Mapa
Rua Doze de Setembro, 719 - Vila GuilhermeA diversidade forma uma população de mais de 300 mil pessoas em uma área de 16,4 km² na Subprefeitura Vila Maria / Vila Guilherme, área descoberta e colonizada por portugueses, com história de conflitos e impasses. Quando os portugueses atracaram suas caravelas às margens do rio Tietê, em meados do século 20, a Vila Maria era muito diferente do que é hoje: a travessia do rio era feita através de uma ponte de madeira, as ruas não tinham calçamento e era possível pescar no rio e nas lagoas que mais tarde foram aterradas. A Vila Maria foi fundada em 1917, com o loteamento realizado pela Companhia Paulistana de Terrenos. O nome teria sido dado em homenagem à esposa de um dos antigos proprietários daquelas terras. As ruas do bairro receberam os nomes dos diretores e corretores da Companhia Paulista de Terrenos, como Guilherme Cotching, Thomaz Speers, Antônio da Silva e Eugênio de Freitas. Até 1918, a travessia do rio Tietê para se chegar à Vila Maria só era possível de barco. Naquele ano foi construída uma ponte de madeira. Mas os barcos continuaram sendo de grande utilidade, já que as inundações eram freqüentes na região. Por essa mesma época começaram a se formar os outros dois bairros que hoje dão nome aos distritos que compõem a Prefeitura Regional Vila Maria/Vila Guilherme. A Vila Medeiros surgiu do loteamento, em 1924, da fazenda que a família Medeiros de Jordão adquiriu em 1909. A Vila Guilherme foi fundada no mesmo período, quando Guilherme Praun da Silva adquiriu 115 alqueires que haviam pertencido ao barão de Ramalho. Guilherme loteou as terras e deu os nomes de seus familiares e amigos às ruas do bairro. Portugueses Entre as décadas de 1930 e 1970, a região recebeu um grande número de imigrantes portugueses, que imprimiram muito de suas características à Vila Maria. A presença lusitana também pode ser observada nos outros dois distritos que formam a subprefeitura. Marcolino Augusto Duque, 71 anos, é um dos tantos portugueses que migraram de Portugal para a Vila Maria e acompanhou de perto a transformação da região em um dos mais tradicionais redutos portugueses em São Paulo. Atracou sua caravela na Vila Maria em 1951 e integrou-se rapidamente à região, onde teve um empório. Calcula que à época de sua chegada, cerca de 70% da população era portuguesa. Hoje, ele estima que essa população represente menos de 20% do total: “Falávamos que a capital de Portugal era a Vila Maria”. Quando Marcolino chegou à Vila Maria, a Sociedade Paulista do Trote estava em pleno funcionamento na vizinha Vila Guilherme, e como era costume entre os portugueses, ele passou a freqüentar os páreos. Anos mais tarde, já na década de 1990, tornou-se presidente da sociedade. No trote, o cavalo dispara puxando o sulky, uma charrete muito leve, de madeira e com rodas do tamanho das de bicicletas para adultos. Durante uma corrida, o animal que mudar a andadura (no caso, deixar de trotar) é desclassificado. As apostas são feitas como no turfe. O auge do trote Marcolino mantém vivas as lembranças daquele tempo: “Um páreo naquele tempo era emocionante, a maioria só se resolvia no olho mecânico”. Na década de 1970, a Sociedade do Trote recebia um público de 10 mil pessoas e era freqüentado pela alta sociedade paulistana. A sociedade chegou inclusive a formar um time de futebol: o Trote Futebol Clube. O trote foi instituído pelos portugueses. Antes mesmo da fundação da sociedade, em 1944, padeiros, sacareiros e mercadores portugueses já praticavam o trote na região, com suas carroças. Com a participação dos italianos fundaram a sociedade em 1944. Nos últimos anos, as provas já não atraíam tanto público quanto na sua época áurea. O espaço foi se degradando, devido ao que Marcolino define como um processo de desapropriação mal feito, iniciado ainda na administração de Jânio Quadros (1983-1986) e que acabou se estendendo por muito tempo. Essa degradação faz com que Marcolino aprove a destinação que a administração municipal está dando à área onde eram realizados os trotes. Os trotes já não acontecem mais lá desde 2002. Agora, a subprefeitura está transformando o espaço em uma grande área verde, o Parque do Trote, para oferecer lazer à população. Ainda falta muito para que o parque possa ser utilizado pela população, mas a proposta para o espaço ficou clara no último dia 8 de outubro, quando o local foi palco de um casamento coletivo que celebrou a união de 82 casais da região. O subprefeito de Vila Maria explicou nesse dia que esta é uma forma de fortalecer os laços e ao mesmo tempo estruturar famílias. A iniciativa beneficiou pessoas de baixa renda do Parque Novo Mundo, Vila Curuçá, Cidade Nova, Vila São João e Vila Nova Tietê. Gente como Cecília da Costa, que explica: "Esta história de só morar junto não me contentava. As pessoas olham ‘torto’ quando a gente não está casado no papel". Ou como Gilvania Domingos da Costa, que, passados alguns dias do casamento, exibia orgulhosa seu álbum de casamento aos seus vizinhos no Parque Novo Mundo. No Parque Novo Mundo encontramos a artesã Virgínia Américo Teixeira, 53 anos – todos vividos na Vila Maria, uma das madrinhas do casamento coletivo. Além de exercer sua função de artesã, ela também atua como tesoureira da União de Moradores de Vila São João. Mistura de raças Virgínia, que é pedagoga por formação e já trabalhou na alfabetização de adultos, dedica boa parte de seu tempo ao trabalho com a entidade. Seu esforço, como o de muitos outros, se justifica: um dos principais problemas enfrentados pela região é o grande número de favelados – cerca de 50 mil de seus habitantes não possuem condições dignas de moradia. A conversa com Virgínia aponta para outras peculiaridades da região - que é uma espécie de microcosmos da cidade de São Paulo e do Brasil. Há mistura de raças: na Vila Maria, havia até uma pequena colônia de húngaros, hoje misturados à população. Da conversa com Virgínia também emerge uma outra Vila Maria, a mesma que Marcolino encontrou quando chegou de Portugal, mas vista pelos olhos de quem nasceu e passou a infância no bairro. Ela lembra das dificuldades que seu pai, oficial de farmácia, enfrentava para realizar seu trabalho. “Na época, inundava muito. Para atender alguém, ele ia de barco, tinha que dormir na casa do paciente”. Ela conta também que a farmácia de seu padrinho, onde seu pai trabalhava, funcionava como uma espécie de pronto-socorro, onde trabalhavam o farmacêutico, o médico e o dentista. Era ali que ficava um dos únicos carros da época, utilizado nos casos de emergência. Os outros três automóveis do bairro eram de propriedade dos dois médicos e do farmacêutico. Virgínia ainda questiona um dos principais mitos com relação à Vila Maria. O bairro ficou conhecido nacionalmente como um forte reduto janista. Isso porque em 1955, o prefeito Jânio Quadros foi eleito governador com o apoio do bairro – um reconhecimento pelas obras que Jânio Quadros realizou por lá, inclusive dando início à construção da ponte da Vila Maria, inaugurada um ano depois. Mas, segundo Virgínia, classificar a Vila Maria como reduto janista não é toda a verdade. De acordo com ela, o que havia era uma disputa entre janistas e ademaristas – partidários de Adhemar de Barros, ex-prefeito da capital e ex-governador de São Paulo. Ela acredita que isso tenha ajudado no progresso da região, porque os dois governantes acabaram contribuindo para o progresso de Vila Maria. Progresso que, na visão do advogado Roberto Carvalho da Mota, presidente do Rotary Club da Vila Medeiros, estagnou. Mas ele acredita que, apesar disso, ainda há espaço para o crescimento da região. Dono de grande acervo de documentos sobre toda a área, ele se define como um “museu vivo”, o que se justifica não só pelos seus registros, como também pelas histórias que detém na memória. Roberto planeja colocar à disposição seu material para a população em breve, através do Museu de Vila Maria. Por enquanto, parte de seu material e de suas informações podem ser consultadas na internet, em seu site. As paixões na Vila Guilherme O casal Fernando e Felizbella Cambler, ambos de 73 anos, moradores da Vila Guilherme, também tem muitas histórias para contar. Felizbella nasceu e morou no bairro durante toda a vida. Com o casamento, Fernando acabou indo para o bairro: uma paixão levou à outra. Felizbella foi professora e diretora da Escola Municipal Rui Barbosa, a primeira escola municipal da Vila Guilherme, e Fernando foi diretor dessa mesma escola e depois foi Supervisor de Ensino da região. Uma das mais célebres histórias da Vila Guilherme conta que fica ali uma casa que Dom Pedro I utilizava para se encontrar com a Marquesa de Santos. Ainda que se tenha comprovado que não passa de lenda, a história ganhou fama entre os moradores da região. Desde que os portugueses descobriram a Vila Maria, o bairro se transformou consideravelmente. Hoje, o local é considerado de média densidade comercial, com um grande volume de pequenos comerciantes, transportadoras e prestadores de serviços. O bairro está todo urbanizado. E os problemas com enchentes parecem ter ficado no passado, graças à retificação e ao desassoreamento do rio Tietê. E se, no passado, a grande maioria da população era de portugueses, com o passar dos anos outras raças migraram para a região. Hoje, é grande a presença de imigrantes do norte, do nordeste e da Bolívia. Essa diversidade de povos forma uma população de mais de 300 mil pessoas, distribuídas por uma área de 16,4 km². A Vila Maria foi descoberta e colonizada por portugueses; tem uma história de conflitos e impasses; nas suas favelas, estão as senzalas de hoje. Brasil em miniatura, a Vila Maria tem esperança no futuro.São Paulo - SPA diversidade forma uma população de mais de 300 mil pessoas em uma área de 16,4 km² na Subprefeitura Vila Maria / Vila Guilherme, área descoberta e colonizada por portugueses, com história de conflitos e impasses. Quando os portugueses atracaram suas caravelas às margens do rio Tietê, em meados do século 20, a Vila Maria era muito diferente do que é hoje: a travessia do rio era feita através de uma ponte de madeira, as ruas não tinham calçamento e era possível pescar no rio e nas lagoas que mais tarde foram aterradas. A Vila Maria foi fundada em 1917, com o loteamento realizado pela Companhia Paulistana de Terrenos. O nome teria sido dado em homenagem à esposa de um dos antigos proprietários daquelas terras. As ruas do bairro receberam os nomes dos diretores e corretores da Companhia Paulista de Terrenos, como Guilherme Cotching, Thomaz Speers, Antônio da Silva e Eugênio de Freitas. Até 1918, a travessia do rio Tietê para se chegar à Vila Maria só era possível de barco. Naquele ano foi construída uma ponte de madeira. Mas os barcos continuaram sendo de grande utilidade, já que as inundações eram freqüentes na região. Por essa mesma época começaram a se formar os outros dois bairros que hoje dão nome aos distritos que compõem a Prefeitura Regional Vila Maria/Vila Guilherme. A Vila Medeiros surgiu do loteamento, em 1924, da fazenda que a família Medeiros de Jordão adquiriu em 1909. A Vila Guilherme foi fundada no mesmo período, quando Guilherme Praun da Silva adquiriu 115 alqueires que haviam pertencido ao barão de Ramalho. Guilherme loteou as terras e deu os nomes de seus familiares e amigos às ruas do bairro. Portugueses Entre as décadas de 1930 e 1970, a região recebeu um grande número de imigrantes portugueses, que imprimiram muito de suas características à Vila Maria. A presença lusitana também pode ser observada nos outros dois distritos que formam a subprefeitura. Marcolino Augusto Duque, 71 anos, é um dos tantos portugueses que migraram de Portugal para a Vila Maria e acompanhou de perto a transformação da região em um dos mais tradicionais redutos portugueses em São Paulo. Atracou sua caravela na Vila Maria em 1951 e integrou-se rapidamente à região, onde teve um empório. Calcula que à época de sua chegada, cerca de 70% da população era portuguesa. Hoje, ele estima que essa população represente menos de 20% do total: “Falávamos que a capital de Portugal era a Vila Maria”. Quando Marcolino chegou à Vila Maria, a Sociedade Paulista do Trote estava em pleno funcionamento na vizinha Vila Guilherme, e como era costume entre os portugueses, ele passou a freqüentar os páreos. Anos mais tarde, já na década de 1990, tornou-se presidente da sociedade. No trote, o cavalo dispara puxando o sulky, uma charrete muito leve, de madeira e com rodas do tamanho das de bicicletas para adultos. Durante uma corrida, o animal que mudar a andadura (no caso, deixar de trotar) é desclassificado. As apostas são feitas como no turfe. O auge do trote Marcolino mantém vivas as lembranças daquele tempo: “Um páreo naquele tempo era emocionante, a maioria só se resolvia no olho mecânico”. Na década de 1970, a Sociedade do Trote recebia um público de 10 mil pessoas e era freqüentado pela alta sociedade paulistana. A sociedade chegou inclusive a formar um time de futebol: o Trote Futebol Clube. O trote foi instituído pelos portugueses. Antes mesmo da fundação da sociedade, em 1944, padeiros, sacareiros e mercadores portugueses já praticavam o trote na região, com suas carroças. Com a participação dos italianos fundaram a sociedade em 1944. Nos últimos anos, as provas já não atraíam tanto público quanto na sua época áurea. O espaço foi se degradando, devido ao que Marcolino define como um processo de desapropriação mal feito, iniciado ainda na administração de Jânio Quadros (1983-1986) e que acabou se estendendo por muito tempo. Essa degradação faz com que Marcolino aprove a destinação que a administração municipal está dando à área onde eram realizados os trotes. Os trotes já não acontecem mais lá desde 2002. Agora, a subprefeitura está transformando o espaço em uma grande área verde, o Parque do Trote, para oferecer lazer à população. Ainda falta muito para que o parque possa ser utilizado pela população, mas a proposta para o espaço ficou clara no último dia 8 de outubro, quando o local foi palco de um casamento coletivo que celebrou a união de 82 casais da região. O subprefeito de Vila Maria explicou nesse dia que esta é uma forma de fortalecer os laços e ao mesmo tempo estruturar famílias. A iniciativa beneficiou pessoas de baixa renda do Parque Novo Mundo, Vila Curuçá, Cidade Nova, Vila São João e Vila Nova Tietê. Gente como Cecília da Costa, que explica: "Esta história de só morar junto não me contentava. As pessoas olham ‘torto’ quando a gente não está casado no papel". Ou como Gilvania Domingos da Costa, que, passados alguns dias do casamento, exibia orgulhosa seu álbum de casamento aos seus vizinhos no Parque Novo Mundo. No Parque Novo Mundo encontramos a artesã Virgínia Américo Teixeira, 53 anos – todos vividos na Vila Maria, uma das madrinhas do casamento coletivo. Além de exercer sua função de artesã, ela também atua como tesoureira da União de Moradores de Vila São João. Mistura de raças Virgínia, que é pedagoga por formação e já trabalhou na alfabetização de adultos, dedica boa parte de seu tempo ao trabalho com a entidade. Seu esforço, como o de muitos outros, se justifica: um dos principais problemas enfrentados pela região é o grande número de favelados – cerca de 50 mil de seus habitantes não possuem condições dignas de moradia. A conversa com Virgínia aponta para outras peculiaridades da região - que é uma espécie de microcosmos da cidade de São Paulo e do Brasil. Há mistura de raças: na Vila Maria, havia até uma pequena colônia de húngaros, hoje misturados à população. Da conversa com Virgínia também emerge uma outra Vila Maria, a mesma que Marcolino encontrou quando chegou de Portugal, mas vista pelos olhos de quem nasceu e passou a infância no bairro. Ela lembra das dificuldades que seu pai, oficial de farmácia, enfrentava para realizar seu trabalho. “Na época, inundava muito. Para atender alguém, ele ia de barco, tinha que dormir na casa do paciente”. Ela conta também que a farmácia de seu padrinho, onde seu pai trabalhava, funcionava como uma espécie de pronto-socorro, onde trabalhavam o farmacêutico, o médico e o dentista. Era ali que ficava um dos únicos carros da época, utilizado nos casos de emergência. Os outros três automóveis do bairro eram de propriedade dos dois médicos e do farmacêutico. Virgínia ainda questiona um dos principais mitos com relação à Vila Maria. O bairro ficou conhecido nacionalmente como um forte reduto janista. Isso porque em 1955, o prefeito Jânio Quadros foi eleito governador com o apoio do bairro – um reconhecimento pelas obras que Jânio Quadros realizou por lá, inclusive dando início à construção da ponte da Vila Maria, inaugurada um ano depois. Mas, segundo Virgínia, classificar a Vila Maria como reduto janista não é toda a verdade. De acordo com ela, o que havia era uma disputa entre janistas e ademaristas – partidários de Adhemar de Barros, ex-prefeito da capital e ex-governador de São Paulo. Ela acredita que isso tenha ajudado no progresso da região, porque os dois governantes acabaram contribuindo para o progresso de Vila Maria. Progresso que, na visão do advogado Roberto Carvalho da Mota, presidente do Rotary Club da Vila Medeiros, estagnou. Mas ele acredita que, apesar disso, ainda há espaço para o crescimento da região. Dono de grande acervo de documentos sobre toda a área, ele se define como um “museu vivo”, o que se justifica não só pelos seus registros, como também pelas histórias que detém na memória. Roberto planeja colocar à disposição seu material para a população em breve, através do Museu de Vila Maria. Por enquanto, parte de seu material e de suas informações podem ser consultadas na internet, em seu site. As paixões na Vila Guilherme O casal Fernando e Felizbella Cambler, ambos de 73 anos, moradores da Vila Guilherme, também tem muitas histórias para contar. Felizbella nasceu e morou no bairro durante toda a vida. Com o casamento, Fernando acabou indo para o bairro: uma paixão levou à outra. Felizbella foi professora e diretora da Escola Municipal Rui Barbosa, a primeira escola municipal da Vila Guilherme, e Fernando foi diretor dessa mesma escola e depois foi Supervisor de Ensino da região. Uma das mais célebres histórias da Vila Guilherme conta que fica ali uma casa que Dom Pedro I utilizava para se encontrar com a Marquesa de Santos. Ainda que se tenha comprovado que não passa de lenda, a história ganhou fama entre os moradores da região. Desde que os portugueses descobriram a Vila Maria, o bairro se transformou consideravelmente. Hoje, o local é considerado de média densidade comercial, com um grande volume de pequenos comerciantes, transportadoras e prestadores de serviços. O bairro está todo urbanizado. E os problemas com enchentes parecem ter ficado no passado, graças à retificação e ao desassoreamento do rio Tietê. E se, no passado, a grande maioria da população era de portugueses, com o passar dos anos outras raças migraram para a região. Hoje, é grande a presença de imigrantes do norte, do nordeste e da Bolívia. Essa diversidade de povos forma uma população de mais de 300 mil pessoas, distribuídas por uma área de 16,4 km². A Vila Maria foi descoberta e colonizada por portugueses; tem uma história de conflitos e impasses; nas suas favelas, estão as senzalas de hoje. Brasil em miniatura, a Vila Maria tem esperança no futuro.
Rua Sete de Abril, 118 - CentroConjunto comercial no bairro da República com 83 m² divididos em 4 salas, 1 ant sala,1 copa cozinha e 2 banheiros. Com fibra de intente e bem localizado. Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogasChama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, LiberdaSão Paulo - SPConjunto comercial no bairro da República com 83 m² divididos em 4 salas, 1 ant sala,1 copa cozinha e 2 banheiros. Com fibra de intente e bem localizado. Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogasChama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Sé e Santa Cecília. Não deve ser confundida com a região conhecida como centro expandido, utilizada eventualmente pela prefeitura do município em ações de planejamento urbano, a qual engloba também partes das subprefeituras da Mooca, Lapa, Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga, ou com o Centro Histórico de São Paulo, que engloba apenas a parte mais antiga da região central. O centro de São Paulo foi também o principal distrito financeiro do município até aproximadamente a segunda metade do século XX. A partir da década de 1970, por vários erros de sucessivos governos municipais e pelo desenvolvimento de outras áreas da município, muitas empresas começaram a se mudar para outros distritos do município.[6] Novos centros financeiros começaram a surgir pelo município e a sede de órgãos do governo do estado de São Paulo deixaram a região, como a transferência sua sede para o Palácio dos Bandeirantes no distrito do Morumbi (Zona Oeste de São Paulo). Com o forte processo de degradação urbana e de queda na qualidade de vida da região, a maioria das pessoas de alta e média renda, além de artistas e intelectuais que viviam na região, também começaram a mudar-se para outras áreas do município, resultando no agravamento da decadência da região central da cidade. O intenso processo de esvaziamento e degradação urbana na região trouxe várias consequências como o aumento das taxas de delinquência, economia informal, atos de vandalismo, falta de investimento privado em novos imóveis, depredação do patrimônio histórico, especulação imobiliária, prostituição, aumento no número de mendigos e consumo de drogas. Viaduto do Chá à noite, com do Teatro Municipal à direita. No início da década de 1990 começaram a surgir as primeiras intenções e movimentos por parte da sociedade (como a associação "Viva o Centro") e do governo (municipal e estadual) que tratavam da recuperação social, econômica, turística e cultural da região, iniciando um lento, porém constante, processo de revitalização. Vários centros culturais foram criados ou recuperados, como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, a Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa, a Estação Júlio Prestes, a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Mercado Municipal de São Paulo, o Palácio das Indústrias, o Museu Catavento, entre outros. Em 2009 foi criada uma nova forma de vigilância dos espaços públicos para esta zona do município, denominada "Aliança pelo Centro Histórico de São Paulo" que inclui esforços da prefeitura do município, da associação "Viva o Centro" e das empresas privadas da região. O projeto "Aliança pelo centro histórico" tem o objetivo de proporcionar a qualidade total dos serviços públicos como: a segurança, a iluminação e a limpeza das ruas e praças e outros mais. Outra importante iniciativa de recuperação da região central de São Paulo é o Projeto Nova Luz, criado pela prefeitura em 2004 e iniciado em 2005, tem por objetivo reformular por completo a área da atual "Cracolândia", local bastante degradado no centro da cidade, conhecido por ser ponto de tráfico e uso de drogas Chama-se comumente Zona Central de São Paulo (ou simplesmente Centro de São Paulo) a região administrada pela Subprefeitura da Sé, que engloba os distritos da Bela Vista, Bom Retiro, Cambuci, Consolação, Liberda
Rua Solon, 829 - Bom RetiroLocalizado no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, este terreno representa uma oportunidade única para aqueles que buscam investir em um imóvel com grande potencial. Com uma área total de 348 m², este lote proporcionará ampla liberdade para a construção de um projeto personalizado, atendendo às suas necessidades específicas. O valor de venda deste imóvel é de R$ 3.000.000, tornando-o uma opção atraente para investidores e empreendedores que desejam explorar as possibilidades de desenvolvimento na região. A área útil de 348 m² e a área do terreno de 348 m² oferecem um espaço generoso para a realização de seus planos. Não há móveis inclusos na venda, permitindo que você personalize o projeto de acordo com suas preferências. Não perca essa oportunidade de adquirir um terreno estrategicamente localizado no Bom Retiro, em São Paulo, e transformá-lo no imóvel dos seus sonhos. ................................................................................................................................................................................................................................... Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspectoSão Paulo - SPLocalizado no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, este terreno representa uma oportunidade única para aqueles que buscam investir em um imóvel com grande potencial. Com uma área total de 348 m², este lote proporcionará ampla liberdade para a construção de um projeto personalizado, atendendo às suas necessidades específicas. O valor de venda deste imóvel é de R$ 3.000.000, tornando-o uma opção atraente para investidores e empreendedores que desejam explorar as possibilidades de desenvolvimento na região. A área útil de 348 m² e a área do terreno de 348 m² oferecem um espaço generoso para a realização de seus planos. Não há móveis inclusos na venda, permitindo que você personalize o projeto de acordo com suas preferências. Não perca essa oportunidade de adquirir um terreno estrategicamente localizado no Bom Retiro, em São Paulo, e transformá-lo no imóvel dos seus sonhos. ................................................................................................................................................................................................................................... Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto
Rua do Bosque, 1589 - Barra FundaImóvel térreo com mezanino, com 63,54 m², no piso frio, localizado na praça de alimentação do Edif. Lex Offices, Excelente localização ao lado do Fórum da Barra Funda. Excelente valor abaixo do valor de mercado por metro quadrado pedido. Barra Funda é um distrito situado na região oeste do município de São Paulo, com 5,6 km² de superfície.[1] Apesar da pequena superfície, o distrito possui em seu território o Terminal Barra Funda, a quadra da Camisa Verde e Branco o Memorial da América Latina, o Estádio Allianz Parque, pertencente ao clube de futebol Palmeiras, os Centros de Treinamento (CT) do mesmo Palmeiras e do São Paulo F.C., prédios empresariais como os da PricewaterhouseCoopers e os estúdios da RecordTV. Situado em uma área de várzea ao sul do rio Tietê, cortada desde o século XIX por duas ferrovias (Santos-Jundiaí e Sorocabana), foi durante muitos anos uma região de vocação industrial. Atualmente se tornou uma zona de classe média e pequenos escritórios. Em seu limite se encontram o Parque Fernando Costa (Parque da Água Branca) e o terminal rodoviário da Barra Funda, que funciona junto com a estação terminal da Linha 3 (vermelha) do Metrô de São Paulo. Foi retratada na obra de Alcântara Machado "Brás, Bexiga e Barra Funda", que aborda o cotidiano das classes proletárias da cidade de São Paulo na primeira metade do século XX. Por volta de 1850, a região que corresponde atualmente à Barra Funda fazia parte da antiga Fazenda Iguape, propriedade de Antônio da Silva Prado, o Barão de Iguape. Essa fazenda após loteada deu origem a várias chácaras, entre elas a Chácara do Carvalho, pertencente ao Conselheiro Antônio Prado, neto do Barão de Iguape, e que mais tarde se tornaria prefeito do município de São Paulo. A importância da família e a grandiosidade dessas terras pode ser expressa pelo fato do Conselheiro Prado ter contratado Luigi Puci, responsável pelo projeto do Museu do Ipiranga, para projetar a casa sede da chácara. Anos depois, a chácara também foi loteada e sua Casa Sede foi adquirida pelo Instituto de Educação Bonni Consilii (que ainda situa-se no local). As outras áreas loteadas deram origem ao distrito da Barra Funda e a parte dos atuais distritos da Casa Verde e Freguesia do Ó. Logo após o loteamento da área, os primeiros a povoarem a região foram os italianos. Trabalhavam em serrarias e oficinas mecânicas, principalmente para atenderem a população do elitizado bairro vizinho dos Campos Elísios. Muitos também trabalharam na ferrovia que seria inaugurada no final deste século. O desenvolvimento maior da região ocorreu após a inauguração da Estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1875, funcionando como escoamento da produção de café paulista e também como armazém dos produtos que eram transportados do porto de Santos para o interior. Isso incentivou o aumento populacional e a ocupação da região e de seus arredores, que se intensificou com a criação, em 1892, da São Paulo Railway, inaugurada próxima à Estrada Sorocabana, justamente onde se encontra atualmente o Viaduto da Avenida Pacaembu. O crescimento demográfico na região proporcionado pela ferrovia fez com que essa passasse a transportar, a partir de 1920, não apenas cargas mas também passageiros. A partir do século XX a população negra começou a povoar a região, alterando a característica essencialmente italiana da Barra Funda. Avenida Água Branca, atual Avenida Francisco Matarazzo, década de 1920. Arquivo Nacional. O primeiro bonde elétrico de São Paulo foi lançado em 7 de Maio de 1902, ligando a Barra Funda ao Largo São Bento. Neste trajeto, passava através das ruas Barra Funda, Brigadeiro Galvão, até seu ponto final, na rua Anhanguera. O Estádio Palestra Itália, localizado na Água Branca. Esse desenvolvimento comercial do bairro, aliado à grande facilidade no transporte e à proximidade dos elitizados bairro de Higienópolis e Campos Elísios, fez com que parte da elite paulista da indústria e do café se instalasse nessa região ao sul do bairro, entre a linha férrea e as margens do rio Tietê. Outro fator que colaborou para o desenvolvimento da Barra Funda foi a proximidade com o Parque Industrial das "Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo", instalado no bairro vizinho da Água Branca, em 1920. As Indústrias Matarazzo empregavam boa parte da população da região, assim como em grande parte da cidade e foram a base do conhecido "Império Matarazzo", que foi se enfraquecendo até se extinguir na década de 1980. O desenvolvimento da região sofreu um forte abalo com a crise de 1929, que resultou no fechamento de indústrias e deslocamento da elite dessa região, abandonando seus casarões (alguns se tornaram cortiços mais adiante). Restou basicamente a indústria artesanal com oficinas, marcenarias, serraria ou indústrias alimentícias e têxteis de pequeno porte. Apesar das aparentes dificuldades, foi nesta época que a Barra Funda viveu uma época de grande manifestação cultural. O bairro expôs para o país grandes paulistanos como Mário de Andrade, que nasceu e viveu no bairro, que conserva até hoje sua antiga residência. Em 1917 foi inaugurado o Teatro São Pedro. Três anos depois, o Palestra Itália de São Paulo comprou um terreno em que foi construído o Estádio Palestra Itália, pertencente ao clube que em 1942 mudaria seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras. O Memorial da América Latina, construído por Oscar Niemeyer. A Barra Funda também foi palco da criação do mais antigo cordão de carnaval da cidade: o Grupo Carnavalesco Barra Funda. O Grupo foi perseguido por pressão do presidente Getúlio Vargas, que confundiu a associação já que os mesmos utilizavam camisas verdes e calças brancas, mesmas cores da ação Integralista de Plinio Salgado. Finalmente, mudou o nome em 1953 para o cordão Camisa Verde e Branco , mais tarde tornando - se escola de samba em 1972 ganhando o carnaval paulistano por 9 vezes e mantém sua sede no distrito. A partir da década de 1970 começou a migração nordestina para a região e a atividade industrial, anteriormente um dos grandes pontos fortes da Barra Funda, diminuiu sensivelmente. Essa situação começou a mudar apenas no final da década seguinte, com a construção do Terminal Intermodal Barra Funda, um dos maiores do país e com importância semelhante ao Terminal Tietê, pois reunia todas os tipos de transporte coletivo existentes na capital paulista: metrô (com a inauguração da estação terminal da linha 3 - Barra Funda), trens das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí, além de ônibus para viagens municipais, intermunicipais e internacionais. Neste mesmo ano (1989) foi concluída a construção do Memorial da América Latina, um grande reduto cultural inaugurado sobre o antigo Largo da Banana e projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.São Paulo - SPImóvel térreo com mezanino, com 63,54 m², no piso frio, localizado na praça de alimentação do Edif. Lex Offices, Excelente localização ao lado do Fórum da Barra Funda. Excelente valor abaixo do valor de mercado por metro quadrado pedido. Barra Funda é um distrito situado na região oeste do município de São Paulo, com 5,6 km² de superfície.[1] Apesar da pequena superfície, o distrito possui em seu território o Terminal Barra Funda, a quadra da Camisa Verde e Branco o Memorial da América Latina, o Estádio Allianz Parque, pertencente ao clube de futebol Palmeiras, os Centros de Treinamento (CT) do mesmo Palmeiras e do São Paulo F.C., prédios empresariais como os da PricewaterhouseCoopers e os estúdios da RecordTV. Situado em uma área de várzea ao sul do rio Tietê, cortada desde o século XIX por duas ferrovias (Santos-Jundiaí e Sorocabana), foi durante muitos anos uma região de vocação industrial. Atualmente se tornou uma zona de classe média e pequenos escritórios. Em seu limite se encontram o Parque Fernando Costa (Parque da Água Branca) e o terminal rodoviário da Barra Funda, que funciona junto com a estação terminal da Linha 3 (vermelha) do Metrô de São Paulo. Foi retratada na obra de Alcântara Machado "Brás, Bexiga e Barra Funda", que aborda o cotidiano das classes proletárias da cidade de São Paulo na primeira metade do século XX. Por volta de 1850, a região que corresponde atualmente à Barra Funda fazia parte da antiga Fazenda Iguape, propriedade de Antônio da Silva Prado, o Barão de Iguape. Essa fazenda após loteada deu origem a várias chácaras, entre elas a Chácara do Carvalho, pertencente ao Conselheiro Antônio Prado, neto do Barão de Iguape, e que mais tarde se tornaria prefeito do município de São Paulo. A importância da família e a grandiosidade dessas terras pode ser expressa pelo fato do Conselheiro Prado ter contratado Luigi Puci, responsável pelo projeto do Museu do Ipiranga, para projetar a casa sede da chácara. Anos depois, a chácara também foi loteada e sua Casa Sede foi adquirida pelo Instituto de Educação Bonni Consilii (que ainda situa-se no local). As outras áreas loteadas deram origem ao distrito da Barra Funda e a parte dos atuais distritos da Casa Verde e Freguesia do Ó. Logo após o loteamento da área, os primeiros a povoarem a região foram os italianos. Trabalhavam em serrarias e oficinas mecânicas, principalmente para atenderem a população do elitizado bairro vizinho dos Campos Elísios. Muitos também trabalharam na ferrovia que seria inaugurada no final deste século. O desenvolvimento maior da região ocorreu após a inauguração da Estação Barra Funda da Estrada de Ferro Sorocabana, em 1875, funcionando como escoamento da produção de café paulista e também como armazém dos produtos que eram transportados do porto de Santos para o interior. Isso incentivou o aumento populacional e a ocupação da região e de seus arredores, que se intensificou com a criação, em 1892, da São Paulo Railway, inaugurada próxima à Estrada Sorocabana, justamente onde se encontra atualmente o Viaduto da Avenida Pacaembu. O crescimento demográfico na região proporcionado pela ferrovia fez com que essa passasse a transportar, a partir de 1920, não apenas cargas mas também passageiros. A partir do século XX a população negra começou a povoar a região, alterando a característica essencialmente italiana da Barra Funda. Avenida Água Branca, atual Avenida Francisco Matarazzo, década de 1920. Arquivo Nacional. O primeiro bonde elétrico de São Paulo foi lançado em 7 de Maio de 1902, ligando a Barra Funda ao Largo São Bento. Neste trajeto, passava através das ruas Barra Funda, Brigadeiro Galvão, até seu ponto final, na rua Anhanguera. O Estádio Palestra Itália, localizado na Água Branca. Esse desenvolvimento comercial do bairro, aliado à grande facilidade no transporte e à proximidade dos elitizados bairro de Higienópolis e Campos Elísios, fez com que parte da elite paulista da indústria e do café se instalasse nessa região ao sul do bairro, entre a linha férrea e as margens do rio Tietê. Outro fator que colaborou para o desenvolvimento da Barra Funda foi a proximidade com o Parque Industrial das "Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo", instalado no bairro vizinho da Água Branca, em 1920. As Indústrias Matarazzo empregavam boa parte da população da região, assim como em grande parte da cidade e foram a base do conhecido "Império Matarazzo", que foi se enfraquecendo até se extinguir na década de 1980. O desenvolvimento da região sofreu um forte abalo com a crise de 1929, que resultou no fechamento de indústrias e deslocamento da elite dessa região, abandonando seus casarões (alguns se tornaram cortiços mais adiante). Restou basicamente a indústria artesanal com oficinas, marcenarias, serraria ou indústrias alimentícias e têxteis de pequeno porte. Apesar das aparentes dificuldades, foi nesta época que a Barra Funda viveu uma época de grande manifestação cultural. O bairro expôs para o país grandes paulistanos como Mário de Andrade, que nasceu e viveu no bairro, que conserva até hoje sua antiga residência. Em 1917 foi inaugurado o Teatro São Pedro. Três anos depois, o Palestra Itália de São Paulo comprou um terreno em que foi construído o Estádio Palestra Itália, pertencente ao clube que em 1942 mudaria seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras. O Memorial da América Latina, construído por Oscar Niemeyer. A Barra Funda também foi palco da criação do mais antigo cordão de carnaval da cidade: o Grupo Carnavalesco Barra Funda. O Grupo foi perseguido por pressão do presidente Getúlio Vargas, que confundiu a associação já que os mesmos utilizavam camisas verdes e calças brancas, mesmas cores da ação Integralista de Plinio Salgado. Finalmente, mudou o nome em 1953 para o cordão Camisa Verde e Branco , mais tarde tornando - se escola de samba em 1972 ganhando o carnaval paulistano por 9 vezes e mantém sua sede no distrito. A partir da década de 1970 começou a migração nordestina para a região e a atividade industrial, anteriormente um dos grandes pontos fortes da Barra Funda, diminuiu sensivelmente. Essa situação começou a mudar apenas no final da década seguinte, com a construção do Terminal Intermodal Barra Funda, um dos maiores do país e com importância semelhante ao Terminal Tietê, pois reunia todas os tipos de transporte coletivo existentes na capital paulista: metrô (com a inauguração da estação terminal da linha 3 - Barra Funda), trens das antigas linhas Sorocabana e Santos-Jundiaí, além de ônibus para viagens municipais, intermunicipais e internacionais. Neste mesmo ano (1989) foi concluída a construção do Memorial da América Latina, um grande reduto cultural inaugurado sobre o antigo Largo da Banana e projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Alameda Eduardo Prado, 241 - Campos ElíseosSão Paulo - SP
Avenida Guapira, 2026 - TucuruviNa condição atual, o imóvel possui 8.813m² (área total disponível para locação monousuário), além das vagas de garagem e pátio de manobras. O empreendimento está localizado em uma das regiões mais procuradas por empresas que buscam ocupação para uso fabril, instituições de ensino e hospitais. O imóvel está localizado a: 720m do Hipermercado Bergamini da Av. Luis Stamatis 2,0 KM do acesso à Rod. Fernão Dias (BR-381) 2,3 KM da Estação Tucuruvi 6,3 KM do acesso à Rodovia Pres. Dutra FACILITIES: A região conta com infraestrutura de restaurantes, lojas e demais serviços. IMÓVEL: O imóvel possui área útil interna de 8.813m² (fora as vagas de garagem e pátio de manobras), com as seguintes características: Pé direito livre de 3,5m, no mínimo; Piso em concreto industrial; Elevador de carga; Instalação elétrica e hidráulica; Banheiros com louças e metais; Vestiários masculinos e femininos; Escritórios mobiliados; Show room; Infraestrutura de dados e telefonia; Portaria com guarita; Garagem: 25 vagas internas; Área de carga e descarga; Possibilidade de utilização da cabine primária existente; Gerador de energia a diesel (450KvA); Testada de 50m; 3 acessos aprovados (Av. Guapira, R. Tanque Velho e R. Roque de Paula Monteiro); Entrada privativa de veículos e pedestres; Sistema de combate a incêndio com hidrantes; O Imóvel possui AVCB válido até Outubro/2020.São Paulo - SPNa condição atual, o imóvel possui 8.813m² (área total disponível para locação monousuário), além das vagas de garagem e pátio de manobras. O empreendimento está localizado em uma das regiões mais procuradas por empresas que buscam ocupação para uso fabril, instituições de ensino e hospitais. O imóvel está localizado a: 720m do Hipermercado Bergamini da Av. Luis Stamatis 2,0 KM do acesso à Rod. Fernão Dias (BR-381) 2,3 KM da Estação Tucuruvi 6,3 KM do acesso à Rodovia Pres. Dutra FACILITIES: A região conta com infraestrutura de restaurantes, lojas e demais serviços. IMÓVEL: O imóvel possui área útil interna de 8.813m² (fora as vagas de garagem e pátio de manobras), com as seguintes características: Pé direito livre de 3,5m, no mínimo; Piso em concreto industrial; Elevador de carga; Instalação elétrica e hidráulica; Banheiros com louças e metais; Vestiários masculinos e femininos; Escritórios mobiliados; Show room; Infraestrutura de dados e telefonia; Portaria com guarita; Garagem: 25 vagas internas; Área de carga e descarga; Possibilidade de utilização da cabine primária existente; Gerador de energia a diesel (450KvA); Testada de 50m; 3 acessos aprovados (Av. Guapira, R. Tanque Velho e R. Roque de Paula Monteiro); Entrada privativa de veículos e pedestres; Sistema de combate a incêndio com hidrantes; O Imóvel possui AVCB válido até Outubro/2020.
Rua Eli, 515 - Vila Maria BaixaALUGO Imóvel na rua Eli, - Vila Maria. 2 Km da Marg. Tietê e 1 Km da Dutra. Espaço versátil para várias atividades comerciais. Com 9 salas, 8 banheiros, 2 cozinhas, 4 vagas. Metragem: 500 m2 de terreno (50 m x 10m) . Área de construída 267 m2. Valor: R$ 8.900,00 Com IPTU incluso.São Paulo - SPALUGO Imóvel na rua Eli, - Vila Maria. 2 Km da Marg. Tietê e 1 Km da Dutra. Espaço versátil para várias atividades comerciais. Com 9 salas, 8 banheiros, 2 cozinhas, 4 vagas. Metragem: 500 m2 de terreno (50 m x 10m) . Área de construída 267 m2. Valor: R$ 8.900,00 Com IPTU incluso.
Rua Vitorino Carmilo, 745 - Barra Fundastudio de 40m²São Paulo - SPstudio de 40m²
Rua Vitorino Carmilo, 789 - Barra FundaStudio mobiliado de 32m²São Paulo - SPStudio mobiliado de 32m²