Mapa
Rua Tremembé, 51 - SumaréTerreno pronto para incorporação, sendo 13m de frente por 32m de comprimento (aproximado).Localização privilegiada com fácil acesso a grandes bairros como Vila Madalena, Perdizez, Pacaembu, Cerqueira César e Pinheiros.A 800m do Metrô vila Madalena e 700m do Metrô Sumaré.Excelente ponto para investidores que buscam espaço para Coworking, construção de prédios para Studios, prédio para salas comerciais,O terreno além de plano tem acesso para duas ruas.Terreno compatível para investidores e construtoras com foco em construção de studios. O bairro-jardim é resultado do loteamento original da Sociedade Paulista de Terrenos e Construções Sumaré Ltda., moldado com extensa porcentagem de área verde e solo permeável, apresentando também traçado viário tortuoso. Seu nome se deve a uma espécie de orquídea de nome científico Cyrtopodium puntactum. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. Sediou a primeira escola de samba da zona oeste, Tom Maior, fundada em 1973 e na época com sede e ensaios realizados na Rua Oscar Freire, justamente onde hoje encontra-se a estação de Metrô que leva o nome do bairro, onde existiu a Feira Moderna até meados de 1976 quando foi construída a Avenida Paulo VI. Ainda hoje, o bairro é lembrado e caracterizado pelas diversas antenas de transmissão cortando sua paisagem, composta também por muitas árvores e ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, vielas grafitadas, prédios de poucos andares - característicos da década de 1950, casinhas geminadas e pequenas vilas. É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como: Brooklin, Alto da Lapa e Vila Madalena.[2] No bairro, há grandes exemplares da arquitetura moderna paulista, como o Edifício Jaraguá, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, o Spazio 2222, de Décio Tozzi, e residências de Vilanova Artigas. O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é muito procurado pela colônia portuguesa, notadamente no mês de maio. Nele foi gravada a última cena da novela Éramos Seis, da autoria da escritora Maria José Dupré, em 1994 pelo SBT.[1] Em virtude deste aparato arquitetônico o Sumaré é tombado pelo CONDEPHAAT, e com isso sua área está preservada da verticalização e de mudanças no traçado das ruas, mantendo suas características originais.[3][4] A população do Sumaré é bairrista, fato comprovado no ano de 2003, quando impediu a construção de um prédio de oito andares nos territórios do bairro.[5] Encontram-se no bairro as sedes da Pró-TV[1], e da Ideal TV, situada no Edifício Victor Civita, o mesmo prédio na qual já sediou as extintas Rede Tupi, MTV Brasil e Loading. Apresenta também uma quantidade considerável de antenas de transmissão de emissoras nacionais, exemplos das torres: Cultura, da TV Cultura, Bruxelas, da RedeTV!, Victor Civita, que transmite a Ideal TV, e Assis Chateaubriand, do SBT, localizada no Estúdio S.[1] Este estúdio é a base operacional de transporte da rede, sendo alugado também pela ESPN.[6] Suas vias principais são Rua Heitor Penteado, Rua Apinagés, Avenida Sumaré, Avenida Doutor Arnaldo e Avenida Professor Alfonso Bovero, por onde circulam linhas de ônibus para as zonas Oeste, Sul e Norte de São Paulo. Além disso, o bairro é servido por duas estações de metrô da Linha 2 - Verde: Estação Sumaré e Estação Vila Madalena. Localizado na zona Oeste de São Paulo, o Sumaré segue o conceito de bairro-jardim. Foi tombado em 2005 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), o que impede as mudanças de suas características originais. Por estar em uma das regiões mais altas da capital, o distrito abrigou alguns dos principais canais de televisão do país, como as extintas TV Tupi, Rede Manchete e MTV Brasil, além do SBT. Hoje, o bairro ainda conta com estúdios de emissoras de rádio e TV, como ESPN Brasil. Por isso, as árvores que, majoritariamente, compõe a sua paisagem se misturam com as antenas de transmissão. Assim como seus vizinhos, Perdizes e Vila Madalena, o bairro tem influência indígena, não só nos nomes das ruas, mas também em sua origem. Sumaré vem do tupi-guarani e era nome dado a orquídea conhecida cientificamente como Cyrtopodium punctatum. O bairro tem como local histórico o Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos primeiros a ser construídos fora de Portugal para homenagear a Nossa Senhora do Rosário. Não há dúvidas de que morar no Sumaré é como viver em uma cidade de interior, com o seu ar bucólico e nostálgico. No bairro, você encontrará opções de ensino público, como EMEF José Maria Pinto Duarte TTE, e privado, como os colégios Notre Dame e Global. Além disso, por estar próximo às Perdizes, o Sumaré tem acesso fácil a outras instituições: Pentágono, São Domingos, Pueri Domus e Santa Marcelina. Já em relação ao ensino superior, a região abriga o Centro Universitário Sumaré e Faculdade Sumaré Matriz. A Faculdade de Medicina da USP, Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), UNINOVE e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) também estão próximas à região.São Paulo - SPTerreno pronto para incorporação, sendo 13m de frente por 32m de comprimento (aproximado).Localização privilegiada com fácil acesso a grandes bairros como Vila Madalena, Perdizez, Pacaembu, Cerqueira César e Pinheiros.A 800m do Metrô vila Madalena e 700m do Metrô Sumaré.Excelente ponto para investidores que buscam espaço para Coworking, construção de prédios para Studios, prédio para salas comerciais,O terreno além de plano tem acesso para duas ruas.Terreno compatível para investidores e construtoras com foco em construção de studios. O bairro-jardim é resultado do loteamento original da Sociedade Paulista de Terrenos e Construções Sumaré Ltda., moldado com extensa porcentagem de área verde e solo permeável, apresentando também traçado viário tortuoso. Seu nome se deve a uma espécie de orquídea de nome científico Cyrtopodium puntactum. No Sumaré, foi inaugurado o primeiro canal de televisão da América Latina, a TV Tupi, em 1950.[1] Em 1983 foi construída ali a primeira sede da Rede Manchete em São Paulo, idealizada por Oscar Niemeyer[1], na rua Bruxelas. No ano de 1981 o SBT iniciou suas atividades no bairro, onde tinha prédios com antena de transmissão. No ano de 1991 o SBT reativou seus estúdios no bairro, onde foram gravadas algumas de suas novelas, além do talk-show Jô Soares Onze e Meia. Esses estúdios foram parcialmente abandonados em 1996, como foi na Vila Guilherme, quando a emissora mudou-se para o CDT da Anhanguera.[1] Vista parcial do bairro a partir da Rua Heitor Penteado. Sediou a primeira escola de samba da zona oeste, Tom Maior, fundada em 1973 e na época com sede e ensaios realizados na Rua Oscar Freire, justamente onde hoje encontra-se a estação de Metrô que leva o nome do bairro, onde existiu a Feira Moderna até meados de 1976 quando foi construída a Avenida Paulo VI. Ainda hoje, o bairro é lembrado e caracterizado pelas diversas antenas de transmissão cortando sua paisagem, composta também por muitas árvores e ruas sinuosas e inclinadas, além de casas de alto-padrão, vielas grafitadas, prédios de poucos andares - característicos da década de 1950, casinhas geminadas e pequenas vilas. É classificado pelo CRECI como "Zona de Valor B", assim como: Brooklin, Alto da Lapa e Vila Madalena.[2] No bairro, há grandes exemplares da arquitetura moderna paulista, como o Edifício Jaraguá, de autoria de Paulo Mendes da Rocha, o Spazio 2222, de Décio Tozzi, e residências de Vilanova Artigas. O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é muito procurado pela colônia portuguesa, notadamente no mês de maio. Nele foi gravada a última cena da novela Éramos Seis, da autoria da escritora Maria José Dupré, em 1994 pelo SBT.[1] Em virtude deste aparato arquitetônico o Sumaré é tombado pelo CONDEPHAAT, e com isso sua área está preservada da verticalização e de mudanças no traçado das ruas, mantendo suas características originais.[3][4] A população do Sumaré é bairrista, fato comprovado no ano de 2003, quando impediu a construção de um prédio de oito andares nos territórios do bairro.[5] Encontram-se no bairro as sedes da Pró-TV[1], e da Ideal TV, situada no Edifício Victor Civita, o mesmo prédio na qual já sediou as extintas Rede Tupi, MTV Brasil e Loading. Apresenta também uma quantidade considerável de antenas de transmissão de emissoras nacionais, exemplos das torres: Cultura, da TV Cultura, Bruxelas, da RedeTV!, Victor Civita, que transmite a Ideal TV, e Assis Chateaubriand, do SBT, localizada no Estúdio S.[1] Este estúdio é a base operacional de transporte da rede, sendo alugado também pela ESPN.[6] Suas vias principais são Rua Heitor Penteado, Rua Apinagés, Avenida Sumaré, Avenida Doutor Arnaldo e Avenida Professor Alfonso Bovero, por onde circulam linhas de ônibus para as zonas Oeste, Sul e Norte de São Paulo. Além disso, o bairro é servido por duas estações de metrô da Linha 2 - Verde: Estação Sumaré e Estação Vila Madalena. Localizado na zona Oeste de São Paulo, o Sumaré segue o conceito de bairro-jardim. Foi tombado em 2005 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (CONDEPHAAT), o que impede as mudanças de suas características originais. Por estar em uma das regiões mais altas da capital, o distrito abrigou alguns dos principais canais de televisão do país, como as extintas TV Tupi, Rede Manchete e MTV Brasil, além do SBT. Hoje, o bairro ainda conta com estúdios de emissoras de rádio e TV, como ESPN Brasil. Por isso, as árvores que, majoritariamente, compõe a sua paisagem se misturam com as antenas de transmissão. Assim como seus vizinhos, Perdizes e Vila Madalena, o bairro tem influência indígena, não só nos nomes das ruas, mas também em sua origem. Sumaré vem do tupi-guarani e era nome dado a orquídea conhecida cientificamente como Cyrtopodium punctatum. O bairro tem como local histórico o Santuário Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos primeiros a ser construídos fora de Portugal para homenagear a Nossa Senhora do Rosário. Não há dúvidas de que morar no Sumaré é como viver em uma cidade de interior, com o seu ar bucólico e nostálgico. No bairro, você encontrará opções de ensino público, como EMEF José Maria Pinto Duarte TTE, e privado, como os colégios Notre Dame e Global. Além disso, por estar próximo às Perdizes, o Sumaré tem acesso fácil a outras instituições: Pentágono, São Domingos, Pueri Domus e Santa Marcelina. Já em relação ao ensino superior, a região abriga o Centro Universitário Sumaré e Faculdade Sumaré Matriz. A Faculdade de Medicina da USP, Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC), UNINOVE e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) também estão próximas à região.
Rua Itaquera, 408 - PacaembuTerreno com casa para investidores e incorporadoras, com 506m2 de frente para duas ruas.O imóvel precisa de reforma, serve perfeitamente para negócios como clínicas e agências pela excelente localização e padrão regional. Também é excelente para quem tem interesse apenas no terreno, com uma grande densidade populacional, ao pado do estádio do Pacaembu e a cerca de 1km da Avenida Paulista, com amplo espaço em região nobre de São Paulo com certeza comporta perfeitamente o seu empreendimento. Agende sua visita no imóvel Consolação é um distrito da região central do município de São Paulo e uma das regiões históricas e culturais mais importantes do município. Compreende parte do bairro de Vila Buarque, onde está sediada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e o Centro Universitário Maria Antônia; parte do bairro de Cerqueira César, onde está o Colégio São Luís. Também estão dentro do distrito os bairros nobres de Higienópolis e do Pacaembu, tradicionais redutos intelectuais e de famílias descendentes dos grandes cafeicultores do início do século XX onde estão situadas a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Fundação Armando Álvares Penteado O distrito é atendido pela linhas 2-Verde (Estação Consolação) do Metrô de São Paulo e 4-Amarela (Estações Paulista e Higienópolis-Mackenzie) da ViaQuatro. Futuramente também será atendido pela Linha 6-Laranja, com a construção da Estação Higienópolis–Mackenzie e Estação Angélica-Pacaembu Um dos distritos da cidade de São Paulo, é composto pelos bairros da Consolação, Higienópolis, Vila Buarque e Pacaembu. Seu desenvolvimento se deu a partir do Caminho de Pinheiros ou Caminho de Sorocaba, a atual Rua da Consolação, principal via do bairro. Região distante da cidade, havia na época plantações de hortaliças e frutas e foi só por volta de 1779 que um pequeno povoado começou a habitar a região. Eram os devotos de Nossa Senhora da Consolação, que construíram em taipa de pilão uma capela para a santa. A igreja transformou-se na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, fundada em 1798.[2][3] Foi a construção da igreja que trouxe mais moradores para o logradouro que, graças à sua recém-adquirida importância, ganhou atenção do governo da cidade, que construiu ali vias e ruas, possibilitando e facilitando o acesso. Como estava à margem do Caminho de Pinheiros, utilizado pelos condutores de tropas que iam do Largo da Memória a Pinheiros para fechar acordos com negociantes de cidades como Itu e Sorocaba, tem significado histórico para a construção do bairro e da cidade. Após a construção da igreja, foi criada em 1855 a Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e São João Batista, ano em que uma epidemia de cólera atingiu a região. Com o objetivo de “amparar os morféticos que em grande número vagavam pela Província”,[4] a instituição garantiu à igreja um novo significado. Havia, também, cuidado com outras doenças. A ação da Irmandade presenteou-lhe com uma doação da Santa Casa de Misericórdia: um prédio e a prerrogativa de tratar os doentes acometidos pelo mal de Hansen. O aumento de doentes e a iniciativa de tratamento da Irmandade garantiu o crescimento populacional e consequente urbanização da região. Fachada principal da Igreja da Consolação Foi o surto de cólera que fez surgir o Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858, pois fez-se necessário enterrar as vítimas fatais. A Câmara Municipal escolheu o endereço por estar afastado da população também foi fundamental para a consolidação do bairro.[2] É lá que estão enterrados nomes como Ramos de Azevedo, Oswald de Andrade, Monteiro Lobato e o próprio Caetano de Campos.[5] Em 1870, com uma população aproximada de 3,5 mil habitantes, a Igreja da Consolação foi elevada a sede da paróquia. Em 23 de março do mesmo ano, o bairro passou a ser denominado distrito. Nas redondezas, instalaram-se famílias abastadas da cidade, que construíram grandes chácaras e surgiram bairros como Higienópolis e Santa Cecília. O surgimento da Avenida Paulista em 1891 também conferiu à Consolação importância, dada a proximidade das duas áreas. A partir de então, o bairro popularizou-se entre os moradores da cidade e ganhou destaque na vida noturna, social e cultural de São Paulo. Consolação é um distrito da região central do município de São Paulo e uma das regiões históricas e culturais mais importantes do município. Compreende parte do bairro de Vila Buarque, onde está sediada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e o Centro Universitário Maria Antônia; parte do bairro de Cerqueira César, onde está o Colégio São Luís. Também estão dentro do distrito os bairros nobres de Higienópolis e do Pacaembu, tradicionais redutos intelectuais e de famílias descendentes dos grandes cafeicultores do início do século XX onde estão situadas a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Fundação Armando Álvares Penteado O distrito é atendido pela linhas 2-Verde (Estação Consolação) do Metrô de São Paulo e 4-Amarela (Estações Paulista e Higienópolis-Mackenzie) da ViaQuatro. Futuramente também será atendido pela Linha 6-Laranja, com a construção da Estação Higienópolis–Mackenzie e Estação Angélica-Pacaembu Um dos distritos da cidade de São Paulo, é composto pelos bairros da Consolação, Higienópolis, Vila Buarque e Pacaembu. Seu desenvolvimento se deu a partir do Caminho de Pinheiros ou Caminho de Sorocaba, a atual Rua da Consolação, principal via do bairro. Região distante da cidade, havia na época plantações de hortaliças e frutas e foi só por volta de 1779 que um pequeno povoado começou a habitar a região. Eram os devotos de Nossa Senhora da Consolação, que construíram em taipa de pilão uma capela para a santa. A igreja transformou-se na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, fundada em 1798.[2][3] Foi a construção da igreja que trouxe mais moradores para o logradouro que, graças à sua recém-adquirida importância, ganhou atenção do governo da cidade, que construiu ali vias e ruas, possibilitando e facilitando o acesso. Como estava à margem do Caminho de Pinheiros, utilizado pelos condutores de tropas que iam do Largo da Memória a Pinheiros para fechar acordos com negociantes de cidades como Itu e Sorocaba, tem significado histórico para a construção do bairro e da cidade. Após a construção da igreja, foi criada em 1855 a Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e São João Batista, ano em que uma epidemia de cólera atingiu a região. Com o objetivo de “amparar os morféticos que em grande número vagavam pela Província”,[4] a instituição garantiu à igreja um novo significado. Havia, também, cuidado com outras doenças. A ação da Irmandade presenteou-lhe com uma doação da Santa Casa de Misericórdia: um prédio e a prerrogativa de tratar os doentes acometidos pelo mal de Hansen. O aumento de doentes e a iniciativa de tratamento da Irmandade garantiu o crescimento populacional e consequente urbanização da região. Fachada principal da Igreja da Consolação Foi o surto de cólera que fez surgir o Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858, pois fez-se necessário enterrar as vítimas fatais. A Câmara Municipal escolheu o endereço por estar afastado da população também foi fundamental para a consolidação do bairro.[2] É lá que estão enterrados nomes como Ramos de Azevedo, Oswald de Andrade, Monteiro Lobato e o próprio Caetano de Campos.[5] Em 1870, com uma população aproximada de 3,5 mil habitantes, a Igreja da Consolação foi elevada a sede da paróquia. Em 23 de março do mesmo ano, o bairro passou a ser denominado distrito. Nas redondezas, instalaram-se famílias abastadas da cidade, que construíram grandes chácaras e surgiram bairros como Higienópolis e Santa Cecília. O surgimento da Avenida Paulista em 1891 também conferiu à Consolação importância, dada a proximidade das duas áreas. A partir de então, o bairro popularizou-se entre os moradores da cidade e ganhou destaque na vida noturna, social e cultural de São Paulo.São Paulo - SPTerreno com casa para investidores e incorporadoras, com 506m2 de frente para duas ruas.O imóvel precisa de reforma, serve perfeitamente para negócios como clínicas e agências pela excelente localização e padrão regional. Também é excelente para quem tem interesse apenas no terreno, com uma grande densidade populacional, ao pado do estádio do Pacaembu e a cerca de 1km da Avenida Paulista, com amplo espaço em região nobre de São Paulo com certeza comporta perfeitamente o seu empreendimento. Agende sua visita no imóvel Consolação é um distrito da região central do município de São Paulo e uma das regiões históricas e culturais mais importantes do município. Compreende parte do bairro de Vila Buarque, onde está sediada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e o Centro Universitário Maria Antônia; parte do bairro de Cerqueira César, onde está o Colégio São Luís. Também estão dentro do distrito os bairros nobres de Higienópolis e do Pacaembu, tradicionais redutos intelectuais e de famílias descendentes dos grandes cafeicultores do início do século XX onde estão situadas a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Fundação Armando Álvares Penteado O distrito é atendido pela linhas 2-Verde (Estação Consolação) do Metrô de São Paulo e 4-Amarela (Estações Paulista e Higienópolis-Mackenzie) da ViaQuatro. Futuramente também será atendido pela Linha 6-Laranja, com a construção da Estação Higienópolis–Mackenzie e Estação Angélica-Pacaembu Um dos distritos da cidade de São Paulo, é composto pelos bairros da Consolação, Higienópolis, Vila Buarque e Pacaembu. Seu desenvolvimento se deu a partir do Caminho de Pinheiros ou Caminho de Sorocaba, a atual Rua da Consolação, principal via do bairro. Região distante da cidade, havia na época plantações de hortaliças e frutas e foi só por volta de 1779 que um pequeno povoado começou a habitar a região. Eram os devotos de Nossa Senhora da Consolação, que construíram em taipa de pilão uma capela para a santa. A igreja transformou-se na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, fundada em 1798.[2][3] Foi a construção da igreja que trouxe mais moradores para o logradouro que, graças à sua recém-adquirida importância, ganhou atenção do governo da cidade, que construiu ali vias e ruas, possibilitando e facilitando o acesso. Como estava à margem do Caminho de Pinheiros, utilizado pelos condutores de tropas que iam do Largo da Memória a Pinheiros para fechar acordos com negociantes de cidades como Itu e Sorocaba, tem significado histórico para a construção do bairro e da cidade. Após a construção da igreja, foi criada em 1855 a Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e São João Batista, ano em que uma epidemia de cólera atingiu a região. Com o objetivo de “amparar os morféticos que em grande número vagavam pela Província”,[4] a instituição garantiu à igreja um novo significado. Havia, também, cuidado com outras doenças. A ação da Irmandade presenteou-lhe com uma doação da Santa Casa de Misericórdia: um prédio e a prerrogativa de tratar os doentes acometidos pelo mal de Hansen. O aumento de doentes e a iniciativa de tratamento da Irmandade garantiu o crescimento populacional e consequente urbanização da região. Fachada principal da Igreja da Consolação Foi o surto de cólera que fez surgir o Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858, pois fez-se necessário enterrar as vítimas fatais. A Câmara Municipal escolheu o endereço por estar afastado da população também foi fundamental para a consolidação do bairro.[2] É lá que estão enterrados nomes como Ramos de Azevedo, Oswald de Andrade, Monteiro Lobato e o próprio Caetano de Campos.[5] Em 1870, com uma população aproximada de 3,5 mil habitantes, a Igreja da Consolação foi elevada a sede da paróquia. Em 23 de março do mesmo ano, o bairro passou a ser denominado distrito. Nas redondezas, instalaram-se famílias abastadas da cidade, que construíram grandes chácaras e surgiram bairros como Higienópolis e Santa Cecília. O surgimento da Avenida Paulista em 1891 também conferiu à Consolação importância, dada a proximidade das duas áreas. A partir de então, o bairro popularizou-se entre os moradores da cidade e ganhou destaque na vida noturna, social e cultural de São Paulo. Consolação é um distrito da região central do município de São Paulo e uma das regiões históricas e culturais mais importantes do município. Compreende parte do bairro de Vila Buarque, onde está sediada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e o Centro Universitário Maria Antônia; parte do bairro de Cerqueira César, onde está o Colégio São Luís. Também estão dentro do distrito os bairros nobres de Higienópolis e do Pacaembu, tradicionais redutos intelectuais e de famílias descendentes dos grandes cafeicultores do início do século XX onde estão situadas a Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Fundação Armando Álvares Penteado O distrito é atendido pela linhas 2-Verde (Estação Consolação) do Metrô de São Paulo e 4-Amarela (Estações Paulista e Higienópolis-Mackenzie) da ViaQuatro. Futuramente também será atendido pela Linha 6-Laranja, com a construção da Estação Higienópolis–Mackenzie e Estação Angélica-Pacaembu Um dos distritos da cidade de São Paulo, é composto pelos bairros da Consolação, Higienópolis, Vila Buarque e Pacaembu. Seu desenvolvimento se deu a partir do Caminho de Pinheiros ou Caminho de Sorocaba, a atual Rua da Consolação, principal via do bairro. Região distante da cidade, havia na época plantações de hortaliças e frutas e foi só por volta de 1779 que um pequeno povoado começou a habitar a região. Eram os devotos de Nossa Senhora da Consolação, que construíram em taipa de pilão uma capela para a santa. A igreja transformou-se na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, fundada em 1798.[2][3] Foi a construção da igreja que trouxe mais moradores para o logradouro que, graças à sua recém-adquirida importância, ganhou atenção do governo da cidade, que construiu ali vias e ruas, possibilitando e facilitando o acesso. Como estava à margem do Caminho de Pinheiros, utilizado pelos condutores de tropas que iam do Largo da Memória a Pinheiros para fechar acordos com negociantes de cidades como Itu e Sorocaba, tem significado histórico para a construção do bairro e da cidade. Após a construção da igreja, foi criada em 1855 a Irmandade de Nossa Senhora da Consolação e São João Batista, ano em que uma epidemia de cólera atingiu a região. Com o objetivo de “amparar os morféticos que em grande número vagavam pela Província”,[4] a instituição garantiu à igreja um novo significado. Havia, também, cuidado com outras doenças. A ação da Irmandade presenteou-lhe com uma doação da Santa Casa de Misericórdia: um prédio e a prerrogativa de tratar os doentes acometidos pelo mal de Hansen. O aumento de doentes e a iniciativa de tratamento da Irmandade garantiu o crescimento populacional e consequente urbanização da região. Fachada principal da Igreja da Consolação Foi o surto de cólera que fez surgir o Cemitério da Consolação, inaugurado em 1858, pois fez-se necessário enterrar as vítimas fatais. A Câmara Municipal escolheu o endereço por estar afastado da população também foi fundamental para a consolidação do bairro.[2] É lá que estão enterrados nomes como Ramos de Azevedo, Oswald de Andrade, Monteiro Lobato e o próprio Caetano de Campos.[5] Em 1870, com uma população aproximada de 3,5 mil habitantes, a Igreja da Consolação foi elevada a sede da paróquia. Em 23 de março do mesmo ano, o bairro passou a ser denominado distrito. Nas redondezas, instalaram-se famílias abastadas da cidade, que construíram grandes chácaras e surgiram bairros como Higienópolis e Santa Cecília. O surgimento da Avenida Paulista em 1891 também conferiu à Consolação importância, dada a proximidade das duas áreas. A partir de então, o bairro popularizou-se entre os moradores da cidade e ganhou destaque na vida noturna, social e cultural de São Paulo.
Rua Tupi, 210 - Santa CecíliaÁrea total: 2.354,00 m² Restrição Ambiental: Tombamento Coeficiente de Construção: 1x Restrição CONDEPHAAT - Não é permitido remembrar os lotes - Embora zoneamento seja ZEU, o coeficiente é 1x com ocupação de 50% do lote. - Em caso de locação podemos estudar proposta de BTS Para mais informações e detalhes sobre este terreno em Santa Cecília, entre em contato conosco. Aproveite esta oportunidade em uma das regiões mais tradicionais de São Paulo!São Paulo - SPÁrea total: 2.354,00 m² Restrição Ambiental: Tombamento Coeficiente de Construção: 1x Restrição CONDEPHAAT - Não é permitido remembrar os lotes - Embora zoneamento seja ZEU, o coeficiente é 1x com ocupação de 50% do lote. - Em caso de locação podemos estudar proposta de BTS Para mais informações e detalhes sobre este terreno em Santa Cecília, entre em contato conosco. Aproveite esta oportunidade em uma das regiões mais tradicionais de São Paulo!
Rua Solon, 829 - Bom RetiroLocalizado no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, este terreno representa uma oportunidade única para aqueles que buscam investir em um imóvel com grande potencial. Com uma área total de 348 m², este lote proporcionará ampla liberdade para a construção de um projeto personalizado, atendendo às suas necessidades específicas. O valor de venda deste imóvel é de R$ 3.000.000, tornando-o uma opção atraente para investidores e empreendedores que desejam explorar as possibilidades de desenvolvimento na região. A área útil de 348 m² e a área do terreno de 348 m² oferecem um espaço generoso para a realização de seus planos. Não há móveis inclusos na venda, permitindo que você personalize o projeto de acordo com suas preferências. Não perca essa oportunidade de adquirir um terreno estrategicamente localizado no Bom Retiro, em São Paulo, e transformá-lo no imóvel dos seus sonhos. ................................................................................................................................................................................................................................... Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspectoSão Paulo - SPLocalizado no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, este terreno representa uma oportunidade única para aqueles que buscam investir em um imóvel com grande potencial. Com uma área total de 348 m², este lote proporcionará ampla liberdade para a construção de um projeto personalizado, atendendo às suas necessidades específicas. O valor de venda deste imóvel é de R$ 3.000.000, tornando-o uma opção atraente para investidores e empreendedores que desejam explorar as possibilidades de desenvolvimento na região. A área útil de 348 m² e a área do terreno de 348 m² oferecem um espaço generoso para a realização de seus planos. Não há móveis inclusos na venda, permitindo que você personalize o projeto de acordo com suas preferências. Não perca essa oportunidade de adquirir um terreno estrategicamente localizado no Bom Retiro, em São Paulo, e transformá-lo no imóvel dos seus sonhos. ................................................................................................................................................................................................................................... Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto econômico. Eles também trouxeram suas tradições culturais, que são visíveis em eventos comunitários e festas tradicionais que ocorrem no Bom Retiro. A comida boliviana, por exemplo, é uma parte importante da oferta culinária local, com restaurantes que servem pratos típicos como salteñas e api.[14] Atualidade Edifícios da Rua Amazonas Av. Dr. Campos Sales x Rua José Paulino Rua José Paulino Área comercial a noite O Bom Retiro é um bairro que encapsula uma diversidade rica e única, refletindo uma fusão de tempos e culturas, que o torna um dos locais mais dinâmicos de São Paulo.[15][16] Essa mescla cultural é uma das razões pelas quais o bairro foi destacado pela revista cultural britânica Time Out, que o classificou como o bairro mais descolado do Brasil e ocupou o 25º lugar entre os 50 bairros "mais legais" do mundo em 2019.[16] O mapeamento foi feito com a colaboração de 27 mil moradores de diversos países, e destacou aspectos como os prédios culturais históricos do bairro, que são testemunhas da sua rica herança multicultural.[16][17] O multiétnico bairro paulistano seria rebatizado em 2017, quando o então prefeito João Dória teve a ideia de rebatizar o bairro como "Little Seul".[18] A proposta, que usava um anglicismo para renomear uma área em um país de língua portuguesa, foi amplamente criticada e vista como uma tentativa vil de apagar a identidade histórica do bairro, que remonta à "Chácara do Bom Retiro".[18] A ideia não foi adiante, mas despertou entre alguns coreanos, especialmente na área consular, a possibilidade de o bairro ser mais identificado com a Coreia do Sul.[15] Dos 50 mil coreanos e descendentes residentes no Brasil, 90% vivem em São Paulo, muitos no Bom Retiro.[18] No entanto, o bairro abriga também comunidades de judeus, italianos, gregos, húngaros, latino-americanos e outros, cuja presença é histórica e economicamente significativa, e que não podem ser apagadas.[18] Apesar desta diversidade étnica, ocorreu em 16 de janeiro de 2017 um ato que é um acinte à história do bairro: a mudança do nome de uma de suas principais ruas, a Prates, para Prates-Coreia,[18] totalmente alheia à importância do nome Prates, cuja rua era a entrada da chácara de Fidélis Nepomuceno de Carvalho Prates, um dos mais importantes e respeitados moradores da São Paulo do século XIX.[2] Cerca de 70% do comércio local é administrado por coreanos e descendentes. Boa parte do comércio se modernizou e hoje exibe vitrines dignas de figurar em endereços de alto padrão.[19][18] O Bom Retiro é relativamente extenso e limita-se com os bairros de Santana, Ponte Pequena, Canindé, Pari, Luz e Campos Elísios. Possui três estações de metrô: Luz, Tiradentes e Armênia.[2] Passam pelo bairro vias largas e movimentadas como: Avenida Tiradentes, Avenida do Estado e Avenida Santos Dumont. Outros importantes logradouros são: Rua João Teodoro, Rua Ribeiro de Lima, Rua Três Rios e Rua José Paulino - esta última, importante reduto de comércio de roupas.[20] Nele localiza-se a Defesa Civil do Município de São Paulo.[21] O bairro é classificado pelo CRECI como "Zona de Valor D", assim como outros bairros da capital: Casa Verde, Carandiru e Brás.[22] Na área de várzea próximo ao rio Tietê se situam o Parque do Gato, uma área que passou por transformações significativas, com projetos de urbanização e melhorias para os moradores.[23] É um exemplo de como a cidade de São Paulo tem trabalhado para integrar áreas menos favorecidas ao tecido urbano. O Centro Esportivo Tietê, situando no antigo Clube de Regatas Tietê, é um grande complexo esportivo que oferece uma variedade de atividades para a comunidade, incluindo piscinas, quadras esportivas e áreas de lazer.[24] Mostrando a influência japonesa na região o Estádio Municipal de Beisebol "Mie Nishi" foi o inaugurado em 21 de junho de 1958, sendo um marco nipônico, construído em comemoração ao cinquentenário da imigração japonesa no Brasil. É o único local público no Brasil que oferece beisebol, além de outras modalidades como gatebol e sumô. O estádio também oferece aulas gratuitas de beisebol e softbol, promovendo o esporte na comunidade.[25] Mais recentemente ganhou o Centro de Esportes Radicais, localizado ao lado do Estádio Mie Nishi, o Centro de Esportes Radicais é um espaço de 38.500 m² dedicado a esportes como skate, BMX, e patins. O local possui ciclovia, pista de caminhada, e diversas rampas para diferentes níveis de habilidade.[26] Conta com o Memorial da Imigração Judaica, dedicado à preservação da história da imigração judaica no Brasil e à memória do Holocausto. Ele oferece exposições e programas educativos que promovem a compreensão e a tolerância.[27] O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) possui uma unidade no Bom Retiro, oferecendo serviços relacionados a habilitação e veículos.[28] O Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) é responsável por coordenar as operações de segurança e emergências na cidade, garantindo uma resposta rápida e eficiente e além do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, centro administrativo e operacional da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde são tomadas decisões estratégicas para a segurança pública.[29] Semelhança com bairro portenho Estação da Luz em São Paulo Estação Retiro e a Torre dos Ingleses em Buenos Aires Bom Retiro em São Paulo e Retiro em Buenos Aires são bairros que, apesar de estarem localizados em cidades distintas, compartilham algumas características notáveis. Ambos situam-se em regiões centrais de suas respectivas metrópoles, apresentam denominações semelhantes, apresentam áreas com graves problemas sociais (Villa 31 e Cracolândia), parques históricos em suas cercanias (Plaza San Martín e Jardim da Luz) e possuem uma importância histórica significativa em suas respectivas cidades.[18] Ambos os bairros receberam seus nomes devido ao nome de propriedades rurais, o bairro paulistano remonta à "Chácara do Bom Retiro"[8] e o portenho remonta casa de campo construída no final do século XVII pelo governador de Buenos Aires, que a chamou de "El Retiro". Naquela época, a região estava afastada do centro da cidade, o que contribuiu para o nome. Com o tempo, a área começou a ser urbanizada, e o nome "Retiro" permaneceu, eventualmente se tornando o nome do bairro.[30] O bairro paulistano é conhecido por sua rica história de imigração e diversidade cultural. Ao longo dos anos, recebeu várias ondas de imigrantes, incluindo italianos, judeus, coreanos e bolivianos. Cada uma dessas comunidades contribuiu para formar o caráter multicultural vibrante do bairro.[8] O bairro portenho, essa diversidade é refletida na variedade de atividades culturais e na presença de diferentes comunidades, incluindo uma significativa população de imigrantes, e por infelicidade na Peace Plaza no bairro portenho ocorreu o Ataque contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 ocorrido no dia 17 de março, com um saldo de 29 mortos e 242 feridos, marcando o primeiro incidente conhecido na América do Sul de terrorismo relacionado com o Oriente Médio.[31] Ambos possuem estações ferroviárias importantes em suas cercanias (Estação da Luz e Estação Retiro), a brasileira, foi fortemente influenciada pela arquitetura inglesa e sua estrutura foi trazida diretamente da Inglaterra, a estação argentina também foi influenciada pela arquitetura europeia, mas, diferentemente da Estação da Luz, a sua construção foi marcada por uma forte influência francesa, porém possui em sua frente a Torre Monumental (antiga Torre dos Ingleses).[6] Bibliografia Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN 8573592230 LEME, Maria Cristina da Silva (2000). As transformações urbanas do Bom Retiro: história e imigração em São Paulo Revista Brasileira de História, v. 20, n. 1 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 85–102 KOSSOY, Boris (2001). Memória e identidade no Bom Retiro: do bairro operário ao espaço multicultural Revista Estudos Históricos, v. 15, n. 2 ed. São Paulo: FGV. pp. 45–60 ABRAMO, Pedro (2005). O papel da imigração na conformação do bairro do Bom Retiro em São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 98–122Bom Retiro é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito homônimo. É conhecido pelo seu comércio, por ser o local onde foi fundado o Sport Club Corinthians Paulista[1][2] e por ser o bairro da torcida organizada e escola de samba Gaviões da Fiel.[2] É também onde se localiza a escola de samba Tom Maior. O bairro é uma mescla de culturas. Suas ruas abrigam judeus ortodoxos, restaurantes e docerias judaicas, a sinagoga mais antiga de São Paulo, e o Taib - Teatro Alternativo Israelita Brasileiro. A herança italiana é visível em nomes de ruas, cantinas e instituições católicas, enquanto a presença coreana é marcada por igrejas presbiterianas e estabelecimentos comerciais. Bolivianos, que começaram a chegar na década de 1980 para trabalhar em oficinas de costura, agora também são donos de suas próprias confecções, contribuindo para a diversidade cultural e econômica do bairro.[2][3] História O bairro do Bom Retiro, localizado entre os rios Tietê e Tamanduateí, é um testemunho vibrante da evolução social e cultural de São Paulo.[4] No século XIX, a região era composta por chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro", que deu nome ao bairro. Estas propriedades serviam como retiros de fim de semana para a elite paulistana, incluindo a família Souza Aranha do Marquês de Três Rios, cujo nome ainda é lembrado em uma das ruas centrais do bairro.[5] Mapa do Bom Retiro em 1929 Largo do Bom Retiro Marco da fundação do Sport Club Corinthians Paulista O caráter de lazer do Bom Retiro começou a mudar com a instalação das primeiras olarias, aproveitando a argila das várzeas dos rios, frequentemente inundadas.[5] A Olaria Manfred, estabelecida em 1860, foi a primeira e mais importante dessas indústrias. O desenvolvimento significativo do bairro ocorreu com a chegada da Estrada de Ferro São Paulo Railway, conhecida como Estrada de Ferro "Inglesa", inaugurada em 1867. Esta linha ferroviária, que ligava Jundiaí a Santos, com uma parada em São Paulo na Estação da Luz, facilitou a chegada de imigrantes que desembarcavam no porto e incentivou a instalação de fábricas próximas à linha ferroviária.[5] A história do Bom Retiro e sua diversidade étnica estão intrinsecamente ligadas à industrialização e urbanização de São Paulo, além de refletirem guerras, revoluções e crises econômicas globais. Esses eventos impactaram profundamente os imigrantes, que foram os grandes afetados. As trajetórias do bairro, da cidade e dos estrangeiros se cruzam no final do século XIX, com o ciclo do café como ponto de partida. Em 1850, 40% da produção mundial de café vinha do Brasil, e o dinheiro gerado por essa exportação ajudou a fomentar o nascimento da indústria paulista, inicialmente nos bairros do Bom Retiro, Brás e Mooca.[6] Um marco importante na história do bairro é a fundação do Sport Club Corinthians Paulista.[7] Fundado em 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários paulistas do Bom Retiro, o Corinthians rapidamente se tornou um dos clubes mais populares do Brasil.[7] O clube foi fundado após uma partida inspiradora entre o Corinthians Team, de Londres, e a Associação Atlética das Palmeiras, que motivou os fundadores a criar um time com o nome de "Corinthians" em homenagem à equipe inglesa. Com o tempo, o Corinthians se tornou um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos do país, começando sua trajetória em um terreno baldio na Rua José Paulino.[7] Fachada do prédio do Desinfectório Central Edificações do bairro Fatec São Paulo Nossa Senhora Auxiliadora Em 1940, uma pesquisa sobre a concentração de estrangeiros – sírios, japoneses e judeus – realizada por Olavo Egidio de Araujo, técnico de estatística do Departamento de Cultura da PMSP, revelou a concentração de judeus no Bom Retiro.[8] Publicada sob o título “Enquistamentos Étnicos” na Revista do Arquivo Municipal, o estudo destacou que roupas feitas e artefatos de tecidos correspondiam a 39% das indústrias do bairro, e malharias a 15%. Além da atividade econômica, a presença de sinagogas, peixarias e filmes israelitas exibidos no cinema local, bem como a alta porcentagem de crianças israelitas frequentando escolas no bairro, foram apontados por Araújo como elementos distintivos da comunidade judaica.[8][9] O trabalho de Araújo marcou um divisor de águas, conferindo ao Bom Retiro uma identidade étnica associada à presença judaica.[10] Nos estudos subsequentes, como “A Cidade de São Paulo” de Aroldo de Azevedo e “O bairro do Bom Retiro” por Dertônio, a década de 1940 é destacada como o período em que os judeus começaram a influenciar fortemente a cultura local, inclusive através do uso da língua ídiche.[8][6] A partir dos anos 1960, os sul-coreanos começaram a chegar ao Bom Retiro, adquirindo as principais lojas do bairro, especialmente nos anos 1980, após a anistia de imigrantes ilegais em 1982.[11] Durante esse período, muitos judeus migraram para bairros mais residenciais, como Higienópolis, à medida que as novas gerações buscavam outras profissões.[8] A chegada dos bolivianos ao Bom Retiro começou a se intensificar na década de 1980. A princípio, muitos vieram em busca de melhores oportunidades econômicas, fugindo de condições difíceis em seu país de origem. No Brasil, encontraram trabalho principalmente nas oficinas de costura, um setor que estava em expansão no bairro devido à já estabelecida indústria têxtil. Infelizmente, muitos desses imigrantes trabalharam em condições precárias, enfrentando longas jornadas de trabalho e baixos salários.[12] Com o passar dos anos, no entanto, a comunidade boliviana no Bom Retiro começou a se estabelecer de forma mais sólida. Muitos imigrantes que inicialmente trabalhavam como empregados em oficinas de costura conseguiram abrir seus próprios negócios, contribuindo para o dinamismo econômico do bairro. Hoje, alguns bolivianos são proprietários de suas próprias confecções, e a comunidade é uma parte vital do setor de moda do Bom Retiro.[13] A presença boliviana no bairro não se limita apenas ao aspecto
Rua Teodureto Souto, 617 - Cambuci / Alto - Próximo ao ParqueExcelente oportunidade para investidores que buscam um espaço promissor para desenvolver projetos residenciais ou comerciais. Sobre Cambuci, Um dos bairros mais antigos de São Paulo, Cambuci começou como uma grande chácara que, com a riqueza obtida através da produção cafeeira, passou a atrair milhares de imigrantes ainda no século XIX, especialmente aqueles de origem italiana e sírio-libanesa. Ao longo do século XX, o local chegou a sediar várias fábricas, mas atualmente se destaca por sua localização central e próxima de várias áreas importantes da capital paulista. Alugar uma residência para morar no Cambuci significa estar em uma localização privilegiada da capital paulista. Situado próximo a bairros como Mooca e Vila Mariana, Cambuci conta com um acesso simples e rápido às regiões mais centrais de São Paulo, uma qualidade muito valorizada por quem pretende alugar algo e morar nessa vizinhança. O fato de estar próximo de avenidas estratégicas, como a Dom Pedro I e a do Estado, agiliza a circulação de carros e ônibus pelos seus arredores, o que se traduz em uma boa economia de minutos no dia a dia. Além disso, o metrô da cidade também interliga Cambuci por meio das estações São Joaquim e Dom Pedro II. Em termos de qualidade do comércio e de serviços, Cambuci também surpreende, pois conta com padarias, mercados, farmácias, academias, consultórios médicos, escolas particulares e municipais, e muito mais. Essa facilidade em encontrar os mais diversos serviços é inclusive um dos fatores que contribui para o elevado índice de qualidade de vida do bairro, algo que deve ser considerado por quem cogita alugar um imóvel e morar em Cambuci. Os moradores que se preocupam em morar perto de áreas arborizadas e preservadas certamente irão gostar da proximidade com o seguro Parque da Aclimação, muito frequentado para corridas, caminhadas, pedalar de bicicleta, praticar esportes ou somente para apreciar a natureza e as centenas de espécies nativas que fazem parte do paisagismo local. Ainda no quesito lazer, Cambuci conta com lugares de grande prestígio, como o Museu do Cinema, um dos mais completos do Brasil nessa temática, com uma coleção composta por cartazes de filmes, anúncios antigos e itens que explicam a história e origem da sétima arte. Outro ponto imperdível é o Museu do Ipiranga, que oferece um bom acervo com cerca de 450 mil documentos que recontam a história da sociedade brasileira, com destaque para o estado de São Paulo. O que dizem do Cambuci As ruas são movimentadas 100% Bom para pets 95% Tem pontos de ônibus por perto 95% Tem comércio local por perto 93% As ruas são iluminadas 90% Bom bairro para morar 73% Fácil acesso a todas as regiões de São Paulo através de metrô. Bairro oferece tudo: restaurantes, pizzarias, supermercados, bancos." Sair pra caminhar e ir até lanchonetes, padarias, ir a feira, além da proximidade com o parque da Aclimação e outros comércios onde encontro tudo. O Bairro do Cambuci e um excelente bairro, tranquilo, tudo muito perto (parque da aclimação, supermercado Carrefour, escolas Marista e Fiap, tem feira as terças feiras, venha conhecer. Fica praticamente no centro da cidade, muito bem localizado. Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito de Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Mobilidade e Transporte Por estar na região central da cidade, as opções de mobilidade e transporte público são fartas, sendo um dos grandes pontos altos do bairro de Cambuci. O morador conta com corredores de ônibus e com as estações Dom Pedro II, na Linha Vermelha, e São Joaquim, na Linha Azul do metrô. Quem se desloca de carro, o bairro do Cambuci tem saída para as avenidas do Estácio e Dom Pedro I, facilitando o tráfego para o restante da cidade. Lazer Para quem não dispensa opções de lazer perto de casa, o bairro de Cambuci pode atender às expectativas. Não só o bairro fica perto do Parque da Aclimação, local onde as pessoas costumam correr, praticar esportes e relaxar, como também abriga outros marcos culturais. No bairro de Cambuci, local central de São Paulo, encontramos o Museu do Cinema, que conta com uma coleção invejável de cartazes, anúncios e muita história. Além disso, próximo temos o Museu do Ipiranga, onde estão abrigados mais de 450 mil documentos que ajudam a montar a história do Brasil, especialmente de São Paulo. Largo do Cambuci Região mais central do bairro do Cambuci, com muito comércio de rua, alguns restaurantes e uma praça muito agradável para relaxar. Lá se encontra uma árvore de Cambuci, fruta que deu origem ao nome do bairro, típica da região. A região é servida por muitos ônibus. Não é um ponto turístico, mas atende aos moradores da região como um pequeno centro comercial. Ótima região para morar. Fácil acesso a todas as regiões de São Paulo através de metrô. Bairro oferece tudo: restaurantes, pizzarias, supermercados, bancos." Sair pra caminhar e ir até lanchonetes, padarias, ir a feira, além da proximidade com o parque da Aclimação e outros comércios onde encontro tudo. O Bairro do Cambuci e um excelente bairro, tranquilo, tudo muito perto (parque da aclimação, supermercado Carrefour, escolas Marista e Fiap, tem feira as terças feiras, venha conhecer. Fica praticamente no centro da cidade, muito bem localizado. Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito de Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Mobilidade e Transporte Por estar na região central da cidade, as opções de mobilidade e transporte público são fartas, sendo um dos grandes pontos altos do bairro de Cambuci. O morador conta com corredores de ônibus e com as estações Dom Pedro II, na Linha Vermelha, e São Joaquim, na Linha Azul do metrô. Quem se desloca de carro, o bairro do Cambuci tem saída para as avenidas do Estácio e Dom Pedro I, facilitando o tráfego para o restante da cidade. Lazer Para quem não dispensa opções de lazer perto de casa, o bairro de Cambuci pode atender às expectativas. Não só o bairro fica perto do Parque da Aclimação, local onde as pessoas costumam correr, praticar esportes e relaxar, como também abriga outros marcos culturais. No bairro de Cambuci, local central de São Paulo, encontramos o Museu do Cinema, que conta com uma coleção invejável de cartazes, anúncios e muita história. Além disso, próximo temos o Museu do Ipiranga, onde estão abrigados mais de 450 mil documentos que ajudam a montar a história do Brasil, especialmente de São Paulo. Largo do Cambuci Região mais central do bairro do Cambuci, com muito comércio de rua, alguns restaurantes e uma praça muito agradável para relaxar. Lá se encontra uma árvore de Cambuci, fruta que deu origem ao nome do bairro, típica da região. A região é servida por muitos ônibus. Não é um ponto turístico, mas atende aos moradores da região como um pequeno centro comercial. Ótima região para morar.São Paulo - SPExcelente oportunidade para investidores que buscam um espaço promissor para desenvolver projetos residenciais ou comerciais. Sobre Cambuci, Um dos bairros mais antigos de São Paulo, Cambuci começou como uma grande chácara que, com a riqueza obtida através da produção cafeeira, passou a atrair milhares de imigrantes ainda no século XIX, especialmente aqueles de origem italiana e sírio-libanesa. Ao longo do século XX, o local chegou a sediar várias fábricas, mas atualmente se destaca por sua localização central e próxima de várias áreas importantes da capital paulista. Alugar uma residência para morar no Cambuci significa estar em uma localização privilegiada da capital paulista. Situado próximo a bairros como Mooca e Vila Mariana, Cambuci conta com um acesso simples e rápido às regiões mais centrais de São Paulo, uma qualidade muito valorizada por quem pretende alugar algo e morar nessa vizinhança. O fato de estar próximo de avenidas estratégicas, como a Dom Pedro I e a do Estado, agiliza a circulação de carros e ônibus pelos seus arredores, o que se traduz em uma boa economia de minutos no dia a dia. Além disso, o metrô da cidade também interliga Cambuci por meio das estações São Joaquim e Dom Pedro II. Em termos de qualidade do comércio e de serviços, Cambuci também surpreende, pois conta com padarias, mercados, farmácias, academias, consultórios médicos, escolas particulares e municipais, e muito mais. Essa facilidade em encontrar os mais diversos serviços é inclusive um dos fatores que contribui para o elevado índice de qualidade de vida do bairro, algo que deve ser considerado por quem cogita alugar um imóvel e morar em Cambuci. Os moradores que se preocupam em morar perto de áreas arborizadas e preservadas certamente irão gostar da proximidade com o seguro Parque da Aclimação, muito frequentado para corridas, caminhadas, pedalar de bicicleta, praticar esportes ou somente para apreciar a natureza e as centenas de espécies nativas que fazem parte do paisagismo local. Ainda no quesito lazer, Cambuci conta com lugares de grande prestígio, como o Museu do Cinema, um dos mais completos do Brasil nessa temática, com uma coleção composta por cartazes de filmes, anúncios antigos e itens que explicam a história e origem da sétima arte. Outro ponto imperdível é o Museu do Ipiranga, que oferece um bom acervo com cerca de 450 mil documentos que recontam a história da sociedade brasileira, com destaque para o estado de São Paulo. O que dizem do Cambuci As ruas são movimentadas 100% Bom para pets 95% Tem pontos de ônibus por perto 95% Tem comércio local por perto 93% As ruas são iluminadas 90% Bom bairro para morar 73% Fácil acesso a todas as regiões de São Paulo através de metrô. Bairro oferece tudo: restaurantes, pizzarias, supermercados, bancos." Sair pra caminhar e ir até lanchonetes, padarias, ir a feira, além da proximidade com o parque da Aclimação e outros comércios onde encontro tudo. O Bairro do Cambuci e um excelente bairro, tranquilo, tudo muito perto (parque da aclimação, supermercado Carrefour, escolas Marista e Fiap, tem feira as terças feiras, venha conhecer. Fica praticamente no centro da cidade, muito bem localizado. Cambuci é um bairro situado na região central do município de São Paulo pertencente ao distrito de Cambuci. Conhecido desde o século XVI, é um dos bairros mais antigos do município. Mobilidade e Transporte Por estar na região central da cidade, as opções de mobilidade e transporte público são fartas, sendo um dos grandes pontos altos do bairro de Cambuci. O morador conta com corredores de ônibus e com as estações Dom Pedro II, na Linha Vermelha, e São Joaquim, na Linha Azul do metrô. Quem se desloca de carro, o bairro do Cambuci tem saída para as avenidas do Estácio e Dom Pedro I, facilitando o tráfego para o restante da cidade. Lazer Para quem não dispensa opções de lazer perto de casa, o bairro de Cambuci pode atender às expectativas. Não só o bairro fica perto do Parque da Aclimação, local onde as pessoas costumam correr, praticar esportes e relaxar, como também abriga outros marcos culturais. No bairro de Cambuci, local central de São Paulo, encontramos o Museu do Cinema, que conta com uma coleção invejável de cartazes, anúncios e muita história. Além disso, próximo temos o Museu do Ipiranga, onde estão abrigados mais de 450 mil documentos que ajudam a montar a história do Brasil, especialmente de São Paulo. Largo do Cambuci Região mais central do bairro do Cambuci, com muito comércio de rua, alguns restaurantes e uma praça muito agradável para relaxar. Lá se encontra uma árvore de Cambuci, fruta que deu origem ao nome do bairro, típica da região. A região é servida por muitos ônibus. Não é um ponto turístico, mas atende aos moradores da região como um pequeno centro comercial. Ótima região para morar. Fácil acesso a todas as regiões de São Paulo através de metrô. Bairro oferece tudo: restaurantes, pizzarias, supermercados, bancos." Sair pra caminhar e ir até lanchonetes, padarias, ir a feira, além da proximidade com o parque da Aclimação e outros comércios onde encontro tudo. 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