimento não obteve êxito, sendo que o tema voltou a tona em 2007 com algumas modificações: além de Cumbica, os distritos do Pimentas, Bonsucesso, Presidente Dutra, Aracília, Sadokim, Itaim e Água Azul também fariam parte deste novo município. O ressurgimento do tema foi visto com ceticismo e foi relegado pela sociedade civil organizada e população da região, bem como pela prefeitura e o projeto foi descontinuado.
Rua Apeninos, 222 - AclimaçãoEndereço: Rua Apeninos, 222 • Região: Paraíso • Área do terreno: 2.261,16 m² • N° de pavimentos: 9 • N° de subsolos: 4 • Nº de elevadores: 3 • N° de escadas: 1 • N° de vagas: 1 • Gerador de energia com ligação automática no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica pela concessionária. • Sistema de circuito fechado de câmeras e monitoramento. • Sistema de acesso por catracas. Ao lado da estação Vergueiro do metrô • 600m da Av. 23 de Maio • 900m da Av. Paulista • Próximo dos principais hospitais da capital. Um alto arco torii vermelho marca a entrada da Liberdade, a região japonesa da cidade, onde as ruas são decoradas com lanternas. As opções gastronômicas incluem bares de sushi, lojas de ramen e barracas de macarrão yakisoba, bem como restaurantes chineses e coreanos. As lojas de presentes e os supermercados vendem quimonos, panelas e iguarias asiáticas importadas, enquanto a Feira da Liberdade, aos domingos, tem acessórios e artesanato. No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[3] Conhecido atualmente por ser um bairro de orientais, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses. A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[5]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. Um alto arco torii vermelho marca a entrada da Liberdade, a região japonesa da cidade, onde as ruas são decoradas com lanternas. As opções gastronômicas incluem bares de sushi, lojas de ramen e barracas de macarrão yakisoba, bem como restaurantes chineses e coreanos. As lojas de presentes e os supermercados vendem quimonos, panelas e iguarias asiáticas importadas, enquanto a Feira da Liberdade, aos domingos, tem acessórios e artesanato. No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[3] Conhecido atualmente por ser um bairro de orientais, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses. A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[5]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes.São Paulo - SPEndereço: Rua Apeninos, 222 • Região: Paraíso • Área do terreno: 2.261,16 m² • N° de pavimentos: 9 • N° de subsolos: 4 • Nº de elevadores: 3 • N° de escadas: 1 • N° de vagas: 1 • Gerador de energia com ligação automática no caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica pela concessionária. • Sistema de circuito fechado de câmeras e monitoramento. • Sistema de acesso por catracas. Ao lado da estação Vergueiro do metrô • 600m da Av. 23 de Maio • 900m da Av. Paulista • Próximo dos principais hospitais da capital. Um alto arco torii vermelho marca a entrada da Liberdade, a região japonesa da cidade, onde as ruas são decoradas com lanternas. As opções gastronômicas incluem bares de sushi, lojas de ramen e barracas de macarrão yakisoba, bem como restaurantes chineses e coreanos. As lojas de presentes e os supermercados vendem quimonos, panelas e iguarias asiáticas importadas, enquanto a Feira da Liberdade, aos domingos, tem acessórios e artesanato. No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[3] Conhecido atualmente por ser um bairro de orientais, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses. A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[5]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. Um alto arco torii vermelho marca a entrada da Liberdade, a região japonesa da cidade, onde as ruas são decoradas com lanternas. As opções gastronômicas incluem bares de sushi, lojas de ramen e barracas de macarrão yakisoba, bem como restaurantes chineses e coreanos. As lojas de presentes e os supermercados vendem quimonos, panelas e iguarias asiáticas importadas, enquanto a Feira da Liberdade, aos domingos, tem acessórios e artesanato. No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[3] Conhecido atualmente por ser um bairro de orientais, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses. A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[5]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes.
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 2466 - Jardim PaulistaJardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!! Jardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!! Jardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!! Jardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!!São Paulo - SPJardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!! Jardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!! Jardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!! Jardim Paulista é um bairro nobre da Zona Oeste do município de São Paulo. Forma parte da região conhecida como Jardins, de predomínio da classe-alta. O bairro faz parte de distrito homônimo, administrado pela subprefeitura de Pinheiros. Está localizado em uma das regiões mais altas da cidade, chamada de Espigão da Paulista. É vizinho dos bairros: Jardim América, Bela Vista, Paraíso, Itaim Bibi, Jardim Europa e Vila Nova Conceição. Sendo delimitado pela Avenida Paulista, Avenida Brigadeiro Luís Antônio, Avenida República do Líbano, Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, Avenida São Gabriel, Avenida 9 de Julho, Rua Estados Unidos e Avenida Rebouças. Na Avenida Paulista situam-se: o Citigroup Center São Paulo, o Banco Mercantil do Brasil, o Clube Homs e edifício-sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde situa-se o Teatro Popular do SESI. A Paróquia de Nossa Senhora Mãe da Igreja está situada na Alameda Franca. Transporte Apresenta vias de mão-única intercaladas, ou seja, se uma rua tem o seu tráfego numa determinada direção, o da rua seguinte segue em direção oposta. Os ônibus municipais circulam pelas avenidas Paulista, Nove de Julho, Brigadeiro Luís Antônio e pela Rua Estados Unidos (no trecho entre as duas últimas avenidas). O Jardim Paulista conta ainda com uma estação do Metrô: a Clínicas na Linha 2-Verde. O Jardim Paulista é um bairro bastante verticalizado com 17.979 unidades de apartamentos distribuídos em 460 condomínios de edifícios residenciais. Atualmente existem poucos terrenos ou casas em áreas onde a lei de zoneamento urbano permite a incorporação de edifícios com mais de 3 andares. Aproximadamente 50% dos edifícios residenciais foram construídos ao longo da década de 1970 e ocupam uma área de 514.531 m², o que representa 21,5% da área total do bairro. Os prédios residenciais encontram-se entre a Rua Estados Unidos e a Avenida Paulista, já a grande maioria das casas estão entre a Rua Estados Unidos, a Avenida São Gabriel e Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, sendo boa parte delas próximas ao parque Ibirapuera. A localização privilegiada e a proximidade do maior parque da cidade e de avenidas importantes da cidade, torna o Jardim Paulista um dos bairros mais caros da cidade de São Paulo, com imóveis que chegaram a ter o metro quadrado a ser comercializados por valores acima dos R$16.000,00. São tantos pontos de lazer, com fácil acesso ao transporte público, ruas e avenidas mais movimentadas da cidade que tornam o Jardim Paulista uma região com localização privilegiada onde imóveis nobres, prédios residenciais e comerciais se misturam. Agende uma visita e entre em contato!!!!
Avenida Guapira, 2026 - TucuruviNa condição atual, o imóvel possui 8.813m² (área total disponível para locação monousuário), além das vagas de garagem e pátio de manobras. O empreendimento está localizado em uma das regiões mais procuradas por empresas que buscam ocupação para uso fabril, instituições de ensino e hospitais. O imóvel está localizado a: 720m do Hipermercado Bergamini da Av. Luis Stamatis 2,0 KM do acesso à Rod. Fernão Dias (BR-381) 2,3 KM da Estação Tucuruvi 6,3 KM do acesso à Rodovia Pres. Dutra FACILITIES: A região conta com infraestrutura de restaurantes, lojas e demais serviços. IMÓVEL: O imóvel possui área útil interna de 8.813m² (fora as vagas de garagem e pátio de manobras), com as seguintes características: Pé direito livre de 3,5m, no mínimo; Piso em concreto industrial; Elevador de carga; Instalação elétrica e hidráulica; Banheiros com louças e metais; Vestiários masculinos e femininos; Escritórios mobiliados; Show room; Infraestrutura de dados e telefonia; Portaria com guarita; Garagem: 25 vagas internas; Área de carga e descarga; Possibilidade de utilização da cabine primária existente; Gerador de energia a diesel (450KvA); Testada de 50m; 3 acessos aprovados (Av. Guapira, R. Tanque Velho e R. Roque de Paula Monteiro); Entrada privativa de veículos e pedestres; Sistema de combate a incêndio com hidrantes; O Imóvel possui AVCB válido até Outubro/2020.São Paulo - SPNa condição atual, o imóvel possui 8.813m² (área total disponível para locação monousuário), além das vagas de garagem e pátio de manobras. O empreendimento está localizado em uma das regiões mais procuradas por empresas que buscam ocupação para uso fabril, instituições de ensino e hospitais. O imóvel está localizado a: 720m do Hipermercado Bergamini da Av. Luis Stamatis 2,0 KM do acesso à Rod. Fernão Dias (BR-381) 2,3 KM da Estação Tucuruvi 6,3 KM do acesso à Rodovia Pres. Dutra FACILITIES: A região conta com infraestrutura de restaurantes, lojas e demais serviços. IMÓVEL: O imóvel possui área útil interna de 8.813m² (fora as vagas de garagem e pátio de manobras), com as seguintes características: Pé direito livre de 3,5m, no mínimo; Piso em concreto industrial; Elevador de carga; Instalação elétrica e hidráulica; Banheiros com louças e metais; Vestiários masculinos e femininos; Escritórios mobiliados; Show room; Infraestrutura de dados e telefonia; Portaria com guarita; Garagem: 25 vagas internas; Área de carga e descarga; Possibilidade de utilização da cabine primária existente; Gerador de energia a diesel (450KvA); Testada de 50m; 3 acessos aprovados (Av. Guapira, R. Tanque Velho e R. Roque de Paula Monteiro); Entrada privativa de veículos e pedestres; Sistema de combate a incêndio com hidrantes; O Imóvel possui AVCB válido até Outubro/2020.
Rua Ingaíbos, 753 - Vila FormosaImóvel Comercial em Vila Formosa locaçãp!?Endereço: Descrição do Imóvel:Térreo:Recepção ampla2 salasVestiário com 2 banheirosCozinha1º Andar:4 salas bem distribuídas2 banheirosCopaSubsolo:10 vagas de garagemDetalhes:Área do terreno: 264 m² (8 x 33 m)Área construída: 578 m²Ótima localização em Vila Formosa, ideal para empresas ou consultórios. Imóvel com estrutura sólida e ambientes bem distribuídos. Garagem com ampla capacidade e facilidade de acesso.São Paulo - SPImóvel Comercial em Vila Formosa locaçãp!?Endereço: Descrição do Imóvel:Térreo:Recepção ampla2 salasVestiário com 2 banheirosCozinha1º Andar:4 salas bem distribuídas2 banheirosCopaSubsolo:10 vagas de garagemDetalhes:Área do terreno: 264 m² (8 x 33 m)Área construída: 578 m²Ótima localização em Vila Formosa, ideal para empresas ou consultórios. Imóvel com estrutura sólida e ambientes bem distribuídos. Garagem com ampla capacidade e facilidade de acesso.
Rua Maturi, 55 - IndianópolisMoema é um bairro nobre situado na zona centro sul do município de São Paulo, no estado de São Paulo. Limita-se com os bairros de Vila Olímpia, Vila Nova Conceição, Vila Clementino, Jardim Lusitânia, Planalto Paulista, Campo Belo e Brooklin. É delimitado pela Avenida República do Líbano, Avenida Indianópolis, Avenida Moreira Guimarães (Corredor Norte-Sul), Avenida dos Bandeirantes, Avenida Santo Amaro, Avenida Hélio Pellegrino e Rua Inhambú. Atualmente, Moema é um dos bairros que tem melhor qualidade de vida da cidade. Sua população é formada pelas classes média alta e alta. Algumas das vias do bairro são as mais caras da cidade para se morar. Segundo uma pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi), o bairro possui um dos aluguéis mais caro da cidade, sendo classificado como "Zona de Valor A" pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis O bairro é subdividido em "Moema Pássaros" e "Moema Índios". Moema Pássaros fica entre a Avenida Santo Amaro e a Avenida Ibirapuera e possui ruas com nomes de pássaros, como: Canário, Jacutinga, Inhambu, Gaivota, Pavão, Rouxinol, entre outras. É a parte mais próxima do Parque do Ibirapuera. Já Moema Índios fica entre a Avenida Ibirapuera e a Avenida Moreira Guimarães, e é onde está localizado o Shopping Ibirapuera. Possui ruas com nomes indígenas, como: Maracatins, Nhambiquaras, Jandira, Jurema, entre outros. É a parte mais próxima do Aeroporto de Congonhas. Shopping Ibirapuera Rua Normandia no Natal de 2005. Moema possui um forte comércio, que se localiza nos arredores das ruas Normandia, Gaivota e Canário e das avenidas Bem-Te-Vi, dos Eucaliptos e Pavão, onde há lojas de roupas, calçados, acessórios e até grifes internacionais; além da moda, também destaca-se no setor gastronômico.[5] No bairro, encontra-se o Shopping Ibirapuera, um dos primeiros centros comerciais do país, e o consulado senegalês. Anualmente, uma via do bairro torna-se atração durante a época natalina: a Rua Normandia, cujas 36 lojas recebem decoração e iluminação especiais no período, chegando a atrair mais de 300 000 visitantes para o local nessa época. Os moradores do bairro e região formaram a Associação dos Amigos e Moradores de Moema, associação que luta pelo bem-estar do bairro. Em 2016, Moema foi escolhida como o melhor IDH de São Paulo através de uma pesquisa que avaliou 95 distritos da cidade. Moema é um bairro bastante verticalizado. Em Moema Pássaros e Moema Índios existem 767 condomínios de edifícios residenciais com 32.267 apartamentos. A área total ocupada pelos edifícios é de 1,02km², ou 27,8% da área total do bairro. O prédio mais alto de Moema se chama "The Place", que fica na Rua Canário, 130 e tem 38 andares com vista para o Parque Ibirapuera Venda ou locação Valor de locação: R$ 12.000,00 Zoneamento: ZEU - Casa de arquiteto. Foi construída para ser Escritório no térreo + Casa nos pisos superiores. - 3 pavimentos internos + 1 terraço - Recepção, sala de reunião, escritório, sala de estar, copa, cozinha, área de serviço, mezanino, suíte - 1 jardim de inverno, 2 sacadas internas - Vaga para 1 automóvel + 1 moto - Pode ser usado como imóvel comercial, residencial ou ambos - Imóvel versátil, pode comportar diversas atividades, co-workings, studios, etc... - Espaços amplos com divisórias reversíveis. - A 450m da estação de metrô Eucaliptos - A 90m do shopping Ibirapuera - Rua tranquila e arborizada - Imóvel bem iluminado e ventilado - Supermercados, padarias, farmácias, escolas, bancos, shopping, aeroporto, serviços diversos, restaurantes, bares e todas as comodidades do bairro de Moema. Agende uma visita!São Paulo - SPMoema é um bairro nobre situado na zona centro sul do município de São Paulo, no estado de São Paulo. Limita-se com os bairros de Vila Olímpia, Vila Nova Conceição, Vila Clementino, Jardim Lusitânia, Planalto Paulista, Campo Belo e Brooklin. É delimitado pela Avenida República do Líbano, Avenida Indianópolis, Avenida Moreira Guimarães (Corredor Norte-Sul), Avenida dos Bandeirantes, Avenida Santo Amaro, Avenida Hélio Pellegrino e Rua Inhambú. Atualmente, Moema é um dos bairros que tem melhor qualidade de vida da cidade. Sua população é formada pelas classes média alta e alta. Algumas das vias do bairro são as mais caras da cidade para se morar. Segundo uma pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi), o bairro possui um dos aluguéis mais caro da cidade, sendo classificado como "Zona de Valor A" pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis O bairro é subdividido em "Moema Pássaros" e "Moema Índios". Moema Pássaros fica entre a Avenida Santo Amaro e a Avenida Ibirapuera e possui ruas com nomes de pássaros, como: Canário, Jacutinga, Inhambu, Gaivota, Pavão, Rouxinol, entre outras. É a parte mais próxima do Parque do Ibirapuera. Já Moema Índios fica entre a Avenida Ibirapuera e a Avenida Moreira Guimarães, e é onde está localizado o Shopping Ibirapuera. Possui ruas com nomes indígenas, como: Maracatins, Nhambiquaras, Jandira, Jurema, entre outros. É a parte mais próxima do Aeroporto de Congonhas. Shopping Ibirapuera Rua Normandia no Natal de 2005. Moema possui um forte comércio, que se localiza nos arredores das ruas Normandia, Gaivota e Canário e das avenidas Bem-Te-Vi, dos Eucaliptos e Pavão, onde há lojas de roupas, calçados, acessórios e até grifes internacionais; além da moda, também destaca-se no setor gastronômico.[5] No bairro, encontra-se o Shopping Ibirapuera, um dos primeiros centros comerciais do país, e o consulado senegalês. Anualmente, uma via do bairro torna-se atração durante a época natalina: a Rua Normandia, cujas 36 lojas recebem decoração e iluminação especiais no período, chegando a atrair mais de 300 000 visitantes para o local nessa época. Os moradores do bairro e região formaram a Associação dos Amigos e Moradores de Moema, associação que luta pelo bem-estar do bairro. Em 2016, Moema foi escolhida como o melhor IDH de São Paulo através de uma pesquisa que avaliou 95 distritos da cidade. Moema é um bairro bastante verticalizado. Em Moema Pássaros e Moema Índios existem 767 condomínios de edifícios residenciais com 32.267 apartamentos. A área total ocupada pelos edifícios é de 1,02km², ou 27,8% da área total do bairro. O prédio mais alto de Moema se chama "The Place", que fica na Rua Canário, 130 e tem 38 andares com vista para o Parque Ibirapuera Venda ou locação Valor de locação: R$ 12.000,00 Zoneamento: ZEU - Casa de arquiteto. Foi construída para ser Escritório no térreo + Casa nos pisos superiores. - 3 pavimentos internos + 1 terraço - Recepção, sala de reunião, escritório, sala de estar, copa, cozinha, área de serviço, mezanino, suíte - 1 jardim de inverno, 2 sacadas internas - Vaga para 1 automóvel + 1 moto - Pode ser usado como imóvel comercial, residencial ou ambos - Imóvel versátil, pode comportar diversas atividades, co-workings, studios, etc... - Espaços amplos com divisórias reversíveis. - A 450m da estação de metrô Eucaliptos - A 90m do shopping Ibirapuera - Rua tranquila e arborizada - Imóvel bem iluminado e ventilado - Supermercados, padarias, farmácias, escolas, bancos, shopping, aeroporto, serviços diversos, restaurantes, bares e todas as comodidades do bairro de Moema. Agende uma visita!
Rua Tupi, 210 - CerâmicaMaravilhoso Sobrado, 3 suítes Total 6banheiros Sala 4 ambientes Lavabo Copa e cozinha Escritório Todos os quartos e sala com piso de madeira maciça Salão de festa grande com 2 terraços Espaço de 200 metros para fazer piscina Garagem para 6 carros Portão automático Terreno 10 x 50 Área construída 480 metros A 2 quadras do Park shopping são Caetano…. Cerâmica é um bairro do município brasileiro de São Caetano do Sul, localizado no estado de São Paulo, na divisa com a capital paulista. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2000 era de 9 368 habitantes, sendo 4 320 homens e 5 048 mulheres. Possuía 2 916 domicílios e o rendimento médio mensal em cada um deles era de R$ 1495,64.[1] No Bairro ficava a extinta Cerâmica São Caetano, daí seu nome. Nele se localizam dois pontos conhecidos da cidade, o Espaço Verde Chico Mendes, um dos maiores parques do ABC Paulista e o Park Shopping São Caetano, junto a prédios comerciais, residenciais e casas de alto padrão dentro do Espaço Cerâmica, inaugurado em 2011. São Caetano do Sul (AFI: [sɐ̃w kajˈtɐnu du ˈsuw]) é um município brasileiro do estado de São Paulo, na mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo. Está localizado na Zona Sudeste da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[5] e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).[6] É a cidade com o melhor IDH do Brasil (PNUD/2010) e também com o 48º maior PIB brasileiro. A população aferida no Censo de 2010 foi de 149.263 habitantes. A estimativa de população, calculada pelo IBGE com data de referência 2021, foi de 162.763 habitantes.[7] A área total da cidade é de 15,331 km², o que resulta numa densidade demográfica de 10 616,6 hab/km² (Censo de 2021).[8] É intensamente conurbada com São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo, estreitando os limites físicos entre as cidades. São Caetano do Sul, juntamente com Ferraz de Vasconcelos, é uma das duas cidades do estado de São Paulo que não são atravessadas por nenhuma rodovia estadual ou federal.[9] A história da cidade liga-se ao descobrimento do Brasil. Após o encerramento da vila de Santo André da Borda do Campo, já no ano de 1631, o capitão Duarte Machado doou aos padres beneditinos o sítio que possuía no Tijucuçu. Anos mais tarde, em 1671, o bandeirante Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão outro sítio vizinho e também o doou aos padres. Assim, formaram a Fazenda São Caetano, onde, além de pequenas plantações, mantinham uma olaria para fazer os tijolos, lajotas e telhas de que necessitavam para a construção do Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo. As terras da antiga Fazenda São Caetano foram adquiridas pelo Governo Imperial com a intenção de formar Núcleos Coloniais para incentivar a imigração européia, sendo este o primeiro a ser inaugurado. Em 29 de junho de 1877, algumas famílias de imigrantes italianos da região de Vittorio Veneto, no Nordeste da Itália, embarcavam no porto de Gênova com destino ao Brasil, iniciando-se o processo imigratório no município.[10] No início do século XX, a cidade destacou-se pela produção cerâmica e química, tendo sido endereço da Louças Claudia e da Fábrica de Rayon Matarazzo, integrantes do núcleo Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, além da Fábrica de Louças Adelinas, fundada pelo português Manoel de Barros Loureiro, e da Cerâmica São Caetano, fundada por Roberto Simonsen.[11] Um dos funcionários desta última, aliás, acabou se tornando o responsável pela popularização arquitetônica dos "pisos de caquinhos",[12] a pavimentação com mosaicos de cerâmica, em muitas casas no Grande ABC, e na Vila Mariana, na Capital Paulista. Além do forte histórico na produção cerâmica e química, a cidade também é sede de outras empresas como, por exemplo: Casas Bahia (Via Varejo), fundada em 1952 por Samuel Klein no município, General Motors do Brasil, fábrica de brinquedos Gulliver, fábrica de Chocolate Pan, e da floricultura Giuliana Flores.[13] Nas artes possui uma das mais antigas instituições dedicadas à formação de artistas no estado de São Paulo, a Fundação das Artes de São Caetano do Sul, por onde já passaram atores como Cássia Kis, Fábio Assunção, Marcos Frota, André Segati, Eugenio Kusnet e o diretor Ulysses Cruz. Além deles, os músicos Amílton Godoy, Nelson Aires e Roberto Sion.[14][15] Nos esportes, a Associação Desportiva São Caetano destaca-se com a chegada do clube na Copa Libertadores da América de 2002 e com o São Caetano Esporte Clube que conquistou o título de campeão na Liga Nacional de voleibol feminino de 1991-1992, reconhecido como um dos principais modelos na formação e revelação de jogadoras de voleibol, por onde passaram nomes como Ana Moser e Fofão. Além disso, a jogadora de basquete Hortência de Fátima Marcari residiu na cidade e iniciou sua carreira no time do São Caetano Esporte Clube e depois defendeu o CRE Fundação.[16] São Caetano do Sul foi a base da seleção brasileira de basquetebol feminino, entre o fim dos anos 60 e início dos anos 70. Dessa época de ouro, além de Hortência, participaram Delcy Ellender Marques, Elzinha Pacheco, Norminha, entre outras. O ginasta Arthur Zanetti, nascido no município, começou a treinar na SERC/Santa Maria aos 7 anos.[17] Na educação, a cidade está entre as melhores do país, com 30,9 vagas em Universidades Públicas por mil habitantes em idade PEA; média no ENEM de 586 pontos; 98,8% de docentes no ensino médio com ensino superior; nota IDEB de 6,2 pontos; taxa de abandono de apenas 1,8%; média de alunos de 27,1 por turma; e despesa paga com educação de R$2.792 por habitante. É a primeira do Ranking Connected Smart Cities, elaborado pela Urban Systems, no recorte Educação e a quinta no ranking geral.[18] Entre as faculdades da região estão o Instituto Mauá de Tecnologia, a Fatec São Caetano do Sul e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, considerada a melhor instituição de ensino superior municipal do Brasil e a 7ª entre as melhores universidades públicas de São Paulo pelo Guia do Estudante, em 2017.[19] História Segundo o sociólogo e historiador José de Souza Martins, da Universidade de São Paulo, a região em que hoje se situa o município de São Caetano do Sul é ocupada desde o século XVI, quando era conhecida como Tijucuçu. Foi área de fazendas de moradores do antigo povoado de Santo André da Borda do Campo, onde vivia João Ramalho e que depois, em 1553, se transformaria em vila pelo primeiro governador-geral do Brasil Tomé de Sousa.[20] Sua população e seu predicamento de vila (município) foram transferidos para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga em 1560 a mando de Mem de Sá.[20] A partir do começo do século XVII, fazendeiros e sitiantes da hoje região do ABC começaram a migrar para o Vale do Paraíba, onde surgiriam as vilas de Taubaté e de Santana das Cruzes de Mogi (Mogi das Cruzes). Dois desses fazendeiros e criadores de gado doaram suas terras para o Mosteiro de São Bento da vila de São Paulo, um onde viria a ser São Bernardo e outro onde viria a ser São Caetano. Nesta última região, o doador foi o capitão Duarte Machado, em 1631,[21] que participara da bandeira de Nicolau Barreto aos sertões dos índios temiminós, em 1602, para captura e escravização de indígenas. Foi ele também membro da Câmara da Vila de Piratininga, onde exerceu a função de almotacel. Quarenta anos depois, em 1671, Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão o sítio do falecido capitão Manuel Temudo, também no Tijucuçu, e o doou ao mesmo Mosteiro de São Bento. Formou-se, assim, a Fazenda de São Caetano, utilizada pelos monges beneditinos para cultivo de feijão, arroz e mandioca.[22] Em 1717, os monges começaram a erguer no lugar onde está hoje a Matriz Velha de São Caetano uma capela dedicada a São Caetano di Thiène, o santo patrono do pão e do trabalho. Passou a fazenda a chamar-se Fazenda de São Caetano do Tijucuçu, depois apenas Fazenda de São Caetano. Alguns anos depois, em 1730, os monges fundaram ali uma fábrica de telhas, tijolos, lajotas, louças e adornos cerâmicos para ornamento de casas e igrejas na cidade de São Paulo. Esse material era diariamente transportado, pelo Rio Tamanduateí, de um porto que havia na Fazenda para o Porto Geral de São Bento, onde é hoje a rua 25 de Março, pouco adiante do atual pé da Ladeira Porto Geral. Até o século XVIII, o trabalho da fazenda era realizado por índios administrados sujeitos a servidão, libertados em 1755 pelo Diretório dos Índios do Grão-Pará e Maranhão, cujos efeitos foram, em 1757, estendidos ao Estado do Brasil. A partir dessa época por escravos negros de origem africana. A fábrica funcionou até 1871, durante 141 anos. Dessa época, subsistem no centro do atual município os canais abertos pelos escravos no século XVIII para drenagem dos terrenos próximos aos rios Tamanduateí e Meninos. Ao redor da Fazenda desenvolveu-se o bairro de São Caetano, no mesmo território da cidade de São Paulo. Foi recenseado pela primeira vez em 1765, quando o Morgado de Mateus determinou que se fizesse o censo da população da Capitania de São Paulo. Seus habitantes eram agricultores e tropeiros e recebiam os sacramentos na Capela de São Caetano. O bairro desenvolveu-se ao redor da Fazenda de São Caetano. Concentrou moradores entre os atuais rio dos Meninos e Córrego do Moinho Velho, entre o atual Córrego do Moinho antigo Ribeirão Muiguera e a divisa entre São Caetano e Santo André. Em 16 de fevereiro de 1867 a São Paulo Railway inaugurou uma parada de trens na fazenda São Caetano e o governo da província refez o Caminho do Mar e o Caminho Velho de Santo André da Borda do Campo, que desde o século XVI atravessava a região, de modo a torná-lo tributário da ferrovia.[23] Em 1871, no dia seguinte ao da Lei do Ventre Livre, a Ordem de São Bento decidiu, em seu Capítulo-Geral da Bahia, libertar todos os seus escravos, em todo o Brasil, mais de quatro mil, sem qualquer compensação. Privada de mão de obra, a Fazenda de São Caetano foi desapropriada pelo Governo Imperial para nela instalar o Núcleo Colonial de São Caetano em 28 de julho de 1877.[22] As terras da Fazenda foram divididas em lotes e vendidas a colonos italianos entre 1877 e 1892, quando entrou no Núcleo a última família de imigrantes. O primeiro grupo de famílias assentado no núcleo embarcara no porto de Gênova e chegara ao Brasil no navio italiano Europa. Procediam todas as famílias da comuna de Cappella Maggiore e arredores, província de Treviso, na região do Vêneto, norte da Itália.[23] Originalmente, os colonos do Núcleo Colonial dedicaram-se à produção da batata inglesa, ou batatinha. Mas em seguida vários deles plantaram videiras e passaram a produzir vinho de mesa, o vinho "São Caetano", comercializado num estabelecimento de Emilio Rossi, colono de São Caetano, que havia no Largo do Tesouro, em São Paulo. As videiras de São Caetano foram contaminadas pela filoxera, a partir de parreiras do bairro da Mooca. Em dois anos a produção de uva e vinho caiu verticalmente. Essa praga destruiu parreirais no mundo todo. Emilio Rossi, que em 1887 e 1888 trocou ideias a respeito com o médico e cientista Luís Pereira Barreto, resolveu fazer enxertias com cepas da chamada uva americana, resistente à praga, que deram certo, mas era tarde. Muitos colonos empobrecidos começaram a vender seus lotes de terra e pela época da proclamação da República as primeiras indústrias começaram a instalar-se na região, em terras compradas aos colonos. O núcleo agrícola se transformava em bairro operário. Nesse período os colonos que haviam recebido terras nas várzeas úmidas do rio Tamanduateí e do rio dos Meninos, remanescentes do antigo pântano do Tijucuçu, montaram olarias e começaram a produzir tijolos. Um desses colonos, Giuseppe Ferrari, foi um dos fornecedores de tijolos para construção do Museu do Ipiranga, a partir de 1895, de que se encarregara o italiano Luigi Pucci. Pouco antes da proclamação da República foi criado o município de São Bernardo, desmembrado do de São Paulo, e a maior parte do Núcleo Colonial e do antigo bairro de São Caetano foi a ele anexada. Cerca de um quinto da antiga localidade de São Caetano permaneceu no território do município de São Paulo e constitui a área dos hoje bairros de Vila Carioca, Sacomã e Heliópolis. Nesse mesmo ano, um censo do Núcleo Colonial contou 322 habitantes, cujas famílias estavam distribuídas em 92 lotes de terra. Em 1901, São Caetano era elevado a Distrito Fiscal.[22] A fixação das primeiras indústrias coincidiu com a elevação de São Caetano a Distrito de Paz, em 1916.[24] Em 1924, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, dava ao núcleo a sua primeira paróquia e seu primeiro vigário, o padre José Tondin. A vila transformava-se em cidade. A primeira manifestação de autonomia para o Distrito de São Caetano aconteceu em 1928, com a liderança do engenheiro Armando de Arruda Pereira, diretor da Cerâmica São Caetano, residente na localidade. Para divulgar a ideia emancipacionista, foi fundado o São Caetano Jornal que convocava a população para votar nos seus candidatos a vereador e Juiz de paz nas eleições municipais de 1928. Entretanto, os resultados não foram os esperados. Na década de 1940, o sonho da emancipação voltou a empolgar os caetanenses, com o segundo movimento emancipacionista. Em 1947, em movimento liderado pelo Jornal de São Caetano, foi realizada uma lista com 5.197 assinaturas e enviada à Assembleia Legislativa do Estado, solicitando um plebiscito.[22] A consulta popular foi realizada em 24 de outubro de 1948; 8.463 pessoas votaram a favor da autonomia, e 1.020 votaram contra. A 24 de dezembro de 1948, o governador do estado de São Paulo, Ademar de Barros, ratificou a decisão e criou o "município de São Caetano do Sul", através da Lei Estadual n. 233, de 24 de dezembro de 1948,[25] acrescentando-lhe o qualificativo do Sul, para distingui-lo de homônimo pernambucano.[22][26] Em 30 de dezembro de 1953, foi criada a Comarca de São Caetano do Sul,[27] instalada no dia 3 de abril de 1955. São Caetano do Sul (AFI: [sɐ̃w kajˈtɐnu du ˈsuw]) é um município brasileiro do estado de São Paulo, na mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo. Está localizado na Zona Sudeste da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[5] e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).[6] É a cidade com o melhor IDH do Brasil (PNUD/2010) e também com o 48º maior PIB brasileiro. A população aferida no Censo de 2010 foi de 149.263 habitantes. A estimativa de população, calculada pelo IBGE com data de referência 2021, foi de 162.763 habitantes.[7] A área total da cidade é de 15,331 km², o que resulta numa densidade demográfica de 10 616,6 hab/km² (Censo de 2021).[8] É intensamente conurbada com São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo, estreitando os limites físicos entre as cidades. São Caetano do Sul, juntamente com Ferraz de Vasconcelos, é uma das duas cidades do estado de São Paulo que não são atravessadas por nenhuma rodovia estadual ou federal.[9] A história da cidade liga-se ao descobrimento do Brasil. Após o encerramento da vila de Santo André da Borda do Campo, já no ano de 1631, o capitão Duarte Machado doou aos padres beneditinos o sítio que possuía no Tijucuçu. Anos mais tarde, em 1671, o bandeirante Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão outro sítio vizinho e também o doou aos padres. Assim, formaram a Fazenda São Caetano, onde, além de pequenas plantações, mantinham uma olaria para fazer os tijolos, lajotas e telhas de que necessitavam para a construção do Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo. As terras da antiga Fazenda São Caetano foram adquiridas pelo Governo Imperial com a intenção de formar Núcleos Coloniais para incentivar a imigração européia, sendo este o primeiro a ser inaugurado. Em 29 de junho de 1877, algumas famílias de imigrantes italianos da região de Vittorio Veneto, no Nordeste da Itália, embarcavam no porto de Gênova com destino ao Brasil, iniciando-se o processo imigratório no município.[10] No início do século XX, a cidade destacou-se pela produção cerâmica e química, tendo sido endereço da Louças Claudia e da Fábrica de Rayon Matarazzo, integrantes do núcleo Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, além da Fábrica de Louças Adelinas, fundada pelo português Manoel de Barros Loureiro, e da Cerâmica São Caetano, fundada por Roberto Simonsen.[11] Um dos funcionários desta última, aliás, acabou se tornando o responsável pela popularização arquitetônica dos "pisos de caquinhos",[12] a pavimentação com mosaicos de cerâmica, em muitas casas no Grande ABC, e na Vila Mariana, na Capital Paulista. Além do forte histórico na produção cerâmica e química, a cidade também é sede de outras empresas como, por exemplo: Casas Bahia (Via Varejo), fundada em 1952 por Samuel Klein no município, General Motors do Brasil, fábrica de brinquedos Gulliver, fábrica de Chocolate Pan, e da floricultura Giuliana Flores.[13] Nas artes possui uma das mais antigas instituições dedicadas à formação de artistas no estado de São Paulo, a Fundação das Artes de São Caetano do Sul, por onde já passaram atores como Cássia Kis, Fábio Assunção, Marcos Frota, André Segati, Eugenio Kusnet e o diretor Ulysses Cruz. Além deles, os músicos Amílton Godoy, Nelson Aires e Roberto Sion.[14][15] Nos esportes, a Associação Desportiva São Caetano destaca-se com a chegada do clube na Copa Libertadores da América de 2002 e com o São Caetano Esporte Clube que conquistou o título de campeão na Liga Nacional de voleibol feminino de 1991-1992, reconhecido como um dos principais modelos na formação e revelação de jogadoras de voleibol, por onde passaram nomes como Ana Moser e Fofão. Além disso, a jogadora de basquete Hortência de Fátima Marcari residiu na cidade e iniciou sua carreira no time do São Caetano Esporte Clube e depois defendeu o CRE Fundação.[16] São Caetano do Sul foi a base da seleção brasileira de basquetebol feminino, entre o fim dos anos 60 e início dos anos 70. Dessa época de ouro, além de Hortência, participaram Delcy Ellender Marques, Elzinha Pacheco, Norminha, entre outras. O ginasta Arthur Zanetti, nascido no município, começou a treinar na SERC/Santa Maria aos 7 anos.[17] Na educação, a cidade está entre as melhores do país, com 30,9 vagas em Universidades Públicas por mil habitantes em idade PEA; média no ENEM de 586 pontos; 98,8% de docentes no ensino médio com ensino superior; nota IDEB de 6,2 pontos; taxa de abandono de apenas 1,8%; média de alunos de 27,1 por turma; e despesa paga com educação de R$2.792 por habitante. É a primeira do Ranking Connected Smart Cities, elaborado pela Urban Systems, no recorte Educação e a quinta no ranking geral.[18] Entre as faculdades da região estão o Instituto Mauá de Tecnologia, a Fatec São Caetano do Sul e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, considerada a melhor instituição de ensino superior municipal do Brasil e a 7ª entre as melhores universidades públicas de São Paulo pelo Guia do Estudante, em 2017.[19] História Segundo o sociólogo e historiador José de Souza Martins, da Universidade de São Paulo, a região em que hoje se situa o município de São Caetano do Sul é ocupada desde o século XVI, quando era conhecida como Tijucuçu. Foi área de fazendas de moradores do antigo povoado de Santo André da Borda do Campo, onde vivia João Ramalho e que depois, em 1553, se transformaria em vila pelo primeiro governador-geral do Brasil Tomé de Sousa.[20] Sua população e seu predicamento de vila (município) foram transferidos para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga em 1560 a mando de Mem de Sá.[20] A partir do começo do século XVII, fazendeiros e sitiantes da hoje região do ABC começaram a migrar para o Vale do Paraíba, onde surgiriam as vilas de Taubaté e de Santana das Cruzes de Mogi (Mogi das Cruzes). Dois desses fazendeiros e criadores de gado doaram suas terras para o Mosteiro de São Bento da vila de São Paulo, um onde viria a ser São Bernardo e outro onde viria a ser São Caetano. Nesta última região, o doador foi o capitão Duarte Machado, em 1631,[21] que participara da bandeira de Nicolau Barreto aos sertões dos índios temiminós, em 1602, para captura e escravização de indígenas. Foi ele também membro da Câmara da Vila de Piratininga, onde exerceu a função de almotacel. Quarenta anos depois, em 1671, Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão o sítio do falecido capitão Manuel Temudo, também no Tijucuçu, e o doou ao mesmo Mosteiro de São Bento. Formou-se, assim, a Fazenda de São Caetano, utilizada pelos monges beneditinos para cultivo de feijão, arroz e mandioca.[22] Em 1717, os monges começaram a erguer no lugar onde está hoje a Matriz Velha de São Caetano uma capela dedicada a São Caetano di Thiène, o santo patrono do pão e do trabalho. Passou a fazenda a chamar-se Fazenda de São Caetano do Tijucuçu, depois apenas Fazenda de São Caetano. Alguns anos depois, em 1730, os monges fundaram ali uma fábrica de telhas, tijolos, lajotas, louças e adornos cerâmicos para ornamento de casas e igrejas na cidade de São Paulo. Esse material era diariamente transportado, pelo Rio Tamanduateí, de um porto que havia na Fazenda para o Porto Geral de São Bento, onde é hoje a rua 25 de Março, pouco adiante do atual pé da Ladeira Porto Geral. Até o século XVIII, o trabalho da fazenda era realizado por índios administrados sujeitos a servidão, libertados em 1755 pelo Diretório dos Índios do Grão-Pará e Maranhão, cujos efeitos foram, em 1757, estendidos ao Estado do Brasil. A partir dessa época por escravos negros de origem africana. A fábrica funcionou até 1871, durante 141 anos. Dessa época, subsistem no centro do atual município os canais abertos pelos escravos no século XVIII para drenagem dos terrenos próximos aos rios Tamanduateí e Meninos. Ao redor da Fazenda desenvolveu-se o bairro de São Caetano, no mesmo território da cidade de São Paulo. Foi recenseado pela primeira vez em 1765, quando o Morgado de Mateus determinou que se fizesse o censo da população da Capitania de São Paulo. Seus habitantes eram agricultores e tropeiros e recebiam os sacramentos na Capela de São Caetano. O bairro desenvolveu-se ao redor da Fazenda de São Caetano. Concentrou moradores entre os atuais rio dos Meninos e Córrego do Moinho Velho, entre o atual Córrego do Moinho antigo Ribeirão Muiguera e a divisa entre São Caetano e Santo André. Em 16 de fevereiro de 1867 a São Paulo Railway inaugurou uma parada de trens na fazenda São Caetano e o governo da província refez o Caminho do Mar e o Caminho Velho de Santo André da Borda do Campo, que desde o século XVI atravessava a região, de modo a torná-lo tributário da ferrovia.[23] Em 1871, no dia seguinte ao da Lei do Ventre Livre, a Ordem de São Bento decidiu, em seu Capítulo-Geral da Bahia, libertar todos os seus escravos, em todo o Brasil, mais de quatro mil, sem qualquer compensação. Privada de mão de obra, a Fazenda de São Caetano foi desapropriada pelo Governo Imperial para nela instalar o Núcleo Colonial de São Caetano em 28 de julho de 1877.[22] As terras da Fazenda foram divididas em lotes e vendidas a colonos italianos entre 1877 e 1892, quando entrou no Núcleo a última família de imigrantes. O primeiro grupo de famílias assentado no núcleo embarcara no porto de Gênova e chegara ao Brasil no navio italiano Europa. Procediam todas as famílias da comuna de Cappella Maggiore e arredores, província de Treviso, na região do Vêneto, norte da Itália.[23] Originalmente, os colonos do Núcleo Colonial dedicaram-se à produção da batata inglesa, ou batatinha. Mas em seguida vários deles plantaram videiras e passaram a produzir vinho de mesa, o vinho "São Caetano", comercializado num estabelecimento de Emilio Rossi, colono de São Caetano, que havia no Largo do Tesouro, em São Paulo. As videiras de São Caetano foram contaminadas pela filoxera, a partir de parreiras do bairro da Mooca. Em dois anos a produção de uva e vinho caiu verticalmente. Essa praga destruiu parreirais no mundo todo. Emilio Rossi, que em 1887 e 1888 trocou ideias a respeito com o médico e cientista Luís Pereira Barreto, resolveu fazer enxertias com cepas da chamada uva americana, resistente à praga, que deram certo, mas era tarde. Muitos colonos empobrecidos começaram a vender seus lotes de terra e pela época da proclamação da República as primeiras indústrias começaram a instalar-se na região, em terras compradas aos colonos. O núcleo agrícola se transformava em bairro operário. Nesse período os colonos que haviam recebido terras nas várzeas úmidas do rio Tamanduateí e do rio dos Meninos, remanescentes do antigo pântano do Tijucuçu, montaram olarias e começaram a produzir tijolos. Um desses colonos, Giuseppe Ferrari, foi um dos fornecedores de tijolos para construção do Museu do Ipiranga, a partir de 1895, de que se encarregara o italiano Luigi Pucci. Pouco antes da proclamação da República foi criado o município de São Bernardo, desmembrado do de São Paulo, e a maior parte do Núcleo Colonial e do antigo bairro de São Caetano foi a ele anexada. Cerca de um quinto da antiga localidade de São Caetano permaneceu no território do município de São Paulo e constitui a área dos hoje bairros de Vila Carioca, Sacomã e Heliópolis. Nesse mesmo ano, um censo do Núcleo Colonial contou 322 habitantes, cujas famílias estavam distribuídas em 92 lotes de terra. Em 1901, São Caetano era elevado a Distrito Fiscal.[22] A fixação das primeiras indústrias coincidiu com a elevação de São Caetano a Distrito de Paz, em 1916.[24] Em 1924, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, dava ao núcleo a sua primeira paróquia e seu primeiro vigário, o padre José Tondin. A vila transformava-se em cidade. A primeira manifestação de autonomia para o Distrito de São Caetano aconteceu em 1928, com a liderança do engenheiro Armando de Arruda Pereira, diretor da Cerâmica São Caetano, residente na localidade. Para divulgar a ideia emancipacionista, foi fundado o São Caetano Jornal que convocava a população para votar nos seus candidatos a vereador e Juiz de paz nas eleições municipais de 1928. Entretanto, os resultados não foram os esperados. Na década de 1940, o sonho da emancipação voltou a empolgar os caetanenses, com o segundo movimento emancipacionista. Em 1947, em movimento liderado pelo Jornal de São Caetano, foi realizada uma lista com 5.197 assinaturas e enviada à Assembleia Legislativa do Estado, solicitando um plebiscito.[22] A consulta popular foi realizada em 24 de outubro de 1948; 8.463 pessoas votaram a favor da autonomia, e 1.020 votaram contra. A 24 de dezembro de 1948, o governador do estado de São Paulo, Ademar de Barros, ratificou a decisão e criou o "município de São Caetano do Sul", através da Lei Estadual n. 233, de 24 de dezembro de 1948,[25] acrescentando-lhe o qualificativo do Sul, para distingui-lo de homônimo pernambucano.[22][26] Em 30 de dezembro de 1953, foi criada a Comarca de São Caetano do Sul,[27] instalada no dia 3 de abril de 1955.São Caetano do Sul - SPMaravilhoso Sobrado, 3 suítes Total 6banheiros Sala 4 ambientes Lavabo Copa e cozinha Escritório Todos os quartos e sala com piso de madeira maciça Salão de festa grande com 2 terraços Espaço de 200 metros para fazer piscina Garagem para 6 carros Portão automático Terreno 10 x 50 Área construída 480 metros A 2 quadras do Park shopping são Caetano…. Cerâmica é um bairro do município brasileiro de São Caetano do Sul, localizado no estado de São Paulo, na divisa com a capital paulista. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2000 era de 9 368 habitantes, sendo 4 320 homens e 5 048 mulheres. Possuía 2 916 domicílios e o rendimento médio mensal em cada um deles era de R$ 1495,64.[1] No Bairro ficava a extinta Cerâmica São Caetano, daí seu nome. Nele se localizam dois pontos conhecidos da cidade, o Espaço Verde Chico Mendes, um dos maiores parques do ABC Paulista e o Park Shopping São Caetano, junto a prédios comerciais, residenciais e casas de alto padrão dentro do Espaço Cerâmica, inaugurado em 2011. São Caetano do Sul (AFI: [sɐ̃w kajˈtɐnu du ˈsuw]) é um município brasileiro do estado de São Paulo, na mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo. Está localizado na Zona Sudeste da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[5] e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).[6] É a cidade com o melhor IDH do Brasil (PNUD/2010) e também com o 48º maior PIB brasileiro. A população aferida no Censo de 2010 foi de 149.263 habitantes. A estimativa de população, calculada pelo IBGE com data de referência 2021, foi de 162.763 habitantes.[7] A área total da cidade é de 15,331 km², o que resulta numa densidade demográfica de 10 616,6 hab/km² (Censo de 2021).[8] É intensamente conurbada com São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo, estreitando os limites físicos entre as cidades. São Caetano do Sul, juntamente com Ferraz de Vasconcelos, é uma das duas cidades do estado de São Paulo que não são atravessadas por nenhuma rodovia estadual ou federal.[9] A história da cidade liga-se ao descobrimento do Brasil. Após o encerramento da vila de Santo André da Borda do Campo, já no ano de 1631, o capitão Duarte Machado doou aos padres beneditinos o sítio que possuía no Tijucuçu. Anos mais tarde, em 1671, o bandeirante Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão outro sítio vizinho e também o doou aos padres. Assim, formaram a Fazenda São Caetano, onde, além de pequenas plantações, mantinham uma olaria para fazer os tijolos, lajotas e telhas de que necessitavam para a construção do Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo. As terras da antiga Fazenda São Caetano foram adquiridas pelo Governo Imperial com a intenção de formar Núcleos Coloniais para incentivar a imigração européia, sendo este o primeiro a ser inaugurado. Em 29 de junho de 1877, algumas famílias de imigrantes italianos da região de Vittorio Veneto, no Nordeste da Itália, embarcavam no porto de Gênova com destino ao Brasil, iniciando-se o processo imigratório no município.[10] No início do século XX, a cidade destacou-se pela produção cerâmica e química, tendo sido endereço da Louças Claudia e da Fábrica de Rayon Matarazzo, integrantes do núcleo Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, além da Fábrica de Louças Adelinas, fundada pelo português Manoel de Barros Loureiro, e da Cerâmica São Caetano, fundada por Roberto Simonsen.[11] Um dos funcionários desta última, aliás, acabou se tornando o responsável pela popularização arquitetônica dos "pisos de caquinhos",[12] a pavimentação com mosaicos de cerâmica, em muitas casas no Grande ABC, e na Vila Mariana, na Capital Paulista. Além do forte histórico na produção cerâmica e química, a cidade também é sede de outras empresas como, por exemplo: Casas Bahia (Via Varejo), fundada em 1952 por Samuel Klein no município, General Motors do Brasil, fábrica de brinquedos Gulliver, fábrica de Chocolate Pan, e da floricultura Giuliana Flores.[13] Nas artes possui uma das mais antigas instituições dedicadas à formação de artistas no estado de São Paulo, a Fundação das Artes de São Caetano do Sul, por onde já passaram atores como Cássia Kis, Fábio Assunção, Marcos Frota, André Segati, Eugenio Kusnet e o diretor Ulysses Cruz. Além deles, os músicos Amílton Godoy, Nelson Aires e Roberto Sion.[14][15] Nos esportes, a Associação Desportiva São Caetano destaca-se com a chegada do clube na Copa Libertadores da América de 2002 e com o São Caetano Esporte Clube que conquistou o título de campeão na Liga Nacional de voleibol feminino de 1991-1992, reconhecido como um dos principais modelos na formação e revelação de jogadoras de voleibol, por onde passaram nomes como Ana Moser e Fofão. Além disso, a jogadora de basquete Hortência de Fátima Marcari residiu na cidade e iniciou sua carreira no time do São Caetano Esporte Clube e depois defendeu o CRE Fundação.[16] São Caetano do Sul foi a base da seleção brasileira de basquetebol feminino, entre o fim dos anos 60 e início dos anos 70. Dessa época de ouro, além de Hortência, participaram Delcy Ellender Marques, Elzinha Pacheco, Norminha, entre outras. O ginasta Arthur Zanetti, nascido no município, começou a treinar na SERC/Santa Maria aos 7 anos.[17] Na educação, a cidade está entre as melhores do país, com 30,9 vagas em Universidades Públicas por mil habitantes em idade PEA; média no ENEM de 586 pontos; 98,8% de docentes no ensino médio com ensino superior; nota IDEB de 6,2 pontos; taxa de abandono de apenas 1,8%; média de alunos de 27,1 por turma; e despesa paga com educação de R$2.792 por habitante. É a primeira do Ranking Connected Smart Cities, elaborado pela Urban Systems, no recorte Educação e a quinta no ranking geral.[18] Entre as faculdades da região estão o Instituto Mauá de Tecnologia, a Fatec São Caetano do Sul e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, considerada a melhor instituição de ensino superior municipal do Brasil e a 7ª entre as melhores universidades públicas de São Paulo pelo Guia do Estudante, em 2017.[19] História Segundo o sociólogo e historiador José de Souza Martins, da Universidade de São Paulo, a região em que hoje se situa o município de São Caetano do Sul é ocupada desde o século XVI, quando era conhecida como Tijucuçu. Foi área de fazendas de moradores do antigo povoado de Santo André da Borda do Campo, onde vivia João Ramalho e que depois, em 1553, se transformaria em vila pelo primeiro governador-geral do Brasil Tomé de Sousa.[20] Sua população e seu predicamento de vila (município) foram transferidos para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga em 1560 a mando de Mem de Sá.[20] A partir do começo do século XVII, fazendeiros e sitiantes da hoje região do ABC começaram a migrar para o Vale do Paraíba, onde surgiriam as vilas de Taubaté e de Santana das Cruzes de Mogi (Mogi das Cruzes). Dois desses fazendeiros e criadores de gado doaram suas terras para o Mosteiro de São Bento da vila de São Paulo, um onde viria a ser São Bernardo e outro onde viria a ser São Caetano. Nesta última região, o doador foi o capitão Duarte Machado, em 1631,[21] que participara da bandeira de Nicolau Barreto aos sertões dos índios temiminós, em 1602, para captura e escravização de indígenas. Foi ele também membro da Câmara da Vila de Piratininga, onde exerceu a função de almotacel. Quarenta anos depois, em 1671, Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão o sítio do falecido capitão Manuel Temudo, também no Tijucuçu, e o doou ao mesmo Mosteiro de São Bento. Formou-se, assim, a Fazenda de São Caetano, utilizada pelos monges beneditinos para cultivo de feijão, arroz e mandioca.[22] Em 1717, os monges começaram a erguer no lugar onde está hoje a Matriz Velha de São Caetano uma capela dedicada a São Caetano di Thiène, o santo patrono do pão e do trabalho. Passou a fazenda a chamar-se Fazenda de São Caetano do Tijucuçu, depois apenas Fazenda de São Caetano. Alguns anos depois, em 1730, os monges fundaram ali uma fábrica de telhas, tijolos, lajotas, louças e adornos cerâmicos para ornamento de casas e igrejas na cidade de São Paulo. Esse material era diariamente transportado, pelo Rio Tamanduateí, de um porto que havia na Fazenda para o Porto Geral de São Bento, onde é hoje a rua 25 de Março, pouco adiante do atual pé da Ladeira Porto Geral. Até o século XVIII, o trabalho da fazenda era realizado por índios administrados sujeitos a servidão, libertados em 1755 pelo Diretório dos Índios do Grão-Pará e Maranhão, cujos efeitos foram, em 1757, estendidos ao Estado do Brasil. A partir dessa época por escravos negros de origem africana. A fábrica funcionou até 1871, durante 141 anos. Dessa época, subsistem no centro do atual município os canais abertos pelos escravos no século XVIII para drenagem dos terrenos próximos aos rios Tamanduateí e Meninos. Ao redor da Fazenda desenvolveu-se o bairro de São Caetano, no mesmo território da cidade de São Paulo. Foi recenseado pela primeira vez em 1765, quando o Morgado de Mateus determinou que se fizesse o censo da população da Capitania de São Paulo. Seus habitantes eram agricultores e tropeiros e recebiam os sacramentos na Capela de São Caetano. O bairro desenvolveu-se ao redor da Fazenda de São Caetano. Concentrou moradores entre os atuais rio dos Meninos e Córrego do Moinho Velho, entre o atual Córrego do Moinho antigo Ribeirão Muiguera e a divisa entre São Caetano e Santo André. Em 16 de fevereiro de 1867 a São Paulo Railway inaugurou uma parada de trens na fazenda São Caetano e o governo da província refez o Caminho do Mar e o Caminho Velho de Santo André da Borda do Campo, que desde o século XVI atravessava a região, de modo a torná-lo tributário da ferrovia.[23] Em 1871, no dia seguinte ao da Lei do Ventre Livre, a Ordem de São Bento decidiu, em seu Capítulo-Geral da Bahia, libertar todos os seus escravos, em todo o Brasil, mais de quatro mil, sem qualquer compensação. Privada de mão de obra, a Fazenda de São Caetano foi desapropriada pelo Governo Imperial para nela instalar o Núcleo Colonial de São Caetano em 28 de julho de 1877.[22] As terras da Fazenda foram divididas em lotes e vendidas a colonos italianos entre 1877 e 1892, quando entrou no Núcleo a última família de imigrantes. O primeiro grupo de famílias assentado no núcleo embarcara no porto de Gênova e chegara ao Brasil no navio italiano Europa. Procediam todas as famílias da comuna de Cappella Maggiore e arredores, província de Treviso, na região do Vêneto, norte da Itália.[23] Originalmente, os colonos do Núcleo Colonial dedicaram-se à produção da batata inglesa, ou batatinha. Mas em seguida vários deles plantaram videiras e passaram a produzir vinho de mesa, o vinho "São Caetano", comercializado num estabelecimento de Emilio Rossi, colono de São Caetano, que havia no Largo do Tesouro, em São Paulo. As videiras de São Caetano foram contaminadas pela filoxera, a partir de parreiras do bairro da Mooca. Em dois anos a produção de uva e vinho caiu verticalmente. Essa praga destruiu parreirais no mundo todo. Emilio Rossi, que em 1887 e 1888 trocou ideias a respeito com o médico e cientista Luís Pereira Barreto, resolveu fazer enxertias com cepas da chamada uva americana, resistente à praga, que deram certo, mas era tarde. Muitos colonos empobrecidos começaram a vender seus lotes de terra e pela época da proclamação da República as primeiras indústrias começaram a instalar-se na região, em terras compradas aos colonos. O núcleo agrícola se transformava em bairro operário. Nesse período os colonos que haviam recebido terras nas várzeas úmidas do rio Tamanduateí e do rio dos Meninos, remanescentes do antigo pântano do Tijucuçu, montaram olarias e começaram a produzir tijolos. Um desses colonos, Giuseppe Ferrari, foi um dos fornecedores de tijolos para construção do Museu do Ipiranga, a partir de 1895, de que se encarregara o italiano Luigi Pucci. Pouco antes da proclamação da República foi criado o município de São Bernardo, desmembrado do de São Paulo, e a maior parte do Núcleo Colonial e do antigo bairro de São Caetano foi a ele anexada. Cerca de um quinto da antiga localidade de São Caetano permaneceu no território do município de São Paulo e constitui a área dos hoje bairros de Vila Carioca, Sacomã e Heliópolis. Nesse mesmo ano, um censo do Núcleo Colonial contou 322 habitantes, cujas famílias estavam distribuídas em 92 lotes de terra. Em 1901, São Caetano era elevado a Distrito Fiscal.[22] A fixação das primeiras indústrias coincidiu com a elevação de São Caetano a Distrito de Paz, em 1916.[24] Em 1924, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, dava ao núcleo a sua primeira paróquia e seu primeiro vigário, o padre José Tondin. A vila transformava-se em cidade. A primeira manifestação de autonomia para o Distrito de São Caetano aconteceu em 1928, com a liderança do engenheiro Armando de Arruda Pereira, diretor da Cerâmica São Caetano, residente na localidade. Para divulgar a ideia emancipacionista, foi fundado o São Caetano Jornal que convocava a população para votar nos seus candidatos a vereador e Juiz de paz nas eleições municipais de 1928. Entretanto, os resultados não foram os esperados. Na década de 1940, o sonho da emancipação voltou a empolgar os caetanenses, com o segundo movimento emancipacionista. Em 1947, em movimento liderado pelo Jornal de São Caetano, foi realizada uma lista com 5.197 assinaturas e enviada à Assembleia Legislativa do Estado, solicitando um plebiscito.[22] A consulta popular foi realizada em 24 de outubro de 1948; 8.463 pessoas votaram a favor da autonomia, e 1.020 votaram contra. A 24 de dezembro de 1948, o governador do estado de São Paulo, Ademar de Barros, ratificou a decisão e criou o "município de São Caetano do Sul", através da Lei Estadual n. 233, de 24 de dezembro de 1948,[25] acrescentando-lhe o qualificativo do Sul, para distingui-lo de homônimo pernambucano.[22][26] Em 30 de dezembro de 1953, foi criada a Comarca de São Caetano do Sul,[27] instalada no dia 3 de abril de 1955. São Caetano do Sul (AFI: [sɐ̃w kajˈtɐnu du ˈsuw]) é um município brasileiro do estado de São Paulo, na mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo. Está localizado na Zona Sudeste da Grande São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[5] e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).[6] É a cidade com o melhor IDH do Brasil (PNUD/2010) e também com o 48º maior PIB brasileiro. A população aferida no Censo de 2010 foi de 149.263 habitantes. A estimativa de população, calculada pelo IBGE com data de referência 2021, foi de 162.763 habitantes.[7] A área total da cidade é de 15,331 km², o que resulta numa densidade demográfica de 10 616,6 hab/km² (Censo de 2021).[8] É intensamente conurbada com São Paulo, Santo André e São Bernardo do Campo, estreitando os limites físicos entre as cidades. São Caetano do Sul, juntamente com Ferraz de Vasconcelos, é uma das duas cidades do estado de São Paulo que não são atravessadas por nenhuma rodovia estadual ou federal.[9] A história da cidade liga-se ao descobrimento do Brasil. Após o encerramento da vila de Santo André da Borda do Campo, já no ano de 1631, o capitão Duarte Machado doou aos padres beneditinos o sítio que possuía no Tijucuçu. Anos mais tarde, em 1671, o bandeirante Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão outro sítio vizinho e também o doou aos padres. Assim, formaram a Fazenda São Caetano, onde, além de pequenas plantações, mantinham uma olaria para fazer os tijolos, lajotas e telhas de que necessitavam para a construção do Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo. As terras da antiga Fazenda São Caetano foram adquiridas pelo Governo Imperial com a intenção de formar Núcleos Coloniais para incentivar a imigração européia, sendo este o primeiro a ser inaugurado. Em 29 de junho de 1877, algumas famílias de imigrantes italianos da região de Vittorio Veneto, no Nordeste da Itália, embarcavam no porto de Gênova com destino ao Brasil, iniciando-se o processo imigratório no município.[10] No início do século XX, a cidade destacou-se pela produção cerâmica e química, tendo sido endereço da Louças Claudia e da Fábrica de Rayon Matarazzo, integrantes do núcleo Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, além da Fábrica de Louças Adelinas, fundada pelo português Manoel de Barros Loureiro, e da Cerâmica São Caetano, fundada por Roberto Simonsen.[11] Um dos funcionários desta última, aliás, acabou se tornando o responsável pela popularização arquitetônica dos "pisos de caquinhos",[12] a pavimentação com mosaicos de cerâmica, em muitas casas no Grande ABC, e na Vila Mariana, na Capital Paulista. Além do forte histórico na produção cerâmica e química, a cidade também é sede de outras empresas como, por exemplo: Casas Bahia (Via Varejo), fundada em 1952 por Samuel Klein no município, General Motors do Brasil, fábrica de brinquedos Gulliver, fábrica de Chocolate Pan, e da floricultura Giuliana Flores.[13] Nas artes possui uma das mais antigas instituições dedicadas à formação de artistas no estado de São Paulo, a Fundação das Artes de São Caetano do Sul, por onde já passaram atores como Cássia Kis, Fábio Assunção, Marcos Frota, André Segati, Eugenio Kusnet e o diretor Ulysses Cruz. Além deles, os músicos Amílton Godoy, Nelson Aires e Roberto Sion.[14][15] Nos esportes, a Associação Desportiva São Caetano destaca-se com a chegada do clube na Copa Libertadores da América de 2002 e com o São Caetano Esporte Clube que conquistou o título de campeão na Liga Nacional de voleibol feminino de 1991-1992, reconhecido como um dos principais modelos na formação e revelação de jogadoras de voleibol, por onde passaram nomes como Ana Moser e Fofão. Além disso, a jogadora de basquete Hortência de Fátima Marcari residiu na cidade e iniciou sua carreira no time do São Caetano Esporte Clube e depois defendeu o CRE Fundação.[16] São Caetano do Sul foi a base da seleção brasileira de basquetebol feminino, entre o fim dos anos 60 e início dos anos 70. Dessa época de ouro, além de Hortência, participaram Delcy Ellender Marques, Elzinha Pacheco, Norminha, entre outras. O ginasta Arthur Zanetti, nascido no município, começou a treinar na SERC/Santa Maria aos 7 anos.[17] Na educação, a cidade está entre as melhores do país, com 30,9 vagas em Universidades Públicas por mil habitantes em idade PEA; média no ENEM de 586 pontos; 98,8% de docentes no ensino médio com ensino superior; nota IDEB de 6,2 pontos; taxa de abandono de apenas 1,8%; média de alunos de 27,1 por turma; e despesa paga com educação de R$2.792 por habitante. É a primeira do Ranking Connected Smart Cities, elaborado pela Urban Systems, no recorte Educação e a quinta no ranking geral.[18] Entre as faculdades da região estão o Instituto Mauá de Tecnologia, a Fatec São Caetano do Sul e a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, considerada a melhor instituição de ensino superior municipal do Brasil e a 7ª entre as melhores universidades públicas de São Paulo pelo Guia do Estudante, em 2017.[19] História Segundo o sociólogo e historiador José de Souza Martins, da Universidade de São Paulo, a região em que hoje se situa o município de São Caetano do Sul é ocupada desde o século XVI, quando era conhecida como Tijucuçu. Foi área de fazendas de moradores do antigo povoado de Santo André da Borda do Campo, onde vivia João Ramalho e que depois, em 1553, se transformaria em vila pelo primeiro governador-geral do Brasil Tomé de Sousa.[20] Sua população e seu predicamento de vila (município) foram transferidos para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga em 1560 a mando de Mem de Sá.[20] A partir do começo do século XVII, fazendeiros e sitiantes da hoje região do ABC começaram a migrar para o Vale do Paraíba, onde surgiriam as vilas de Taubaté e de Santana das Cruzes de Mogi (Mogi das Cruzes). Dois desses fazendeiros e criadores de gado doaram suas terras para o Mosteiro de São Bento da vila de São Paulo, um onde viria a ser São Bernardo e outro onde viria a ser São Caetano. Nesta última região, o doador foi o capitão Duarte Machado, em 1631,[21] que participara da bandeira de Nicolau Barreto aos sertões dos índios temiminós, em 1602, para captura e escravização de indígenas. Foi ele também membro da Câmara da Vila de Piratininga, onde exerceu a função de almotacel. Quarenta anos depois, em 1671, Fernão Dias Pais Leme arrematou em leilão o sítio do falecido capitão Manuel Temudo, também no Tijucuçu, e o doou ao mesmo Mosteiro de São Bento. Formou-se, assim, a Fazenda de São Caetano, utilizada pelos monges beneditinos para cultivo de feijão, arroz e mandioca.[22] Em 1717, os monges começaram a erguer no lugar onde está hoje a Matriz Velha de São Caetano uma capela dedicada a São Caetano di Thiène, o santo patrono do pão e do trabalho. Passou a fazenda a chamar-se Fazenda de São Caetano do Tijucuçu, depois apenas Fazenda de São Caetano. Alguns anos depois, em 1730, os monges fundaram ali uma fábrica de telhas, tijolos, lajotas, louças e adornos cerâmicos para ornamento de casas e igrejas na cidade de São Paulo. Esse material era diariamente transportado, pelo Rio Tamanduateí, de um porto que havia na Fazenda para o Porto Geral de São Bento, onde é hoje a rua 25 de Março, pouco adiante do atual pé da Ladeira Porto Geral. Até o século XVIII, o trabalho da fazenda era realizado por índios administrados sujeitos a servidão, libertados em 1755 pelo Diretório dos Índios do Grão-Pará e Maranhão, cujos efeitos foram, em 1757, estendidos ao Estado do Brasil. A partir dessa época por escravos negros de origem africana. A fábrica funcionou até 1871, durante 141 anos. Dessa época, subsistem no centro do atual município os canais abertos pelos escravos no século XVIII para drenagem dos terrenos próximos aos rios Tamanduateí e Meninos. Ao redor da Fazenda desenvolveu-se o bairro de São Caetano, no mesmo território da cidade de São Paulo. Foi recenseado pela primeira vez em 1765, quando o Morgado de Mateus determinou que se fizesse o censo da população da Capitania de São Paulo. Seus habitantes eram agricultores e tropeiros e recebiam os sacramentos na Capela de São Caetano. O bairro desenvolveu-se ao redor da Fazenda de São Caetano. Concentrou moradores entre os atuais rio dos Meninos e Córrego do Moinho Velho, entre o atual Córrego do Moinho antigo Ribeirão Muiguera e a divisa entre São Caetano e Santo André. Em 16 de fevereiro de 1867 a São Paulo Railway inaugurou uma parada de trens na fazenda São Caetano e o governo da província refez o Caminho do Mar e o Caminho Velho de Santo André da Borda do Campo, que desde o século XVI atravessava a região, de modo a torná-lo tributário da ferrovia.[23] Em 1871, no dia seguinte ao da Lei do Ventre Livre, a Ordem de São Bento decidiu, em seu Capítulo-Geral da Bahia, libertar todos os seus escravos, em todo o Brasil, mais de quatro mil, sem qualquer compensação. Privada de mão de obra, a Fazenda de São Caetano foi desapropriada pelo Governo Imperial para nela instalar o Núcleo Colonial de São Caetano em 28 de julho de 1877.[22] As terras da Fazenda foram divididas em lotes e vendidas a colonos italianos entre 1877 e 1892, quando entrou no Núcleo a última família de imigrantes. O primeiro grupo de famílias assentado no núcleo embarcara no porto de Gênova e chegara ao Brasil no navio italiano Europa. Procediam todas as famílias da comuna de Cappella Maggiore e arredores, província de Treviso, na região do Vêneto, norte da Itália.[23] Originalmente, os colonos do Núcleo Colonial dedicaram-se à produção da batata inglesa, ou batatinha. Mas em seguida vários deles plantaram videiras e passaram a produzir vinho de mesa, o vinho "São Caetano", comercializado num estabelecimento de Emilio Rossi, colono de São Caetano, que havia no Largo do Tesouro, em São Paulo. As videiras de São Caetano foram contaminadas pela filoxera, a partir de parreiras do bairro da Mooca. Em dois anos a produção de uva e vinho caiu verticalmente. Essa praga destruiu parreirais no mundo todo. Emilio Rossi, que em 1887 e 1888 trocou ideias a respeito com o médico e cientista Luís Pereira Barreto, resolveu fazer enxertias com cepas da chamada uva americana, resistente à praga, que deram certo, mas era tarde. Muitos colonos empobrecidos começaram a vender seus lotes de terra e pela época da proclamação da República as primeiras indústrias começaram a instalar-se na região, em terras compradas aos colonos. O núcleo agrícola se transformava em bairro operário. Nesse período os colonos que haviam recebido terras nas várzeas úmidas do rio Tamanduateí e do rio dos Meninos, remanescentes do antigo pântano do Tijucuçu, montaram olarias e começaram a produzir tijolos. Um desses colonos, Giuseppe Ferrari, foi um dos fornecedores de tijolos para construção do Museu do Ipiranga, a partir de 1895, de que se encarregara o italiano Luigi Pucci. Pouco antes da proclamação da República foi criado o município de São Bernardo, desmembrado do de São Paulo, e a maior parte do Núcleo Colonial e do antigo bairro de São Caetano foi a ele anexada. Cerca de um quinto da antiga localidade de São Caetano permaneceu no território do município de São Paulo e constitui a área dos hoje bairros de Vila Carioca, Sacomã e Heliópolis. Nesse mesmo ano, um censo do Núcleo Colonial contou 322 habitantes, cujas famílias estavam distribuídas em 92 lotes de terra. Em 1901, São Caetano era elevado a Distrito Fiscal.[22] A fixação das primeiras indústrias coincidiu com a elevação de São Caetano a Distrito de Paz, em 1916.[24] Em 1924, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, dava ao núcleo a sua primeira paróquia e seu primeiro vigário, o padre José Tondin. A vila transformava-se em cidade. A primeira manifestação de autonomia para o Distrito de São Caetano aconteceu em 1928, com a liderança do engenheiro Armando de Arruda Pereira, diretor da Cerâmica São Caetano, residente na localidade. Para divulgar a ideia emancipacionista, foi fundado o São Caetano Jornal que convocava a população para votar nos seus candidatos a vereador e Juiz de paz nas eleições municipais de 1928. Entretanto, os resultados não foram os esperados. Na década de 1940, o sonho da emancipação voltou a empolgar os caetanenses, com o segundo movimento emancipacionista. Em 1947, em movimento liderado pelo Jornal de São Caetano, foi realizada uma lista com 5.197 assinaturas e enviada à Assembleia Legislativa do Estado, solicitando um plebiscito.[22] A consulta popular foi realizada em 24 de outubro de 1948; 8.463 pessoas votaram a favor da autonomia, e 1.020 votaram contra. A 24 de dezembro de 1948, o governador do estado de São Paulo, Ademar de Barros, ratificou a decisão e criou o "município de São Caetano do Sul", através da Lei Estadual n. 233, de 24 de dezembro de 1948,[25] acrescentando-lhe o qualificativo do Sul, para distingui-lo de homônimo pernambucano.[22][26] Em 30 de dezembro de 1953, foi criada a Comarca de São Caetano do Sul,[27] instalada no dia 3 de abril de 1955.
Rua Doutor João Batista de Lacerda, 173 - Quarta ParadaPrédio comercial disponível para locação, com uma localização estratégica e de fácil acesso, espaço com 2 pavimentos de vão livres permite a personalização e adaptação para diferentes tipos de empresas e tamanhos de equipe. Com elevador.Detalhes do imóvel:Área terreno: 325 m²Área construída: 545,00m²Pé direito: 4m de alturaDiferenciais de localização:Via de fácil acesso e próxima às principais avenidas da região, localizado no bairro Quarta Parada.Proximidade com serviços essenciais, como bancos, restaurantes e lojas, ideal para empresas que valorizam a conveniência e o conforto para clientes.Fácil acesso ao transporte público, com linhas de ônibus e estações de metrô nas proximidades, facilitando o deslocamento para clientes e colaboradoresA localização e as características do imóvel fazem deste prédio uma excelente opção para diversos tipos de negócios, como escritórios, clínicas, escolas e muito mais.Não perca esta oportunidade!São Paulo - SPPrédio comercial disponível para locação, com uma localização estratégica e de fácil acesso, espaço com 2 pavimentos de vão livres permite a personalização e adaptação para diferentes tipos de empresas e tamanhos de equipe. Com elevador.Detalhes do imóvel:Área terreno: 325 m²Área construída: 545,00m²Pé direito: 4m de alturaDiferenciais de localização:Via de fácil acesso e próxima às principais avenidas da região, localizado no bairro Quarta Parada.Proximidade com serviços essenciais, como bancos, restaurantes e lojas, ideal para empresas que valorizam a conveniência e o conforto para clientes.Fácil acesso ao transporte público, com linhas de ônibus e estações de metrô nas proximidades, facilitando o deslocamento para clientes e colaboradoresA localização e as características do imóvel fazem deste prédio uma excelente opção para diversos tipos de negócios, como escritórios, clínicas, escolas e muito mais.Não perca esta oportunidade!
Rua Doze de Setembro, 719 - Vila GuilhermeA diversidade forma uma população de mais de 300 mil pessoas em uma área de 16,4 km² na Subprefeitura Vila Maria / Vila Guilherme, área descoberta e colonizada por portugueses, com história de conflitos e impasses. Quando os portugueses atracaram suas caravelas às margens do rio Tietê, em meados do século 20, a Vila Maria era muito diferente do que é hoje: a travessia do rio era feita através de uma ponte de madeira, as ruas não tinham calçamento e era possível pescar no rio e nas lagoas que mais tarde foram aterradas. A Vila Maria foi fundada em 1917, com o loteamento realizado pela Companhia Paulistana de Terrenos. O nome teria sido dado em homenagem à esposa de um dos antigos proprietários daquelas terras. As ruas do bairro receberam os nomes dos diretores e corretores da Companhia Paulista de Terrenos, como Guilherme Cotching, Thomaz Speers, Antônio da Silva e Eugênio de Freitas. Até 1918, a travessia do rio Tietê para se chegar à Vila Maria só era possível de barco. Naquele ano foi construída uma ponte de madeira. Mas os barcos continuaram sendo de grande utilidade, já que as inundações eram freqüentes na região. Por essa mesma época começaram a se formar os outros dois bairros que hoje dão nome aos distritos que compõem a Prefeitura Regional Vila Maria/Vila Guilherme. A Vila Medeiros surgiu do loteamento, em 1924, da fazenda que a família Medeiros de Jordão adquiriu em 1909. A Vila Guilherme foi fundada no mesmo período, quando Guilherme Praun da Silva adquiriu 115 alqueires que haviam pertencido ao barão de Ramalho. Guilherme loteou as terras e deu os nomes de seus familiares e amigos às ruas do bairro. Portugueses Entre as décadas de 1930 e 1970, a região recebeu um grande número de imigrantes portugueses, que imprimiram muito de suas características à Vila Maria. A presença lusitana também pode ser observada nos outros dois distritos que formam a subprefeitura. Marcolino Augusto Duque, 71 anos, é um dos tantos portugueses que migraram de Portugal para a Vila Maria e acompanhou de perto a transformação da região em um dos mais tradicionais redutos portugueses em São Paulo. Atracou sua caravela na Vila Maria em 1951 e integrou-se rapidamente à região, onde teve um empório. Calcula que à época de sua chegada, cerca de 70% da população era portuguesa. Hoje, ele estima que essa população represente menos de 20% do total: “Falávamos que a capital de Portugal era a Vila Maria”. Quando Marcolino chegou à Vila Maria, a Sociedade Paulista do Trote estava em pleno funcionamento na vizinha Vila Guilherme, e como era costume entre os portugueses, ele passou a freqüentar os páreos. Anos mais tarde, já na década de 1990, tornou-se presidente da sociedade. No trote, o cavalo dispara puxando o sulky, uma charrete muito leve, de madeira e com rodas do tamanho das de bicicletas para adultos. Durante uma corrida, o animal que mudar a andadura (no caso, deixar de trotar) é desclassificado. As apostas são feitas como no turfe. O auge do trote Marcolino mantém vivas as lembranças daquele tempo: “Um páreo naquele tempo era emocionante, a maioria só se resolvia no olho mecânico”. Na década de 1970, a Sociedade do Trote recebia um público de 10 mil pessoas e era freqüentado pela alta sociedade paulistana. A sociedade chegou inclusive a formar um time de futebol: o Trote Futebol Clube. O trote foi instituído pelos portugueses. Antes mesmo da fundação da sociedade, em 1944, padeiros, sacareiros e mercadores portugueses já praticavam o trote na região, com suas carroças. Com a participação dos italianos fundaram a sociedade em 1944. Nos últimos anos, as provas já não atraíam tanto público quanto na sua época áurea. O espaço foi se degradando, devido ao que Marcolino define como um processo de desapropriação mal feito, iniciado ainda na administração de Jânio Quadros (1983-1986) e que acabou se estendendo por muito tempo. Essa degradação faz com que Marcolino aprove a destinação que a administração municipal está dando à área onde eram realizados os trotes. Os trotes já não acontecem mais lá desde 2002. Agora, a subprefeitura está transformando o espaço em uma grande área verde, o Parque do Trote, para oferecer lazer à população. Ainda falta muito para que o parque possa ser utilizado pela população, mas a proposta para o espaço ficou clara no último dia 8 de outubro, quando o local foi palco de um casamento coletivo que celebrou a união de 82 casais da região. O subprefeito de Vila Maria explicou nesse dia que esta é uma forma de fortalecer os laços e ao mesmo tempo estruturar famílias. A iniciativa beneficiou pessoas de baixa renda do Parque Novo Mundo, Vila Curuçá, Cidade Nova, Vila São João e Vila Nova Tietê. Gente como Cecília da Costa, que explica: "Esta história de só morar junto não me contentava. As pessoas olham ‘torto’ quando a gente não está casado no papel". Ou como Gilvania Domingos da Costa, que, passados alguns dias do casamento, exibia orgulhosa seu álbum de casamento aos seus vizinhos no Parque Novo Mundo. No Parque Novo Mundo encontramos a artesã Virgínia Américo Teixeira, 53 anos – todos vividos na Vila Maria, uma das madrinhas do casamento coletivo. Além de exercer sua função de artesã, ela também atua como tesoureira da União de Moradores de Vila São João. Mistura de raças Virgínia, que é pedagoga por formação e já trabalhou na alfabetização de adultos, dedica boa parte de seu tempo ao trabalho com a entidade. Seu esforço, como o de muitos outros, se justifica: um dos principais problemas enfrentados pela região é o grande número de favelados – cerca de 50 mil de seus habitantes não possuem condições dignas de moradia. A conversa com Virgínia aponta para outras peculiaridades da região - que é uma espécie de microcosmos da cidade de São Paulo e do Brasil. Há mistura de raças: na Vila Maria, havia até uma pequena colônia de húngaros, hoje misturados à população. Da conversa com Virgínia também emerge uma outra Vila Maria, a mesma que Marcolino encontrou quando chegou de Portugal, mas vista pelos olhos de quem nasceu e passou a infância no bairro. Ela lembra das dificuldades que seu pai, oficial de farmácia, enfrentava para realizar seu trabalho. “Na época, inundava muito. Para atender alguém, ele ia de barco, tinha que dormir na casa do paciente”. Ela conta também que a farmácia de seu padrinho, onde seu pai trabalhava, funcionava como uma espécie de pronto-socorro, onde trabalhavam o farmacêutico, o médico e o dentista. Era ali que ficava um dos únicos carros da época, utilizado nos casos de emergência. Os outros três automóveis do bairro eram de propriedade dos dois médicos e do farmacêutico. Virgínia ainda questiona um dos principais mitos com relação à Vila Maria. O bairro ficou conhecido nacionalmente como um forte reduto janista. Isso porque em 1955, o prefeito Jânio Quadros foi eleito governador com o apoio do bairro – um reconhecimento pelas obras que Jânio Quadros realizou por lá, inclusive dando início à construção da ponte da Vila Maria, inaugurada um ano depois. Mas, segundo Virgínia, classificar a Vila Maria como reduto janista não é toda a verdade. De acordo com ela, o que havia era uma disputa entre janistas e ademaristas – partidários de Adhemar de Barros, ex-prefeito da capital e ex-governador de São Paulo. Ela acredita que isso tenha ajudado no progresso da região, porque os dois governantes acabaram contribuindo para o progresso de Vila Maria. Progresso que, na visão do advogado Roberto Carvalho da Mota, presidente do Rotary Club da Vila Medeiros, estagnou. Mas ele acredita que, apesar disso, ainda há espaço para o crescimento da região. Dono de grande acervo de documentos sobre toda a área, ele se define como um “museu vivo”, o que se justifica não só pelos seus registros, como também pelas histórias que detém na memória. Roberto planeja colocar à disposição seu material para a população em breve, através do Museu de Vila Maria. Por enquanto, parte de seu material e de suas informações podem ser consultadas na internet, em seu site. As paixões na Vila Guilherme O casal Fernando e Felizbella Cambler, ambos de 73 anos, moradores da Vila Guilherme, também tem muitas histórias para contar. Felizbella nasceu e morou no bairro durante toda a vida. Com o casamento, Fernando acabou indo para o bairro: uma paixão levou à outra. Felizbella foi professora e diretora da Escola Municipal Rui Barbosa, a primeira escola municipal da Vila Guilherme, e Fernando foi diretor dessa mesma escola e depois foi Supervisor de Ensino da região. Uma das mais célebres histórias da Vila Guilherme conta que fica ali uma casa que Dom Pedro I utilizava para se encontrar com a Marquesa de Santos. Ainda que se tenha comprovado que não passa de lenda, a história ganhou fama entre os moradores da região. Desde que os portugueses descobriram a Vila Maria, o bairro se transformou consideravelmente. Hoje, o local é considerado de média densidade comercial, com um grande volume de pequenos comerciantes, transportadoras e prestadores de serviços. O bairro está todo urbanizado. E os problemas com enchentes parecem ter ficado no passado, graças à retificação e ao desassoreamento do rio Tietê. E se, no passado, a grande maioria da população era de portugueses, com o passar dos anos outras raças migraram para a região. Hoje, é grande a presença de imigrantes do norte, do nordeste e da Bolívia. Essa diversidade de povos forma uma população de mais de 300 mil pessoas, distribuídas por uma área de 16,4 km². A Vila Maria foi descoberta e colonizada por portugueses; tem uma história de conflitos e impasses; nas suas favelas, estão as senzalas de hoje. Brasil em miniatura, a Vila Maria tem esperança no futuro.São Paulo - SPA diversidade forma uma população de mais de 300 mil pessoas em uma área de 16,4 km² na Subprefeitura Vila Maria / Vila Guilherme, área descoberta e colonizada por portugueses, com história de conflitos e impasses. Quando os portugueses atracaram suas caravelas às margens do rio Tietê, em meados do século 20, a Vila Maria era muito diferente do que é hoje: a travessia do rio era feita através de uma ponte de madeira, as ruas não tinham calçamento e era possível pescar no rio e nas lagoas que mais tarde foram aterradas. A Vila Maria foi fundada em 1917, com o loteamento realizado pela Companhia Paulistana de Terrenos. O nome teria sido dado em homenagem à esposa de um dos antigos proprietários daquelas terras. As ruas do bairro receberam os nomes dos diretores e corretores da Companhia Paulista de Terrenos, como Guilherme Cotching, Thomaz Speers, Antônio da Silva e Eugênio de Freitas. Até 1918, a travessia do rio Tietê para se chegar à Vila Maria só era possível de barco. Naquele ano foi construída uma ponte de madeira. Mas os barcos continuaram sendo de grande utilidade, já que as inundações eram freqüentes na região. Por essa mesma época começaram a se formar os outros dois bairros que hoje dão nome aos distritos que compõem a Prefeitura Regional Vila Maria/Vila Guilherme. A Vila Medeiros surgiu do loteamento, em 1924, da fazenda que a família Medeiros de Jordão adquiriu em 1909. A Vila Guilherme foi fundada no mesmo período, quando Guilherme Praun da Silva adquiriu 115 alqueires que haviam pertencido ao barão de Ramalho. Guilherme loteou as terras e deu os nomes de seus familiares e amigos às ruas do bairro. Portugueses Entre as décadas de 1930 e 1970, a região recebeu um grande número de imigrantes portugueses, que imprimiram muito de suas características à Vila Maria. A presença lusitana também pode ser observada nos outros dois distritos que formam a subprefeitura. Marcolino Augusto Duque, 71 anos, é um dos tantos portugueses que migraram de Portugal para a Vila Maria e acompanhou de perto a transformação da região em um dos mais tradicionais redutos portugueses em São Paulo. Atracou sua caravela na Vila Maria em 1951 e integrou-se rapidamente à região, onde teve um empório. Calcula que à época de sua chegada, cerca de 70% da população era portuguesa. Hoje, ele estima que essa população represente menos de 20% do total: “Falávamos que a capital de Portugal era a Vila Maria”. Quando Marcolino chegou à Vila Maria, a Sociedade Paulista do Trote estava em pleno funcionamento na vizinha Vila Guilherme, e como era costume entre os portugueses, ele passou a freqüentar os páreos. Anos mais tarde, já na década de 1990, tornou-se presidente da sociedade. No trote, o cavalo dispara puxando o sulky, uma charrete muito leve, de madeira e com rodas do tamanho das de bicicletas para adultos. Durante uma corrida, o animal que mudar a andadura (no caso, deixar de trotar) é desclassificado. As apostas são feitas como no turfe. O auge do trote Marcolino mantém vivas as lembranças daquele tempo: “Um páreo naquele tempo era emocionante, a maioria só se resolvia no olho mecânico”. Na década de 1970, a Sociedade do Trote recebia um público de 10 mil pessoas e era freqüentado pela alta sociedade paulistana. A sociedade chegou inclusive a formar um time de futebol: o Trote Futebol Clube. O trote foi instituído pelos portugueses. Antes mesmo da fundação da sociedade, em 1944, padeiros, sacareiros e mercadores portugueses já praticavam o trote na região, com suas carroças. Com a participação dos italianos fundaram a sociedade em 1944. Nos últimos anos, as provas já não atraíam tanto público quanto na sua época áurea. O espaço foi se degradando, devido ao que Marcolino define como um processo de desapropriação mal feito, iniciado ainda na administração de Jânio Quadros (1983-1986) e que acabou se estendendo por muito tempo. Essa degradação faz com que Marcolino aprove a destinação que a administração municipal está dando à área onde eram realizados os trotes. Os trotes já não acontecem mais lá desde 2002. Agora, a subprefeitura está transformando o espaço em uma grande área verde, o Parque do Trote, para oferecer lazer à população. Ainda falta muito para que o parque possa ser utilizado pela população, mas a proposta para o espaço ficou clara no último dia 8 de outubro, quando o local foi palco de um casamento coletivo que celebrou a união de 82 casais da região. O subprefeito de Vila Maria explicou nesse dia que esta é uma forma de fortalecer os laços e ao mesmo tempo estruturar famílias. A iniciativa beneficiou pessoas de baixa renda do Parque Novo Mundo, Vila Curuçá, Cidade Nova, Vila São João e Vila Nova Tietê. Gente como Cecília da Costa, que explica: "Esta história de só morar junto não me contentava. As pessoas olham ‘torto’ quando a gente não está casado no papel". Ou como Gilvania Domingos da Costa, que, passados alguns dias do casamento, exibia orgulhosa seu álbum de casamento aos seus vizinhos no Parque Novo Mundo. No Parque Novo Mundo encontramos a artesã Virgínia Américo Teixeira, 53 anos – todos vividos na Vila Maria, uma das madrinhas do casamento coletivo. Além de exercer sua função de artesã, ela também atua como tesoureira da União de Moradores de Vila São João. Mistura de raças Virgínia, que é pedagoga por formação e já trabalhou na alfabetização de adultos, dedica boa parte de seu tempo ao trabalho com a entidade. Seu esforço, como o de muitos outros, se justifica: um dos principais problemas enfrentados pela região é o grande número de favelados – cerca de 50 mil de seus habitantes não possuem condições dignas de moradia. A conversa com Virgínia aponta para outras peculiaridades da região - que é uma espécie de microcosmos da cidade de São Paulo e do Brasil. Há mistura de raças: na Vila Maria, havia até uma pequena colônia de húngaros, hoje misturados à população. Da conversa com Virgínia também emerge uma outra Vila Maria, a mesma que Marcolino encontrou quando chegou de Portugal, mas vista pelos olhos de quem nasceu e passou a infância no bairro. Ela lembra das dificuldades que seu pai, oficial de farmácia, enfrentava para realizar seu trabalho. “Na época, inundava muito. Para atender alguém, ele ia de barco, tinha que dormir na casa do paciente”. Ela conta também que a farmácia de seu padrinho, onde seu pai trabalhava, funcionava como uma espécie de pronto-socorro, onde trabalhavam o farmacêutico, o médico e o dentista. Era ali que ficava um dos únicos carros da época, utilizado nos casos de emergência. Os outros três automóveis do bairro eram de propriedade dos dois médicos e do farmacêutico. Virgínia ainda questiona um dos principais mitos com relação à Vila Maria. O bairro ficou conhecido nacionalmente como um forte reduto janista. Isso porque em 1955, o prefeito Jânio Quadros foi eleito governador com o apoio do bairro – um reconhecimento pelas obras que Jânio Quadros realizou por lá, inclusive dando início à construção da ponte da Vila Maria, inaugurada um ano depois. Mas, segundo Virgínia, classificar a Vila Maria como reduto janista não é toda a verdade. De acordo com ela, o que havia era uma disputa entre janistas e ademaristas – partidários de Adhemar de Barros, ex-prefeito da capital e ex-governador de São Paulo. Ela acredita que isso tenha ajudado no progresso da região, porque os dois governantes acabaram contribuindo para o progresso de Vila Maria. Progresso que, na visão do advogado Roberto Carvalho da Mota, presidente do Rotary Club da Vila Medeiros, estagnou. Mas ele acredita que, apesar disso, ainda há espaço para o crescimento da região. Dono de grande acervo de documentos sobre toda a área, ele se define como um “museu vivo”, o que se justifica não só pelos seus registros, como também pelas histórias que detém na memória. Roberto planeja colocar à disposição seu material para a população em breve, através do Museu de Vila Maria. Por enquanto, parte de seu material e de suas informações podem ser consultadas na internet, em seu site. As paixões na Vila Guilherme O casal Fernando e Felizbella Cambler, ambos de 73 anos, moradores da Vila Guilherme, também tem muitas histórias para contar. Felizbella nasceu e morou no bairro durante toda a vida. Com o casamento, Fernando acabou indo para o bairro: uma paixão levou à outra. Felizbella foi professora e diretora da Escola Municipal Rui Barbosa, a primeira escola municipal da Vila Guilherme, e Fernando foi diretor dessa mesma escola e depois foi Supervisor de Ensino da região. Uma das mais célebres histórias da Vila Guilherme conta que fica ali uma casa que Dom Pedro I utilizava para se encontrar com a Marquesa de Santos. Ainda que se tenha comprovado que não passa de lenda, a história ganhou fama entre os moradores da região. Desde que os portugueses descobriram a Vila Maria, o bairro se transformou consideravelmente. Hoje, o local é considerado de média densidade comercial, com um grande volume de pequenos comerciantes, transportadoras e prestadores de serviços. O bairro está todo urbanizado. E os problemas com enchentes parecem ter ficado no passado, graças à retificação e ao desassoreamento do rio Tietê. E se, no passado, a grande maioria da população era de portugueses, com o passar dos anos outras raças migraram para a região. Hoje, é grande a presença de imigrantes do norte, do nordeste e da Bolívia. Essa diversidade de povos forma uma população de mais de 300 mil pessoas, distribuídas por uma área de 16,4 km². A Vila Maria foi descoberta e colonizada por portugueses; tem uma história de conflitos e impasses; nas suas favelas, estão as senzalas de hoje. Brasil em miniatura, a Vila Maria tem esperança no futuro.