Mapa
Rua Antônio Herdeiro, 185 - SacomãRua Antônio Herdeiro, 185 – Próx. ao Shopping São Caetano e Rod. AnchietaSão Paulo - SPRua Antônio Herdeiro, 185 – Próx. ao Shopping São Caetano e Rod. Anchieta
Rua Mercedes Salano Castineiras, 21 - IpirangaAPARTAMENTO DOIS DORMITORIOS, SALA DOIS AMBIENTES, 2 VAGAS SALAO DE FESTAS. Ipiranga é um bairro localizado no distrito de homônimo[1] no município de São Paulo, Brasil. É um dos bairros localizado na zona Sul do município de São Paulo e abriga importantes pontos históricos, como o Museu do Ipiranga,[2][3][4] um dos mais conhecidos no Brasil, e o Parque da Independência, em frente ao edifício do museu. No Parque da Independência, há um monumento que simboliza a Independência do Brasil (proclamada onde hoje está o parque) e o famoso "Grito do Ipiranga". Dentro do parque, é possível se ver a Casa do Grito, que aparece no lado direito do quadro do pintor Pedro Américo que retrata a independência do Brasil. Topônimo O nome do bairro é uma referência ao riacho do Ipiranga, local onde foi proclamada a independência do Brasil, em 1822. De acordo com Eduardo de Almeida Navarro, o topônimo de origem tupi é formado pelas termos "y + pirang + a" e significa "rio vermelho" ou "água vermelha"[5] Descrição Além de ser um bairro residencial, também é um bairro comercial, tendo a avenida Nazaré como sua principal via. Paralelo à essa avenida está localizado o chamado "miolo do Ipiranga", entre as ruas Manifesto, Tabor, Comandante Taylor e a Avenida Nazaré, que é o ponto mais famoso do bairro e o mais valorizado.[carece de fontes] O bairro é atendido por quatro estações da Linha 2 do Metrô de São Paulo. São elas: Tamanduateí, Sacomã, Alto do Ipiranga e Santos-Imigrantes, e ainda pelas estações Tamanduateí e Ipiranga da Linha 10 do Trem Metropolitano de São Paulo. Também conta com boa parte da extensão do Expresso Tiradentes. História Conhecido como um dos bairros mais antigos do município de São Paulo, foi fundado em 7 de Setembro de 1822, data também da Proclamação da Independência, por Dom Pedro I às margens do ribeirão Ipiranga.[6] O bairro foi povoado por índios guaianases, porém no século XVI os homens brancos chegaram nessas terras. O português João Ramalho foi um dos primeiros a chegar no bairro e a contribuir para o surgimento de uma população mesclada do lugar. João se casou com Bartira, filha do cacique com quem teve muitos filhos. Após um tempo, os índios que residiam naquelas terras foram embora, pois não queriam mais ser escravizados pelos homens brancos. [7] Com o passar do tempo, o bairro deixou de ser apenas uma passagem entre o mar e a cidade, e Ipiranga testemunhou e colaborou nas modificações urbanas provocadas pela indústria, em 1904, foi palco do primeiro bonde elétrico. [7] Outro fator que provou a industrialização da região foi a inauguração da Rodovia Anchieta, que no ano de 1947 ocasionou na instalação de indústrias, comerciantes e novos moradores ao bairro. [8] Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios. A Família Jafet foi uma das primeiras de origem libanesa a chegar no Brasil. Benjamin Jafet foi o primeiro membro da família a chegar no país. Após alguns anos, os irmãos Jafet se tornariam os principais atacadistas e empreendedores da indústria têxtil brasileira. Sua Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia, contribuiu para o surgimento do bairro Ipiranga, auxiliando no seu desenvolvimento. A partir desse momento, a família Jafet em geral esteve presente nas principais obras da região do Ipiranga. Foram eles os responsáveis pela implantação de fábricas, obras de tratamentos as águas do rio Tamanduateí, construção de hospitais, escolas e estradas. [9] Outra figura importante para o surgimento e desenvolvimento do bairro foi a do Conde José Vicente de Azevedo, advogado, professor, parlamentar e precursor da ação social católica. Nos últimos anos do Império, José adquiriu terras na colina do Ipiranga. Através da expansão urbana do bairro, se desenvolve o Conde Vicente de Azevedo sua obra, fundada nos princípios de solidariedade cristã, dispondo de colaboradores notáveis da época. No dia 22 de Novembro de 1896, é inaugurado o "Asilo de Meninas Órfãs", primeira grande empreitada do Conde no bairro. O asilo proporcionou diversas obras de cunho educacional e assistencial. [10] Através das mudanças, se tornou um dos bairros mais tradicionais e conhecidos do município de São Paulo. Hoje, é considerado um museu a céu aberto, pois em 8 de maio de 2007 as doze construções centenárias do bairro foram tombadas pelo Conpresp (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de São Paulo). [6] Pontos de Interesse O bairro Ipiranga possui alguns pontos de interesse: Hospital Dom Antônio de Alvarenga Hospital Monumento Hospital da Plástica SP Parque da Independência Associação Museu de Arte Mágica e Ilusionismo João Peixoto dos Santos Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Mercado Municipal do Ipiranga Centro Universitário São Camilo Clube Atlético Ypiranga Hamburgeria do Seu Osvaldo Casa Do Grito Monumento à Independência Congregação Cristã no Brasil - Ipiranga S.E.S. Imperador do Ipiranga G.R.C.E.S. Acadêmicos do Ipiranga Ipiranga é um bairro localizado no distrito de homônimo[1] no município de São Paulo, Brasil. É um dos bairros localizado na zona Sul do município de São Paulo e abriga importantes pontos históricos, como o Museu do Ipiranga,[2][3][4] um dos mais conhecidos no Brasil, e o Parque da Independência, em frente ao edifício do museu. No Parque da Independência, há um monumento que simboliza a Independência do Brasil (proclamada onde hoje está o parque) e o famoso "Grito do Ipiranga". Dentro do parque, é possível se ver a Casa do Grito, que aparece no lado direito do quadro do pintor Pedro Américo que retrata a independência do Brasil. Topônimo O nome do bairro é uma referência ao riacho do Ipiranga, local onde foi proclamada a independência do Brasil, em 1822. De acordo com Eduardo de Almeida Navarro, o topônimo de origem tupi é formado pelas termos "y + pirang + a" e significa "rio vermelho" ou "água vermelha"[5] Descrição Além de ser um bairro residencial, também é um bairro comercial, tendo a avenida Nazaré como sua principal via. Paralelo à essa avenida está localizado o chamado "miolo do Ipiranga", entre as ruas Manifesto, Tabor, Comandante Taylor e a Avenida Nazaré, que é o ponto mais famoso do bairro e o mais valorizado.[carece de fontes] O bairro é atendido por quatro estações da Linha 2 do Metrô de São Paulo. São elas: Tamanduateí, Sacomã, Alto do Ipiranga e Santos-Imigrantes, e ainda pelas estações Tamanduateí e Ipiranga da Linha 10 do Trem Metropolitano de São Paulo. Também conta com boa parte da extensão do Expresso Tiradentes. História Conhecido como um dos bairros mais antigos do município de São Paulo, foi fundado em 7 de Setembro de 1822, data também da Proclamação da Independência, por Dom Pedro I às margens do ribeirão Ipiranga.[6] O bairro foi povoado por índios guaianases, porém no século XVI os homens brancos chegaram nessas terras. O português João Ramalho foi um dos primeiros a chegar no bairro e a contribuir para o surgimento de uma população mesclada do lugar. João se casou com Bartira, filha do cacique com quem teve muitos filhos. Após um tempo, os índios que residiam naquelas terras foram embora, pois não queriam mais ser escravizados pelos homens brancos. [7] Com o passar do tempo, o bairro deixou de ser apenas uma passagem entre o mar e a cidade, e Ipiranga testemunhou e colaborou nas modificações urbanas provocadas pela indústria, em 1904, foi palco do primeiro bonde elétrico. [7] Outro fator que provou a industrialização da região foi a inauguração da Rodovia Anchieta, que no ano de 1947 ocasionou na instalação de indústrias, comerciantes e novos moradores ao bairro. [8] Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios. A Família Jafet foi uma das primeiras de origem libanesa a chegar no Brasil. Benjamin Jafet foi o primeiro membro da família a chegar no país. Após alguns anos, os irmãos Jafet se tornariam os principais atacadistas e empreendedores da indústria têxtil brasileira. Sua Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia, contribuiu para o surgimento do bairro Ipiranga, auxiliando no seu desenvolvimento. A partir desse momento, a família Jafet em geral esteve presente nas principais obras da região do Ipiranga. Foram eles os responsáveis pela implantação de fábricas, obras de tratamentos as águas do rio Tamanduateí, construção de hospitais, escolas e estradas. [9] Outra figura importante para o surgimento e desenvolvimento do bairro foi a do Conde José Vicente de Azevedo, advogado, professor, parlamentar e precursor da ação social católica. Nos últimos anos do Império, José adquiriu terras na colina do Ipiranga. Através da expansão urbana do bairro, se desenvolve o Conde Vicente de Azevedo sua obra, fundada nos princípios de solidariedade cristã, dispondo de colaboradores notáveis da época. No dia 22 de Novembro de 1896, é inaugurado o "Asilo de Meninas Órfãs", primeira grande empreitada do Conde no bairro. O asilo proporcionou diversas obras de cunho educacional e assistencial. [10] Através das mudanças, se tornou um dos bairros mais tradicionais e conhecidos do município de São Paulo. Hoje, é considerado um museu a céu aberto, pois em 8 de maio de 2007 as doze construções centenárias do bairro foram tombadas pelo Conpresp (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de São Paulo). [6] Pontos de Interesse O bairro Ipiranga possui alguns pontos de interesse: Hospital Dom Antônio de Alvarenga Hospital Monumento Hospital da Plástica SP Parque da Independência Associação Museu de Arte Mágica e Ilusionismo João Peixoto dos Santos Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Mercado Municipal do Ipiranga Centro Universitário São Camilo Clube Atlético Ypiranga Hamburgeria do Seu Osvaldo Casa Do Grito Monumento à Independência Congregação Cristã no Brasil - Ipiranga S.E.S. Imperador do Ipiranga G.R.C.E.S. Acadêmicos do IpirangaSão Paulo - SPAPARTAMENTO DOIS DORMITORIOS, SALA DOIS AMBIENTES, 2 VAGAS SALAO DE FESTAS. Ipiranga é um bairro localizado no distrito de homônimo[1] no município de São Paulo, Brasil. É um dos bairros localizado na zona Sul do município de São Paulo e abriga importantes pontos históricos, como o Museu do Ipiranga,[2][3][4] um dos mais conhecidos no Brasil, e o Parque da Independência, em frente ao edifício do museu. No Parque da Independência, há um monumento que simboliza a Independência do Brasil (proclamada onde hoje está o parque) e o famoso "Grito do Ipiranga". Dentro do parque, é possível se ver a Casa do Grito, que aparece no lado direito do quadro do pintor Pedro Américo que retrata a independência do Brasil. Topônimo O nome do bairro é uma referência ao riacho do Ipiranga, local onde foi proclamada a independência do Brasil, em 1822. De acordo com Eduardo de Almeida Navarro, o topônimo de origem tupi é formado pelas termos "y + pirang + a" e significa "rio vermelho" ou "água vermelha"[5] Descrição Além de ser um bairro residencial, também é um bairro comercial, tendo a avenida Nazaré como sua principal via. Paralelo à essa avenida está localizado o chamado "miolo do Ipiranga", entre as ruas Manifesto, Tabor, Comandante Taylor e a Avenida Nazaré, que é o ponto mais famoso do bairro e o mais valorizado.[carece de fontes] O bairro é atendido por quatro estações da Linha 2 do Metrô de São Paulo. São elas: Tamanduateí, Sacomã, Alto do Ipiranga e Santos-Imigrantes, e ainda pelas estações Tamanduateí e Ipiranga da Linha 10 do Trem Metropolitano de São Paulo. Também conta com boa parte da extensão do Expresso Tiradentes. História Conhecido como um dos bairros mais antigos do município de São Paulo, foi fundado em 7 de Setembro de 1822, data também da Proclamação da Independência, por Dom Pedro I às margens do ribeirão Ipiranga.[6] O bairro foi povoado por índios guaianases, porém no século XVI os homens brancos chegaram nessas terras. O português João Ramalho foi um dos primeiros a chegar no bairro e a contribuir para o surgimento de uma população mesclada do lugar. João se casou com Bartira, filha do cacique com quem teve muitos filhos. Após um tempo, os índios que residiam naquelas terras foram embora, pois não queriam mais ser escravizados pelos homens brancos. [7] Com o passar do tempo, o bairro deixou de ser apenas uma passagem entre o mar e a cidade, e Ipiranga testemunhou e colaborou nas modificações urbanas provocadas pela indústria, em 1904, foi palco do primeiro bonde elétrico. [7] Outro fator que provou a industrialização da região foi a inauguração da Rodovia Anchieta, que no ano de 1947 ocasionou na instalação de indústrias, comerciantes e novos moradores ao bairro. [8] Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios. A Família Jafet foi uma das primeiras de origem libanesa a chegar no Brasil. Benjamin Jafet foi o primeiro membro da família a chegar no país. Após alguns anos, os irmãos Jafet se tornariam os principais atacadistas e empreendedores da indústria têxtil brasileira. Sua Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia, contribuiu para o surgimento do bairro Ipiranga, auxiliando no seu desenvolvimento. A partir desse momento, a família Jafet em geral esteve presente nas principais obras da região do Ipiranga. Foram eles os responsáveis pela implantação de fábricas, obras de tratamentos as águas do rio Tamanduateí, construção de hospitais, escolas e estradas. [9] Outra figura importante para o surgimento e desenvolvimento do bairro foi a do Conde José Vicente de Azevedo, advogado, professor, parlamentar e precursor da ação social católica. Nos últimos anos do Império, José adquiriu terras na colina do Ipiranga. Através da expansão urbana do bairro, se desenvolve o Conde Vicente de Azevedo sua obra, fundada nos princípios de solidariedade cristã, dispondo de colaboradores notáveis da época. No dia 22 de Novembro de 1896, é inaugurado o "Asilo de Meninas Órfãs", primeira grande empreitada do Conde no bairro. O asilo proporcionou diversas obras de cunho educacional e assistencial. [10] Através das mudanças, se tornou um dos bairros mais tradicionais e conhecidos do município de São Paulo. Hoje, é considerado um museu a céu aberto, pois em 8 de maio de 2007 as doze construções centenárias do bairro foram tombadas pelo Conpresp (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de São Paulo). [6] Pontos de Interesse O bairro Ipiranga possui alguns pontos de interesse: Hospital Dom Antônio de Alvarenga Hospital Monumento Hospital da Plástica SP Parque da Independência Associação Museu de Arte Mágica e Ilusionismo João Peixoto dos Santos Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Mercado Municipal do Ipiranga Centro Universitário São Camilo Clube Atlético Ypiranga Hamburgeria do Seu Osvaldo Casa Do Grito Monumento à Independência Congregação Cristã no Brasil - Ipiranga S.E.S. Imperador do Ipiranga G.R.C.E.S. Acadêmicos do Ipiranga Ipiranga é um bairro localizado no distrito de homônimo[1] no município de São Paulo, Brasil. É um dos bairros localizado na zona Sul do município de São Paulo e abriga importantes pontos históricos, como o Museu do Ipiranga,[2][3][4] um dos mais conhecidos no Brasil, e o Parque da Independência, em frente ao edifício do museu. No Parque da Independência, há um monumento que simboliza a Independência do Brasil (proclamada onde hoje está o parque) e o famoso "Grito do Ipiranga". Dentro do parque, é possível se ver a Casa do Grito, que aparece no lado direito do quadro do pintor Pedro Américo que retrata a independência do Brasil. Topônimo O nome do bairro é uma referência ao riacho do Ipiranga, local onde foi proclamada a independência do Brasil, em 1822. De acordo com Eduardo de Almeida Navarro, o topônimo de origem tupi é formado pelas termos "y + pirang + a" e significa "rio vermelho" ou "água vermelha"[5] Descrição Além de ser um bairro residencial, também é um bairro comercial, tendo a avenida Nazaré como sua principal via. Paralelo à essa avenida está localizado o chamado "miolo do Ipiranga", entre as ruas Manifesto, Tabor, Comandante Taylor e a Avenida Nazaré, que é o ponto mais famoso do bairro e o mais valorizado.[carece de fontes] O bairro é atendido por quatro estações da Linha 2 do Metrô de São Paulo. São elas: Tamanduateí, Sacomã, Alto do Ipiranga e Santos-Imigrantes, e ainda pelas estações Tamanduateí e Ipiranga da Linha 10 do Trem Metropolitano de São Paulo. Também conta com boa parte da extensão do Expresso Tiradentes. História Conhecido como um dos bairros mais antigos do município de São Paulo, foi fundado em 7 de Setembro de 1822, data também da Proclamação da Independência, por Dom Pedro I às margens do ribeirão Ipiranga.[6] O bairro foi povoado por índios guaianases, porém no século XVI os homens brancos chegaram nessas terras. O português João Ramalho foi um dos primeiros a chegar no bairro e a contribuir para o surgimento de uma população mesclada do lugar. João se casou com Bartira, filha do cacique com quem teve muitos filhos. Após um tempo, os índios que residiam naquelas terras foram embora, pois não queriam mais ser escravizados pelos homens brancos. [7] Com o passar do tempo, o bairro deixou de ser apenas uma passagem entre o mar e a cidade, e Ipiranga testemunhou e colaborou nas modificações urbanas provocadas pela indústria, em 1904, foi palco do primeiro bonde elétrico. [7] Outro fator que provou a industrialização da região foi a inauguração da Rodovia Anchieta, que no ano de 1947 ocasionou na instalação de indústrias, comerciantes e novos moradores ao bairro. [8] Durante a Revolta Paulista de 1924 o bairro foi bombardeado por aviões do Governo Federal. O exército legalista ao governo de Artur Bernardes se utilizou do chamado "bombardeio terrificante", atingindo vários pontos da cidade, em especial bairros operários como Mooca, Ipiranga, Brás, Belenzinho e Centro, que foram seriamente afetados pelos bombardeios. A Família Jafet foi uma das primeiras de origem libanesa a chegar no Brasil. Benjamin Jafet foi o primeiro membro da família a chegar no país. Após alguns anos, os irmãos Jafet se tornariam os principais atacadistas e empreendedores da indústria têxtil brasileira. Sua Companhia Fabril de Tecelagem e Estamparia, contribuiu para o surgimento do bairro Ipiranga, auxiliando no seu desenvolvimento. A partir desse momento, a família Jafet em geral esteve presente nas principais obras da região do Ipiranga. Foram eles os responsáveis pela implantação de fábricas, obras de tratamentos as águas do rio Tamanduateí, construção de hospitais, escolas e estradas. [9] Outra figura importante para o surgimento e desenvolvimento do bairro foi a do Conde José Vicente de Azevedo, advogado, professor, parlamentar e precursor da ação social católica. Nos últimos anos do Império, José adquiriu terras na colina do Ipiranga. Através da expansão urbana do bairro, se desenvolve o Conde Vicente de Azevedo sua obra, fundada nos princípios de solidariedade cristã, dispondo de colaboradores notáveis da época. No dia 22 de Novembro de 1896, é inaugurado o "Asilo de Meninas Órfãs", primeira grande empreitada do Conde no bairro. O asilo proporcionou diversas obras de cunho educacional e assistencial. [10] Através das mudanças, se tornou um dos bairros mais tradicionais e conhecidos do município de São Paulo. Hoje, é considerado um museu a céu aberto, pois em 8 de maio de 2007 as doze construções centenárias do bairro foram tombadas pelo Conpresp (Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de São Paulo). [6] Pontos de Interesse O bairro Ipiranga possui alguns pontos de interesse: Hospital Dom Antônio de Alvarenga Hospital Monumento Hospital da Plástica SP Parque da Independência Associação Museu de Arte Mágica e Ilusionismo João Peixoto dos Santos Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Mercado Municipal do Ipiranga Centro Universitário São Camilo Clube Atlético Ypiranga Hamburgeria do Seu Osvaldo Casa Do Grito Monumento à Independência Congregação Cristã no Brasil - Ipiranga S.E.S. Imperador do Ipiranga G.R.C.E.S. Acadêmicos do Ipiranga
Rua Bernardino de Aguiar, 276 - Jardim Maria EstelaSão 3 dormitórios sendo dois c suítes e um banheiro social, duas salas banheiro, Hall e cozinha, lavanderia, uma casa nos fundos c sala, cozinha e banheiro, solarium com churrasqueira mais um quarto c banheiro, garagem para 4 carros mais um banheiro....terreno 7x28 metragem construída 240 m2. Sobre o bairro Localizado na Zona Sul de São Paulo, Sacomã preserva seus traços históricos, mas sem deixar a modernização e o desenvolvimento de lado. Como outros bairros da capital paulista, também teve sua origem a partir de imigrantes europeus, mas aqui foram principalmente os franceses que desembarcaram. Com boa localização e vizinho de bairros como o Alto Ipiranga, Sacomã encontra-se nas imediações de rodovias de destaque da cidade, como Imigrantes e Anchieta, estando, portanto, bem conectado ao litoral e à importante região do ABC paulista. Fundado em 1939, hoje o bairro conta com todos os serviços necessários ao dia a dia de qualquer família. É possível encontrar facilmente serviços de saúde, bons supermercados, escolas, lanchonetes, padarias e restaurantes, entre outros tipos de estabelecimentos. O bairro e suas proximidades abrigam atrações e lugares conhecidos e importantes da capital, como a “Árvore das Lágrimas” ou “Figueira das Lágrimas”. Ruas e Avenidas A Rua Cipriano Barata ganha destaque por ser bem localizada e ser hub de vários pontos importantes do bairro, como o CAY, SESC e o Aquário da cidade. Já nas últimas quadras das Ruas Silva Bueno e Greenfeld, você encontra uma área comercial farta. Isto é, é a certeza de ter muitas opções a poucos metros de casa. Nas ruas do bairro, é possível encontrar drogarias, supermercados, escolas, postos de gasolina, bancos, entre outros estabelecimentos. Mobilidade e Transporte O bairro possui uma boa mobilidade, contando com as estações de metrô de Sacomã e do Alto do Ipiranga, e ainda com diversas linhas de ônibus que passam pelas ruas do bairro e região. Lazer As opções de lazer no bairro e nas proximidades são diversas, envolvendo locais e passeios para toda a família. O Parque da Independência e o SESC Ipiranga, por exemplo, são algumas das possibilidades para diversão e relaxamento. Além disso, segundo os moradores, o bairro também é ideal para pets e oferece diversas alternativas para quem gosta de boa gastronomia. Educação O bairro oferece opções de ensino, com escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas, apresentando vagas para os níveis infantil, fundamental e médio. Além de instituições de nível superior nas proximidades. É possível encontrar também escolas de música e Kumon (aulas de português, matemática, japonês e inglês), bem como escolas consagradas nos bairros vizinhos, como o Ipiranga. Shoppings O principal shopping da região é o Plaza Sul Shopping, inaugurado em 1994, contando com mais de 200 lojas, incluindo também salas de cinema, megalojas e mais de 30 opções na praça de alimentação. Curiosidades O bairro abriga diversas histórias e curiosidades. Confira algumas delas: • Lembra da figueira que falamos no início do texto? A “árvore das lágrimas” é assim conhecida pois era onde as famílias se despediam dos parentes que iam para a Guerra do Paraguai; • O bairro abriga uma das ruas por onde passou Dom Pedro, em 1822, minutos antes de proclamar a independência do país; • Sacomã começou a se desenvolver a partir de uma fábrica de cerâmicas. De acordo com os moradores, as ruas do bairro são iluminadas, movimentadas, possuindo pontos de ônibus e um bom comércio. Assim, o Sacomã se torna uma boa alternativa para moradia para os mais diversos perfis de pessoas e famílias. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Sobre o bairro Localizado na Zona Sul de São Paulo, Sacomã preserva seus traços históricos, mas sem deixar a modernização e o desenvolvimento de lado. Como outros bairros da capital paulista, também teve sua origem a partir de imigrantes europeus, mas aqui foram principalmente os franceses que desembarcaram. Com boa localização e vizinho de bairros como o Alto Ipiranga, Sacomã encontra-se nas imediações de rodovias de destaque da cidade, como Imigrantes e Anchieta, estando, portanto, bem conectado ao litoral e à importante região do ABC paulista. Fundado em 1939, hoje o bairro conta com todos os serviços necessários ao dia a dia de qualquer família. É possível encontrar facilmente serviços de saúde, bons supermercados, escolas, lanchonetes, padarias e restaurantes, entre outros tipos de estabelecimentos. O bairro e suas proximidades abrigam atrações e lugares conhecidos e importantes da capital, como a “Árvore das Lágrimas” ou “Figueira das Lágrimas”. Ruas e Avenidas A Rua Cipriano Barata ganha destaque por ser bem localizada e ser hub de vários pontos importantes do bairro, como o CAY, SESC e o Aquário da cidade. Já nas últimas quadras das Ruas Silva Bueno e Greenfeld, você encontra uma área comercial farta. Isto é, é a certeza de ter muitas opções a poucos metros de casa. Nas ruas do bairro, é possível encontrar drogarias, supermercados, escolas, postos de gasolina, bancos, entre outros estabelecimentos. Mobilidade e Transporte O bairro possui uma boa mobilidade, contando com as estações de metrô de Sacomã e do Alto do Ipiranga, e ainda com diversas linhas de ônibus que passam pelas ruas do bairro e região. Lazer As opções de lazer no bairro e nas proximidades são diversas, envolvendo locais e passeios para toda a família. O Parque da Independência e o SESC Ipiranga, por exemplo, são algumas das possibilidades para diversão e relaxamento. Além disso, segundo os moradores, o bairro também é ideal para pets e oferece diversas alternativas para quem gosta de boa gastronomia. Educação O bairro oferece opções de ensino, com escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas, apresentando vagas para os níveis infantil, fundamental e médio. Além de instituições de nível superior nas proximidades. É possível encontrar também escolas de música e Kumon (aulas de português, matemática, japonês e inglês), bem como escolas consagradas nos bairros vizinhos, como o Ipiranga. Shoppings O principal shopping da região é o Plaza Sul Shopping, inaugurado em 1994, contando com mais de 200 lojas, incluindo também salas de cinema, megalojas e mais de 30 opções na praça de alimentação. Curiosidades O bairro abriga diversas histórias e curiosidades. Confira algumas delas: • Lembra da figueira que falamos no início do texto? A “árvore das lágrimas” é assim conhecida pois era onde as famílias se despediam dos parentes que iam para a Guerra do Paraguai; • O bairro abriga uma das ruas por onde passou Dom Pedro, em 1822, minutos antes de proclamar a independência do país; • Sacomã começou a se desenvolver a partir de uma fábrica de cerâmicas. De acordo com os moradores, as ruas do bairro são iluminadas, movimentadas, possuindo pontos de ônibus e um bom comércio. Assim, o Sacomã se torna uma boa alternativa para moradia para os mais diversos perfis de pessoas e famílias. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Sobre o bairro Localizado na Zona Sul de São Paulo, Sacomã preserva seus traços históricos, mas sem deixar a modernização e o desenvolvimento de lado. Como outros bairros da capital paulista, também teve sua origem a partir de imigrantes europeus, mas aqui foram principalmente os franceses que desembarcaram. Com boa localização e vizinho de bairros como o Alto Ipiranga, Sacomã encontra-se nas imediações de rodovias de destaque da cidade, como Imigrantes e Anchieta, estando, portanto, bem conectado ao litoral e à importante região do ABC paulista. Fundado em 1939, hoje o bairro conta com todos os serviços necessários ao dia a dia de qualquer família. É possível encontrar facilmente serviços de saúde, bons supermercados, escolas, lanchonetes, padarias e restaurantes, entre outros tipos de estabelecimentos. O bairro e suas proximidades abrigam atrações e lugares conhecidos e importantes da capital, como a “Árvore das Lágrimas” ou “Figueira das Lágrimas”. Ruas e Avenidas A Rua Cipriano Barata ganha destaque por ser bem localizada e ser hub de vários pontos importantes do bairro, como o CAY, SESC e o Aquário da cidade. Já nas últimas quadras das Ruas Silva Bueno e Greenfeld, você encontra uma área comercial farta. Isto é, é a certeza de ter muitas opções a poucos metros de casa. Nas ruas do bairro, é possível encontrar drogarias, supermercados, escolas, postos de gasolina, bancos, entre outros estabelecimentos. Mobilidade e Transporte O bairro possui uma boa mobilidade, contando com as estações de metrô de Sacomã e do Alto do Ipiranga, e ainda com diversas linhas de ônibus que passam pelas ruas do bairro e região. Lazer As opções de lazer no bairro e nas proximidades são diversas, envolvendo locais e passeios para toda a família. O Parque da Independência e o SESC Ipiranga, por exemplo, são algumas das possibilidades para diversão e relaxamento. Além disso, segundo os moradores, o bairro também é ideal para pets e oferece diversas alternativas para quem gosta de boa gastronomia. Educação O bairro oferece opções de ensino, com escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas, apresentando vagas para os níveis infantil, fundamental e médio. Além de instituições de nível superior nas proximidades. É possível encontrar também escolas de música e Kumon (aulas de português, matemática, japonês e inglês), bem como escolas consagradas nos bairros vizinhos, como o Ipiranga. Shoppings O principal shopping da região é o Plaza Sul Shopping, inaugurado em 1994, contando com mais de 200 lojas, incluindo também salas de cinema, megalojas e mais de 30 opções na praça de alimentação. Curiosidades O bairro abriga diversas histórias e curiosidades. Confira algumas delas: • Lembra da figueira que falamos no início do texto? A “árvore das lágrimas” é assim conhecida pois era onde as famílias se despediam dos parentes que iam para a Guerra do Paraguai; • O bairro abriga uma das ruas por onde passou Dom Pedro, em 1822, minutos antes de proclamar a independência do país; • Sacomã começou a se desenvolver a partir de uma fábrica de cerâmicas. De acordo com os moradores, as ruas do bairro são iluminadas, movimentadas, possuindo pontos de ônibus e um bom comércio. Assim, o Sacomã se torna uma boa alternativa para moradia para os mais diversos perfis de pessoas e famílias. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis.São Paulo - SPSão 3 dormitórios sendo dois c suítes e um banheiro social, duas salas banheiro, Hall e cozinha, lavanderia, uma casa nos fundos c sala, cozinha e banheiro, solarium com churrasqueira mais um quarto c banheiro, garagem para 4 carros mais um banheiro....terreno 7x28 metragem construída 240 m2. Sobre o bairro Localizado na Zona Sul de São Paulo, Sacomã preserva seus traços históricos, mas sem deixar a modernização e o desenvolvimento de lado. Como outros bairros da capital paulista, também teve sua origem a partir de imigrantes europeus, mas aqui foram principalmente os franceses que desembarcaram. Com boa localização e vizinho de bairros como o Alto Ipiranga, Sacomã encontra-se nas imediações de rodovias de destaque da cidade, como Imigrantes e Anchieta, estando, portanto, bem conectado ao litoral e à importante região do ABC paulista. Fundado em 1939, hoje o bairro conta com todos os serviços necessários ao dia a dia de qualquer família. É possível encontrar facilmente serviços de saúde, bons supermercados, escolas, lanchonetes, padarias e restaurantes, entre outros tipos de estabelecimentos. O bairro e suas proximidades abrigam atrações e lugares conhecidos e importantes da capital, como a “Árvore das Lágrimas” ou “Figueira das Lágrimas”. Ruas e Avenidas A Rua Cipriano Barata ganha destaque por ser bem localizada e ser hub de vários pontos importantes do bairro, como o CAY, SESC e o Aquário da cidade. Já nas últimas quadras das Ruas Silva Bueno e Greenfeld, você encontra uma área comercial farta. Isto é, é a certeza de ter muitas opções a poucos metros de casa. Nas ruas do bairro, é possível encontrar drogarias, supermercados, escolas, postos de gasolina, bancos, entre outros estabelecimentos. Mobilidade e Transporte O bairro possui uma boa mobilidade, contando com as estações de metrô de Sacomã e do Alto do Ipiranga, e ainda com diversas linhas de ônibus que passam pelas ruas do bairro e região. Lazer As opções de lazer no bairro e nas proximidades são diversas, envolvendo locais e passeios para toda a família. O Parque da Independência e o SESC Ipiranga, por exemplo, são algumas das possibilidades para diversão e relaxamento. Além disso, segundo os moradores, o bairro também é ideal para pets e oferece diversas alternativas para quem gosta de boa gastronomia. Educação O bairro oferece opções de ensino, com escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas, apresentando vagas para os níveis infantil, fundamental e médio. Além de instituições de nível superior nas proximidades. É possível encontrar também escolas de música e Kumon (aulas de português, matemática, japonês e inglês), bem como escolas consagradas nos bairros vizinhos, como o Ipiranga. Shoppings O principal shopping da região é o Plaza Sul Shopping, inaugurado em 1994, contando com mais de 200 lojas, incluindo também salas de cinema, megalojas e mais de 30 opções na praça de alimentação. Curiosidades O bairro abriga diversas histórias e curiosidades. Confira algumas delas: • Lembra da figueira que falamos no início do texto? A “árvore das lágrimas” é assim conhecida pois era onde as famílias se despediam dos parentes que iam para a Guerra do Paraguai; • O bairro abriga uma das ruas por onde passou Dom Pedro, em 1822, minutos antes de proclamar a independência do país; • Sacomã começou a se desenvolver a partir de uma fábrica de cerâmicas. De acordo com os moradores, as ruas do bairro são iluminadas, movimentadas, possuindo pontos de ônibus e um bom comércio. Assim, o Sacomã se torna uma boa alternativa para moradia para os mais diversos perfis de pessoas e famílias. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Sobre o bairro Localizado na Zona Sul de São Paulo, Sacomã preserva seus traços históricos, mas sem deixar a modernização e o desenvolvimento de lado. Como outros bairros da capital paulista, também teve sua origem a partir de imigrantes europeus, mas aqui foram principalmente os franceses que desembarcaram. Com boa localização e vizinho de bairros como o Alto Ipiranga, Sacomã encontra-se nas imediações de rodovias de destaque da cidade, como Imigrantes e Anchieta, estando, portanto, bem conectado ao litoral e à importante região do ABC paulista. Fundado em 1939, hoje o bairro conta com todos os serviços necessários ao dia a dia de qualquer família. É possível encontrar facilmente serviços de saúde, bons supermercados, escolas, lanchonetes, padarias e restaurantes, entre outros tipos de estabelecimentos. O bairro e suas proximidades abrigam atrações e lugares conhecidos e importantes da capital, como a “Árvore das Lágrimas” ou “Figueira das Lágrimas”. Ruas e Avenidas A Rua Cipriano Barata ganha destaque por ser bem localizada e ser hub de vários pontos importantes do bairro, como o CAY, SESC e o Aquário da cidade. Já nas últimas quadras das Ruas Silva Bueno e Greenfeld, você encontra uma área comercial farta. Isto é, é a certeza de ter muitas opções a poucos metros de casa. Nas ruas do bairro, é possível encontrar drogarias, supermercados, escolas, postos de gasolina, bancos, entre outros estabelecimentos. Mobilidade e Transporte O bairro possui uma boa mobilidade, contando com as estações de metrô de Sacomã e do Alto do Ipiranga, e ainda com diversas linhas de ônibus que passam pelas ruas do bairro e região. Lazer As opções de lazer no bairro e nas proximidades são diversas, envolvendo locais e passeios para toda a família. O Parque da Independência e o SESC Ipiranga, por exemplo, são algumas das possibilidades para diversão e relaxamento. Além disso, segundo os moradores, o bairro também é ideal para pets e oferece diversas alternativas para quem gosta de boa gastronomia. Educação O bairro oferece opções de ensino, com escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas, apresentando vagas para os níveis infantil, fundamental e médio. Além de instituições de nível superior nas proximidades. É possível encontrar também escolas de música e Kumon (aulas de português, matemática, japonês e inglês), bem como escolas consagradas nos bairros vizinhos, como o Ipiranga. Shoppings O principal shopping da região é o Plaza Sul Shopping, inaugurado em 1994, contando com mais de 200 lojas, incluindo também salas de cinema, megalojas e mais de 30 opções na praça de alimentação. Curiosidades O bairro abriga diversas histórias e curiosidades. Confira algumas delas: • Lembra da figueira que falamos no início do texto? A “árvore das lágrimas” é assim conhecida pois era onde as famílias se despediam dos parentes que iam para a Guerra do Paraguai; • O bairro abriga uma das ruas por onde passou Dom Pedro, em 1822, minutos antes de proclamar a independência do país; • Sacomã começou a se desenvolver a partir de uma fábrica de cerâmicas. De acordo com os moradores, as ruas do bairro são iluminadas, movimentadas, possuindo pontos de ônibus e um bom comércio. Assim, o Sacomã se torna uma boa alternativa para moradia para os mais diversos perfis de pessoas e famílias. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Sobre o bairro Localizado na Zona Sul de São Paulo, Sacomã preserva seus traços históricos, mas sem deixar a modernização e o desenvolvimento de lado. Como outros bairros da capital paulista, também teve sua origem a partir de imigrantes europeus, mas aqui foram principalmente os franceses que desembarcaram. Com boa localização e vizinho de bairros como o Alto Ipiranga, Sacomã encontra-se nas imediações de rodovias de destaque da cidade, como Imigrantes e Anchieta, estando, portanto, bem conectado ao litoral e à importante região do ABC paulista. Fundado em 1939, hoje o bairro conta com todos os serviços necessários ao dia a dia de qualquer família. É possível encontrar facilmente serviços de saúde, bons supermercados, escolas, lanchonetes, padarias e restaurantes, entre outros tipos de estabelecimentos. O bairro e suas proximidades abrigam atrações e lugares conhecidos e importantes da capital, como a “Árvore das Lágrimas” ou “Figueira das Lágrimas”. Ruas e Avenidas A Rua Cipriano Barata ganha destaque por ser bem localizada e ser hub de vários pontos importantes do bairro, como o CAY, SESC e o Aquário da cidade. Já nas últimas quadras das Ruas Silva Bueno e Greenfeld, você encontra uma área comercial farta. Isto é, é a certeza de ter muitas opções a poucos metros de casa. Nas ruas do bairro, é possível encontrar drogarias, supermercados, escolas, postos de gasolina, bancos, entre outros estabelecimentos. Mobilidade e Transporte O bairro possui uma boa mobilidade, contando com as estações de metrô de Sacomã e do Alto do Ipiranga, e ainda com diversas linhas de ônibus que passam pelas ruas do bairro e região. Lazer As opções de lazer no bairro e nas proximidades são diversas, envolvendo locais e passeios para toda a família. O Parque da Independência e o SESC Ipiranga, por exemplo, são algumas das possibilidades para diversão e relaxamento. Além disso, segundo os moradores, o bairro também é ideal para pets e oferece diversas alternativas para quem gosta de boa gastronomia. Educação O bairro oferece opções de ensino, com escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas, apresentando vagas para os níveis infantil, fundamental e médio. Além de instituições de nível superior nas proximidades. É possível encontrar também escolas de música e Kumon (aulas de português, matemática, japonês e inglês), bem como escolas consagradas nos bairros vizinhos, como o Ipiranga. Shoppings O principal shopping da região é o Plaza Sul Shopping, inaugurado em 1994, contando com mais de 200 lojas, incluindo também salas de cinema, megalojas e mais de 30 opções na praça de alimentação. Curiosidades O bairro abriga diversas histórias e curiosidades. Confira algumas delas: • Lembra da figueira que falamos no início do texto? A “árvore das lágrimas” é assim conhecida pois era onde as famílias se despediam dos parentes que iam para a Guerra do Paraguai; • O bairro abriga uma das ruas por onde passou Dom Pedro, em 1822, minutos antes de proclamar a independência do país; • Sacomã começou a se desenvolver a partir de uma fábrica de cerâmicas. De acordo com os moradores, as ruas do bairro são iluminadas, movimentadas, possuindo pontos de ônibus e um bom comércio. Assim, o Sacomã se torna uma boa alternativa para moradia para os mais diversos perfis de pessoas e famílias. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis.
Rua João Canzi, 69 - SacomãExcelente oportunidade de adquirir um sobrado localizado no bairro de Sacomã, em São Paulo. Com 140 m² de área total e 130 m² de área útil, este imóvel possui 3 amplos quartos e 2 salas, oferecendo ótima distribuição de espaços. O sobrado está disponível para venda por R$ 645.000, apresentando uma ótima relação custo-benefício para quem busca um imóvel espaçoso e bem localizado na região. A propriedade conta com uma estrutura completa, proporcionando conforto e praticidade para os futuros moradores. Não perca a oportunidade de conhecer este sobrado e ver de perto todas as suas vantagens. Agende uma visita e descubra por que este pode ser o imóvel ideal para você e sua família. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados BarõesSão Paulo - SPExcelente oportunidade de adquirir um sobrado localizado no bairro de Sacomã, em São Paulo. Com 140 m² de área total e 130 m² de área útil, este imóvel possui 3 amplos quartos e 2 salas, oferecendo ótima distribuição de espaços. O sobrado está disponível para venda por R$ 645.000, apresentando uma ótima relação custo-benefício para quem busca um imóvel espaçoso e bem localizado na região. A propriedade conta com uma estrutura completa, proporcionando conforto e praticidade para os futuros moradores. Não perca a oportunidade de conhecer este sobrado e ver de perto todas as suas vantagens. Agende uma visita e descubra por que este pode ser o imóvel ideal para você e sua família. Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas ReferênciasSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões
Avenida Patente, 193 - Jardim PatenteApartamento 3 Dormitórios Amplos, Sala, Sala de Jantar, Cozinha, Lavanderia, banheiro e 1 vaga de garagem. Apartamento em porcelanato, com portas e janelas novas, muito amplo, iluminado e pronto pra morar! Próximo ao Park Shopping São Caetano, fácil acesso ao Sacomã e Anchieta. O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade deSão Paulo - SPApartamento 3 Dormitórios Amplos, Sala, Sala de Jantar, Cozinha, Lavanderia, banheiro e 1 vaga de garagem. Apartamento em porcelanato, com portas e janelas novas, muito amplo, iluminado e pronto pra morar! Próximo ao Park Shopping São Caetano, fácil acesso ao Sacomã e Anchieta. O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de interior encravada em São Paulo".Seus moradores ainda exibem o bom e sábio orgulho de se chamar ipiranguistas, e quase sempre, nunca deixam o bairro. Em 1935 foi inagurada pela antiga Companhia Telefônica Brasileira (CTB) a estação telefônica automática no Ipiranga (prefixo 3-0), que substituiu a antiga estação manual que operava no Cambuci. Em 1954, a CTB ampliou a capacidade de terminais instalados de mil para dez mil, alterando o prefixo para 63. Sucessivos cortes de área deram origem a novas estações telefônicas na Vila Prudente, Vila Zelina, Vila Alpina e Casa Grande (a leste) e Anchieta, Patente, Liviero e Jardim da Saúde (a sul).O Jardim Patente é um dos bairros que compõe o distrito do Ipiranga. A biblioteca fica no Jardim Patente Novo, um ponto de referência é a proximidade com a Estrada das Lágrimas. É um bairro residencial que fica no distrito do Sacomã, na Subprefeitura do Ipiranga. Esta região tem este nome porque em 1886 os irmãos Sacoman vieram da França e se estabeleceram com uma fábrica de telhas denominada Cerâmica Sacoman Frères, na paragem intitulada Moinho Velho, próximo à Estrada das Lágrimas, no Caminho do Mar, bairro do Ipiranga. No Sacomã está a histórica árvore das lágrimas, debaixo dela aconteciam as despedidas das pessoas que iam para Santos. Durante a Guerra do Paraguai a árvore era um lugar de choros, era o marco oficial de até onde as famílias poderiam acompanhar os soldados, chamados de "voluntários da pátria". A história do Ipiranga, desde o início, está associada aos deslocamentos entre a capital e o litoral paulista. Devido ao posicionamento geográfico, a região era passagem obrigatória daqueles que, vindo do núcleo central da cidade, se dirigiam aos caminhos que permitiriam cruzar a serra do mar em direção à baixada santista. Isso fez com que o bairro entrasse para a História do Brasil ao se tornar cenário do evento em que Dom Pedro I, vindo de uma de suas andanças pela cidade de Santos, decide proclamar a independência do Brasil em uma de suas paradas às margens do riacho do Ipiranga. O episódio ficou registrado no famoso quadro de Pedro Américo e na letra do Hino Nacional Brasileiro. Posteriormente, a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região, até então um lugarejo nos arrabaldes da cidade de São Paulo, se integrasse definitivamente à malha da cidade. Também por causa da ferrovia o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que muitas fábricas aproveitavam as facilidades proporcionadas pela proximidade com os trilhos que ligavam a cidade tanto com o litoral como com o interior para se estabelecerem na região. A região próxima ao Rio Tamanduateí era tão caracterizada pelas indústrias, que os bondes e ônibus que para lá se dirigiam tinham no letreiro o título Fábrica. Em 1947, a inauguração da Rodovia Anchieta só viria reforçar essa vocação, trazendo uma nova leva de indústrias para a região. Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo. Enquanto isso, na Avenida Nazaré, que corria ao longo do topo da colina do Ipiranga, instituições de ensino ou caridade ligadas à igreja católica, despontavam ocupando parte do espaço. A partir dos anos 70, por motivos principalmente econômicos, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e outras cidades. Os espaços vacantes passaram a ser gradualmente ocupados por comércio, serviços e, mais recentemente, por grandes empreendimentos residenciais. Atualmente a região desenvolve uma nova caracterização como fornecedora de serviços ao mesmo tempo que vivencia uma verticalização imobiliária em franca expansão, ambos os aspectos tem sido especialmente reforçados pela chegada do metrô, que facilita a integração do bairro com o restante da cidade e permitindo o deslocamento para o Ipiranga de pessoas de outras regiões da cidade em busca de opções de lazer, cultura e ensino.Mas há de se lembrar, que o bairro, em crescimento, não deixou de lado o clima típico dos bairros de São Paulo, e como era conhceido por ser "uma cidade de
Avenida Padre Arlindo Vieira, 700 - Vila VermelhaApartamento de 56m² com decoração feita por arquiteto. 2 dorm sendo uma suíte. Quarto suíte com armário com porta de correr de vidro, cama em madeira e criado mudo. 2° quarto com armário com porta de correr e uma em espelho. Sala com forro de gesso em tabica e cortineiro embutido, rack com painel em madeira. Cozinha americana repleta de armários. Pia em granito preto São Gabriel com encaixe para cooktop e forno elétrico. Wcs modernos com cuba de sobrepôr. Face norte e andar alto voltado para uma praça e vista da Paulista. 1 vaga coberta.Condomínio com lazer completo: Quadra poliesportiva, piscina raia 25m e infantil, salão de festas, brinquedoteca, salão de jogos, fitness reformado e completo, duas churrasqueiras, playground e pista de caminhada.Condomínio: 450,00IPTU: 200,00São Paulo - SPApartamento de 56m² com decoração feita por arquiteto. 2 dorm sendo uma suíte. Quarto suíte com armário com porta de correr de vidro, cama em madeira e criado mudo. 2° quarto com armário com porta de correr e uma em espelho. Sala com forro de gesso em tabica e cortineiro embutido, rack com painel em madeira. Cozinha americana repleta de armários. Pia em granito preto São Gabriel com encaixe para cooktop e forno elétrico. Wcs modernos com cuba de sobrepôr. Face norte e andar alto voltado para uma praça e vista da Paulista. 1 vaga coberta.Condomínio com lazer completo: Quadra poliesportiva, piscina raia 25m e infantil, salão de festas, brinquedoteca, salão de jogos, fitness reformado e completo, duas churrasqueiras, playground e pista de caminhada.Condomínio: 450,00IPTU: 200,00
Rua Manoel Salgado, 381 - SacomaApartamento com 3 dormitórios sendo 1 suíte 1 vaga de garagem 2 wc com box e armários Aquecedor central Cozinha com armários , Sacada fechada Prédio possue Academia Piscina adulta e infantil 2 churrasqueiras Forno para pizza Salão de jogos Salão de festas playground Brinquedoteca Salão mulher Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entravSão Paulo - SPApartamento com 3 dormitórios sendo 1 suíte 1 vaga de garagem 2 wc com box e armários Aquecedor central Cozinha com armários , Sacada fechada Prédio possue Academia Piscina adulta e infantil 2 churrasqueiras Forno para pizza Salão de jogos Salão de festas playground Brinquedoteca Salão mulher Sacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrava na era industrial e precisava da mão-de-obra e do conhecimento técnico do Europeu. A necessidade de construção de moradias para todos esses imigrantes, e terras para instalação das indústrias, deu início à especulação imobiliária, e os proprietários rurais começaram a vender suas terras. Assim surgiram muitos bairros no final do século XIX e início do XX.[2][3][4] História No início do século XVII, na região do Ipiranga havia grandes fazendas produtoras de trigo. Algumas dessas fazendas possuíam moinhos de água, para a fabricação de farinha, que abastecia toda a colônia. Com o passar do tempo a região deixou de produzir trigo, as fazendas foram divididas e vendidas e os moinhos, sem utilidade, se deterioraram e desapareceram. Uma região, onde havia um desses moinhos, ficou conhecida como Sítio do Moinho. Em 1888, chegaram em São Paulo os irmãos Antoine, Ernest e Henry Sacoman. Empresários oriundos da região de Marselha, na França, os três irmãos eram fabricantes de telhas e outros produtos de terracota, e pretendiam instalar aqui uma indústria desse tipo. Inicialmente se instalaram no bairro da Água Branca, onde permaneceram por um ano, fazendo experimentos com a argila da região. Insatisfeitos com a qualidade da argila, mudaram-se para Osasco, onde também não encontraram matéria prima adequada e, um ano depois, transferiram suas modestas instalações para um galpão arrendado, na região do Ipiranga, onde hoje está a Rua do Manifesto. Era o ano de 1891 e, próximo dali, atravessando o Rio Tamanduateí, três irmãos italianos tinham fundado a Vila Prudente[5]. Emídio, Panfilio e Bernardino Falchi, fundadores da Vila Prudente, em sociedade com Seraphim Corso e Alexandre Bhemer, haviam instalado na região uma olaria, com o objetivo de fabricar tijolos e telhas para a construção das casas dos operários que chegavam à vila. Os irmãos Sacoman se associaram a eles e começaram a produzir, na pequena olaria, as telhas denominadas Marselha, hoje conhecidas como telhas francesas. A argila, extraída dos morros da região, mostrou-se adequada para as pretensões dos irmãos Sacoman e, mais tarde, a pequena olaria cresceu, passando a se chamar Companhia Cerâmica Vila Prudente[6]. Em 1895 os irmãos Sacoman adquiriram um terreno de 10 alqueires (242000 m²) na região do Sítio do Moinho[2], no bairro do Ipiranga, e fundaram o Estabelecimento Cerâmico Sacoman Frères - Ipiranga[3]. Pela alta qualidade apresentada, os produtos dessa empresa passaram a ter grande aceitação, rivalizando com os similares franceses. Quando, no início do século XX, a São Paulo Railway Compani construiu a monumental Estação da Luz, obra prima da arquitetura da época, os tijolos e telhas utilizados haviam sido fabricados pela Cerâmica Sacoman Frères – Ipiranga. Tivesse sido construída alguns anos antes, certamente seriam utilizados produtos fabricados na Europa[5]. A indústria passou a ser um ponto de referência para quem ia para aquela região do Ipiranga e, em 1913, quando a Light and Power Company, mais conhecida como Light São Paulo, levou uma linha de bonde, com o nome Fábrica, até a Rua Silva Bueno, a região já era conhecida como Bairro Sacoman[5]. Em 1921, Antoine Sacoman, o mais velho dos três irmãos, faleceu. Logo depois, em 1923, os outros dois irmãos venderam a indústria e retornaram para a França[5]. Quase nada dos Sacoman resistiu ao tempo; o poço de onde tiravam argila se tornou uma grande lagoa, que foi aterrada em 1960, e a área ocupada pela fábrica foi modificada para a construção da Via Anchieta. O terreno foi loteado, formando-se ali o bairro do Sacomã, com a incorporação de outras áreas. O bairro é, predominantemente, residêncial e quem entra nele, vindo do Ipiranga, passa por um emaranhado viário repleto de viadutos. Bem ao lado tinha início a Favela de Heliópolis, que em 2006 ganhou status de bairro e foi rebatizada com o nome Cidade Nova Heliópolis. Ligações externas «Sítio do Moinho (Ampliar para ver Olaria Sacoman)» «Planta da Mina de Argila da Cerâmica Sacoman Frère» «Resolução nº 15» (PDF) Ver também Cerâmica Sacoman S/A Cia. Cerâmica Vila Prudente (Extinta) Figueira das Lágrimas Referências Prefeitura de São Paulo. «Mapa Digital da Cidade de São Paulo». Consultado em 15 de novembro de 2019 Marcílio, Maria Luiza (1973). A Cidade de São Paulo, Povoamento e População. [S.l.]: Pioneira. pp. 09/29 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 19/22 Prefeitura de Santo André (2013). «Anuário de Santo André» (PDF). Consultado em 27 de setembro de 2019 Biblioteca Nacional Digital Brasil (1954). «Jornal Correio da Manhã». 21/08/1954. Consultado em 15 de novembro de 2019 Zadra, Newton (2010). Vila Prudente, Do Bonde a Burro ao Metrô. [S.l.: s.n.] pp. 66/69 [Esconder]vde SP - São Paulo - Zona Sudeste - Subprefeitura do Ipiranga Cursino Água FundaJardim da Saúde Ipiranga Alto do IpirangaIpirangaVila Carioca Sacomã Cidade Nova HeliópolisSacomãSão João Clímaco Ícone de esboço Este artigo sobre bairros é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Portal da cidade de São Paulo Portal de São Paulo Portal do Brasil Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico. Categoria: Bairros do SacomãSacomã é um bairro pertencente ao distrito homônimo, no município de São Paulo, estado de São Paulo. Tem uma área de 794.000 m² limitada pela Rodovia Anchieta, Estrada das Lágrimas, Rua Araújo Gondim, Rua Japaratuba, Rua Protocolo, Rua Alencar Araripe e Rua Budapeste.[1][1]. Resenha histórica Fica difícil compreender a formação dos bairros paulistanos sem o conhecimento de algumas características da cidade. A grande participação de imigrantes europeus, não oriundos da Península Ibérica, e a pequena participação dos negros, são coisas pouco comuns nas regiões do país onde a presença do colonizador português foi mais efetiva. Essa é a razão do breve relato que segue. Durante quase três séculos a cidade de São Paulo viveu à margem das grandes correntes econômicas da vida brasileira. Para além do núcleo que lhe deu origem havia fazendas, sítios e chácaras onde seus proprietários eram pessoas simples, que trabalhavam na terra com a ajuda de seus familiares e, eventualmente, alguns índios. Praticavam a lavoura de subsistência, voltada para o mercado local, e não tinham recursos financeiros para terem escravos africanos. Havia uma pequena elite, que possuía grandes extensões de terras, como os herdeiros do ouvidor Amador de Medeiros que, em 11 de setembro de 1571 havia obtido, em carta de sesmarias, terras que abrangiam os atuais ABC e uma parte do Ipiranga. Também consta a existência de um tal António Proença como um dos primeiros moradores do Ipiranga, dono de grande extensão de terras. No vasto território desta cidade havia diversos núcleos isolados, distantes um do outro, e dependentes do núcleo central. No início do século XIX a predominância da população feminina livre era evidente, pois a população masculina sofreu baixas em razão de suas aventuras pelo sertão, nas expedições conhecidas como Bandeiras. Nessa época, as lavoura de café, nas cidades do interior ganhavam importância e toda a produção passava por São Paulo, rumo ao Porto de Santos ou Rio de Janeiro. Por outro lado, tudo que chegava da Europa, destinado a abastecer as outras cidades do Estado, também passavam por aqui, e São Paulo tornou-se um importante centro comercial, atraindo o interesse de investidores europeus. Os grandes proprietários rurais do interior do Estado, chamados Barões do Café, construíram suas residências na cidade e começaram a diversificar seus negócios, investindo na criação de indústrias. Muitos imigrantes europeus chegaram à cidade, atraídos pela possibilidade de novos negócios, ou a procura de emprego nas indústrias. São Paulo entrav
Avenida Francesco Bibiena, 184 - Vila Liviero1 vaga de garagem coberta 43 m2 2 Dorms Cozinha 1 banheiro Área de serviço Sala Gás encanado Todo o apartamento possui móveis planejados em madeira : cozinha, dormitórios, cama com gaveteiro, aparador. Condomínio: 380,00 (Já incluso água no condomínio) Condomínio possui: playground, ampla área livre e arborizada, salão de festas com banheiros, churrasqueira coberta (Capacidade para 80 pessoas), quadra de esportes coberta. Portaria 24 horas. Atualmente não há cobrança de IPTU pelas regras da prefeitura de sp.São Paulo - SP1 vaga de garagem coberta 43 m2 2 Dorms Cozinha 1 banheiro Área de serviço Sala Gás encanado Todo o apartamento possui móveis planejados em madeira : cozinha, dormitórios, cama com gaveteiro, aparador. Condomínio: 380,00 (Já incluso água no condomínio) Condomínio possui: playground, ampla área livre e arborizada, salão de festas com banheiros, churrasqueira coberta (Capacidade para 80 pessoas), quadra de esportes coberta. Portaria 24 horas. Atualmente não há cobrança de IPTU pelas regras da prefeitura de sp.
Avenida Francesco Bibiena, 75 - Vila LivieroSobrado à venda, em Sacomã, Dois dormitorios, sala dois ambientes, cozinha, lavanderia, duas vagas de garagem, otima localização.São Paulo, SP Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a CidHoje, qSão Paulo - SPSobrado à venda, em Sacomã, Dois dormitorios, sala dois ambientes, cozinha, lavanderia, duas vagas de garagem, otima localização.São Paulo, SP Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a Cidade. Depois que a fábrica foi desativada, no lugar do antigo poço para retirada da argila, formou-se uma lagoa, na qual iam nadar os garotos do bairro e com freqüência algum morria. Foi um dos lugares mais perigosos da Cidade, por muito tempo. Hoje, quem vai para Santos pela Via Anchieta, saindo pela av. Nazaré, é obrigado a dar uma volta, passando pela baixada em que existiu a grande lagoa, atrás da Cerâmica, e vai sair no local em que existiram a residência e o grande buraco para extração de argila. Virando à direita entra-se na via Anchieta, exatamente onde havia o arco. Em frente, no local da fábrica, fica o acesso para São Caetano e a Estrada das Lágrimas, que é afinal a velha estrada de Santos, dos tempos do Lorena. Fonte: upiranga ______________________________________________________________________ O distrito do Sacomã é formado pelos seguintes bairros: Bandeirantes Cidade Nova Heliópolis Jardim Ana Maria Jardim Celeste Jardim Independência Jardim Patente Jardim Patente Novo Jardim Seckler Jardim Tropical Jardim. Botucatu Jardim. Clímax Jardim. Dionísio Jardim. Imperador Jardim. Liar Jardim. Maristela Jardim. Sto. Antônio do Cursino Jardim.Santa Cruz Jardim.Santa Emilia Moinho Velho Parque Fongaro Parque Bristol Sacomã São João Clímaco Vila Anchieta Vila Arapuá Vila Caraguatá Vila Conde do Pinhal Vila Cristália Vila Cristina Vila das Mercês Vila Elísio Vila Escudeiro Vila Liviero Vila Marte Vila Natália Vila Nair Vila Quaquá Vila Romano Vila Sta. Tereza Vila Vera Vila Vergueiro Vila Vermelha Sacomã – História E é dentro deles que existem os outros menores, que tiveram origem em determinados loteamentos e que ficaram fixados na memória do povo. O Sacoman é um bairro bem identificado dentro do Ipiranga. Mantém sua identidade e ao mesmo tempo sua integração. A história do Sacoman tem aspectos curiosos. Liga-se ao antigo Caminho do Mar, as obras do Museu, ao bairro do Ipiranga e aos franceses da fábrica Saccoman, que iniciaram em São Paulo a produção de telhas tipo Marselha. Ao lado da represa do Moinho Velho foi construída a chácara. O conhecido “Castelinho” tinha os balcões ornamentados com peças de terracota. O telhado ostentava as telhas planas do tipo Marselha e outros ornatos que eram o orgulho do estabelecimento cerâmico Saccoman Fréres. A articulação entre o Museu e o Sacoman era o antigo caminho para Santos. Havia os pontos de parada preferidos , juntos aos cursos d’água: o lavapés na entrada da Cidade, o Ipiranga junto a colina, o Moinho Velho onde começava a estrada para São Caetano. Pouco mais adiante em um alto , ficava a Árvore das Lágrimas, onde os que iam acompanhar parentes que viajavam para Santos e para longe deviam se despedir, a tempo de voltar para São Paulo. Foi no ponto em que a estrada cruzava o córrego e afluente do Moinho Velho que se estabeleceram os irmãos Saccoman. Foi feita uma barragem na parte superior , do lado oeste, formando-se um reservatório, com um quilometro de extensão.No local existe hoje um conjunto viário. Os irmãos Antoine, Henry e Ernest Saccoman pertenciam a uma família de Marselha, de tradicionais fabricantes de cerâmica. Chegaram à São Paulo nos últimos anos do Império, quando o crescimento da população já estimulava o desenvolvimento da construção civil e se multiplicavam as olarias mecânicas e manuais e apareciam as primeiras cerâmicas em escala industrial. Naquele momento iniciava-se a construção do Museu do Ipiranga com tijolos da vizinha São Caetano. A produção nesse setor era pequena. Os Saccoman trouxeram melhorias de qualidade. Nas últimas décadas do século XIX, com o uso de máquinas à vapor em serrarias e olarias, foi possível uma melhoria técnica nos padrões gerais das construções. Mas nos telhados continuavam a ser usadas as tradicionais telhas “coloniais”sempre irregulares e de difícil fixação. Em suas formas mais simples, eram moldadas sobre as pernas dos escravos. Nas obras mais importantes, para garantir maior nível de qualidade, eram utilizadas telhas importadas e as preferidas eram sem dúvida, as de Marselha. Alguns edifícios antigos como o armazém da Cia. Paulista de Estrada de Ferro em Campinas, ainda conservam uma cobertura de telhas importadas. Tijolos de boa qualidade foram fabricados logo que chegaram as ferrovias, mas as telhas por mais estranho que possa parecer, até os primeiros anos da República, continuaram a vir da Europa, como s fosse de elevada sofisticação tecnológica. Em 1.903, os bondes elétricos chegaram ao Ipiranga. Em 1.909 foi criada a Linha “Fábrica”, chegando à fábrica de Nami Jafet. Pouco depois pela Rua Silva Bueno a Linha “Fábrica”chegava ao Sacoman. A Rua Silva Bueno terminava na antiga estrada de Santos. Nos anos 20 naquele ponto terminava também a parte urbanizada da Cidade, ainda pouco construída, e começava a zona rural. Ali tinha início também o Caminho do Mar, reconstruído em 1.920 por Rudge Ramos. Foi a primeira experiência de obras rodoviária de maior porte construída e explorada em São Paulo pela iniciativa privada. A empresa criada por Rudge Ramos construiu pequenos pontos de pedágio com barreiras. Nesses locais , para chamar atenção mandava construir arcos. O primeiro marcando o início do Caminho do Mar, ficava no Sacoman, alguns metros acima da R. Silva Bueno, em frente ao portão da Cerâmica. Diferentemente de outros postos, neste caso o arco e o edifício eram como uma obra só. Eram uma referencia básica para a cidade e para o bairro. O pedágio do Caminho do Mar foi abolido em 1.923, mas o arco permaneceu, intrigando com sua presença a todos que ali passavam. Por isso mesmo, constituía uma marco no início da estrada, como a fábrica, ao lado. Em 1.921, exatamente quando se iniciavam as grandes transformações no bairro, ocorreu a morte de Antoine. Os irmãos Saccoman decidiram voltar para a Europa e venderam a indústria, que passou a se denominar Cerâmica Ipiranga. Mudou o nome da empresa mas ficou o do bairro. Ficaram ainda, por muitos anos, a velha residência, a lagoa e o grande buraco, para retirada de argila. Veio depois a Via Anchieta iniciada em 1.939. A primeira pista foi inaugurada em 1.947 e tinha início exatamente no local em que existiu o primeiro arco. A pista foi alargada, mas ficaram na paisagem dois sinais: uma guarita e uma voluta , que guarnecia a escada do antigo posto e era reconhecida pelos viajantes mais atentos, que sabiam que ali terminava o Ipiranga e a CidHoje, q