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Rua Paraguaçu, 244 - PerdizesApartamento Perdizes, Excelente Localização! 4 Dormitórios (Sendo 1 Suite), Sala de Estar, Sala de Jantar, Sacada, Copa / Cozinha com Armários, Dependência de empregados, Lavanderia Grande, 2 vagas tamanho grande, demarcadas, Fixas e livres, com espaço para carga de carro elétrico. Lazer com Academia, Brinquedoteca, Playground, Salão de Jogos, Salão de Festas, Área Verde. Próximo de tudo, comércios, Shopping, Escolas, Universidades, Hospitais, etc. Fácil acesso para o transporte público, Metrô e para as principais vias da cidade. O Valor está abaixo da avaliação de Mercado. Aproveite essa oportunidade, agende sua visita agora Mesmo.São Paulo - SPApartamento Perdizes, Excelente Localização! 4 Dormitórios (Sendo 1 Suite), Sala de Estar, Sala de Jantar, Sacada, Copa / Cozinha com Armários, Dependência de empregados, Lavanderia Grande, 2 vagas tamanho grande, demarcadas, Fixas e livres, com espaço para carga de carro elétrico. Lazer com Academia, Brinquedoteca, Playground, Salão de Jogos, Salão de Festas, Área Verde. Próximo de tudo, comércios, Shopping, Escolas, Universidades, Hospitais, etc. Fácil acesso para o transporte público, Metrô e para as principais vias da cidade. O Valor está abaixo da avaliação de Mercado. Aproveite essa oportunidade, agende sua visita agora Mesmo.
Rua das Mangabeiras, 150 - Santa CecíliaApartamento na Santa Cecília. Perto do metrô Marechal Deodoro. Fácil acesso à avenida Pacaembu e Sumaré. Perto do Museu do futebol. São 4 quartos, sendo 1suíte, varanda, cozinha americana, sala de jantar e sala de visitas, área de serviço. 6 vagas de garagem. 306m². Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, quadra poliesportiva, sauna, salão de festas. Portão eletrônico e portaria 24h. Condomínio:R$5.700. Iptu:R$3.300 anualSão Paulo - SPApartamento na Santa Cecília. Perto do metrô Marechal Deodoro. Fácil acesso à avenida Pacaembu e Sumaré. Perto do Museu do futebol. São 4 quartos, sendo 1suíte, varanda, cozinha americana, sala de jantar e sala de visitas, área de serviço. 6 vagas de garagem. 306m². Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, quadra poliesportiva, sauna, salão de festas. Portão eletrônico e portaria 24h. Condomínio:R$5.700. Iptu:R$3.300 anual
Rua José Donatelli, 8 - SumaréApartamento no Sumaré. Apartamento recém entregue. Fácil acesso à avenida Sumaré, Pompeia e Dr Arnaldo. Perto do metrô Sumaré. 280m². 4 suítes, sala de jantar, sala de visitas e sala de TV. Cozinha americana integrada, varanda gourmet, dependências de empregada. 4 vagas de garagem e depósito. Condomínio com piscina adulto, piscina infantil, SPA,academia, quadra de tênis, playground, churrasqueira, salão de festas, salão de jogos, brinquedoteca, bicicletário, solarium, portão eletrônico e portaria 24h. Condomínio e IPTU ainda não lançado. Prédio recém entregue. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. Sediou a primeira escola de samba da zona oeste, Tom Maior, fundada em 1973 e na época com sede e ensaios realizados na Rua Oscar Freire, justamente onde hoje encontra-se a estação de Metrô que leva o nome do bairro, onde existiu a Feira Moderna até meados de 1976 quando foi construída a Avenida Paulo VI. Ainda hoje, o bairro é lembrado e caracterizado pelas diversas antenas de transmissão cortando sua paisagem, composta também por muitas árvores e ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, vielas grafitadas, prédios de poucos andares - característicos da década de 1950, casinhas geminadas e pequenas vilas. É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como: Brooklin, Alto da Lapa e Vila Madalena.[2] No bairro, há grandes exemplares da arquitetura moderna paulista, como o Edifício Jaraguá, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, o Spazio 2222, de Décio Tozzi, e residências de Vilanova Artigas. O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é muito procurado pela colônia portuguesa, notadamente no mês de maio. Nele foi gravada a última cena da novela Éramos Seis, da autoria da escritora Maria José Dupré, em 1994 pelo SBT.[1] Em virtude deste aparato arquitetônico o Sumaré é tombado pelo CONDEPHAAT, e com isso sua área está preservada da verticalização e de mudanças no traçado das ruas, mantendo suas características originais.[3][4] A população do Sumaré é bairrista, fato comprovado no ano de 2003, quando impediu a construção de um prédio de oito andares nos territórios do bairro.[5] Encontram-se no bairro as sedes da Pró-TV[1], e da Ideal TV, situada no Edifício Victor Civita, o mesmo prédio na qual já sediou as extintas Rede Tupi, MTV Brasil e Loading. Apresenta também uma quantidade considerável de antenas de transmissão de emissoras nacionais, exemplos das torres: Cultura, da TV Cultura, Bruxelas, da RedeTV!, Victor Civita, que transmite a Ideal TV, e Assis Chateaubriand, do SBT, localizada no Estúdio S.[1] Este estúdio é a base operacional de transporte da rede, sendo alugado também pela ESPN.[6] Suas vias principais são Rua Heitor Penteado, Rua Apinagés, Avenida Sumaré, Avenida Doutor Arnaldo e Avenida Professor Alfonso Bovero, por onde circulam linhas de ônibus para as zonas Oeste, Sul e Norte de São Paulo. Além disso, o bairro é servido por duas estações de metrô da Linha 2 - Verde: Estação Sumaré e Estação Vila Madalena. Localizado na zona Oeste de São Paulo, o Sumaré segue o conceito de bairro-jardim. Foi tombado em 2005 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), o que impede as mudanças de suas características originais. Por estar em uma das regiões mais altas da capital, o distrito abrigou alguns dos principais canais de televisão do país, como as extintas TV Tupi, Rede Manchete e MTV Brasil, além do SBT. Hoje, o bairro ainda conta com estúdios de emissoras de rádio e TV, como ESPN Brasil. Por isso, as árvores que, majoritariamente, compõe a sua paisagem se misturam com as antenas de transmissão. Assim como seus vizinhos, Perdizes e Vila Madalena, o bairro tem influência indígena, não só nos nomes das ruas, mas também em sua origem. Sumaré vem do tupi-guarani e era nome dado a orquídea conhecida cientificamente como Cyrtopodium punctatum. O bairro tem como local histórico o Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos primeiros a ser construídos fora de Portugal para homenagear a Nossa Senhora do Rosário. Não há dúvidas de que morar no Sumaré é como viver em uma cidade de interior, com o seu ar bucólico e nostálgico. No bairro, você encontrará opções de ensino público, como EMEF José Maria Pinto Duarte TTE, e privado, como os colégios Notre Dame e Global. Além disso, por estar próximo às Perdizes, o Sumaré tem acesso fácil a outras instituições: Pentágono, São Domingos, Pueri Domus e Santa Marcelina. Já em relação ao ensino superior, a região abriga o Centro Universitário Sumaré e Faculdade Sumaré Matriz. A Faculdade de Medicina da USP, Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), UNINOVE e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) também estão próximas à região. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. Sediou a primeira escola de samba da zona oeste, Tom Maior, fundada em 1973 e na época com sede e ensaios realizados na Rua Oscar Freire, justamente onde hoje encontra-se a estação de Metrô que leva o nome do bairro, onde existiu a Feira Moderna até meados de 1976 quando foi construída a Avenida Paulo VI. Ainda hoje, o bairro é lembrado e caracterizado pelas diversas antenas de transmissão cortando sua paisagem, composta também por muitas árvores e ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, vielas grafitadas, prédios de poucos andares - característicos da década de 1950, casinhas geminadas e pequenas vilas. É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como: Brooklin, Alto da Lapa e Vila Madalena.[2] No bairro, há grandes exemplares da arquitetura moderna paulista, como o Edifício Jaraguá, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, o Spazio 2222, de Décio Tozzi, e residências de Vilanova Artigas. O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é muito procurado pela colônia portuguesa, notadamente no mês de maio. Nele foi gravada a última cena da novela Éramos Seis, da autoria da escritora Maria José Dupré, em 1994 pelo SBT.[1] Em virtude deste aparato arquitetônico o Sumaré é tombado pelo CONDEPHAAT, e com isso sua área está preservada da verticalização e de mudanças no traçado das ruas, mantendo suas características originais.[3][4] A população do Sumaré é bairrista, fato comprovado no ano de 2003, quando impediu a construção de um prédio de oito andares nos territórios do bairro.[5] Encontram-se no bairro as sedes da Pró-TV[1], e da Ideal TV, situada no Edifício Victor Civita, o mesmo prédio na qual já sediou as extintas Rede Tupi, MTV Brasil e Loading. Apresenta também uma quantidade considerável de antenas de transmissão de emissoras nacionais, exemplos das torres: Cultura, da TV Cultura, Bruxelas, da RedeTV!, Victor Civita, que transmite a Ideal TV, e Assis Chateaubriand, do SBT, localizada no Estúdio S.[1] Este estúdio é a base operacional de transporte da rede, sendo alugado também pela ESPN.[6] Suas vias principais são Rua Heitor Penteado, Rua Apinagés, Avenida Sumaré, Avenida Doutor Arnaldo e Avenida Professor Alfonso Bovero, por onde circulam linhas de ônibus para as zonas Oeste, Sul e Norte de São Paulo. Além disso, o bairro é servido por duas estações de metrô da Linha 2 - Verde: Estação Sumaré e Estação Vila Madalena. Localizado na zona Oeste de São Paulo, o Sumaré segue o conceito de bairro-jardim. Foi tombado em 2005 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), o que impede as mudanças de suas características originais. Por estar em uma das regiões mais altas da capital, o distrito abrigou alguns dos principais canais de televisão do país, como as extintas TV Tupi, Rede Manchete e MTV Brasil, além do SBT. Hoje, o bairro ainda conta com estúdios de emissoras de rádio e TV, como ESPN Brasil. Por isso, as árvores que, majoritariamente, compõe a sua paisagem se misturam com as antenas de transmissão. Assim como seus vizinhos, Perdizes e Vila Madalena, o bairro tem influência indígena, não só nos nomes das ruas, mas também em sua origem. Sumaré vem do tupi-guarani e era nome dado a orquídea conhecida cientificamente como Cyrtopodium punctatum. O bairro tem como local histórico o Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos primeiros a ser construídos fora de Portugal para homenagear a Nossa Senhora do Rosário. Não há dúvidas de que morar no Sumaré é como viver em uma cidade de interior, com o seu ar bucólico e nostálgico. No bairro, você encontrará opções de ensino público, como EMEF José Maria Pinto Duarte TTE, e privado, como os colégios Notre Dame e Global. Além disso, por estar próximo às Perdizes, o Sumaré tem acesso fácil a outras instituições: Pentágono, São Domingos, Pueri Domus e Santa Marcelina. Já em relação ao ensino superior, a região abriga o Centro Universitário Sumaré e Faculdade Sumaré Matriz. A Faculdade de Medicina da USP, Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), UNINOVE e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) também estão próximas à região.São Paulo - SPApartamento no Sumaré. Apartamento recém entregue. Fácil acesso à avenida Sumaré, Pompeia e Dr Arnaldo. Perto do metrô Sumaré. 280m². 4 suítes, sala de jantar, sala de visitas e sala de TV. Cozinha americana integrada, varanda gourmet, dependências de empregada. 4 vagas de garagem e depósito. Condomínio com piscina adulto, piscina infantil, SPA,academia, quadra de tênis, playground, churrasqueira, salão de festas, salão de jogos, brinquedoteca, bicicletário, solarium, portão eletrônico e portaria 24h. Condomínio e IPTU ainda não lançado. Prédio recém entregue. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. Sediou a primeira escola de samba da zona oeste, Tom Maior, fundada em 1973 e na época com sede e ensaios realizados na Rua Oscar Freire, justamente onde hoje encontra-se a estação de Metrô que leva o nome do bairro, onde existiu a Feira Moderna até meados de 1976 quando foi construída a Avenida Paulo VI. Ainda hoje, o bairro é lembrado e caracterizado pelas diversas antenas de transmissão cortando sua paisagem, composta também por muitas árvores e ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, vielas grafitadas, prédios de poucos andares - característicos da década de 1950, casinhas geminadas e pequenas vilas. É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como: Brooklin, Alto da Lapa e Vila Madalena.[2] No bairro, há grandes exemplares da arquitetura moderna paulista, como o Edifício Jaraguá, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, o Spazio 2222, de Décio Tozzi, e residências de Vilanova Artigas. O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é muito procurado pela colônia portuguesa, notadamente no mês de maio. Nele foi gravada a última cena da novela Éramos Seis, da autoria da escritora Maria José Dupré, em 1994 pelo SBT.[1] Em virtude deste aparato arquitetônico o Sumaré é tombado pelo CONDEPHAAT, e com isso sua área está preservada da verticalização e de mudanças no traçado das ruas, mantendo suas características originais.[3][4] A população do Sumaré é bairrista, fato comprovado no ano de 2003, quando impediu a construção de um prédio de oito andares nos territórios do bairro.[5] Encontram-se no bairro as sedes da Pró-TV[1], e da Ideal TV, situada no Edifício Victor Civita, o mesmo prédio na qual já sediou as extintas Rede Tupi, MTV Brasil e Loading. Apresenta também uma quantidade considerável de antenas de transmissão de emissoras nacionais, exemplos das torres: Cultura, da TV Cultura, Bruxelas, da RedeTV!, Victor Civita, que transmite a Ideal TV, e Assis Chateaubriand, do SBT, localizada no Estúdio S.[1] Este estúdio é a base operacional de transporte da rede, sendo alugado também pela ESPN.[6] Suas vias principais são Rua Heitor Penteado, Rua Apinagés, Avenida Sumaré, Avenida Doutor Arnaldo e Avenida Professor Alfonso Bovero, por onde circulam linhas de ônibus para as zonas Oeste, Sul e Norte de São Paulo. Além disso, o bairro é servido por duas estações de metrô da Linha 2 - Verde: Estação Sumaré e Estação Vila Madalena. Localizado na zona Oeste de São Paulo, o Sumaré segue o conceito de bairro-jardim. Foi tombado em 2005 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), o que impede as mudanças de suas características originais. Por estar em uma das regiões mais altas da capital, o distrito abrigou alguns dos principais canais de televisão do país, como as extintas TV Tupi, Rede Manchete e MTV Brasil, além do SBT. Hoje, o bairro ainda conta com estúdios de emissoras de rádio e TV, como ESPN Brasil. Por isso, as árvores que, majoritariamente, compõe a sua paisagem se misturam com as antenas de transmissão. Assim como seus vizinhos, Perdizes e Vila Madalena, o bairro tem influência indígena, não só nos nomes das ruas, mas também em sua origem. Sumaré vem do tupi-guarani e era nome dado a orquídea conhecida cientificamente como Cyrtopodium punctatum. O bairro tem como local histórico o Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos primeiros a ser construídos fora de Portugal para homenagear a Nossa Senhora do Rosário. Não há dúvidas de que morar no Sumaré é como viver em uma cidade de interior, com o seu ar bucólico e nostálgico. No bairro, você encontrará opções de ensino público, como EMEF José Maria Pinto Duarte TTE, e privado, como os colégios Notre Dame e Global. Além disso, por estar próximo às Perdizes, o Sumaré tem acesso fácil a outras instituições: Pentágono, São Domingos, Pueri Domus e Santa Marcelina. Já em relação ao ensino superior, a região abriga o Centro Universitário Sumaré e Faculdade Sumaré Matriz. A Faculdade de Medicina da USP, Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), UNINOVE e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) também estão próximas à região. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. Sediou a primeira escola de samba da zona oeste, Tom Maior, fundada em 1973 e na época com sede e ensaios realizados na Rua Oscar Freire, justamente onde hoje encontra-se a estação de Metrô que leva o nome do bairro, onde existiu a Feira Moderna até meados de 1976 quando foi construída a Avenida Paulo VI. Ainda hoje, o bairro é lembrado e caracterizado pelas diversas antenas de transmissão cortando sua paisagem, composta também por muitas árvores e ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, vielas grafitadas, prédios de poucos andares - característicos da década de 1950, casinhas geminadas e pequenas vilas. É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como: Brooklin, Alto da Lapa e Vila Madalena.[2] No bairro, há grandes exemplares da arquitetura moderna paulista, como o Edifício Jaraguá, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, o Spazio 2222, de Décio Tozzi, e residências de Vilanova Artigas. O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é muito procurado pela colônia portuguesa, notadamente no mês de maio. Nele foi gravada a última cena da novela Éramos Seis, da autoria da escritora Maria José Dupré, em 1994 pelo SBT.[1] Em virtude deste aparato arquitetônico o Sumaré é tombado pelo CONDEPHAAT, e com isso sua área está preservada da verticalização e de mudanças no traçado das ruas, mantendo suas características originais.[3][4] A população do Sumaré é bairrista, fato comprovado no ano de 2003, quando impediu a construção de um prédio de oito andares nos territórios do bairro.[5] Encontram-se no bairro as sedes da Pró-TV[1], e da Ideal TV, situada no Edifício Victor Civita, o mesmo prédio na qual já sediou as extintas Rede Tupi, MTV Brasil e Loading. Apresenta também uma quantidade considerável de antenas de transmissão de emissoras nacionais, exemplos das torres: Cultura, da TV Cultura, Bruxelas, da RedeTV!, Victor Civita, que transmite a Ideal TV, e Assis Chateaubriand, do SBT, localizada no Estúdio S.[1] Este estúdio é a base operacional de transporte da rede, sendo alugado também pela ESPN.[6] Suas vias principais são Rua Heitor Penteado, Rua Apinagés, Avenida Sumaré, Avenida Doutor Arnaldo e Avenida Professor Alfonso Bovero, por onde circulam linhas de ônibus para as zonas Oeste, Sul e Norte de São Paulo. Além disso, o bairro é servido por duas estações de metrô da Linha 2 - Verde: Estação Sumaré e Estação Vila Madalena. Localizado na zona Oeste de São Paulo, o Sumaré segue o conceito de bairro-jardim. Foi tombado em 2005 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), o que impede as mudanças de suas características originais. Por estar em uma das regiões mais altas da capital, o distrito abrigou alguns dos principais canais de televisão do país, como as extintas TV Tupi, Rede Manchete e MTV Brasil, além do SBT. Hoje, o bairro ainda conta com estúdios de emissoras de rádio e TV, como ESPN Brasil. Por isso, as árvores que, majoritariamente, compõe a sua paisagem se misturam com as antenas de transmissão. Assim como seus vizinhos, Perdizes e Vila Madalena, o bairro tem influência indígena, não só nos nomes das ruas, mas também em sua origem. Sumaré vem do tupi-guarani e era nome dado a orquídea conhecida cientificamente como Cyrtopodium punctatum. O bairro tem como local histórico o Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos primeiros a ser construídos fora de Portugal para homenagear a Nossa Senhora do Rosário. Não há dúvidas de que morar no Sumaré é como viver em uma cidade de interior, com o seu ar bucólico e nostálgico. No bairro, você encontrará opções de ensino público, como EMEF José Maria Pinto Duarte TTE, e privado, como os colégios Notre Dame e Global. Além disso, por estar próximo às Perdizes, o Sumaré tem acesso fácil a outras instituições: Pentágono, São Domingos, Pueri Domus e Santa Marcelina. Já em relação ao ensino superior, a região abriga o Centro Universitário Sumaré e Faculdade Sumaré Matriz. A Faculdade de Medicina da USP, Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), UNINOVE e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) também estão próximas à região.
Rua João Moura, 690 - PinheirosPróximo ao metrô Oscar Freire. Próximo a escolas, hospitais, supermercados, restaurantes , e outras atrações de Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 suítes, lavabo, varanda, sala de jantar e sala de visitas. Cozinha americana. 5 banheiros e 3 vagas de garagem. 131m² Recém reformado, com janelas anti-ruido. Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, forno de pizza, espaço gourmet,salão de festas, brinquedoteca, quadra poliesportiva, portão eletrônico e portaria 24h.São Paulo - SPPróximo ao metrô Oscar Freire. Próximo a escolas, hospitais, supermercados, restaurantes , e outras atrações de Pinheiros. Fácil acesso à avenida Paulista, Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 suítes, lavabo, varanda, sala de jantar e sala de visitas. Cozinha americana. 5 banheiros e 3 vagas de garagem. 131m² Recém reformado, com janelas anti-ruido. Condomínio com piscina, academia, churrasqueira, forno de pizza, espaço gourmet,salão de festas, brinquedoteca, quadra poliesportiva, portão eletrônico e portaria 24h.
Rua Artur de Azevedo, 1445 - PinheirosApartamento em Pinheiros. Próximo ao metrô Fradique Coutinho. Fácil acesso à avenida Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 dormitórios sendo 1suíte. Sala com sacada. Cozinha americana. 139m². 3 banheiros, área de serviço. 1 vaga de garagem. Condomínio com academia,churrasqueira,área social ,salão de festas. Gerador. Portão eletrônico e portaria 24h. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras. Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros. O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras. Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras. Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.São Paulo - SPApartamento em Pinheiros. Próximo ao metrô Fradique Coutinho. Fácil acesso à avenida Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 dormitórios sendo 1suíte. Sala com sacada. Cozinha americana. 139m². 3 banheiros, área de serviço. 1 vaga de garagem. Condomínio com academia,churrasqueira,área social ,salão de festas. Gerador. Portão eletrônico e portaria 24h. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras. Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros. O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros. Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas. 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Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros, a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras. Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.
Rua Professor Picarolo, 103 - Bela VistaApartamento à venda, Bela Vista, possue 3 dormitorios sendo uma suite, sala dois ambientes, apartamento bem arejado e espaçoso.....São Paulo, SP Bela Vista é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos. Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito RicSão Paulo - SPApartamento à venda, Bela Vista, possue 3 dormitorios sendo uma suite, sala dois ambientes, apartamento bem arejado e espaçoso.....São Paulo, SP Bela Vista é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos. Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou no dia 31 de maio de 2023 a Lei nº 17.954, que determina a mudança do nome da Praça da Liberdade para “Liberdade África-Japão”. A lei, que entrou em vigor imediatamente após sua publicação, foi aprovada pela Câmara Municipal e tem como objetivo homenagear as culturas africana e japonesa presentes na região.[4] Festas típicas O bairro ainda guarda muito da tradição japonesa e oriental através das festas típicas que se realizam ao longo do ano segundo o calendário abaixo. As feiras de artesanato e culinária realizadas na Praça da Liberdade atraem turistas aos finais de semana Fevereiro: Ano-novo chinês. No início do ano, é realizada a comemoração do ano-novo chinês. São apresentadas manifestações culturais típicas do oriente, e são desejadas as boas-vindas ao ano-novo. Abril: Hanamatsuri. É o Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do grande elefante branco carregando o pequeno Buda acontece no sábado. Junho: Campeonato de sumô da Liberdade. Grande campeonato com atletas de todo o país. Realiza-se, aqui, a seleção dos atletas juvenis que representarão o Brasil no campeonato mundial de sumô. A arena (dohyo) e as arquibancadas são montadas em plena Praça da Liberdade. Julho: Tanabata Matsuri. É o Festival das Estrelas, realizado em conjunto com a Associação Miyagui Kenjinkai. As principais ruas do bairro são enfeitadas com bambu e grandes enfeites de papel simbolizando as estrelas. Os visitantes colocam um pedaço de papel com pedidos.Liberdade é um bairro situado na zona central do município de São Paulo pertencente em parte ao distrito da Liberdade e em parte ao distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa no município, comunidade esta que é considerada a maior do mundo fora do Japão. História No século XIX, o bairro era conhecido como Bairro da Pólvora, em referência à Casa da Pólvora, construída em 1754 no largo da Pólvora. Era uma região periférica da cidade, e ficava no caminho entre o Centro da cidade de São Paulo e o então município de Santo Amaro. No bairro, se localizava o largo da Forca, assim nomeado em função da presença de uma forca que era utilizada para a execução da pena de morte. A forca havia sido transferida da rua Tabatinguera em 1604 a pedido dos religiosos do Convento do Carmo e funcionou até 1870. A partir de então, o largo passou a se chamar Largo da Liberdade, e o nome se estendeu a todo o bairro. Existem duas versões para a adoção do nome "Liberdade"ː uma diz que é uma referência a um levante de soldados que reivindicavam o aumento de seus salários à coroa portuguesa em 1821, e que teria resultado no enforcamento dos soldados Chaguinhas e Cotindiba. O público que acompanhava a execução, ao ver que as cordas que prendiam Chaguinhas arrebentaram várias vezes, teria começado a gritar "liberdade, liberdade". Outra versão diz que o nome Liberdade é uma referência à abolição da escravidão.[1][2] Em 1779, próximo ao então largo da Forca, foi instalado o primeiro cemitério público aberto da cidade, destinado a enterrar indigentes e condenados à forca. O cemitério funcionou até 1858, quando foi inaugurado o cemitério da Consolação em terras doadas pela Marquesa de Santos.[1] Conhecido atualmente por ser um bairro de asiáticos, a Liberdade era, originalmente, um bairro de negros. Abrigou organizações de ex-escravos e seus descendentes, como a Frente Negra Brasileira e, mais tarde, o Paulistano da Glória, que foi um sindicato de domésticas que virou escola de samba e era liderado pelo sambista Geraldo Filme. Durante o século XIX, imigrantes portugueses e italianos construíram sobrados que, com o tempo, viraram pensões e repúblicas que seriam habitadas, nas primeiras décadas do século XX, por imigrantes japoneses.[1] Início da imigração japonesa A presença japonesa no bairro começa quando, em 1912, os imigrantes japoneses começaram a residir na rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde, na parte baixa, havia um riacho e uma área de várzea. Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos, moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser um bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho. Já nessa época, começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu (queijo de soja), outra que fabricava manju (doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando, assim, a "rua dos japoneses". Até o ano de 2006, o bairro era conhecido por seus letreiros de neon em estilo oriental. Com a aprovação da Lei Cidade Limpa em 2007, muitos letreiros tiveram que ser removidos. Em 1915, foi fundada a Taisho Shogakko (Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, então em número aproximado de 300 pessoas. Em 1932, eram cerca de 2 mil os japoneses na cidade de São Paulo. Eles vinham diretamente do Japão e também do interior de São Paulo, após encerrarem o contrato de trabalho na lavoura. Todos vinham em busca de uma oportunidade na cidade. Cerca de 600 japoneses moravam na rua Conde de Sarzedas. Outros moravam nas ruas Irmã Simpliciana, Tabatinguera, Conde do Pinhal, Conselheiro Furtado, dos Estudantes e Tomás de Lima (hoje Mituto Mizumoto), onde, em 1914, foi fundado o Hotel Ueji, pioneiro dos hotéis japoneses em São Paulo. Os japoneses trabalhavam em mais de 60 atividades, mas quase todos os estabelecimentos funcionavam para atender a coletividade nipo-brasileira. Em 12 de outubro de 1946, foi fundado o jornal São Paulo Shimbun, o primeiro no pós-guerra entre os nikkeis. Em 1º de janeiro de 1947, foi a vez do Jornal Paulista. No mesmo ano, foi inaugurada a Livraria Sol (Taiyodo), ainda hoje presente no bairro da Liberdade, que passa a importar livros japoneses através dos Estados Unidos. A agência de viagens Tunibra inicia as atividades no mesmo ano. Uma orquestra formada pelo professor Masahiko Maruyama faz o primeiro concerto do pós-guerra em março de 1947, no auditório do Centro do Professorado Paulista, na Avenida Liberdade. Os típicos postes de iluminação com luminárias japonesas instalados nas ruas do bairro Em 23 de julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou, na rua Galvão Bueno, um prédio de 5 andares, com salão, restaurante, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1 500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos, semanalmente, filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da rua Conde de Sarzedas. Era ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudades da terra natal. Na sua época áurea, funcionavam, na região, os cines Niterói, Nippon (na rua Santa Luzia – atual sede da Associação Aichi Kenjin kai), Joia (na praça Carlos Gomes – hoje casa de shows[3]) e Tokyo (rua São Joaquim – também igreja). Em abril de 1964, foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo (Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim e Galvão Bueno. A nova urbanização O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste-Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape (atualmente, funciona, no local, o Hotel Barão Lu). A rua Conselheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 1970, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desapareceram. A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, mantendo apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o "bairro japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo. Algumas lojas do bairro localizadas na Praça da Liberdade Além de lojas, restaurantes e bares orientais, o bairro passou a oferecer outros atrativos. A Praça da Liberdade é utilizada como palco para manifestações culturais, como o Bon Odori, dança folclórica japonesa. Os palcos dos cinemas japoneses passaram a receber também artistas e cantores japoneses. Em 1970, foi inaugurado os antigos estúdios da M. Okuhara TV Produções, atual IMJ Produções, onde foi produzido o programa Imagens do Japão, com Rosa Miyake. Graças à iniciativa da Associação da Liberdade, o bairro recebeu decoração no estilo oriental, com a instalação de lanternas suzurantõ. Em 1973, a Liberdade foi vencedora do concurso de decoração de ruas das festas natalinas. Em 28 de janeiro de 1974, a Associação de Confraternização dos Lojistas passou a ser chamada oficialmente de Associação dos Lojistas da Liberdade. Seu primeiro presidente, Tsuyoshi Mizumoto, buscou a caracterização do bairro oriental. A Feira Oriental passou a ser organizada nas tardes de domingo, com barracas de comida típica e de artesanato, na Praça da Liberdade. No dia 18 de junho de 1978, por ocasião da comemoração dos 70 anos da imigração japonesa no Brasil, iniciou-se a prática do Rádio Taissô, na praça da Liberdade. São dezenas de pessoas que fazem uma sessão diária de ginástica. O edifício sede do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa) e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil Nas décadas de 1980 e 1990, pequenas mudanças ocorreram no bairro. As casas noturnas foram gradativamente substituídas por karaokês, uma nova mania que começava a tomar conta do bairro. Atualmente, o bairro é conhecido como um bairro turístico. A rua Galvão Bueno, a rua São Joaquim e a Praça da Liberdade são pontos do bairro que transmitem melhor a presença japonesa. O bairro atrai muitos japoneses e nipo-brasileiros pelo comércio de roupas, alimentos, utensílios, festas típicas, entre outros, atraindo, também, não nipodescendentes. O prefeito Ric
Rua Fradique Coutinho, 238 - PinheirosApartamento em Pinheiros. Perto do metrô Fradique Coutinho. Fácil acesso às avenidas Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 dormitórios sendo 1suíte, 2banheiros e o da suíte. Cozinha americana planejada. Sala de jantar e sala de visitas. Área de serviço com lavanderia e quarto de empregada. 1 vaga de garagem. 110m² Portaria 24h Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.São Paulo - SPApartamento em Pinheiros. Perto do metrô Fradique Coutinho. Fácil acesso às avenidas Rebouças, Brasil e Faria Lima. São 3 dormitórios sendo 1suíte, 2banheiros e o da suíte. Cozinha americana planejada. Sala de jantar e sala de visitas. Área de serviço com lavanderia e quarto de empregada. 1 vaga de garagem. 110m² Portaria 24h Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria. Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.Pinheiros é um bairro situado na zona oeste do município de São Paulo pertencente ao distrito de Pinheiros, estabelecido em 1560 às margens do Rio Pinheiros. Atualmente, possui três estações de Metrô da Linha 4-Amarela: Estação Pinheiros (possui integração com estação de trem da CPTM e terminal de ônibus urbano), localizada próximo à Avenida das Nações Unidas e ao Sesc Pinheiros; Faria Lima, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, junto ao Largo da Batata, e a Fradique Coutinho, localizada na Rua dos Pinheiros. Sedia diversas empresas, tais como: Odebrecht, Brasilinvest, Unibanco e 3DTEK. Limita-se com os bairros: Jardim Paulistano, Vila Madalena e Alto de Pinheiros, além de Cidade Jardim e City Butantã, localizados na outra margem do rio Pinheiros. Pinheiros e São Miguel Paulista são considerados os dois primeiros bairros paulistanos, em função de sua criação relacionada à Vila de São Paulo, inicialmente como aldeamentos, posteriormente convertidos em freguesias e vilas.[1] A criação de aldeias indígenas no entorno da recém fundada Vila de São Paulo fez parte da política jesuítica de aldeamento (com instalação de capelas) para fixação e conversão indígena. Dentre as primeiras aldeias indígenas instituídas pelos jesuítas ao redor da Vila de São Paulo, estão Barueri, Itapecerica, Pinheiros, Carapicuíba, Guarulhos e Itaquaquecetuba, mas posteriormente também Embu, Cotia, Mogi e outras.[2] Somente Carapicuíba conserva a configuração de aldeia, enquanto M'Boy (atualmente Embu das Artes) foi a única que preservou o antigo colégio jesuítico (atual Museu de Arte Sacra de Embu). Aldeia de Pinheiros em detalhe da "Costa do Brasil desde a ponta de Itapetininga, São Paulo, até o rio Imbou ao sul da Ilha de Santa Catarina" (1750) A Aldeia de Pinheiros foi inicialmente constituída por algumas dezenas de indígenas provenientes da Aldeia de São Paulo do Campo, estabelecida no primeiro semestre de 1553 na colina de Inhapuambuçu pelos integrantes das aldeias de Jeribatiba, Piratininga e Guaré. Os indígenas que se dirigiram a Pinheiros haviam saído da aldeia de São Paulo do Campo em função da chegada dos habitantes de Santo André da Borda do Campo, transferidos em 1560 para São Paulo do Campo, e que resultou na fundação, nesse mesmo ano, da Vila de São Paulo de Piratininga. De acordo com Eudes Campos: "A chegada dos portugueses vindos de Santo André provocou a imediata retirada dos índios, que, abandonando suas casas, foram reunir-se em dois pontos afastados, transformados depois em aldeamentos, Pinheiros e Ururaí (São Miguel Paulista)." Instalada em 1560 às margens do Rio Grande - posteriormente conhecido como Rio Pinheiros - supostamente no local hoje ocupado pela Matriz Paroquial de Nossa Senhora do Monte Serrate de Pinheiros,[1] a área fazia parte de uma enorme sesmaria doada em 1532 por Martim Afonso de Sousa a Pero de Góis, cujas terras se estendiam do atual Butantã à cabeceira do riacho Água Branca. No século XVII, essas terras passaram a pertencer ao bandeirante Fernão Dias Paes ("Caçador de Esmeraldas"), um dos responsáveis pela expulsão provisória dos jesuítas do local, pois como bandeirante praticava a captura e escravização dos indígenas. Há divergências sobre a origem do nome de Pinheiros. Geralmente aceita-se que seja devido à grande ocorrência de araucárias nas terras onde o bairro surgiu. Entretanto, João Mendes de Almeida, em seu Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo [7] discorda dessa versão, informando que os índios tupi chamavam o rio de Pi-iêrê, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagava as margens. Por corruptela, a palavra Pi-iêre teria se transformado em Pinheiros. A existência dos pinheiros, segundo o autor, serviu "só para operar mais facilmente a corruptela". Conhecida, a partir de então, como Aldeia dos Pinheiros ou Aldeia de Pinheiros, os padres jesuítas ergueram, no local, uma capela para a catequese dos índios, com o nome de Nossa Senhora dos Pinheiros.[1] Por estar às margens do Rio Pinheiros, a aldeia teve uma função estratégica de ajudar os viajantes em sua travessia. Por essa razão, sua importância acentuou-se com a construção de mais vilas ao sul e da primeira ponte de madeira destinada a atravessar rio, em 1687, pelos habitantes de Santana do Parnaíba, Itu, Sorocaba e Pinheiros.[4] O primeiro desenvolvimento econômico e populacional da Aldeia de Pinheiros foi possibilitado pelo Sítio do Capão, uma propriedade localizada nas terras da sesmaria, principalmente quando esta se encontrou sob o comando de Fernão Dias Paes Leme e neto do antigo dono da sesmaria.
Rua Professor Picarolo, 103 - Bela VistaEdifício dividido em duas alas simétricas (A e B) Hall privativo para cada apartamento Vestíbulo (com armário embutido) Lavabo Sala de Estar Terraço não envidraçado Sala de Jantar Terraço envidraçado Sala de Som (com armário embutido) Escritório Área de circulação entre suítes (com armário embutido) Suíte principal (com dois armários embutidos e guarda-roupa planejado sob medida) Terraço não envidraçado Suíte secundária (com armário embutido e guarda-roupa planejado sob medida) Sala de Almoço (Copa)(Com guarda-louça planejado sob medida) Cozinha Dispensa Área de Serviço Dependências de empregada (quarto e banheiro) É um apartamento para quem aprecia áreas espaçosas que, de acordo com as necessidades do proprietário, devido às suas dimensões ampliadas, permite subdivisões para a criação de novos espaços. O piso de madeira nobre é do tipo “parquet” (tacos), formando desenhos geométricos, conforme o gosto do período. Certamente, é um imóvel acolhedor, extremamente confortável, talhado para quem tem bom gosto e possui um olhar artístico voltado para a realidade. Atrás do MASP (Museu de Arte de São Paulo) Em frente ao Túnel 9 de Julho Em frente ao Hospital 9 de Julho Ao lado da Fundação Getúlio Vargas Aproximadamente a 300 m da Avenida Paulista Bela Vista é um distrito situado na região central do município de São Paulo, que abrange os bairros do Morro dos Ingleses e Bixiga (não oficial). Dentro de seus limites estão localizadas algumas das mais importantes atrações paulistanas – como o lendário bairro do Bixiga, com cantinas, teatros e festas populares, e o Museu de Arte de São Paulo. Abriga também a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, referência no ensino de administração de empresas no Brasil. Mais recentemente foram instaladas no bairro a Escola de Economia e a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas. O distrito é atendido pela Linha 2-Verde do metrô e futuramente será também coberto pela Linha 6-Laranja. O romance Anarquistas, Graças a Deus de Zélia Gattai se passa no bairro, assim como parte do enredo de dois populares livros infanto-juvenis intitulados O Mistério do Cinco Estrelas e O Covil dos Vampiros. A Bela Vista apresenta contrastes sociais, tendo famílias de classe média alta no Morro dos Ingleses, nas proximidades da Av. Paulista, e famílias operárias no Bixiga. O bairro recebeu um grande número de imigrantes italianos na segunda metade do século XIX e início do século XX. Realiza um dos mais tradicionais eventos de rua de São Paulo, a Festa de Nossa Senhora de Achiropita, todos os finais de semana do mês de agosto. Edifício dividido em duas alas simétricas (A e B) Hall privativo para cada apartamento Vestíbulo (com armário embutido) Lavabo Sala de Estar Terraço não envidraçado Sala de Jantar Terraço envidraçado Sala de Som (com armário embutido) Escritório Área de circulação entre suítes (com armário embutido) Suíte principal (com dois armários embutidos e guarda-roupa planejado sob medida) Terraço não envidraçado Suíte secundária (com armário embutido e guarda-roupa planejado sob medida) Sala de Almoço (Copa)(Com guarda-louça planejado sob medida) Cozinha Dispensa Área de Serviço Dependências de empregada (quarto e banheiro) É um apartamento para quem aprecia áreas espaçosas que, de acordo com as necessidades do proprietário, devido às suas dimensões ampliadas, permite subdivisões para a criação de novos espaços. O piso de madeira nobre é do tipo “parquet” (tacos), formando desenhos geométricos, conforme o gosto do período. Certamente, é um imóvel acolhedor, extremamente confortável, talhado para quem tem bom gosto e possui um olhar artístico voltado para a realidade. Atrás do MASP (Museu de Arte de São Paulo) Em frente ao Túnel 9 de Julho Em frente ao Hospital 9 de Julho Ao lado da Fundação Getúlio Vargas Aproximadamente a 300 m da Avenida Paulista Bela Vista é um distrito situado na região central do município de São Paulo, que abrange os bairros do Morro dos Ingleses e Bixiga (não oficial). Dentro de seus limites estão localizadas algumas das mais importantes atrações paulistanas – como o lendário bairro do Bixiga, com cantinas, teatros e festas populares, e o Museu de Arte de São Paulo. Abriga também a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, referência no ensino de administração de empresas no Brasil. Mais recentemente foram instaladas no bairro a Escola de Economia e a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas. O distrito é atendido pela Linha 2-Verde do metrô e futuramente será também coberto pela Linha 6-Laranja. O romance Anarquistas, Graças a Deus de Zélia Gattai se passa no bairro, assim como parte do enredo de dois populares livros infanto-juvenis intitulados O Mistério do Cinco Estrelas e O Covil dos Vampiros. A Bela Vista apresenta contrastes sociais, tendo famílias de classe média alta no Morro dos Ingleses, nas proximidades da Av. Paulista, e famílias operárias no Bixiga. O bairro recebeu um grande número de imigrantes italianos na segunda metade do século XIX e início do século XX. Realiza um dos mais tradicionais eventos de rua de São Paulo, a Festa de Nossa Senhora de Achiropita, todos os finais de semana do mês de agosto. Edifício dividido em duas alas simétricas (A e B) Hall privativo para cada apartamento Vestíbulo (com armário embutido) Lavabo Sala de Estar Terraço não envidraçado Sala de Jantar Terraço envidraçado Sala de Som (com armário embutido) Escritório Área de circulação entre suítes (com armário embutido) Suíte principal (com dois armários embutidos e guarda-roupa planejado sob medida) Terraço não envidraçado Suíte secundária (com armário embutido e guarda-roupa planejado sob medida) Sala de Almoço (Copa)(Com guarda-louça planejado sob medida) Cozinha Dispensa Área de Serviço Dependências de empregada (quarto e banheiro) É um apartamento para quem aprecia áreas espaçosas que, de acordo com as necessidades do proprietário, devido às suas dimensões ampliadas, permite subdivisões para a criação de novos espaços. O piso de madeira nobre é do tipo “parquet” (tacos), formando desenhos geométricos, conforme o gosto do período. Certamente, é um imóvel acolhedor, extremamente confortável, talhado para quem tem bom gosto e possui um olhar artístico voltado para a realidade. Atrás do MASP (Museu de Arte de São Paulo) Em frente ao Túnel 9 de Julho Em frente ao Hospital 9 de Julho Ao lado da Fundação Getúlio Vargas Aproximadamente a 300 m da Avenida Paulista Bela Vista é um distrito situado na região central do município de São Paulo, que abrange os bairros do Morro dos Ingleses e Bixiga (não oficial). Dentro de seus limites estão localizadas algumas das mais importantes atrações paulistanas – como o lendário bairro do Bixiga, com cantinas, teatros e festas populares, e o Museu de Arte de São Paulo. Abriga também a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, referência no ensino de administração de empresas no Brasil. Mais recentemente foram instaladas no bairro a Escola de Economia e a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas. O distrito é atendido pela Linha 2-Verde do metrô e futuramente será também coberto pela Linha 6-Laranja. O romance Anarquistas, Graças a Deus de Zélia Gattai se passa no bairro, assim como parte do enredo de dois populares livros infanto-juvenis intitulados O Mistério do Cinco Estrelas e O Covil dos Vampiros. A Bela Vista apresenta contrastes sociais, tendo famílias de classe média alta no Morro dos Ingleses, nas proximidades da Av. Paulista, e famílias operárias no Bixiga. O bairro recebeu um grande número de imigrantes italianos na segunda metade do século XIX e início do século XX. Realiza um dos mais tradicionais eventos de rua de São Paulo, a Festa de Nossa Senhora de Achiropita, todos os finais de semana do mês de agosto. Edifício dividido em duas alas simétricas (A e B) Hall privativo para cada apartamento Vestíbulo (com armário embutido) Lavabo Sala de Estar Terraço não envidraçado Sala de Jantar Terraço envidraçado Sala de Som (com armário embutido) Escritório Área de circulação entre suítes (com armário embutido) Suíte principal (com dois armários embutidos e guarda-roupa planejado sob medida) Terraço não envidraçado Suíte secundária (com armário embutido e guarda-roupa planejado sob medida) Sala de Almoço (Copa)(Com guarda-louça planejado sob medida) Cozinha Dispensa Área de Serviço Dependências de empregada (quarto e banheiro) É um apartamento para quem aprecia áreas espaçosas que, de acordo com as necessidades do proprietário, devido às suas dimensões ampliadas, permite subdivisões para a criação de novos espaços. O piso de madeira nobre é do tipo “parquet” (tacos), formando desenhos geométricos, conforme o gosto do período. Certamente, é um imóvel acolhedor, extremamente confortável, talhado para quem tem bom gosto e possui um olhar artístico voltado para a realidade. Atrás do MASP (Museu de Arte de São Paulo) Em frente ao Túnel 9 de Julho Em frente ao Hospital 9 de Julho Ao lado da Fundação Getúlio Vargas Aproximadamente a 300 m da Avenida Paulista Bela Vista é um distrito situado na região central do município de São Paulo, que abrange os bairros do Morro dos Ingleses e Bixiga (não oficial). Dentro de seus limites estão localizadas algumas das mais importantes atrações paulistanas – como o lendário bairro do Bixiga, com cantinas, teatros e festas populares, e o Museu de Arte de São Paulo. Abriga também a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, referência no ensino de administração de empresas no Brasil. Mais recentemente foram instaladas no bairro a Escola de Economia e a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas. O distrito é atendido pela Linha 2-Verde do metrô e futuramente será também coberto pela Linha 6-Laranja. O romance Anarquistas, Graças a Deus de Zélia Gattai se passa no bairro, assim como parte do enredo de dois populares livros infanto-juvenis intitulados O Mistério do Cinco Estrelas e O Covil dos Vampiros. A Bela Vista apresenta contrastes sociais, tendo famílias de classe média alta no Morro dos Ingleses, nas proximidades da Av. Paulista, e famílias operárias no Bixiga. O bairro recebeu um grande número de imigrantes italianos na segunda metade do século XIX e início do século XX. Realiza um dos mais tradicionais eventos de rua de São Paulo, a Festa de Nossa Senhora de Achiropita, todos os finais de semana do mês de agosto.São Paulo - SPEdifício dividido em duas alas simétricas (A e B) Hall privativo para cada apartamento Vestíbulo (com armário embutido) Lavabo Sala de Estar Terraço não envidraçado Sala de Jantar Terraço envidraçado Sala de Som (com armário embutido) Escritório Área de circulação entre suítes (com armário embutido) Suíte principal (com dois armários embutidos e guarda-roupa planejado sob medida) Terraço não envidraçado Suíte secundária (com armário embutido e guarda-roupa planejado sob medida) Sala de Almoço (Copa)(Com guarda-louça planejado sob medida) Cozinha Dispensa Área de Serviço Dependências de empregada (quarto e banheiro) É um apartamento para quem aprecia áreas espaçosas que, de acordo com as necessidades do proprietário, devido às suas dimensões ampliadas, permite subdivisões para a criação de novos espaços. O piso de madeira nobre é do tipo “parquet” (tacos), formando desenhos geométricos, conforme o gosto do período. Certamente, é um imóvel acolhedor, extremamente confortável, talhado para quem tem bom gosto e possui um olhar artístico voltado para a realidade. Atrás do MASP (Museu de Arte de São Paulo) Em frente ao Túnel 9 de Julho Em frente ao Hospital 9 de Julho Ao lado da Fundação Getúlio Vargas Aproximadamente a 300 m da Avenida Paulista Bela Vista é um distrito situado na região central do município de São Paulo, que abrange os bairros do Morro dos Ingleses e Bixiga (não oficial). Dentro de seus limites estão localizadas algumas das mais importantes atrações paulistanas – como o lendário bairro do Bixiga, com cantinas, teatros e festas populares, e o Museu de Arte de São Paulo. Abriga também a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, referência no ensino de administração de empresas no Brasil. 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Certamente, é um imóvel acolhedor, extremamente confortável, talhado para quem tem bom gosto e possui um olhar artístico voltado para a realidade. Atrás do MASP (Museu de Arte de São Paulo) Em frente ao Túnel 9 de Julho Em frente ao Hospital 9 de Julho Ao lado da Fundação Getúlio Vargas Aproximadamente a 300 m da Avenida Paulista Bela Vista é um distrito situado na região central do município de São Paulo, que abrange os bairros do Morro dos Ingleses e Bixiga (não oficial). Dentro de seus limites estão localizadas algumas das mais importantes atrações paulistanas – como o lendário bairro do Bixiga, com cantinas, teatros e festas populares, e o Museu de Arte de São Paulo. Abriga também a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, referência no ensino de administração de empresas no Brasil. Mais recentemente foram instaladas no bairro a Escola de Economia e a Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas. 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Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista.São Paulo - SP367,26 m2 de área privativa 4 suítes com closet, armários, piso em madeira Suíte master com varanda privativa, banheiro senhor e senhora Amplo living com terraço incorporado Sala de Jantar incorporada ao living Sala de almoço Cozinha com armários planejados 2 dormitórios de empregada com uma sala de apoio Banheiros atualizados e equipados Ar condicionado em todos os ambientes Apartamento ensolarado, bastante iluminação natural em todos os ambientes 6 vagas de garagem Depósito Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. Estabeleceu sua banca de advogado em Campinas, onde se contraiu núpcias com Maria do Carmo Sales, tornando-se assim, cunhado do Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, que futuramente foi eleito governador de São Paulo e posteriormente, Presidente da República. Cerqueira César advogar por um tempo em Campinas, transferiu-se para a cidade de Itapetininga, onde residiu e advogou até agosto de 1.863, quando mudou-se para Rio Claro. Em 1.875 envolveu-se na Política e na Imprensa, como um dos fundadores do Jornal “Província de São Paulo” que é o atual “Estado de São Paulo” e desta forma chegou a Vice Presidente da Província de São Paulo. Cerqueira César. Cerqueira César faleceu em São Paulo em 1911 aos 76 anos de idade, seus restos mortais repousam no Cemitério da Consolação na capital paulista. O nome dele não foi dado apenas a cidade, mas também a um bairro paulistano cortado pela famosa e importante Avenida Paulista. Cerqueira César é uma das raras cidades que não nasceram ao redor de uma capela pelo motivo de uma devoção religiosa como foi o caso mais comum de várias cidades brasileiras, mas em conseqüência da chegada de uma ferrovia ao local. Os trilhos da estrada de ferro Sorocabana chegaram ao lugar a onde se encontra hoje a cidade, no início do mês de novembro de 1896. Não havia nada, apenas as plantas nativas do cerrado paulista e os animais típicos do bioma. Na região havia duas etnias de índios, os Caiuás (Guaranis) e os Botocudos. Para o alojamento dos ferroviários foram construídos três pequenos ranchos de madeira pré montados e foi por essa razão que os próprios ferroviários deram o nome ao primitivo do lugar como Três Ranchos. Com o fim do império houve uma grande crise financeira no país, dificultando a importação dos trilhos que eram provenientes da Europa para o prosseguimento da via férrea. O próprio Governo Imperial muito investiu na construção da Sorocabana assim como nas demais ferrovias espalhadas por todo o país. O Imperador Dom Pedro II construiu 9.583 km de ferrovia em todas as regiões do Brasil. Dom Pedro II foi um governante futurista que tinha consciência de que: “As ferrovias são as artérias do coração de uma nação soberana que levam o sangue do progresso por todo o seu corpo territorial”. Por causa dessa crise financeira a ferrovia ficou parada por dez anos em “Três Ranchos”. Somente em 1906 ela prosseguiu seu traçado até a barranca do Rio Paraná fazendo seu terminal em Presidente Epitácio (Porto Epitácio). O nome Cerqueira César, é uma homenagem póstuma ao vice-presidente da então Província de São Paulo, o guarulhense Dr. José Alves de Cerqueira César. A cidade tem sua história totalmente ligada à ferrovia, sendo esta a sua pedra fundamental. Sem a ferrovia a cidade jamais teria existido. Pessoas de uma vila distante a 20 km vinham embarcar para a capital usando o trem como meio de transporte e desta forma ao redor da ferrovia a cidade foi nascendo. Já no inicio, quando só havia mesmo a estação ferroviária, os três ranchos e o pequeno grupo de ferroviários, havia um problema, pois o trem partia as 06h00 da manhã em partida simultânea com o outro que vinha da capital que aqui chegava as 18h00 vencendo uma distancia de 408 km em 12 horas de viagem. Para embarcar pela manhã as pessoas da Vila do Macuco tinham que sair de lá de madrugada enfrentando o perigo da mata com animais selvagens. E a chegada do trem as 18h00 também causava um transtorno ao ter que enfrentar novamente a mata até chegar à vila. Para solucionar esse problema, um comerciante português lá da Vila do Macuco, José Joaquim Esteves resolveu construir a primeira pousada da futura cidade. Um detalhe importante, a cozinheira dessa pousada foi Dona Joaninha uma ex-escrava vinda num lote de cativos da região de Caçapava no vale do Paraíba, que faleceu com 124 anos em plena lucidez. Ela foi a primeira cozinheira de Cerqueira César. Abandonando o ramo da hospedagem, José Joaquim Esteves passou esse comercio para o Sr. Juvenal Coimbra que depois de um tempo mudou-se para a cidade de Itu passando esse ramo de comercio para o Sr. Porfírio Dias Batista. No final de 1899 inauguraram uma nova estação, porém pequena mas um pouco melhor, a definitiva e atual seria concluída e inaugurada somente em 1923. Tudo o que era transportado em carro de boi passou a ser levado pelo trem dando segurança ao produto embarcado e a economia no frete. O povoado tendo-se desenvolvido, em 06 de junho de 1.899, pela Lei Estadual n° 615, a vila recebe o título de Distrito de Cerqueira César, pertencendo administrativamente à Avaré. A escolha do nome foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo Dr. José Alves de Cerqueira César. Em 1904 a Sorocabana teve a maior receita de embarque de café feito em Cerqueira César, sendo o café e o algodão as duas maiores riquezas que impulsionaram o desenvolvimento da cidade. Empresas como a Sambra, a Anderson Clayton & Co. e a Votorantim tiveram aqui seus depósitos de embarque de algodão como o testemunham os prédios ainda existentes. Uma pequena vila de ferroviários denominada “Oliveira Coutinho” pertencente ao município de Cerqueira César também teve uma estação que recebia também embarque de café e algodão das fazendas localizadas dentro do município cerqueirense. O nome da estação e da vila foi uma homenagem a Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho (Visconde de Sapetiba), intermediário entre o imperador e Luiz Mtheus Maylasky. Dada a imponência, duas fazendas dentro município, sendo elas a Santa Cecília e a São Luiz preservam os sinais da era de ouro do café dentro do município. Ainda como distrito, Cerqueira César se desenvolveu rapidamente graças a duas riquezas já mencionadas, o “ouro verde, o café” e o “ouro branco, o algodão”. Tanto assim que o Presidente da Província de São Paulo Dr. Altino Arantes pela Lei nº 1556 e, em 10 de outubro de 1.917, elevou Cerqueira César a categoria de município. Pela continuidade do seu desenvolvimento Cerqueira César tornou-se comarca no dia 18 de fevereiro de 1.959, pela Lei n° 5.285 e solenemente instalada no dia 12 de setembro de 1.965, desta forma desmembrando-se da jurisdição Avareense. No campo religioso a primeira capela construída em Cerqueira César data de logo do seu inicio tendo como padroeira a “Sagrada Família de Nazaré” e o primeiro padre a vir atender a então comunidade católica nascente foi o Padre Lindolfo Estevan, capela que ficou pertencendo à paróquia de Nossa Senhora das Dores de Avaré. No dia 31 de dezembro de 1909 tornou-se capela curada passando a ter a sua própria capela. Em 17 de maio de 1925, Dom Carlos Duarte Costa, bispo de Santana de Botucatu elevou a capela à categoria de paróquia. Pelo fato de neste dia ter acontecido em Roma a canonização de Santa Teresinha do Menino Jesus o bispo declarou a nova santa como padroeira da paróquia de Cerqueira César, razão esta pelo qual a cidade ostenta o titulo de ser a primeira paróquia do Brasil e talvez do mundo a ter a Santa de Lisieux como padroeira. Por 38 anos a única igreja existente em Cerqueira César foi a Igreja Católica. Historicamente a primeira denominação protestante a se instalar na cidade foi a Igreja Presbiteriana trazida pela família Marques do Vale. Em 30 de setembro de 2.001, o Arcebispo Metropolitano de Santana de Botucatu, Dom Aloysio José Leal Pena, S.J., declarou a paróquia de Santa Teresinha como Santuário Arquidiocesano de Santa Teresinha do Menino Jesus. A primeira Câmara Municipal foi instalada no dia 17 de março de 1918. Nesse mesmo ano o Padre José Joaquim Castanheira de Figueiredo, português de nascimento, veio atender a comunidade católica através da capela curada da Sagrada Família onde permaneceu até o ano de 1920. Durante esse período o Padre Castanheira viveu uma experiência diferente do seu ministério sacerdotal, elegeu-se vereador e entrou para a história como o primeiro presidente da Câmara Municipal de Cerqueira César cujo plenário tem o seu nome. Fora os pequenos projetos de alfabetização de forma não oficiais, como aqueles que se aprende em casa ou no salão paroquial, o primeiro grupo escolar da cidade foi organizado em 19 de novembro de 1919. Em 1932 com a revolução constitucionalista outro padre faz história e desta vez um sacerdote italiano, Padre José Julianetti (Padre Giuseppe Giulianetti). O traçado da ferrovia era outro e contornava a colina ao oeste da cidade ainda nos dias de hoje existe um pontilhão sobre a antiga via férrea como testemunha do fato histórico ali acontecido. Uma falsa noticia chegou até o comboio carregado de soldados gaúchos que um exército enorme de soldados paulistas aguardava a chegada do trem para atacá-los. Os soldados gaúchos abriram trincheiras posicionando suas metralhadoras para bombardear a cidade. A população tremia de medo e um pequeno grupo de soldados sem experiência alguma para defender a cidade também se escondeu espavoridos. O Padre José Julianetti, trajando sua sotaina, homem de pequena estatura, percorreu os dois quilômetros do leito da ferrovia até chegar ao motim dos gaúchos e intimando-os a recolocarem suas metralhadoras sobre o trem e irem embora daquele lugar o quanto antes. Obedecendo ao sacerdote assim o fizeram e ele deu garantia a eles vindo na locomotiva com o maquinista até a estação ferroviária. Desta forma o Padre José impediu que a cidade fosse dizimada. Cerqueira César teve um problema serio na questão escolar. Todos os meninos e meninas ao concluírem o curso primário precisavam ir estudar fora. Em Avaré, Botucatu ou São Paulo. O prefeito da época, o Sr. Artur Esteves não conseguia implantar o curso ginasial para a cidade. Numa de suas viagens a capital para falar com o governador, teve a feliz idéia de levar consigo Monsenhor Oscar de Pádua Melo, pároco da cidade,com intuito de amolecer o coração do governador com a presença do padre e assim conseguir trazer o curso ginasial para a cidade. Lá ficaram sabendo pelo Secretario de Educação que a falta de um professor de latim era o obstáculo que impedia a implantação de um ginasial na cidade. Monsenhor Oscar tomando a palavra falou ao governador, que ele podia então despachar aquele pedido, pois ele era professor de latim, já havia lecionado no seminário e iria lecionar a matéria no ginásio de Cerqueira César. E foi desta forma que a cidade ganhou seu primeiro ginásio no dia 06 de maio de 1950, tendo como diretor e professor o Sr. João Soares de Almeida. O curso teve inicio com 81 alunos. Sob lei estadual nº 4.066 passou a ser denominado como Ginásio Prof. José Leite Pinheiro. Em 23 de agosto de 1957 criou-se o curso normal junto ao ginásio que passou então a ser denominado como “Escola Normal e Ginásio Estadual Prof. José Leite Pinheiro”. Em 24 de janeiro de 1966 criou-se o curso colegial Ao contrário do que muitos pensam o prof. José Leite Pinheiro nunca lecionou em Cerqueira César e possivelmente nunca tenha estado aqui, trata-se também de uma homenagem póstuma a um grande educador paulista. Em 1964 por iniciativa do professor e então prefeito José Esteves foi criado a “Escola de Iniciação Agrícola” e para que isso o acontecesse doou parte de suas terras para esta grande obra. Hoje essa escola foi transformada em ETEC onde se oferece gratuitamente muitos cursos inclusive o de técnico em agronomia. Apesar de sua preciosa história ligada ao café e ao algodão, Cerqueira César ficou famosa no estado de São Paulo por produzir doce de leite em pasta e o melhor requeijão do estado de São Paulo. Ficou conhecida como a “Cidade do Requeijão” graças a sua vasta bacia leiteira na época. Da herança e tradição dos doces feitos nos tachos, mexidos com colher de pau, em fogão de lenha sob a inspeção das “Sinhás”, Cerqueira César também solidificou suas raízes e tradição em produzir o melhor doce de leite. Três símbolos históricos são fundamentais para a cidade, a Jaqueira como símbolo vivo já com 119 anos e o prédio da estação ferroviária que em 2023 irá completar 100 anos e o “Pontilhão da Trincheira”. A Jaqueira segundo relatos antigos teria sido um presente do Imperador Dom Pedro II a Luiz Matheus Maylasky, imigrante austro-húngaro, fundador, construtor e primeiro presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, quando da sua visita ao “Augusto Imperador” para receber a condecoração como “Marquês de Sapucaí”, pela construção da ferrovia. O Imperador teria dado a ele a muda da jaqueira que ele teria plantado quando os trilhos aqui chegaram e a ferrovia teve no local o seu terminal por uma década. A estação ferroviária testemunha de tantos fatos históricos da cidade, tem seu estilo em arquitetura anglo-germânica, sendo uma verdadeira obra de arte e sem réplicas em todo solo brasileiro. Tombada como monumento histórico municipal e fazendo parte da “Memória Ferroviária do Brasil” ela faz parte da história do Estado de São Paulo junto às demais lembrando a era de ouro do café e do algodão. Por isso é que ela precisa ser preservada com certo esmero pela preciosidade histórica que representa. Apesar do eu valor histórico e o respeito que merece como monumento municipal e estadual, já foi agredido em algumas de suas linhas arquitetônicas originais por várias vezes por inescrupulosos do passado. A descaracterização de alguns de seus detalhes e a ação furtiva de seu conjunto arquitetônico não chegou a afetá-la de uma forma geral, embora isso tenha sido prejudicial, um crime contra a história, pois ela é o monumento mais importante do município, também o mais antigo porque representa a origem da cidade. Ela simboliza a pedra fundamental do nascimento da cidade. Cerqueira César como se pode ver, não possui fundadores porque quando os moradores da Vila do Macuco empreenderam a abrir uma estrada para localizar a onde o trem estava parado, já havia gente no lugar, que eram os próprios ferroviários. Como nos mostra a própria história; não há um fundador, mas “fundadores”, ou seja, o grupo de pioneiros construtores da ferrovia. Mas algo é certo, sem o projeto de Maylasky como construtor da via férrea e sem o incentivo e o apoio financeiro do Imperador Dom Pedro II a cidade nunca teria nascido e aqui hoje seria apenas um pedaço de terra da zona rural. Por isso se faz necessário novamente salientar que á origem e toda a historia da cidade de Cerqueira César está totalmente ligada a ferrovia. QUEM FOI JOSÉ ALVES DE CERQUEIRA CÉSAR Como já foi mencionado, o nome Cerqueira César, foi uma homenagem póstuma ao Vice Presidente da Província de São Paulo, Dr. José Alves de Cerqueira César, que nasceu na fazenda Itapera Grande e Lavras, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, município de São Paulo no dia 23 de maio de 1.985, era filho de Bento Alves de Siqueira Bueno Maria Cândida Sagarlene de Cerqueira Leme, ambos de tradicionais famílias do interior paulista. Após concluir os estudos, primário e secundário, matriculou-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco em São Paulo em 1.856, formando-se em 1.860. 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